3 AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE, TOXICOLOGIA ANALÍTICA E FORENSE

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CONTEÚDO 3 - AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE, TOXICOLOGIA ANALÍTICA E FORENSE
A toxicidade de uma substância química relaciona-se à capacidade potencial e
inerente, desta causar danos a um referencial biológico, dependendo das condições
de exposição, sendo que o dano pode ser a morte do organismo.
Não há dano, sem que haja a interação do xenobiótico com o organismo. O contato
do toxicante com membranas internas ou externas do organismo é fundamental,
para que se rompa a homeostase e, subsequentemente, haja a lesão.
Quanto maior é a toxicidade de uma substância química, menor é quantidade exigida
para que se cause dano no organismo. Opostamente, quanto menor é a toxicidade
de uma substância, maior será a quantidade necessária para causar dano.
Mas, como saber se uma substância química tem maior ou menor toxicidade que
outra? Como prever seus possíveis danos no referencial biológico (homem, animais,
vegetais, meio ambiente)?
A DL50 associa-se a dose de um toxicante que pode levar à morte de metade de uma
população de organismo, em condições laboratoriais definidas.
A determinação da DL50é fundamental para estimar o risco de intoxicação, uma vez
que, para verificar a possibilidade estatística da ocorrência do dano (risco), relaciona-
se a toxicidade de um xenobiótico com suas condições de exposição. Desta forma:
risco = toxicidade versus exposição.
 
Não há como estimar o risco de intoxicação, sem a análise da relação intrínseca do
risco com as condições de exposição, lembrando que as condições de exposição são:
dose ou concentração, tempo ou frequência de exposição, via de administração,
susceptibilidade individual e propriedades físico-químicas.
Centenas de paciente, na Europa, em meados da década de 30 do século passado, se
intoxicaram e morreram, pela exposição ao dietilenogrlicol, que era utilizado na
preparação da sulfanilamida. Entre os anos de 1959 e1961, houve o nascimento de
crianças com deformações congênitas, uma vez que se se expuseram, em sua vida
intrauterina, à talidomida. Estes fatos chamaram a atenção da comunidade científica,
que passaram a exigir maior rigor na determinação dos efeitos colaterais e tóxicos,
para fármacos e medicamentos. Em anexo, Guia para a condução de estudos não
clínicos de toxicologia e segurança farmacológica necessários ao desenvolvimento de
medicamentos.
De uma forma geral, os estudos toxicológicos de um país variam, mas
fundamentam-se em alguns princípios. Como características gerais dos ensaios de
avaliação de toxicidade pré-clínicos, citam-se:
a. A resposta ocorre em função da administração da substância,
inequivocamente
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b. A resposta deve de fato estar relacionada com a dose
c. A avaliação deve expressar end points
d. Ensaios realizados em animais
e. Caracterizam qual efeito tóxico uma substância química produz, e não sua
segurança.
Os estudos realizados são variáveis, mas inclui, normalmente, os seguintes tópicos:
a. Informações preliminares
b. Toxicidade aguda
c. Toxicidade subcrônica
d. Toxicidade crônica
e. Mutagenicidade e carcinogenicidade
f. Reprodução e embriofetotoxicidade
g. Toxicocinética
h. Efeitos locais sobre a pele e olhos
i. Ecotoxicidade.
 
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Conhecer a substância química é o principal objetivo deste ensaio. As impurezas
como exemplo, devem ser conhecidas, uma vez que, por vezes, elas que são
responsáveis pela toxicidade da substância química analisada, e não a substância
química em questão.
 
ESTUDO DA TOXICIDADE AGUDA
Relacionam-se aos danos causados aos organismos, após exposição única ou
múltipla, dentro de 24 horas, cujos danos aparecem em até 15 dias após a exposição
(alguns autores expõe que os danos devem aparecer em até 7 dias após o início da
exposição).
Neste ensaio obtêm-se a DL50 e CL50 (concentração letal média, utilizada para
ensaios onde o organismo se expõe ao toxicante pelo ar ou que está no ambiente
aquático).
O gráfico abaixo ilustra a exposição aguda em dose única e múltipla, para
substâncias químicas que apresentam diferentes solubilidades. Quanto mais
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lipossolúvel é a substância, mais tempo permanece no organismo e,
subsequentemente, aumenta-se o tempo de exposição.
A faixa azul corresponde a níveis tóxicos. Observe que a substância C (bastante
hidrossolúvel), em múltiplas exposição, em momento algum atinge níveis tóxicos,
diferentemente das substâncias A e B.
Como objetivos específicos na toxicidade aguda, destacam-se:
a. Caracterizar a relação dose-resposta que conduz ao cálculo da Dl50/ DE50
b. Conhecer o mecanismo de ação
c. Identificar possíveis órgãos-alvo
d. Determinar se os efeitos são reversíveis
e. Estudos de toxicidade sub-crônica
 
No ensaio de toxicidade sub-crônica estudam-se exposições repetidas, cujo estudo
varia de 21 a 90 dias.
Como objetivos específicos na toxicidade sub-crônica, destacam-se:
a. Caracterizar os órgãos-alvo afetados
b. Severidade após exposições repetidas
c. Verificar se os efeitos são cumulativos
d. Determinar se os efeitos são reversíveis
e. Determinação do NOEL
O NOEL (nível de efeito não observado) é um dos principais parâmetros
toxicológicos. Refere-se à maior dose múltipla de uma substância pela qual um
organismo se expõe, sem risco de intoxicação, para a maioria dos organismos.
Ao término do experimento, determinam-se:
a. avaliação anatomo-patológica
b. avaliação hematológica e bioquímica no sangue
c. alterações hidro-eletrolíticas
d. proteína
e. uréia
f. creatinina
g. enzimas de função hepática
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 Vantagens do ensaio de toxicidade sub-crônco:
a. caracterizar a relação dose/resposta após repetidas administrações
b. fornecem dados para escolha de dose nos estudos de exposição crônica
Desvantagens do ensaio de toxicidade sub-crônco:
a. não avaliam o potencial carcinogênico
b. não preveem efeitos mutagênicos
c. não investigam efeitos embiofetotóxicos
 d. Estudos de toxicidade crônica
Este ensaio tem como objetivo determinar os danos após prolonga exposição a doses
cumulativas do xenobiótico.
Objetivos do ensaio de toxicidade crônica:
a. caracterizar o efeito tóxico após exposição prolongada a doses cumulativas
b. observar potencial carcinogênico
 
ESTUDOS DE CARCINOGÊNESE E MUTAGÊNESE
A mutagenicidade de uma substância química está associada à capacidade de
provocar alterações no genoma celular, de forma que estas alterações são
transmitidas às células descentes, após sua divisão.
Como consequência da mutagenicidade, a célula pode tornar-se inviável ou pode
haver o desenvolvimento de anormalidades congênitas, podendo ser transmitidas
hereditariamente.
Consequências da mutação:
a. inviabilidade da célula
b. morte do embrião ou feto
c. anormalidades congênitas
São realizados testes in vivo e in vitro, nos ensaios de mutagênese e carcinogênese.
 
Os testes in vivo incluem:
a. danos a cromossomos de células de medula óssea em metáfase
b. micronúcleos em linfócitos de sangue periférico
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c. teste do dominante fetal
Avaliamo potencial mutagênico das substâncias, mas os resultados são de difícil
extrapolação para o homem.
Os de mutagenicidade são utilizados, na maior parte das vezes, para prever o
desenvolvimento do câncer. Desta forma, o potencial carcinogênico de xenobióticos
são previstos por testes de mutagênese, como triagem.
Mecanismos não genotóxicos também devem ser considerados, uma vez com os
ensaios de mutagênese avaliam apenas os câncer por mecanismos genotóxicos.
Dos testes in vitro, o teste de Ames é um dos mais empregados, ainda que,
paulatinamente, esteja sendo substituído por outros testes.
Neste, utiliza-se a Salmonella typhimurium, uma vez que esta bactéria não consegue
produzir a histidina por conta da impossibilidade da produção da fosforibosil ATP-
sintetase, enzima necessária para a produção do aminoácido.
Em um meio de cultura, com a ausência do aminoácido e presença do toxicante, caso
haja o desenvolvimento bacteriano, significa que houve a alteração genômica com
consequente produção da fosforibosil ATP-sintetase e, por fim, produção da histidina,
com o desenvolvimento bacteriano como desdobramento.
Estudos de desenvolvimento (reprodução e embriofetotoxicidade)
A embriofetotoxicidade avalia os danos quando há a indução durante o
desenvolvimento, ou seja, entre a concepção e o nascimento do organismo. Quando
os danos ocorrem nos sistemas reprodutores masculino e feminino, como
desdobramento da exposição a xenobióticos, e a exposição ocorreu durante a vida
intra-uterina, associa-se à toxicologia da reprodução.
 
ESTUDO DE TOXICOCINÉTICA
A extensão da absorção, bem como os diferentes volumes de distribuição,
armazenamento, biotransformação e expulsão de um toxicante, são fundamentais
para a caracterização da intoxicação. Assim, estudos envolvendo tais parâmetros são
fundamentais nos ensaios de avaliação de toxicidade.
 
Um dos principais objetivos destes ensaios é prever o comportamento da substância
em humanos, ainda que sejam realizados, em animais. Como exemplo, inúmeras
substâncias químicas manifestam seus danos pelos seus produtos de
biotransformação, e não pela substância química, per se.
Atividades enzimáticas, além das concentrações tissulares, podem variar de espécie
para espécie, com subsequente diferentes respostas no organismo humano. Assim, o
estudo de toxicocinética, em animais, pode ser utilizado como uma das referências
para o conhecimento das diferenças metabólicas existentes entre o metabolismo
animal e humano.
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ESTUDOS DE EFEITOS LOCAIS SOBRE A PELE E OLHOS
A pele e olhos são órgãos que podem ser expostos a toxicantes em situações
acidentais ou pela exposição de cosméticos.
Coelho é o animal de eleição para o ensaio, ainda que cobaias também sejam
utilizadas, uma vez que são sensíveis aos xenobióticos.
Em 1944, Draize propôs um teste que avalia os danos causados sobre a pele hígida
ou danificada.
 
ESTUDOS DE SENSIBILIDADE CUTÂNEA
É fundamental auferir conhecimento sobre a propriedade de uma substâncias de
causar reações de sensibilização cutânea, sobretudo quando há exposições repetidas.
São utilizados cobaias e coelhos, em doses repetidas.
 
ESTUDOS DE ECOTOXICIDADE
O estudo dos danos que ocorrem em organismos vivos causados por toxicantes
liberados no meio ambiente é chamado de toxicologia ambiental e ecotoxilogia, ainda
que haja diferenças conceituais, de autor para autor.
 
Desta forma, inúmeros fatores devem ser avaliados, para tentar prever os possíveis
danos das substâncias químicas presentes no meio ambiente, ao homem.
 
CARACTERÍSTICAS DAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
Os danos causados por um xenobiótico a um organismo humano é estudado pela
Toxicologia. Sob a óptica toxicológica, três elementos fundamentam a estrutura
didática desta ciência: o toxicante, a toxicidade e a intoxicação.
Quando se utiliza o termo xenobiótico, vários sinônimos podem ser utilizados, dentre
os quais toxicante, agente tóxico, dentro outros e as condições de exposição é que
caracterizam a intensidade da lesão causa por este.
O organismo humano pode ser expor ao toxicante de diversas formas e em vários
meios. Por isso, divide-se o estudo da toxicologia em alguns campos ou áreas de
estudo. Dentre as quais, a toxicologia social, de medicamentos, alimentos,
ocupacional e ambiental. Lembrando que os animais também se expõem aos
xenobióticos e, também, podem sofrer danos.
Quanto menor a DL50 de um toxicante, maior será a capacidade de lesão, ou seja,
maior é sua toxicidade. Toxicidade e DL50 são grandezas inversamente proporcionais.
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Quando há a interação entre o xenobiótico e membranas internas ou internas de um
organismo, dependendo das condições de exposição, pode haver o rompimento da
homeostase e, subsequentemente, o aparecimento de efeitos tóxicos.
Segundo os campos de atuação, pode-se dividir a toxicologia em três distintos
ramos.
a. Toxicologia Química ou Analítica: associa-se à identificação, bem como
quantificação do xenobiótico e seus produtos de biotransformação ou na detecção de
parâmetro (s) que caracterizem a exposição de um organismo, com rompimento da
homeostase.
b. A Toxicologia Clínica ou Médica relaciona-se ao estudo e compreensão dos sinais e
sintomas de intoxicação, com objetivo precípuo do diagnóstico ou prevenção da
intoxicação, bem como servir de parâmetro para o tratamento da intoxicação. Nesta
área, atuam os médicos e veterinários.
c. A Toxicologia Experimental associa-se na compreensão e identificação de
mecanismos de ação pelas quais o toxicante age no referencial biológico. Inúmeros
profissionais atuam nesta área e os estudos são realizados em animais.
Posto isto, compreende-se, assim, que as análises toxicológicas são estudadas pela
Toxicologia Analítica e milhares de substâncias químicas, pelas quais o organismo se
expõe diariamente, podem ser avaliadas por técnicas analíticas.
A identificação da matriz biológica correta, correta técnica de amostragem,
conservação, armazenamento e procedimento analítico, per se, são necessários para
uma determinação analítica inequívoca, sendo que a interpretação dos resultados
também é de importância ímpar.
Para iniciar um procedimento analítico, se faz necessário realizar alguns
questionamentos: finalidade das análises toxicológicas, xenobiótico a ser
determinado, questionamentos sobre a amostra e métodos analíticos.
A identificação correta da finalidade da análise toxicológica é de fundamental
importância para uma análise toxicológica. Por exemplo, uma análise de urgência
não pode demandar muito tempo; uma avaliação toxicológica quantitativa precisa
apresentar elevada sensibilidade.
Após a determinação da finalidade da técnica analítica, avalia-se a melhor matriz a
ser utilizada, quanto toxicante ou produto de biotransformação será determinado e
qual técnica analítica é a mais indicada para a análise.
Segundo as finalidades das Análises Toxicológicas, podem ser classificadas em
forenses, de urgência, de alimentos, controle de dopagem e de monitorização do
grau de exposição
As análises Toxicológicas Forenses são realizadas para fins judiciais. Avaliam-se
possíveis agentes químicos que tenham nexo causal associados à morte ou dano que
tenha havido ao organismo. Ressalta-se que, quando se trata de crimes ambientais,
ações envolvendo indenizações, danos causados por exposição ocupacional por conta
de sobre-exposição dos limites legais, doping em competições esportivas e
intoxicação causados em animais, por ação dolosa.
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Segundo a Lei nº 9.503, de 23/09/1997, constitui infração gravíssima conduzir
veículos sob a influênciado etanol e a presença de drogas de abuso também está
relacionada, amplamente, a lesões e mortes súbitas ou associadas à violência e a
análise toxicológicas pode trazer, à luz, interessantes evidências sobre as
circunstâncias envolvendo as lesões. Ao mensurar os teores de carboxihemoglobina,
como exemplo, é possível estimar se o óbito ocorreu pela exposição aos gases
tóxicos causados por um incêndio ou se o organismo foi colocado no local, após ter
sido morto.
 
ANÁLISE TOXICOLÓGICA DE URGÊNCIA
Este tipo de análise ocorre toda vez que é necessário confirma uma intoxicação
aguda ou identificar uma intoxicação, ou dar elementos para o tratamento do
paciente intoxicado.
Quando não há dúvida sobre a intoxicação ou agente etiológico da intoxicação, pode
se tratar o paciente. A maior parte dos casos de intoxicação se faz sem a
identificação do toxicante. Todavia, quando há dúvida no diagnóstico, indicação para
a administração de antídotos ou medicamentos que protegeriam o intoxicado, bem
como a consideração do uso de uma terapia de aumento de excreção, as análises
toxicológicas são vitais.
Para pacientes em coma e para um diagnóstico diferencial, se faz necessário saber a
etiologia. Como exemplo, se o organismo se expõe a barbitúricos, é importante
quantificar o toxicante no plasma com intuito de nortear o corpo clínico sobre o grau
do coma, para devidas providências. A naloxona e a N-acetilcisteína são antídotos
utilizados no tratamento da sobrexposição induzida por opióides e paracetamol,
respectivamente, cujas análises toxicológicas são importantes ferramentas para
nortear o tratamento.
 
ANÁLISE TOXICOLÓGICA DE ALIMENTOS
Os níveis residuais de xenobiótico no alimento, as causas de grandes quantidades do
toxicante e a relação entre a ingesta do alimento contaminado com efeitos tóxicos
são alguns dos objetivos da toxicologia de alimentos.
Os praguicidas tem fundamental importância para garantir a qualidade e quantidade
de alimento para abastecer o mercado. Pela interpretação do termo, os praguicidas
têm como objetivo eliminar, repelir ou mitigar insetos, moluscos, entre outros e
evitar o comprometimento qualitativo ou quantitativo do alimento. Desta forma,
deveriam cumprir com sua função, sem causar danos ao homem. Entretanto, muitas
vezes, na forma de resíduos, ganham o organismo humano ou animal e podem,
dependendo das condições de exposição, romper a homeostase destes organismos.
O ideal seria que não houve resíduo do praguicida, quando o organismo fosse se
expor ao alimento, mas pode haver resíduos destes, no alimento, e haver o
consumo, ainda que indesejado. Ainda podem estar presente nos alimentos e causar
danos ao homema as micotoxinas, nitritos e nitratos. Assim, a determinação destas
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substâncias e toxinas, dentre outras, presentes nos alimentos, podem ser realizadas
para o controle da qualidade ou para fins de fiscalização.
 
CONTROLE DE DOPAGEM
Para que haja o aumento do desempenho, alguns atletas fazem uso de
substâncias/métodos não permitidos. A detecção destas substâncias proibidas, bem
como produtos de biotransformação de algumas destas ou marcadores podem ser
determinados analiticamente.
Dependendo da substância química, são realizadas análises qualitativas ou
quantitativas. Faz-se uma análise quantitativa, quando uma substância pode ser
utilizada até determinada quantidade. A Agência Mundial Antidoping (AMA) publica,
anualmente, relação atualizada das substâncias químicas proibidas, além das
concentrações.
 
MONITORAMENTO DO GRAU DE EXPOSIÇÃO
 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
 Este tipo de controle monitora a exposição a substâncias químicas que ocorrem
no ambiente de trabalho e avalia a substância química propriamente dita, produto de
biotransformação ou alteração bioquímica precoce.
 
MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA
Há situações, como o emprego clínico de fármacos com baixo índice terapêutico, na
qual se faz necessária a determinação do teor das substâncias, no sangue. Como
exposto anteriormente, em algumas situações de emergência por intoxicação por
medicamentos, também se faz este controle.
 
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
Toxicantes presentes no ar, solo ou água podem causar danos ao homem ou animais,
dependendo das condições de exposição. A identificação e quantificação destes, em
diferentes meios, devem ser realizadas, sobretudo para prevenir a intoxicação.
Toxinas presentes em corpos de água, dependendo de certas situações, podem
causar significativos danos ao homem, com um amplo espectro de danos, variando
desde um desequilíbrio gastrintestinal, até ao câncer ou a morte.
 
FARMACODEPENDÊNCIA
Em inúmeros meios, podem ser utilizadas técnicas para a monitorização da
exposição à drogas de abuso. Podem ser realizadas em clínicas que reabilitam
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pessoas farmacodependentes ou até mesmo, no ambiente de trabalho.
Xenobiótico analisado.
Em uma análise toxicológica, inúmeras características da substância química em
questão são analisadas.
Deve-se avaliar a natureza física da substância, ou seja, se ela se encontra no estado
sólido, líquido ou gasoso, natureza química (orgânica ou inorgânica), se o que será
analisado é a substância química propriamente dita ou se trata um produto de
biotransformação. Cada qual demanda uma determinação analítica. Assim, esta
avaliação é primordial para que haja uma escolha adequada do método ao que se
propõe.
a. Gases
Quando se trata de substâncias químicas presentes no ar, podem estar presentes
vapores, gases, fumos, fumaça ou material particulado.
Gases estão sempre na forma gasosa, nas condições normais de temperatura e
pressão. Podem ser hidrossolúveis ou lipossolúveis. Esta solubilidade deve ser
avaliada na avaliação do risco. Um dos exemplos de gases de elevado toxicidade é o
sulfeto de hidrogênio (H2S). Este gás bloqueia a cadeia respiratória e faz com que o
organismo entre em colapso, muito rapidamente, caso esteja concentrado no
ambiente. Interessante é que este gás tem cheiro de ovo em estado de putrefação,
mas quando está concentrado no meio, leva a uma fadiga olfatória e a pessoa deixa
de sentir este cheiro. Outra característica marcante é que possui maior densidade
que o ar. Assim, quando emitido, tende a ganhar baixas altitudes, diferentemente de
grande parte de outros gases que, quando no ar, dispensam-se a altas altitudes.
b. Substâncias volátes
Para que se compreenda os voláteis, a exemplificação é um interessante caminho:
solvestes orgânicos (benzeno, tolueno, xileno, n-hexano, éteres) são líquidos que
ganham o ar, ao atingir determinadas temperaturas. São voláteis. A cromatografia
em fase gasosa é uma importante ferramenta para a determinação destas
substâncias. Determina-se, por exemplo, a 2,5-hexanodiona na urina, quando o
trabalhador se expõe ao n-hexano. Nestes casos, pode-se separar da matriz por
meio da microextração em fase sólida por head-space ou apenas por head-space.
c. Substâncias inorgânicas
i. Chumbo, cádmio, estanho, alumínio, níquel e mercúrio são alguns exemplos
de metais que compõem o rol de substâncias inorgânicas. Podem estar
presentes nos alimentos, ambiente de trabalho, corpos d’água, ar ou solo. O
lítio, por exemplo, pode ser utilizado como medicamento.
ii. Dentre as técnicas analíticas que podem ser utilizadas para a separação da
matéria orgânica, cita-se a mineralização por via úmida ou seca (oxidação
química e térmica, respectivamente) e, via de regra, a quantificação ocorre por
espectrofotometria de absorção atômica. Agentes quelantes também podem
ser utilizados como agentes complexantes.
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d. Compostosorgânicos não voláteis
i. Este é o grupo de substâncias químicas com maior número de elementos.
Podem estar presentes em drogas de abuso, alimentos, medicamentos,
alimentos e produtos naturais, entre outros. Dentre possíveis classificações das
substâncias químicas deste grupo, destacam-se os produtos anfóteros, ácidos
ou bases.
ii. O domínio da informação da toxicodinâmica e toxicocinética do analito é de
fundamental importância. Deve-se saber está na forma inalterada, produtos de
biotransformação, alteração bioquímica precoce ou conjugada.
iii. Como exemplos de substância química inalterada, citam-se a aflatoxina no
amendoim, chumbo no sangue, etanol no ar expirado e humor vítreo, cocaína
no cabelo, mercúrio na água, dentre outros.
iv. No que se refere aos produtos de biotransformação, a benzoilecgonina na
urina (quando se expõe à cocaína), 6-acetilmorfina no sangue (exposição à
heroína), ácido metil-hipúrico urinário (exposição ao xileno).
v. Pode haver a conjugação. Morfina conjugada com glicuronídeo e 11-nor-9-
carboxi-THC, quando está conjugado ao glicuronídeos.
 
AMOSTRA
Observe que é necessário saber o que será analisado, onde a encontramos e depois,
considerar a amostra, propriamente dita.
 Inúmeras informações devem ser consideradas para esta avaliação.
O artigo abaixo aborda a toxicologia e análise toxicológica com um panorama geral
relacionando a área forense e determinação analítica. Neste, expõem-se fases do
processo criminal, considerando a importância da cadeia de custódia. Ainda discorre
sobre a perinecrospia, necroscopia, procedimentos laboratoriais e interpretação;
epidemiologia da droga e abordagem jurídica.
Abaixo, artigo da resolução 899 de 2003 que norteia os parâmetros de validação de
metodologia.
Abaixo, artigo expondo aspectos toxicológicos da deltametrina e método analítico
associado a sua determinação.
Abaixo, utilização de métodos analíticos na toxicologia forense para identificação de
carbamatos presentes no chumbinho.
https://online.unip.br/Arquivo?id=67341.pdf
https://online.unip.br/Arquivo?id=67342.pdf
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Abaixo, artigo expondo validação de metodologia para a quantificação sérica do
paracetamol.
Abaixo, guia para a condução de estudos não clínicos de toxicologia para o
desenvolvimento de medicamentos. Observar o objetivo de cada análise, quantidade
de animais e espécies utilizadas, via de administração, tempo de aparecimento dos
end points, parâmetros avaliados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
MOREAU, R.L.M.; SIQUEIRA, M.E.P.B. Toxicologia Analítica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.intro.htm. (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.area.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase1.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase2.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase21.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase22.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase23.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase24.htm (Acessado em 29/02/2016)
http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.fase3.htm (Acessado em 29/02/2016).
Exercício 1:
Algumas perguntas devem ser realizadas pelo próprio analista, antes da realização
de uma análise toxicológica. Objetivo da análise, o que determinar, onde encontrar e
https://online.unip.br/Arquivo?id=67343.pdf
https://online.unip.br/Arquivo?id=67344.pdf
https://online.unip.br/Arquivo?id=67345.pdf
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a metodologia a ser seguidas, são parâmetros que norteiam a avaliação toxicológica.
Com relação aos exames toxicológicos post-mortem, analise as afirmativas a seguir.
 I. Algumas drogas, como a cocaína, se encontram em altas concentrações na
bile.
 II. Para análise química post-mortem dá-se preferência a dosagem na urina do
que a no sangue.
 III. Imunoensaio é um dos métodos mais utilizados na análise de amostras post-
mortem. 
 Assim, estão corretas apenas as afirmações:
A)
I.
B)
II.
C)
I e II.
D)
II e III.
E)
I, II e III.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Estudos recentes comprovam o progressivo uso de cocaína, que depois do álcool é a
droga de maior consumo. Relativa ao uso destas substâncias, assinale a afirmativa
incorreta:
A)
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O sangue é a amostra mais comumente usada para análise quantitativa de álcool.
B)
A cromatografia gasosa/espectrometria de massas (CG/EM) é o método analítico
mais frequentemente usado para a análise da cocaína.
C)
O cabelo não acumula cocaína e, portanto, não deve ser escolhido como amostra.
D)
As vantagens do método “headspace” com microextração em fase sólida (MEFS)
para análise do álcool são o baixo custo, a facilidade operacional, a existência de
sistema portátil e a perda e contaminação mínima da amostra.
E)
A quantificação da concentração de álcool em amostra líquida colhida de humor
vítreo pode resultar em dados mais confiáveis do que a amostra de sangue, no caso
de cadáver putrefato.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
Atualmente, para se realizar o exame de doping, amostras de urina são coletadas
para se avaliar se o atleta fez uso ou não de substâncias proibidas segundo o COI
(Comitê Olímpico Internacional). Pesquisas no intuito de encontrar outras matrizes
biológica, com a saliva e o suor, tem sido consideradas pois a urina é passível de
adulteração, por exemplo, a alcalinização da urina tem sido utilizada ilicitamente por
atletas com o objetivo de reduzir a excreção renal da anfetamina (base fraca),
estimulante do sistema nervoso central o que determina uma melhora no
desempenho físico do atleta.
Com este procedimento, os efeitos da anfetamina são exacerbados e sua detecção
na urina dificultada.
Assinale a alternativa que justifique este procedimento:
A)
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Em pH alcalino, a anfetamina será reabsorvida por encontrar-se na forma
hidrossolúvel.
B)
Em pH alcalino, a anfetamina será reabsorvida por encontrar-se na forma molecular.
C)
Em pH alcalino, a anfetamina será reabsorvida por encontrar-se na forma ionizada.
D)
Em pH ácido, a anfetamina será reabsorvida por encontrar-se na forma ionizada.
E)
Em pH ácido a anfetamina na urina é degradada, dificultando a sua detecção.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
A estimativa do risco de intoxicação, por um agente tóxico é fundamental para a
prevenção da intoxicação. Analise as frases em função das variáveis que envolvem o
risco:
I) o risco associa-se com a ocorrência do dano, no organismo humano. Fatores como
variabilidade de resposta individual não estão relacionadas ao risco
II) o tempo que um organismo se expõe ao agente tóxico é determinante para a
extensão da intoxicação
III) o rompimento da homeostase ocorre quando o organismo não consegue
responder às variações internas ou externas. Relaciona-se com a dose administrada.
IV) o risco de aparecimento de um efeito nocivo, após a exposição a um agente
químico, relaciona-se às características físico-químicas, aotempo, à freqüência e à
via de exposição, mas pouco relaciona-se à espécie ou sexo
Estão corretas as frases:
A)
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I, II e III
B)
I, II e IV 
C)
I, III e IV
D)
II, III e IV
E)
II e III
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 5:
Cientistas japoneses desvendaram como a talidomida interfere no desenvolvimento
de fetos e provoca má-formação. A descoberta abre as portas para o
desenvolvimento de alternativas seguras ao remédio que mantenham eficácia
terapêutica, mas sem efeitos adversos.
A droga foi proibida na década de 60 depois de milhares de crianças nascerem com
atrofia dos membros ou problemas cardíacos. Voltou ao mercado na década seguinte
- sob rigorosa legislação - pois constitui uma boa alternativa para tratamento de
doenças como hanseníase, lúpus, câncer na medula óssea e artrite reumatóide.
Hoje, a talidomida chega a ser indicada para até 60 tipos de tratamentos, que
incluem alívio dos sintomas de portadores do HIV e diminuição do risco de rejeição
em transplantes de medula. Contudo, o acesso é restrito a pacientes cadastrados
nos programas públicos de saúde.
O estudo mostrou como a talidomida liga-se a uma enzima chamada cereblon, muito
importante nos dois primeiros meses do feto para o desenvolvimento dos membros.
A ligação torna inativa a enzima, o que provoca a má-formação. OESP, 02/03/2010.
Para que haja o uso seguro de substâncias químicas, realizam-se ensaios
toxicológicos pré-clínicos. Em relação a estes ensaios, analise as seguintes frases e
responda:
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I. os ensaios de toxicidade aguda caracterizam a DL50 de uma substância
química, mas não a CL50
II. o NOEL – Nível de Efeito Não Observado é obtido no ensaio de toxicidade
sub-crônica. À partir do NOEL, obtém-se a IDA - Ingestão Diária Aceitável
III. o ensaio de toxicidade crônica deve ter duração superior a 3 meses. São
administradas baixas doses da substância química.
IV. os ensaios de toxicidade pré-clínicos são realizados em humanos, mas não
em animais
Estão incorretas apenas as frases:
A)
I e IV
B)
II e III
C)
I, II e III
D)
I, II e IV
E)
I, III e IV
Comentários:
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Exercício 6:
A avaliação de toxicidade consiste em um conjunto de ensaios realizados em animais
(avaliação pré-clínica). Múltiplos são as avaliações realizadas com o vários objetivos,
dentro os quais, prever quais são os possíveis danos causados pelas substâncias
química, à humanos. Assinale a alternativa incorreta, quanto às informações sobre
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avaliação de toxicidade: (Concurso Público para Perito Criminal do Estado de Minas
Gerais - modificado).
A)
A teratologia é o estudo dos defeitos induzidos durante o desenvolvimento entre a
concepção e o nascimento.
B)
Os ensaios de toxicidade sub-crônica são aqueles em que há múltiplas exposições
(pelo menos 3) com 2 espécies de animais, cujos danos aparecem entre 21 e 90
dias. Determinam o NOEL.
C)
Os ensaios de toxicidade crônica determinam os danos causados pelos xenobióticos
quando ocorrem múltiplas exposições e estudam o potencial carcinogênico de uma
substância química.
D)
Os ensaios de toxicidade aguda são realizados em animais, em altas doses. A via
oral é a única a ser utilizada.
E)
Dentre os princípios dos ensaios toxicológicos, destaca-se que os efeitos produzidos
por um composto nos animais de laboratório, são aplicáveis ao homem.
Comentários:
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Exercício 7:
A Resolução 1/78 do Conselho Nacional de Saúde estabelece ensaios toxicológicos
para substâncias químicas com produção em larga escala, para que a indústria
farmacêutica evite erros históricos como a morte de centenas de pacientes por
dietilenoglicol, bem como casos de malformações pela exposição à talidomida, entre
os nos de 58 e 62, do século passado. São feitas algumas observações em relação a
estes ensaios, dentre os quais:
I. CL50, concentração de substância que pode ser ingerida em até 50% da dieta, é
decorrente de ensaio de toxicidade aguda
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 II. Nos ensaios de avaliação de toxicidade, obtemos, inicialmente,
informações preliminares do toxicante. Um dos objetivos desta análise é verificar
possíveis comportamentos do toxicante no organismo e no ambiente
 III. Fatores de segurança na extrapolação de dados toxicológicos associam-
se à suscetibilidade individual
 IV. NOEL, concentração máxima de resíduo, é decorrente de ensaios
toxicológicos. Estes testes são obtidos no ensaio de toxicidade sub-crônico e são
extrapolados a humanos, utilizando-se fatores de segurança.
Estão incorretas apenas as frases:
A)
I, II e III
B)
I e III
C)
I e IV
D)
II e IV
E)
II e III
Comentários:
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Exercício 8:
 As federações esportivas adotam uma lista de classes das substâncias dopantes e
métodos para a sua identificação. A respeito da identificação de casos de doping nos
esportes, julgue os itens subsequentes e assinale a alternativa correta.
A)
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Os agentes anabólicos, os hormônios diuréticos e os glicocorticóides são
considerados substâncias proibidas, desde que não haja prescrição médica.
B)
Os testes analíticos qualitativos de identificação das substâncias proibidas
identificam os fármacos inalterados ou seus metabólitos presentes nas amostras
biológicas obtidas.
C)
Identificação das substâncias proibidas presentes na urina é uma análise quantitativa
para todas as substâncias químicas.
D)
A análise toxicológica de triagem deve fornecer resultados rápidos, específicos, com
alta sensibilidade, e abranger um maior número de substâncias de interesse. Podem
ser realizados, nesta categoria, os ensaios de cromatografia (tanto em fase gasosa
como em fase líquida) e imunoensaios.
E)
A análise toxicológica de confirmação é realizada por ensaios de precisão como
espectrometria de massa associada a cromatografia em fase gasosa ou a
cromatografia líquida.
Comentários:
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Exercício 9:
A prova de Scott ou prova do tiocianato de cobalto é uma prova química utilizada
para mostrar a presença de cocaína em amostras in natura. Qual a alternativa
correta a respeito da prova de Scott?
A)
Detecta a presença de cocaína a partir de reação colorimétrica.
B)
Detecta a presença de cocaína a partir de diferença de massa molecular.
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C)
Separa a cocaína de outros componentes a partir de afinidade desta por uma resina
iônica.
D)
Separa a cocaína de outros componentes a partir da separação cromatográfica.
E)
Nenhuma das anteriores.
Comentários:
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Exercício 10:
A avaliação toxicológica tem por objetivo estabelecer limites de segurança na
exposição aos agentes químicos, e que resultam nos testes descritos abaixo.
Associe as colunas:
A- Toxicidade aguda 1- ( ) ensaios commicroorganismos in vitro
B- Toxicidade sub
crônica 2- ( ) alteração cromossômica
C- Toxicidade crônica 3- ( ) curta exposição (24h)
D- Carcinogenicidade4- ( ) média exposição (até 3meses)
E- Mutagenicidade 5- ( ) longa exposição (acima de 3meses)
Portanto, as associações corretas são:
A)
1A, 2B, 3C, 4D e 5E
B)
1B, 2C, 3A ,4D e 5E
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C)
1E, 2A, 3B, 4D e 5E
D)
1A, 2C, 3E, 4D e 5B
E)
1E, 2D, 3A, 4B e 5C
Comentários:
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Exercício 11:
Há diversas áreas da toxicologia: de alimentos, ambiental, ocupacional,
medicamentos, social, entre outras. Uma análise forense corresponde a aquela
voltada para:
A)
Fins judiciais.
B)
Esclarecer o mecanismo da morte.
C)
Identificar a presença de drogas no sangue.
D)
Esclarecer a presença de alimentos tóxicos.
E)
Identificar dopagem de qualquer natureza.
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Comentários:
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Exercício 12:
Há uma ampla variedade de técnicas analíticas que podem ser utilizadas nas análises
toxicológicas, cada qual, com suas características próprias. A alternativas a seguir
apresentam as vantagens da triagem em urina por cromatografia em camada
delgada (CCD), à exceção de uma. Assinale-a.
A)
A CCD permite a análise de múltiplas substâncias orgânicas em uma única corrida.
B)
A CCD não exige a presença de amostra referência.
C)
A CCD permite a identificação de substâncias de caráter ácido, básico ou neutro.
D)
A CCD é um método de baixo custo e de relativa rapidez.
E)
A CCD identifica a maioria de fármacos presentes nos medicamentos que
representam cerca de 40% do total das intoxicações.
Comentários:
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Exercício 13:
Estudos de mutagênese identificam agentes mutagênicos (capazes de provocar
modificações no material genético das células, que serão transmitidas às novas
células durante a divisão celular). Estes estudos tem como objetivo evitar o uso ou
consumo de substâncias tóxicas com potencial de promover o aparecimento de
células carcinogênicas. O teste mais fácil e mais utilizado para isso é o:
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A)
Teste in vivo com cromossomas de células de medula óssea em metáfase de ratos
após tratamento
B)
Teste dominante letal onde avalia-se os espermatozoides de animais após exposição
prolongada
C)
Teste de AMES in vitro, com Cepas de Salmonella typhimurium.
D)
Teste de carcinogênese onde emprega-se a maior dose tolerada, durante o período
médio de vida do animal.
E)
Testes de reprodução.
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Exercício 14:
A toxicologia é ciência que estuda os efeitos nocivos causados por substâncias
químicas, ao interagir com sistemas biológicos. O principal objetivo da toxicologia é a
prevenção da intoxicação. Assim, é possível prevenir a intoxicação por substâncias
químicas adicionadas intencionalmente nos alimentos (aditivos intencionais):
A)
Fazendo dietas específicas.
B)
Estabelecendo-se medidas seguras de exposição, como a IDA (Ingestão Diária
Aceitável).
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C)
Expondo-se a alimentos que não contenham agentes potencialmente tóxicos.
D)
Deixando de se expor aos alimentos.
E)
Não há como prevenir a intoxicação.
Comentários:
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