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Análise - Livro "O que é Semiótica" (2018)

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FACULDADE PAULISTA DE ARTES 
LICENCIATURA EM DANÇA 
ANÁLISE DE CAPACITAÇÃO – SEMIÓTICA 
 
Ana Caroline Cabral Assuncion Recalde 
 
Análise do livro O que é Semiótica 
1) Explique a evolução dos modos de expressão dos humanos - da era primitiva 
até hoje. 
2) Depois de ler as páginas 52 a 54, parafraseie Santaella em sua síntese sobre 
como interpretamos "o mundo". 
3) Entre as páginas 63 e 69, identifique o que caracteriza e diferencia: ícone, 
índice e símbolo. Exemplifique cada um. 
 
Expressão humana 
Dentro das formas que o ser humano tem para se comunicar, há a 
linguagem verbal e não verbal. Em seu livro, Santaella (1983) aponta os seres 
humanos como seres de linguagem, pois estamos a todo momento em 
comunicação através de diversos meios. Ela ainda aponta que o fato do ser 
humano ter o domínio da língua, esta acaba sendo compreendida como saber 
de primeira ordem, deixando os outros saberes, as linguagens mais sensíveis, 
não verbais, relegados a uma segunda ordem. 
Caracterizadas como linguagem verbal, danças, músicas, cerimoniais, 
arquiteturas, objetos, dentre outras formas de criação de linguagem, que hoje 
são chamadas de arte, estas formas de expressão estão presentes nos saberes 
humanos desde a era primitiva, onde eram produzidos desenhos em cavernas, 
danças ritualísticas, etc. Além destas linguagens, existem muitas outras formas 
de produção de sentido, que evoluíram com a humanidade através do avanço 
tecnológico e em função das necessidades de comunicação que surgiram com 
o passar do tempo. 
Após a revolução industrial, são criadas máquinas capazes de armazenar 
e difundir linguagens, como fotografia, cinema, TV, rádio, etc. (SANTAELLA, 
1983). Santaella destaca, ainda, que no sistema social em que vivemos hoje em 
dia, recebemos uma linguagem da qual não fazemos parte da produção e que 
trazem informações que atendem aos interesses do proprietário dos meios de 
produção dessas linguagens. 
Os modos de expressão primitivo, pinturas, objetos, músicas, danças, 
dentre outros, entram em um contraste muito grande quanto à sua função e 
significação em comparação aos meios de comunicação atuações. Os primeiros 
mencionados, acredito que havia uma condição de conexão maior nos primeiros 
meios sociais da era primitiva. Seguindo a linha de raciocínio de Santaella, acho 
que, apesar de existirem diversos meios e propósitos de comunicação hoje em 
dia, uma boa parte dos meios de comunicação em massa muitas vezes acabam 
sendo usados pelo propósito de um único lado. 
 
Interpretação de mundo 
O signo representa seu objeto e quem o recebe pode fazer associações 
com outros signos, onde o receptor cria sentido entre eles e faz a sua 
interpretação. Atribuímos significado a algo que nos chega, procurando outros 
significados de outros elementos, como quando lemos um livro e associamos os 
capítulos, um é usado para compreender o outro e para complementar-se. 
De acordo com o livro a impressão que se tem de algo que se vê também 
é quase um signo, pois já funciona como uma relação que se tem com o que se 
é apresentado. Ações e experiências, também funcionam como signos, pois são 
marcas que se apresentam ao mundo quando e abrem novas relações de 
interpretação. 
 
Ícone, índice e símbolo 
O ícone é uma qualidade que se dirige a alguém e produz algo na mente 
desse alguém, como um sentimento indizível. A qualidade não necessariamente 
representa alguma coisa, ela se apresenta. Acredito se tratar de características 
físicas visíveis ou perceptíveis do objeto que são o que trata-se das qualidades. 
De acordo com o livro, essas qualidades não representam nada, mas são uma 
possibilidade de produzir algum sentido. Ícones são formas que sugerem algo, 
imagem que representam o objeto por semelhança. Como, por exemplo, uma 
roupa, que se vê a textura, a forma, o tamanho, a cor, mas não representa algo, 
sugere, e essa sugestão fica a critério da produção de sentido que aquilo causa 
em quem vê. 
De acordo com o livro, qualquer coisa que se apresenta diante de alguém 
é um existente, diante disso, um índice se trata da relação desse existente com 
o todo de que faz parte. O índice é um signo que funciona porque indica uma 
coisa com a qual ele está ligado, de fato (SANTAELLA, 1983). O índice é um 
ponto que irradia direções e trata-se de um signo que só funciona quando quem 
o interpreta estabelece conexões com as direções. A roupa do exemplo anterior, 
se for, por exemplo, um uniforme de bombeiro já leva a uma associação com os 
objetos do qual ele faz uso e os locais onde costuma estar presente. 
O símbolo trata-se de quando o signo é lei em si mesmo, representa algo 
de maneira geral e não de maneira singular. Como, por exemplo, na imagem 
abstrata do bombeiro – o símbolo –, não é pensado suas singularidades, onde 
ele mora, se é vizinho de alguém, como se locomove ao seu trabalho, mas sim 
a imagem que já habita no imaginário do que se compreende como bombeiro. 
 
Referência bibliográfica: 
SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção 
primeiros passos: 103)

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