Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 17 Shigley Dinâmica com Claysson Vimieiro Elementos Flexíveis Correntes Parte - 3 Correntes Características: São usadas quando não se admite escorregamento, o que garante a relação de velocidades constante ao longo de toda a transmissão. Por serem de metal, possuem grande resistência mecânica em comparação com correias. Apresentam alta eficiência na transmissão (acima de 98%). Trabalha em condições ambientais adversas. Correntes Nomenclatura: Correntes Nomenclatura: Elo Comum Correntes Nomenclatura: O Passo é a distância linear entre os centros dos roletes. A Largura é a distância entre as placas internos dos elos. Os pinos tem a função de suportar os esforços da transmissão. Os roletes amortecem o impacto do engrenamento. As placas laterais fixam os pinos em suas posições e suportam a carga do conjunto. As dimensões são padronizadas conforme tabelas. Tabelas para Correntes Tabelas para Correntes Tabelas para Correntes Correntes Engranzamento de uma corrente e roda dentada: p: passo D: Diâmetro da roda dentada γ: Ângulo de passo γ/2: Ângulo de articulação Correntes Relações: onde: p: passo D: Diâmetro da roda dentada γ: Ângulo de passo Se a roda dentada possuir N dentes: Então: 2* 2 2 2 senDp D p D p sen N 360 N senDp 180 * Correntes O ângulo γ/2 pelo qual o elo oscila à medida que entra em contato é chamado de Ângulo de articulação. A magnitude desde ângulo é função do número de dentes. A rotação do elo por ângulo causa impacto entre os roletes e dentes da roda dentada e também desgaste na junta da corrente. É importante reduzir o ângulo de articulação o máximo possível. Correntes Velocidade da corrente: ou Velocidade máxima: Velocidade mínima: 60 Dn V NpnV 2 ** 60max sen pnDn V 2 2cos** 60min sen pn dn V Correntes A velocidade de saída mínima ocorre em um diâmetro “d” menor que “D”. Tem-se: A variação de velocidade será: 2cos* Dd Correntes A variação de velocidade cordal ocorre devido a variação da distância da corrente ao centro de rotação da roda dentada. Ela é representada no gráfico abaixo: Capítulo 17 Shigley Dinâmica com Claysson Vimieiro Elementos Flexíveis Correntes Parte - 4 Correntes Comprimento da corrente deve ser determinado em número de passos: L: comprimento da corrente p: passo da corrente C: Distância entre centros N1: Número de dentes da roda dentada menor N2: Número de dentes da roda dentada maior Correntes Distância entre centros: onde: Obs.: É preferível usar um número impar de dentes na roda dentada motora e um número par de passos na corrente, para se evitar o uso de um elo especial. Correntes Transmissão de Potência: A resistência a fadiga das placas de elo (conectoras) governam a capacidade de potência das correntes para baixas velocidades. A potencia nominal (H1) limitada pela placa de elo é calculada por: E a potência nominal (H2) limitada pelo rolete é calculada por: ][4,25***003,0 4,2507,03 9,0 1 08,1 11 kW pnNH p ][ 4,25***746 5,1 1 8,0 5,1 1 2 kWn pNK H r Correntes Transmissão de Potência: Correntes Transmissão de Potência: Ks: Fator de serviço nd: Fator de desenho (ou projeto) Deve-se ter: ad HH Tabelas para Correntes Correntes Força total atuante no ramo tenso da corrente: Ft: Força tangencial Fc: Força centrífuga Fs: Força devido ao efeito catenária 2 < K < 6 linha de centro entre polias inclinada até 40° 1 < K < 2 linha de centro entre polias inclinada acima de 40° mm: massa por metro da corrente scttotal FFFF CgmKF ms *** 2*VmF mc V P Ft Exercício Um redutor de 8 kW de potência, gira a uma velocidade de 300 rpm na entrada e aciona uma correia transportadora a 200 rpm. A distância entre centros deve ser de aprox. 710 mm. Selecionar a corrente adequada para a transmissão. Dados: N1 = 20 dentes Ks = 1,4 nd = 1,0 Exercício Solução: Potência de projeto: Número de dentes da polia movida: Corrente de fileira única: Tab. 17-20: Tipo de lubrificação B Corrente n° 50: Capacidade de potência = 2,69 kW/fileira Corrente n° 60: Capacidade de potência = 4,63 kW/fileira Número de fileiras: Corrente n° 50 = 11,2/2,69 = 4,16 ou 5 fileiras Corrente n° 60 = 11,2/4,63 = 2,42 ou 3 fileiras kWnKHH dsnomd 2,110,1*4,1*8 dentesNN N N n n 30 200 300 20 22 1 2 2 1 Exercício Solução: Tab. 17-19: Passo da correia 50 = 15,88 mm Passo da correia 60 = 19,05 mm Comprimento da corrente: Correia 50: L / p = 114,5 passos Correia 60: L / p = 99,6 passos Número par de passos mais próximo: Correia 50 = 114 passos Correia 60 = 100 passos Exercício Solução: Nova distância entre centros: Correia 50 = 706,2 mm Correia 60 = 713,7 mm Distância entre centros não deve ser superior a 80 vezes o passo (ideal entre 30 e 50 vezes). Correia 50 = 706,2 / 15,88 = 44,5 vezes - OK Correia 60 = 713,7 / 19,05 = 37,5 vezes - OK Capítulo 17 Shigley Dinâmica com Claysson Vimieiro Elementos Flexíveis Cabos Parte - 5 Cabos Características: Usados para transmitir grandes potências a grandes distâncias. São leves em relação à carga transmitida. Absorvem sobrecargas e vibrações. A falha raramente é fragil. Cabos Nomenclatura: Alma ou núcleo: Parte interna Cordão ou perna: Envolvem a alma Fios ou arames: Formam a perna Ex.: Cabo de 28 mm 6X7 Diâmetro total do cabo: 28 mm N° de pernas: 6 N° de fios: 7 Cabos Ex.: Cabo de 28 mm 6X7 Diâmetro total do cabo: 28 mm N° de pernas: 6 N° de fios: 7 Cabos Cabos Montagem: Torção cruzada ou regular: Penas cruzam para um lado e fios para lado contrário. Torção Lang: Pernas e fios enrolam para o mesmo lado. Apresentam menor desgaste de contato, porém são propensas a desenroscar e distorcer. Nomenclatura: Cabos O diâmetro do cabo é medido entre dois pontos externos do cabo. Devido aos espaços vazios, a área do cabo (Am) é calculada por: K: Tabelado (Tab. 17-27 / 17-28) d: Diâmetro do cabo 2*dKAm Erro na conversão da tab. do livro para Er Capítulo 17 Shigley Dinâmica com Claysson Vimieiro Elementos Flexíveis Cabos Parte - 6 Cabos – Carregamentos A Tração na corda de fio Ft causada pela carga e aceleração é: Corda de fio = Cabo Cabos – Carregamentos A carga equivalente de flexão Fb é: Corda de fio = Cabo Cabos – Carregamentos A resistência a fadiga por tração Ff é: Corda de fio = Cabo Cabos Relação p/Su é dada pela fig. 17-21 Cabos Resistência de tração última dos fios (Su): Cabos Relação entre a vida relativa de serviço e a razão D/d: Fator de segurança para Cabos Exercício Exercício Exercício Exercício Talha Exponencial Talha Exponencial: O acréscimo sucessivo de polias móveis, como indicamos na seqüência abaixo. Talha Exponencial Na talha exponencial com uma polia fixa e duas móveis tem-se F = R/4 = R/22 ; com uma fixa e três móveis tem-se F = R/8 = R/23 e assim sucessivamente, de modo que para n polias móveis teremos: F = R/2n No caso de uma fixa e três móveis, para que a carga suba de "1m", o operador tem que puxar sua extremidade de "8m". Observe: M3 sobe de 1m, M2 sobe de 2m, M1 sobe de 4m e a extremidade do operador desce 8m; 1 : 2 : 4 : 8 ou 20 : 21 : 22 : 23 . Repare, também, que estas serão a razões das velocidades e das acelerações. n R F 2 Cadernal Cadernal: Outro modo de aumentar a vantagem mecânica consiste na associação de várias polias fixas (num único bloco) com várias polias móveis (todas numa mesma chapa). A associação também é conhecida por moitão. Cadernal Para a talha de 4 polias (duas fixas + duas móveis) tem-se F = R/4, para a de 6 polias (três fixas e trêsmóveis) tem-se F = R/6 etc. Tais montagens não têm tanta vantagem mecânica como as correspondentes exponenciais, entretanto, são montagens mais compactas e se utilizam de uma única corda. Veja o cadernal de 5 polias. Nele a carga total está sendo suportada por 5 ramos de corda, cada uma aplicando força de 1/5 de R; como o operador sustenta apenas um desses ramos, tem-se F = (1/5)R. n R F Cadernal Tabela de capacidade para cadernais: Talha diferencial Talha diferencial: É uma combinação de uma polia móvel com duas polias fixas, solidárias, de raios diferentes, todas ligadas por uma correia/corda 'sem fim'. Se as periferias das polias são 'denteadas', a correia é substituída por uma corrente sem fim. Talha diferencial A carga Q (ou força resistente R) é dividida (com boa aproximação) em duas metades Q/2 e Q/2 pela polia móvel. Uma delas, através da correia, atua sobre a pequena polia fixa, de raio r; a outra, atua sobre a grande, de raio R. Aplicando o teorema dos momentos (com polo no centro das polias fixas) temos: F.R + (Q/2).r = (Q/2).R R rRQ F 2 Polia móvel com ramos não paralelos Na polia móvel com corda de ramos não paralelos, tem-se que a reação é VM = 2*cosα, onde α é a metade do ângulo entre os ramos da corda: cos2 R F
Compartilhar