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Capítulo 17 Shigley Dinâmica com Claysson Vimieiro Elementos Flexíveis Correias Parte - 1 Elementos Flexíveis São considerados elementos flexíveis para transmissão de potência: Correias Correntes Cabo Vantagens de aplicação: Transmissão através de grandes distâncias Absorvem choques e vibrações Baixo custo Transmissão por Correias Transmissão por Correias Aplicações: Eixos paralelos Velocidade angular varia pelo deslizamento e deformação das correias Principais tipos: Plana Redonda Trapezoidal (em “V”) Dentada (Sincronizadora) Tipos de Correias Correia Plana Grandes distâncias entre centros Fácil emenda Necessita ajuste para corrigir tensão Correia Trapezoidal ou em “V” Apresenta menos deslizamento Permite o uso de múltiplas polias com mais facilidade Menor ajuste para corrigir tensões. Melhor assentamento na polia, o que permite trabalhar com polias menores e mais próximas. Tipos de Correias Correia Dentada Não apresentam o efeito de escorregamento e deslizamento Transmitem potência em velocidades praticamente constantes. É a que menos é influenciada na correção de distância entre eixos para ajusta da tensão inicial. Não é escamoteável. Tipos de Correias Tipos de Correias Tipos de polias Tipos de polias Nomenclatura Esticador de correias Tem a função de ajustar as correias nas polias, mantendo a tensão correta. Tensão em uma Correia Transmissão por Correias Vantagens: Proteção contra choques, vibrações e sobrecarga Menor custo da instalação Menor custo da manutenção Baixo preço das correias Pequeno tempo de parada Não exige lubrificação Permite grandes reduções ou multiplicações Versatilidade entre polias Permite transmissão de rotações no mesmo sentido, transmissão cruzada, transmissão para eixos não paralelos. Transmissão por Correias Problemas em transmissão por correias que diminuem o rendimento da transmissão : Deslizamento: Consequência de uma tensão inicial insuficiente ou de uma sobrecarga excessiva no eixo resistente: Quando excessivo, pode não somente diminuir o rendimento da transmissão, mas também gerar calor capaz de danificar a superfície da correia. Creep: Fenômeno de deformação da correia, resultante da diferença de tensão verificada entre os lados tenso e frouxo da correia. É um fenômeno inevitável, mas as perdas de potência dele decorrentes são pequenas e não afetam de modo sensível a qualidade da transmissão. Transmissão por Correias Transmissão com velocidade variável Capítulo 17 Shigley Dinâmica com Claysson Vimieiro Elementos Flexíveis Correias Parte - 2 Correias planas e redondas Transmissão simples ou aberta D: Diâmetro da polia maior d: Diâmetro da polia menor C: Distância entre centros θ: Ângulo de contato ou abraçamento L: Comprimento da correia dD D d dDdDCL C dD sen C dD sen 2 1 4 2 2 2 2 22 1 1 Correias planas e redondas Transmissão Cruzada dDdDCL C dD sen 2 1 4 2 2 22 1 Correias planas e redondas Transmissão de Forças: dS: Força diferencial causada pela força centrífuga (massa da correia por unidade de comprimento). dN: Força de reação normal entre a correia e a polia. fdN: Tração de cisalhamento causada pelo atrito no ponto de cisalhamento. Correias planas e redondas Cálculo das forças F1 e F2: F1: Força no lado tenso da correia F2: Força no lado bambo da correia f: Coeficiente de atrito entre correia e polia θ: Ângulo de abraçamento fe F F 2 1 Correias planas e redondas Se considerarmos o efeito da força centrífuga Fc: Onde: Peso por unidade de comprimento da correia f C C e FF FF 2 1 g V FC 2 bt γ : [N/m 3] b : [m] Largura t : [m] Espessura Correias planas e redondas Relação entre as Forças: Correias planas e redondas Tem-se: Manipulando as equações: Correias planas e redondas Para cálculo de Fi: Correias planas e redondas Correias planas e redondas A Tração admissível é dada por: vpaa CCbFF 1 Correias planas e redondas H : [w] F : [N] V : [m/s] VFFH *21 A potência Transmitida é dada por: Potência de desenho (Hd) é: Hd: Potência de desenho (ou projeto) Ks: Fator de serviço nd: Fator de desenho (ou projeto) dsnomd nKHH Correias planas e redondas Correias planas e redondas Correias planas e redondas Exercício Exercício Dados do problema: H = 11 kW Ks: = 1,25 (Fator de serviço) D = 450 mm d = 150 mm b = 150 mm C = 2400 mm nd = 1,1 (Fator de desenho ou projeto) Correia de Poliamida A-3: f = 0,8 (coeficiente de atrito) γ = 11 kN/m3 (peso específico) t = 3,3 mm (espessura) Fa = 18 kN/m (Tração admissível pelo fabricante Cp = 0,7 (Fator de correção de polia) Cv = 1,0 (Fator de velocidade). Exercício Exercício Exercício Correias trapezoidais (em V) Características: Permitem uso em menores distâncias entre centros, em comparação com as correias planas. Apresentam menos deslizamento pela maior ação do atrito (efeito cunha). Transmitem maior potência para os mesmos valores de coeficiente de atrito (f) e ângulo de abraçamento (θ), também devido ao efeito cunha. Correias trapezoidais (em V) As correias em V foram padronizadas de acordo com os fabricantes, com seção designada por letras: Correias trapezoidais (em V) Transmissão simples ou aberta D: Diâmetro da polia maior d: Diâmetro da polia menor C: Distância entre centros L: Comprimento da correia C dDdD CL 42 2 2 2 2 2 22 25,0 dDdDLdDLC Correias trapezoidais (em V) Transmissão de forças: Correias trapezoidais (em V) Cálculo da força resultante (R): A força de atrito total é: A transmissão de forças é: sen R RsenRRsenRsenRR 2 2 1111 seccos** 2 *2 *2** 111 Rfsen Rf RfRfRfR )sec(cos 2 1 fe F F Correias trapezoidais (em V) Se considerarmos o efeito da força centrífuga Fc: A potência transmitida é: )sec(cos 2 1 f C C e FF FF VFFH 21 Correias Dentadas/Sincronizadoras Características: Não apresentam deslizamento. Transmitem razão de velocidades constante. Não necessita de tração inicial. São mais silenciosas que uma transmissão por correntes. Correias Dentadas/Sincronizadoras Não apresentam variação de velocidade cordal. Apresentam eficiências no intervalo de 97% a 99%. Possui o passo padronizado.
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