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Manejo reprodutivo de fêmeas suínas

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Manejo Reprodutivo das Fêmeas Suínas 
Animais mais pesados à seleção -> tem mais facilidade 
de apresentar cio em menor porcentagem de tempo. 
Vacina reprodutiva (PLE) é feita 
toda vez que vai inseminar em um 
novo ciclo reprodutivo. 
 
 
 
Primeira cobertura 
 Peso e idade ideal 
 Imunizadas -> que as vacinas estejam dentro do prazo 
adequado, principalmente vacinas reprodutivas que previne 
possíveis abortos, natimortos. 
 Aclimatadas -> ambientar para um novo setor, ontem tem 
dieta restrita e um local diferente. 
 Pelo o menos 1 cio detectado -> quando mais cio ela passar 
antes da inseminação é melhor para o amadurecimento do 
útero 
 
REPOSIÇÃO 
Seleção das leitoas na granja comercial 
 Leitoas filhas das avós 
Fases de seleção 
1. Ao nascimento – tem que ter 1kg pv 
2. Na desmama – mais de 4,5kg (possibilitam um maior 
desenvolvimento dos órgãos, principalmente do útero e 
ovário, gerando maior produtividade). 
3. Saída da creche – avaliar se o animal perdeu composição 
corporal, se adoeceu ou está refugo, não acompanhou o 
desenvolvimento do lote -> descarte. 
4. Recria – vai para um setor de reposição, é separado e 
possui uma ração especial que fornece um suporte ao 
desenvolvimento, melhorando minerais, aminoácidos e 
vitaminas. A comida é á vontade e o cocho em linha, os 
animais ficam nesse setor até 110 dias. 
5. Seleção com 150 dias -> avaliar animal por animal, tem que 
ter tido pelo o menos GPD de 600g, verificar qualidade de 
pernas e pés, aprumo, número de tetos (mínimo 16) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compra de leitoas 
Chegada das leitoas 
 É importante acompanhar o descarregamento dos animais -> 
conferir as condições dos tetos, aprumos (duas unhas iguais, 
pisa direito, problema de artrite) e condição corporal (acima 
ou abaixo do escore, se estão machucadas) 
 Quarentenário -> é muito importante ter em todas as 
granjas, até mesmo em locais com baixa biosseguridade. É 
indicado fazer o alojamento de pelo o menos 21 dias e 
exames complementares para garantir que o animal não seja 
portador de agentes patogênicos. 
 Animal sentinela -> vem da mesma granja dos da reposição, 
para ser sacrificado e fazer coleta dos órgãos para fazer 
exame de PCR. 
 Introdução direta na granja 
 Quando não tem estrutura com quarentenário 
 É recomendado que assim que ele chega seja feito 
medicação de amplo espectro. 
 Vacinação na segunda semana de PLE (parvovirose, 
leptospirose, erisipela) e agentes específicos da granja. 
Comum vacinar também circovirose (imunossupressão) e 
pneumonia enzoótica. . 
 
 
 
Setor de reposição 
 Chegada com 140/150 dias 
 Alojadas em baias coletivas de 6 a 10 leitoas/baia (1,6m2 a 
2m2 por leitoa) 
 Limpa e desinfetada 
 Boas condições de piso -> com declives pra escorrer água., o 
ambiente seco é ideal para o casco. 
 Água limpa em quantidade -> geralmente usa chupeta 
 Ração restrita -> 2,2kg ração reposição (cocho em linha 
disponível para consumo simultâneo) 
 
Salivação (tem muito feromônios 
para atrair a fêmea) e mastigação 
são indicativas de boa libido e 
quando quer brigar. 
Três requisitos para 1° cobertura -> ter no mínimo 130 
kg, 230 dias e 600g GPD. (ex: se o animal tiver com 
229 dias, tem que esperar o próximo cio) 
Relação rufião e fêmeas 
 Começa a exposição ao macho -> leva ele dentro da baia 
diariamente 2x por dia e ele permanece lá de 10 a 15min, 
precisa ter contato físico com todas as fêmeas. 
 Espera-se que dentro de 20 a 30 dias, pelo o menos 75% 
das fêmeas já manifestem o primeiro cio. 
Rufião 
 É importante ter rufiões variados, porque existe 
preferência entre as fêmeas. 
 Ideal levar machos de 11 meses que são sexualmente 
maduros, de alta libido e um tamanho adequado compatível 
com os das fêmeas. 
Importante 
 Estímulos visuais, táteis, auditivos e olfativos. 
 Revezamento de rufiões 
 Anotação do cio (o primeiro sinal de cio é na vulva) -> é ideal 
para fazer o reagrupamento das leitoas ( olha as datas do 
primeiro cio e seleciona as fêmeas que estão com o cio mais 
ou menos simultâneo) 
 Mesmo tendo o cio, é importante continuar levando o macho 
na baia. 
 
 
 
MANEJO DE LEITOAS 
 Reagrupamento das fêmeas pela data do primeiro cio. 
 Inseminação no terceiro cio: 
1° cio -> primeira dose de vacinas reprodutivas (PLE) 
2° cio -> segunda dose da vacina reprodutiva (PLE), 
transferência para as gaiolas. Fornecimento do flushing 
3° cio -> inseminação 
 
 
 
 
 
Flushing 
 Dieta à vontade 
 Alto nível de energia 
 Fornecida no período pré-cobertura 
 Aumenta o fator de crescimento 
 
 Maior produção de glicose/insulina no líquido folicular 
(responsável por nutrir os ovócitos) -> aumento no 
crescimento -> maior taxa de ovulação -> maior número de 
fetos. 
 
 
 
 
 Fornecido para as leitoas de 14 a 21 dias antes da cobertura 
(entre o 2° e 3° cio) 
 Fornecido para as porcas no IDC (intervalo desmama-
cobertura)< dura de 5 a 7 dias. 
Objetivo 
 Maximizar o potencial ovulatório através do status hormonal 
mais adequado 
 Aumento o número de nascidos vivos 
 
Identificação do cio 
 Fêmea suína é poliéstrica (tem vários estros/cios) não 
estacional (não depende da época do ano para ciclar) 
 Ciclo de 17 a 25 dias (média 21 dias) 
 Cio dura de 2 a 3 dias -> média de 40 a 60 horas. 
 Ovulação dura de 1 a 3 horas, estimado que aconteça no 
terço final do cio (30h depois do pico de LH que começa +/- 
no início do cio). 
Primíparas -> IDC (intervalo desmama cobertura) longo (acima de 8 dias) 
-> vai ter um cio mais curto de 1 a 2 dias. 
Porcas -> IDC curta -> cio mais longo (4 a 7 dias) 
Alterações externas: 
 Edema e hiperemia de vulva (ocasionalmente, descargas 
vulvares -> muco). 
Alterações comportamentais: 
 Inquietação 
 Diminuição do apetite 
 Interesse do macho pela matriz 
 Reflexo de tolerância ao macho/homem -> imobilidade da 
fêmea ao ser montada 
 
Em espécies monovulares (só 1 ovulo 
ovulando) como os bovinos a dieta 
flushing aumenta a saúde, qualidade do 
ovócito, ajudando a melhorar a taxa de 
fertilidade. 
Só pode fazer a inseminação se a fêmea 
estiver parada na presença do macho. 
Existem estudos que relatam 
que a mistura de sêmen de 
machos dentro da fêmea -> 
melhora a fertilidade 
Atenção: Nunca inseminar depois do cio 
 Aumenta taxa de retorno ao cio (perde o que foi inseminado) 
 Redução da taxa de parto 
 Redução do número de nascidos 
 
A presença do macho faz com que as 
fêmeas tenham contração uterina fazendo a 
dose chegar até o útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 
 Favoreceu a difusão de características desejáveis nos 
rebanhos 
 Avaliação do ejaculado antes da sua deposição no sistema 
reprodutor da fêmea 
 Um ejaculado produz de 20 a 24 doses 
 Os espermatozoides ficam viáveis dentro do trato 
reprodutivo entre 16 /24 horas. 
 Ideal fazer uma inseminação a cada 24 horas, desde a 
identificação do cio até o final do cio. 
 Depois que o ovócito for ovulado, ele demora 30/45min 
para chegar no istmo (local da fecundação) e permanece 
viável por 4/8 horas.. 
 Inseminação deve ser feita entre 0 a 24 horas antes da 
ovulação 
 Maior dificuldade -> identificar o início do cio 
 
 
 
 
 
Protocolo 
 Depende da ordem de parto da fêmea (de leitoas e porcas 
são diferentes) 
 Existem protocolos de 1 dose por dia e de 2 doses por dia 
 
 Protocolo de duas doses por dia 
 Protocolo de uma dose por dia 
Sêmen 
 Sêmen resfriado de 15 a 18°C (média 17°C) 
 Dose tem de 80 a 100 ml de sêmen (média 90 ml) -> 
inseminação tradicional 
 Cada dose tem 3x10
9
 sptz = 3 bilhões de sptz totais 
 Dose inseminante dura até três dias (depende do diluente – 
ex: na coopercentral que o sistema é melhor dura até 7 
dias) 
Técnica de inseminação 
 A inseminação precisa ser feita na presençado macho (ele 
fica na frente da fêmea) 
 Pipeta descartável é introduzida pela vulva em direção a 
vagina no sentido dorso cranial, até a fixação da cérvix; 
 Fixada a pipeta na cérvix é acoplada a dose inseminante que 
vai descendo por gravidade 
 
 
 
Inseminação pós-cervical 
 Sêmen resfriado 
 45 a 60 ml sêmen com 1,5 x 109 de sptz totais (metade da 
inseminação tradicional) 
 Utiliza uma pipeta com um cateter 
 Não precisa da presença do macho (não é necessário da 
contração uterina porque o cateter atravessa a cérvix até o 
útero) 
 Gasta menos tempo (não precisa esperar descer, pode 
apertar a bisnaguinha de sêmen para descer tudo de uma 
vez). 
 Essa técnica só é feita em porcas, a cérvix das leitoas é 
muita pequena. 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 
 
 
 
 Inseminação acontece na tuba uterina onde começa o 
processo de clivagem na tuba mesmo -> em 24hrs tem um 
embrião de 4 células -> 48hrs forma uma mórula -> 5 a 6 
dias tem blastocisto -> 7 dias um embrião eclodido -> vai 
ocupar os cornos uterinos para a gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12° dia -> fixação dos embriões nas suas posições e 
reconhecimento materno da gestação 
 Necessários quatro embriões -> se chegar menos que 
quatro a fêmea não reconhece a gestação e volta a ciclar. 
 Cada embrião precisa de 20 cm para se desenvolver 
 No geral a fêmea suína têm 3 metros de útero (aguentando 
uns 18 leitões) 
 Crescimento uterino retardado -> embriões que chegam 
depois e ocupam um menor espaço -> placenta menor -> 
irrigação menor -> menor nutrição -> menor desenvolvimento 
(pro resto da vida, vai ser um leitão com crescimento 
deficiente) 
 Suíno tem muita perda embrionária precoce por capacidade 
uterina 
 
Gestação 
 Até 30 dias pode acontecer a perda embrionária 
 Sempre acompanhar o acompanhamento da gestação -> 
desenvolvimento da barriga e glândulas mamárias (formato 
de taça). 
 Acompanhar o escore corporal da fêmea 
 Correção do escore corporal nos primeiros 60 dias de 
gestação -> feito pela avaliação visual e palpação dos ossos 
pélvicos 
 
 
 
 
 3 a 7 dias antes do parto -> dar banho nas porcas com 
água, sabão e produto antisséptico para transferir para a 
maternidade.

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