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SÓ BIOLOGIA PET VOLUME 2 SEMANA 1 (3ºANO)

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51
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO: 
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S): 
4. Linguagens da Vida.
9. Bases da herança: Leis de Mendel.
HABILIDADE(S): 
9.1. Identificar os princípios das leis de Mendel resolvendo problemas de herança como albinismo, ABO e Rh.
9.1.1.  Entender como as leis de transmissão e a importância do ambiente são fundamentais na expressão das 
características herdadas.
9.1.2. Identificar as características fenotípicas e evidências de hereditariedade, utilizando os princípios bási-
cos da herança mendeliana aplicados em exercícios de genealogias humanas e em situações-problema que 
envolvam características dominantes, recessivas, em relação a algumas heranças.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: 
Introdução a Genética; 1ª Lei de Mendel.
TEMA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GENÉTICA
Caro (a) estudante!
Nesta semana você irá iniciar o estudo da Genética.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GENÉTICA
Os caracteres biológicos são determinados por genes ou fatores existentes nos cromossomos e são 
transmitidos de uma geração para outra (dos pais para os filhos) por meio de gametas (espermatozoide 
e óvulo) durante a reprodução.
Os genes que determinam variedades diferentes do mesmo caráter são denominados alelos.
TURNO:
TOTAL DE SEMANAS: 
NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 
COMPONENTE CURRICULAR: BIOLOGIA
ANO DE ESCOLARIDADE: 3º ANO – EM
PET VOLUME: 02/2021
NOME DA ESCOLA:
ESTUDANTE:
TURMA:
BIMESTRE: 2º
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 
52
Os genes estão situados em posições específicas situadas nos cromossomos, denominadas lócus 
genético.
Os cromossomos ocorrem aos pares e denominam-se homólogos.
Os alelos ocupam o mesmo lócus do mesmo par de homólogos.
Fonte: Imagem de Vinicius Braz.
Os genes que o indivíduo possui para uma determinada característica constituem o genótipo, e o refe-
rido caráter em interação com o meio constitui o fenótipo.
Os genes são representados, simbolicamente, pelas letras do nosso alfabeto. Quando o genótipo é de-
terminado por genes iguais, o indivíduo é chamado homozigoto, e quando determinado por alelos dife-
rentes, o indivíduo é chamado heterozigoto ou híbrido.
CONCEITOS BÁSICOS EM GENÉTICA
• Cromossomos homólogos: são cromossomos iguais, pertencentes ao mesmo par. Ex.: os 22 pa-
res de cromossomos autossomos das nossas células.
• Cromossomos autossomos: são os cromossomos que não são sexuais.
• Cromossomos sexuais: são os cromossomos X e Y que possuem os genes que determinam o sexo.
• Herança autossômica: é a herança determinada pelos genes situados somente no cromossomo X.
• Herança restrita ao sexo: é a herança determinada pelos genes situados somente no cromossomo Y.
• Lócus genético: é a posição ocupada pelos alelos no cromossomo.
• Alelos: são genes que ocupam o mesmo lócus no mesmo par de homólogos e que determinam 
variedades diferentes do mesmo caráter.
• Gene dominante: é o gene que manifesta a característica fenotípica tanto em homozigose como 
em heterozigose.
• Gene recessivo: é o gene que manifesta a característica fenotípica somente em homozigose.
• Homozigoto: é o indivíduo que possui genes iguais no genótipo.
• Heterozigoto: é o indivíduo que possui genes diferentes no genótipo.
• Genótipo: são os genes que o indivíduo possui para uma determinada característica.
• Fenótipo: é o aspecto ou caráter discernível que o indivíduo apresenta.
53
OS TRABALHOS DE MENDEL
Em meados do século XVII, o monge austríaco Gregor Mendel, analisando 
os resultados de cruzamentos feitos com plantas, especialmente ervilhas 
(Pisum sativum), elaborou os princípios básicos dos conhecimentos genéti-
cos. É, portanto, o fundador da Genética.
Mendel admitiu a existência de “fatores” responsáveis pelas características 
hereditárias, embora não soubesse explicar de que esses fatores eram cons-
tituídos e nem a localização dos mesmos no interior das células. No século 
XX, com o desenvolvimento da citologia e da bioquímica, comprovou-se que 
Mendel tinha razão. Tais fatores realmente existem, localizam-se nos cro-
mossomos e são constituídos por DNA. Os fatores de Mendel passaram, en-
tão, a ser denominados genes.
O sucesso que Mendel teve em seus experimentos deve-se a várias particularidades, tais como: a es-
colha de plantas de cultivo fácil e de ciclo reprodutivo curto, permitindo observar várias gerações em 
curto tempo; o grande número de descendentes que as plantas utilizadas geram a cada reprodução, 
permitindo avaliar estatisticamente os dados com grande margem de acerto; a escolha de plantas com 
flores que possuem órgãos reprodutores fechados dentro das pétalas, o que garante a autofecunda-
ção, gerando linhagens puras (nessas plantas, a fecundação cruzada só ocorre quando provocada, isto 
é, quando se deseja); a escolha de características contrastantes e bem visíveis, como cor das flores, 
aspecto das sementes, altura das plantas, etc.
As figuras a seguir ilustram resumidamente um dos experimentos de Mendel.
Fonte: Biologia – Editora Bernoulli
1. Mendel promoveu o cruzamento entre ervilhas com sementes amarelas e ervilhas com semen-
tes verdes de linhagens puras (geração P).
2. O resultado do cruzamento da geração P originou uma geração-filha (F1) constituída por 100% 
de descendentes com sementes amarelas.
3. A autofecundação dos indivíduos da geração F1 originou uma 2ª geração-filha (F2), na qual 75% 
(3/4) dos descendentes produziam sementes amarelas e 25% (1/4), sementes verdes.
Após analisar diferentes características e os resultados de vários cruzamentos, Mendel elaborou o 
“princípio fundamental da herança”, que ficou mais conhecido como a 1ª Lei de Mendel.
1ª Lei de Mendel (lei da segregação dos fatores, lei da pureza dos gametas) = “Cada caráter 
é determinado por um par de fatores que se segregam (separam-se) durante a formação 
dos gametas. Assim, cada gameta tem apenas um fator para cada característica”.
54
De acordo com a 1ª Lei de Mendel, um indivíduo que tem nas células do seu corpo o genótipo Aa para 
uma determinada característica, quando for produzir os seus gametas, formará metade contendo o 
gene A e a outra metade, o gene a. Tal ocorrência se explica pela meiose, conforme se vê no esquema 
a seguir.
Fonte: Biologia – Editora Bernoulli
A 1ª Lei de Mendel permite concluir que:
• se para uma determinada característica o indivíduo possui o genótipo AA, quando esse indivíduo 
formar seus gametas, 100% deles terão o gene A para a referida característica.
• se para uma determinada característica o indivíduo possui o genótipo aa, 100% dos gametas 
formados por esse indivíduo terão o gene a para a referida característica.
• se para uma determinada característica o indivíduo possui o genótipo Aa, formará dois tipos de 
gametas: 50% dos quais deverão ter o gene A e 50%, o gene a.
Resumindo:
GENÓTIPOS TIPOS DE GAMETAS
AA A (100%)
Aa A (50%) e a (50%)
aa a (100%)
55
Agora, vamos aplicar a 1ª Lei de Mendel:
 Exemplo 1: Vamos admitir que, na espécie humana, a cor castanha para cabelo seja condiciona-
da por um gene dominante L, enquanto a cor loira é condicionada pelo alelo recessivo l.
 Pergunta-se: Se um indivíduo de cabelos castanhos, heterozigoto, casar-se com uma mulher de 
genótipo idêntico ao seu, qual é a probabilidade de que esse casal tenha uma criança ser loira?
Resolvendo:
 O enunciado anterior informa que o genótipo do homem em questão é Ll, e o da mulher também 
é Ll. Assim, de acordo com a 1ª Lei de Mendel, esse homem formará 50% de espermatozoides contendo 
o gene L e 50% de espermatozoides com o gene l. A mulher também formará dois tipos de gametas, isto 
é, 50% dos seus gametas deverão ter o gene L e 50%, o gene l. Lançando os diferentes tipos de gametas 
masculinos e femininos com seus respectivos percentuais num quadro (quadrado de Punnet ou genogra-
ma) e associando cada gameta masculino a cada gameta feminino, teremos todas as combinações possí-
veis que poderão ocorrer quando da fecundação envolvendo gametas desses dois indivíduos, isto é,todos 
os possíveis genótipos que poderão ter os filhos desse casal.
Gametas ♂ ♀ L (1/2 ou 50%) l (1/2 ou 50%)
L (1/2 ou 50%) LL (1/4 ou 25%) Ll 1/4 ou 25%)
l (1/2 ou 50%) Ll 1/4 ou 25%) ll 1/4 ou 25%)
O quadro apresentado mostra que existe:
• 1/4 (25%) de probabilidade de nascer uma criança de cabelos castanhos homozigota (LL)
• 2/4 ou 1/2 (50%) de nascer uma criança de cabelos castanhos heterozigota (Ll) 
• 1/4 (25%) de nascer uma criança de cabelos loiros (ll). 
Assim, a probabilidade de o casal ter uma criança de cabelos castanhos (LL ou Ll) será de 1/4 + 2/4 = 3/4 
(75%), e a probabilidade de nascer uma criança de cabelos loiros será de 1/4 (25%).
Resposta correta é: 1/4 ou 25%
O mesmo resultado pode ser obtido de outra maneira, realizando o cruzamento:
Resposta correta é: 1/4 ou 25%
56
PARA SABER MAIS: 
Para relembrar os assuntos abordados nessas semanas, assista às aulas de Biologia exibidas no 
programa Se Liga na Educação, disponíveis nos links abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=Rde5cFUs9fU – Biologia – Primeira Lei de Mendel. Aula exibi-
da para o 3º Ano do Ensino Médio no dia 02/07/2020 com o professor Vinícius Braz no programa Se 
Liga na Educação. Acesso em 26 mar. 2021.
ATIVIDADES
1 – (ENEM) Mendel cruzou plantas puras de ervilha com flores vermelhas e plantas puras com flores 
brancas, e observou que todos os descendentes tinham flores vermelhas. Nesse caso, Mendel chamou 
a cor vermelha de dominante e a cor branca de recessiva. A explicação oferecida por ele para esses 
resultados era a de que plantas de flores vermelhas da geração inicial (P) possuíam dois fatores 
dominantes iguais para essa característica (VV), e as plantas de flores brancas possuíam dois fatores 
recessivos iguais (vv). Todos os descendentes desse cruzamento, a primeira geração de filhos (F1), 
tinham um fator de cada progenitor e eram Vv, combinação que assegura a cor vermelha nas flores. 
Tomando-se um grupo de plantas cujas flores são vermelhas, como distinguir aquelas que são VV das 
que são Vv?
a) Cruzando-as entre si, é possível identificar as plantas que têm o fator v na sua composição 
pela análise de características exteriores dos gametas masculinos, os grãos de pólen. 
b) Cruzando-as com plantas recessivas, de flores brancas. As plantas VV produzirão apenas des-
cendentes de flores vermelhas, enquanto as plantas Vv podem produzir descendentes de flo-
res brancas. 
c) Cruzando-as com plantas de flores vermelhas da geração P. Os cruzamentos com plantas Vv 
produzirão descendentes de flores brancas. 
d) Cruzando-as entre si, é possível que surjam plantas de flores brancas. As plantas Vv cruzadas 
com outras Vv produzirão apenas descendentes vermelhas, portanto as demais serão VV. 
e) Cruzando-as com plantas recessivas e analisando as características do ambiente onde se dão 
os cruzamentos, é possível identificar aquelas que possuem apenas fatores V.
57
2 – (ENEM) Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por técnica de clonagem a partir 
de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que 
foram tratados de maneira idêntica, com exceção das condições de iluminação, sendo um grupo exposto 
a ciclos de iluminação solar natural e outro mantido no escuro. Após alguns dias, observou-se que o 
grupo exposto à luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro 
apresentava folhas amareladas. Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram:
a) os genótipos e os fenótipos idênticos. 
b) os genótipos idênticos e os fenótipos diferentes.
c) diferenças nos genótipos e fenótipos.
d) o mesmo fenótipo e apenas dois genótipos diferentes. 
e) o mesmo fenótipo e grande variedade de genótipos. 
3 – (ENEM) Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que variações anatômicas entre os 
animais fossem consequência de diferenças significativas entre seus genomas. Porém, os projetos 
de sequenciamento de genoma revelaram o contrário. Hoje, sabe-se que 99% do genoma de um 
camundongo é igual ao do homem, apesar das notáveis diferenças entre eles. Sabe-se também que os 
genes ocupam apenas cerca de 1,5% do DNA e que menos de 10% dos genes codificam proteínas que 
atuam na construção e na definição das formas do corpo. O restante, possivelmente, constitui DNA 
não-codificante. Como explicar, então, as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais? 
A resposta pode estar na região não-codificante do DNA.
S. B. Carroll et al. O jogo da evolução. In: “Scientific American Brasil”, jun./2008 (com adaptações)
A região não-codificante do DNA pode ser responsável pelas diferenças marcantes no fenótipo por-
que contém 
f) as sequências de DNA que codificam proteínas responsáveis pela definição das formas do corpo.
g) uma enzima que sintetiza proteínas a partir da sequência de aminoácidos que formam o gene. 
h) centenas de aminoácidos que compõem a maioria de nossas proteínas. 
i) informações que, apesar de não serem traduzidas em sequências de aminoácidos, interferem 
no fenótipo.
j) os genes associados à formação de estruturas similares às de outras espécies.
4 – (FCM-MG Adaptada) Analise a imagem que mostra um cariótipo de um indivíduo do sexo masculino.
59
7 – (ENEM) A acondroplasia é uma forma de nanismo que ocorre em 1 a cada 25 000 pessoas no mundo. 
Curiosamente, as pessoas não anãs são homozigóticas recessivas para o gene determinante dessa 
característica. José é um anão, filho de mãe anã e pai sem nanismo. Ele é casado com Laura, que não 
é anã.
Qual é a probabilidade de José e Laura terem uma filha anã?
a) 0%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 100%