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DESAFIO COLABORATIVO DE QUIMICA ANALITICA QUALITATIVA

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Desafio colaborativo
1. Descreva duas técnicas ou metodologias para quantificar dois tipos de drogas diferentes em amostras biológicas.
Os alucinógenos de excesso são substâncias químicas aplicadas com propósito de atingir um êxito na mudança de comportamento e consciência, com sensações psicoativas divertidas, são usados indiscriminadamente, sem nenhuma recomendação terapêutica, causando dependência física e psicológica, fazendo com que a pessoa se torne incapaz de permanecer em meio a uma sociedade.
Esses entorpecentes afetam o sistema nervoso central, fazendo com que a consciência seja acarretada por alterações emocionais, mudanças de humor e comportamentos. Essas substâncias são causadoras de sensações prazerosas, e/ou desagradáveis. 
Temos como exemplo o álcool, que é uma droga quando usada em excesso, atinge o sistema nervoso central, induzindo entusiasmo, deixando a pessoa eufórica, ansioso, com sensação de relaxamento, ela compromete as funções mentais e motoras. Um dos maiores problemas de saúde pública é o abuso do álcool, da maconha, do craque, da cocaína entre outras drogas, eles causam transtorno social e econômico em grande significância. O uso abusivo dessas drogas tem criado uma forma onde as pessoas encontram resultados prazerosos, porém traz como consequência muitos estragos á sociedade.
2. Descreva as etapas de tratamento de amostra, quais os reagentes utilizados e a sensibilidade das metodologias para detectar e quantificar drogas em amostras biológicas.
 Para realizar análise toxicológica para obter resultados do uso abusivo dessas drogas, é feito exames laboratoriais com diversas amostras biológicas, através de sangue, saliva, urina, suor, cabelo e etc. Os métodos cromatográficos tipo HPLC (cromatografia líquida de alta eficiência) e GC/MS(cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, são os mais utilizados na química Forense para finalidade estimativa de drogas em seres humanos e em seus líquidos e tecidos biológicos. A técnica GC, é usada para a determinação de álcool no sangue, essa técnica possui eficácia para qualquer substância instável, sendo origem líquida ou sólida. As análises Forenses do material biológico para definição do álcool podem ser o sangue e o ar exalado, não conseguindo negar o potencial das amostras de saliva.
O método HPLC e a GC/MS, são os métodos mais fidedignos usados em testes para confirmação de usuários de cocaína. A cocaína é um entorpecente de ação rápida e com duração momentânea. Os primeiros sintomas são percebidos em questão de segundos e tem duração de poucos minutos. O consumo de álcool com cocaína gera graves consequências comparando ao o uso das mesmas em doses separadas, por que o álcool aumenta o desejo pela cocaína, tendo potencial de causar intoxicação grave, acrescentando o risco de morte imprevisível e inesperada. A substância benzoilecgonina é o metabólito essencial encontrado na urina cerca de (40%) conseguindo ser detectado após a exposição com dois á três dias. 
 
3. Exemplifique um procedimento para realizar a análise de uma droga em uma amostra específica utilizando recursos tecnológicos recentes, como sensores eletroquímicos ou pela combinação de técnicas diferentes instrumentos para análise quantitativa.
A análise instrumental de entorpecentes é feita normalmente através de métodos cromatográficos, oferecendo limite de detecção (LDs) em média de 1 ng mL-¹. Existem técnicas analíticas tais como voltametria, amperometria, potenciometria e etc. As técnicas de análise cromatográficas, como a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e cromatografia gasosa (CG) tornou-se muito utilizado para eficácia no ramo da ciência forense, com tamanha intensidade para constatação ou na dosagem dessas categorias em diversas matriz de interesse pericial. No caso da cocaína, por ter um índice alto de consumo, faz-se categórico evidente a transcendência do crescimento de metodologias para análise dessa droga. 
A análise por injeção de fluxo tem sido a alternativa em técnica bastante explorada para analisar várias substâncias, no que lhe concerne possibilitando inúmeras vantagens, por exemplo: o uso de instrumentos ágil, e por ter baixo custo dos componentes do sistema e elevada frequência analítica. Além do mas, o sistema por injeção de fluxo (FIA) pode ser mecanizado amenizando os riscos de intoxicação do analista, propício à exposição aos reagentes e amostras em comparação aos métodos manuais. O processo FIA tem como conceito básico a inserção de uma alíquota de amostra em um fluído carregador, que a transporta do ponto de injeção até a unidade de detecção. Este processo de análise foi proposto em 1975 por Jaromir Ruzicka, que na época era professor na Universidade Técnica da Dinamarca (57).
Referências:
ABRAMS AC. Farmacoterapia Clínica. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
BEAR MF; CONNORS BW; PARADISO MA. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
BEAR MF; CONNORS BW; PARADISO MA. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BRAUN IM. Drogas – Perguntas e Respostas. MG Editores. São Paulo, 2007.
 CARLINI EA, et al. I Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas no Brasil. Estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país – 2001. São Paulo: Cromo sete, 2002. 
CEBRID. Folheto sobre drogas. Disponível em:< http://www.cebrid.epm.br/index.php>. Acesso em: 20 Fev. 2011.
FARIAS,R. F. Introdução à química forense. Campinas, SP: Ed. Átomo, p. 28-8, 2007.
OLGA, S. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo. Atheneu, 1966.

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