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MÓDULO 5 – INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
1) Sobre externalidades, podemos afirmar que:
I o problema da externalidade surge quando as empresas ou indivíduos realizam suas ações e consideram somente os benefícios e os custos privados, e não os benefícios e custos sociais.
II nos dias de hoje, não há externalidade positiva, apenas negativas, já que 
os mercados alcançaram um elevado grau de imperfeição.
III nos dias de hoje, não há externalidade negativa, apenas positiva, já que os mercados alcançaram um elevado grau de perfeição.
Está correto o afirmado em:
Alternativa correta a) I, somente.
Justificativa: visto que externalidades corresponde aos efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela, ou seja, atinge a sociedade como todo e não só benefícios e custos privados.
2) (ESAF, 2010. Adaptado.) 
Na existência de externalidade negativa na produção de um determinado bem, pode-se dizer que: 
Alternativa correta: b) a cobrança de impostos junto ao produtor de bem serve de compensação pela existência da externalidade.
Justificativa: quando um coletivo paga por uma atitude individual, no caso, os produtores de bem pagam pelos maus, pois os mesmos deixam a desejar, não cumpre seu papel na sociedade, degradam o meio ambiente, por exemplo.
3) O Produto Interno Bruto de um país, medido a preços correntes, aumentou consideravelmente entre dois anos seguidos. Isso significa que:
Alternativa correta: c) nada se pode concluir, pois é necessário ter informações sobre o comportamento dos preços nesses dois anos.
Justificativa: é preciso obter informações que levaram a esse resultado, deve-se pesquisar as causas geradoras desse aumento.
4) O grande avanço da Teoria Macroeconômica surgiu com o livro A teoria geral do emprego, do juro e da moeda, escrito por Keynes em 1936. Nele, Keynes não afirmava que
Afirmativa correta: d) assim como a teoria clássica prevalecente, os preços e os salários não são perfeitamente flexíveis, com o que o pleno emprego de recursos não estaria garantindo.
Justificativa: essa Teoria Geral  afirma que o nível de emprego é determinado não pelos preços do trabalho, mas pelos gastos em dinheiro (demanda agregada). Argumenta-se que é errado assumir que mercados competitivos irão, no longo prazo, levar ao pleno emprego ou que o pleno emprego é o estado de equilíbrio natural de uma economia monetária. Pelo contrário, sub-emprego e sub-investimento são provavelmente um estado natural a não ser que medidas ativas sejam providenciadas. 
5) Um sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar. 
Sobre o funcionamento de uma economia capitalista – economia de mercado -, assinale a afirmativa correta:
Alternativa correta: a) nas economias capitalistas – economia de mercado -, os três problemas básicos – o que e quanto, como e para quem -  são determinados pelos sistemas de preços, ou seja, pela economia de mercado, regida pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos meios de produção.
Justificativas: economia de marcado e economia capitalista estão interligadas, visto que são sistemas econômicos onde os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço e investimentos são em grande parte ou totalmente de propriedade privada, com fins lucrativos.
6) O Produto de uma Economia, em termos macroeconômicos, é formado
Alternativa correta: c) pelo somatório da agregação de valor às mercadorias que cada setor da cadeia produtiva executa num determinado intervalo de tempo.
Justificativa: pois na Economia, um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer um desejo ou necessidade. Na Indústria, um produto é o resultado de atividades ou processos.
7) Sobre as razões econômicas para a existência do Governo, considere as seguintes afirmativas:
I admite-se a existência do Governo devido falhas de mercado que impedem o Ótimo de Pareto.
II admite-se a existência do Governo devido setores econômicos que apresentam retornos crescentes de escala o que justifica a existência de monopólios naturais
III admite-se a existência do Governo devido mercados incompletos.
É verdadeiro o afirmado em
Alternativa correta: a) I, II e III
Justificativa: devido as falhas existente no mercado precisamos de alguém que possa interceder por nós, alguém que possa estabelecer a ordem, por isso a necessidade de haver um governo, acontece também pelo grande volume de retornos, os quais também precisam do governo para ser controlado e repassado os valores para os interessados e para quem é de direito, cabe ao governo recolher taxas e fazer essa distribuição.
8) Leia atentamente o texto a seguir:
Caso o mundo pudesse ser descrito pelas hipóteses da concorrência perfeita, não haveria motivo para que o governo utilizasse o seu poder coercitivo de forma a limitar o universo de escolha dos agentes. Existem vários elementos que são considerados pela literatura causas para que o Estado utilize seu poder coercitivo de forma a limitar o processo de escolha dos agentes econômicos. Porém, deve-se observar que, em uma sociedade democrática cuja ordem econômica é baseada na livre iniciativa, é um direito da cidadania a liberdade de empreender. Mas, sabemos que, muitas vezes, os atos livres dos agentes econômicos geram atitudes que prejudicam outros agentes, como no caso algum poder de monopólio ou até a existência de falhas de mercado proveniente dos mercados incompletos ou das falhas de competição. Assim, para evitar que a situação de domínio de mercado propicie o abuso contra o direito dos outros, seja de consumidores, seja de empreendedores, o estado intervém. 
É neste aspecto que surge, então, os fundamentos da regulação. Sobre tais fundamentos: 
I A regulação previne o abuso de poder econômico, em setores onde existem as características técnico-econômicas que permitem a existência da concorrência entre as empresas.
II A ação estatal, através da regulação, pode aumentar o bem estar de uma parte da sociedade sem gerar perdas de bem estar de outra parte dos outros agentes da sociedade.
III A regulação é resultado de mercados imperfeitos e de competição imperfeita que geram externalidades negativas.
IV O controle de preços pode ser entendido como um instrumento de regulação. 
V O governo pode utilizar como instrumento de regulação, um controle sobre a taxa de retorno das empresas. Este tipo de regulamentação pode aumentar o bem-estar dos consumidores na medida em que induz uma redução nos preços cobrados em resposta a uma elevação nos lucros da empresa regulada.
É verdadeiro o afirmado em:
Alternativa correta: e) II, III e IV.
Justificativa: o item II está correto, pois as partes citadas da sociedade não interferem uma na outra, por exemplo uma melhoria na condição de vida das pessoas de baixa renda, um auxilio família, bolsa escola, beneficia essa classe necessitada, porém não gera perdas para as classes de melhores condições.
MÓDULO 6 – MOEDA E BANCOS
1) Leia atentamente o trecho proposto: 
“A moeda é um artigo de conveniência bastante antigo, mas a noção de que é um artefato seguro, aceito sem discussão é, em todos os sentidos, um fato bastante ocasional – em grande parte, uma circunstância do século XX. Pelos quatro mil anos que precederam o século XX, houve acordo quanto o uso de um ou mais de três metais para fins de troca, a saber: prata, cobre e ouro, sendo a prata e o ouro também usados numa ocasião na combinação natural denominada electrum. Durante a maior parte desses anos, a prata ocupou a posição principal; por menos tempo, como entre os mecênios, ou em Constantinopla, após a divisão do Império Romano, o ouro foi o metal dominante. Sempre foi considerado depreciativo o fato de que Judas havia entregado Jesus por 30 moedas de prata. O tratar-se de moeda de prata mostra apenas que foi umatransação comercial normal; se tivesse sido com três moedas de ouro, uma relação de troca plausível na época, a transação teria sido algo excepcional. Ocasionalmente, e na medida do uso relativo, o ouro era colocado abaixo do cobre. Por períodos curtos, deve ser notado que o ferro também foi usado. E mais tarde o fumo que teve uma experiência limitada, porém notável. Artigos mais estranhos ou exóticos, como gado, conchas, uísques e pedras, embora muito aproveitadas pelos professores de Moeda, nunca foram importantes por muito tempo para pessoas afastadas de uma vida rural primitiva. A associação histórica entre moeda e metal é mais do que próxima: para todos os fins práticos, durante a maior parte do tempo, a moeda tem sido representada por um metal mais ou menos precioso. Porém, o metal era um objeto inconveniente para ser aceito, pesado, dividido e avaliado quanto à sua qualidade em pó ou em peças, embora mais conveniente neste sentido do que cabeças de gado”. (John Kenneth Galbraith, Moeda: de onde veio para onde foi. Editora Pioneira, SP, 1997). Assim, historicamente, um grande número de bens tem sido usado como moeda, tais como conchas do mar, gado, prata, ouro, cigarros, papéis impressos pelo governo e depósitos à vista em bancos comerciais. Alguns desses bens têm função dupla. Além de atuar como moeda, servem também como mercadoria. Outros têm, praticamente somente a função de moeda. 
Sobre os conceitos e funções da moeda, considere as assertivas propostas:
I a moeda é um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar transações com bens e serviços.
II a moeda é um instrumento previsto em lei e, por isso, apresenta curso forçado e poder liberatório.
III o uso da moeda viabiliza o funcionamento de toda a economia, indicando os bens e serviços a serem produzidos de maneira a satisfazer aos desejos de demanda dos vários agentes.
IV devido o aprofundamento da divisão do trabalho e o aumento nas escalas de produção de mercadorias e, portanto, das trocas comerciais derivadas da elevação da produção durante décadas, a necessidade de uma mercadoria – moeda – como equivalente geral é engendrada dentro do sistema econômico, e, portanto, de maneira endógena ao sistema surge um mecanismo de trocas chamado de moeda.
Com base no texto acima e nas assertivas propostas, assinale a alternativa correta:
Alternativa correta: e) todas as assertivas estão corretas.
Justificativa: todas as alternativas acima descrevem o conceito, as características e as funções da moeda, sendo verdades, tornando corretas.
2) Sobre as taxas de juros, assinale a afirmativa correta:
Alternativa correta: b) são um fenômeno monetário.
Justificativa: A taxa de juros é definida como o inverso da relação existente entre uma soma em dinheiro e o que se pode obter ao se desistir, por um período determinado de tempo, do poder de comando proporcionado por essa soma monetária em troca de um crédito, a taxa de juros é um fenômeno essencialmente monetário, estando relacionado com a preferência pela liquidez do público, ou seja, com a proporção na qual este deseja manter o poder de comando (renda e riqueza) sobre consumo futuro na forma líquida imediata (moeda e substitutos próximos da mesma).
3) Quanto à formação dos juros e sobre taxas de juros, considere inicialmente as assertivas propostas:
I a taxa de juros é apropriadamente identificada como o preço do crédito, refletindo uma dimensão temporal.
II o juro exprime o preço de troca de ativos disponíveis em diferentes momentos do tempo.
III em geral, receber uma quantidade de dinheiro hoje é preferível a receber amanhã, e o juro oferecido pela disponibilidade imediata do bem deve remunerar o adiamento de seu uso.
IV toda operação que envolva uma remuneração de juros identifica a participação de dois agentes econômicos: poupador – que deseja adiar seu consumo para o futuro, e outro que, ao tomar os recursos disponíveis, decide, inversamente, antecipar seu consumo para o presente.
Podemos afirmar que
Alternativa correta: e) todas as assertivas estão corretas.
Justificativa: todas as alternativas referem-se a características, conceito e funções dos juros sobre as taxas de juros.
MÓDULO 7 – PROBLEMAS ECONOMICOS CONTEMPORÂNEOS: A DESIGUALDADE SOCIAL
1) “Expectativa de vida puxa para baixo indicador de desenvolvimento no Brasil”, 
“A expectativa de vida é um indicador que puxa para baixo a posição do Brasil no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Se esse fator fosse considerado isoladamente, a posição brasileira na lista seria a 81ª. No ranking de nações divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Pnud
(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil aparece na 75ª posição, com uma expectativa de vida de 72,2 anos, em média”. (Disponível em: 
<http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/10/05/ult1859u1609.jhtm>. Acesso em: UOL Notícias, em 2009.)
Considerando o texto, podemos concluir que
I é necessário defender um aumento na expectativa de vida para melhorar o IDH do país, sendo que essa melhora poderia vir com o aumento de recursos para a área da saúde.
II a desigualdade de renda no país se reflete na expectativa de vida.
III a expectativa de vida não tem qualquer relação com o desenvolvimento econômico.
Está incorreto o afirmado em
Alternativa correta: a) I, somente.
Justificativa: com base no texto pude concluir que a desigualdade de renda no Brasil tem consequência na expectativa de vida, pois pessoas com rendas baixas possuem menos condições de vida, possuem vida precária, estando mais expostas a doenças e problemas de saúde, vendo pelo lado da má educação também, pois pela falta de uma educação de qualidade as pessoas crescem sem estudo e não conseguem atingir uma posição mais favorável na sociedade, não podendo usufruir de melhorias.
2) Leia atentamente o texto a seguir: 
Segundo o PNUD, “o objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um”. (Disponível em: <http://www.pnud.org.br/idh/>.)
A tabela abaixo apresenta os resultados de IDH para alguns países:
Noruega: 0,971
Austrália: 0,970
Islândia: 0,969
Canadá: 0,966
Irlanda: 0,965
EUA: 0,956
Chile: 0,878
Brasil: 0,813
Serra Leoa: 0,352
Afeganistão: 0,352
Níger: 0,340
Ranking do IDH 2009 - PNUD (Disponível em <http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/10/05/ult1859u1609.jhtm>.)
Considerando o texto e a tabela, podemos afirmar que
I A Noruega apresenta um padrão de bem estar social mais elevado que a Austrália.
II O Afeganistão tem, necessariamente, resultados de longevidade populacional superiores aos de Niger.
III Serra Leoa e Afeganistão apresentam, necessariamente, os mesmos resultados em relação à renda per capita, corrigida pelo poder de compra da moeda de cada país.
Sobre as afirmativas acima:
Alternativa correta: d) I, II e III estão corretas.
Justificativa: quanto mais próximo de 1 o padrão de vida é mais elevado, quanto mais próximo do zero o padrão de vida é maisbaixo, analisando o gráfico é possível compreender que as três alternativas: I, II e III estão corretas.
3) Leia atentamente o texto a seguir:
Segundo o PNUD, “o objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um”. (Disponível em: <http://www.pnud.org.br/idh/>.)
Segundo essa perspectiva, considere o publicado por Globo.com em 05 de outubro de 2009:
"Estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que o Brasil perdeu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No relatório divulgado em novembro de 2008, o país estava em 70º lugar, com índice de 0,807. No levantamento divulgado nesta segunda, o índice de IDH no Brasil cresceu a 0,813, mas não evitou que o país descesse ao 75ºlugar". (Disponível em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1329072-5598,00-IDH+DO+BRASIL+MELHORA+E+PAIS+OCUPA+A+POSICAO+EM+RANKING.html)
Os textos acima nos permitem entender que
I o IDH do Brasil permaneceu estável, apesar de ter caído cinco posições.
II alguns países aceleram o crescimento, mas há outros países que estão acelerando mais, o que explica o ocorrido com o Brasil, que teria crescido menos em 2009 do que outros países cresceram.
III o ingresso de novos países na análise comparativa de IDH em 2009, elevando a lista de 179 para 182 nações, pode ser o responsável pelo ocorrido no caso brasileiro.
Considerando as afirmativas acima, pode-se dizer que
Alternativa correta: d) todas as alternativas estão corretas.
Justificativa: o país melhorou seu desempenho, pois está mais próximo de 1, porém outros países melhoraram mais, ganhando posições no ranking, e outro fator que também pode explicar a perda de posições é a inserção de mais 3 países no IDH.
4) Com base em toda a discussão dessa disciplina, a expressão "desenvolvimento", talvez, esteja substituindo algumas formas anacrônicas (fora de tempo) de discursos sociais do século passado ao enfrentar o desafio de deixar de ser uma mera utopia para converter-se em realidade. Essa passagem do plano ideal para o prático não diz respeito somente para os países ditos subdesenvolvidos, mas também para os países ricos ou desenvolvidos. 
Avalie as proposições sobre o que buscam países tanto desenvolvidos quanto subdesenvolvidos:
I ambos buscam ascender a patamares superiores na escala econômica e social.
II os subdesenvolvidos buscam galgar os degraus do desenvolvimento, através do pleno emprego e da igualdade social, enquanto os desenvolvidos buscam um novo modelo, através da opressão (militar) sobre seus conquistados.
III os subdesenvolvidos buscam galgar os degraus do desenvolvimento, enquanto os desenvolvidos buscam um novo modelo, condizente com as mudanças na ordem internacional, tendo em face de sustentabilidade.
IV ambos buscam desenvolvimento pleno, buscando a sustentabilidade no processo.
Está correto o afirmado em
Alternativa correta: b) I, III e IV.
Justificativa: os países subdesenvolvidos estão lutando para atingirem um grau de desenvolvimento maior e passarem a serem chamados de desenvolvidos. Porém, os desenvolvidos não deixam de almejar o crescimento, pois também querem ocupar lugar de destaque no ranking de desenvolvimento, visando formas sustentáveis de progredir que atinjam menos o meio ambiente, trazendo mais qualidade de vida para a população.
5) (Enade de História 2005. Adaptado.) 
No século passado, houve dois momentos distintos em que duas concepções opostas de política econômica se impuseram, quase como um consenso: nos anos 1930, a ideia de que a salvação ou futuro da sociedade estava no Estado; e, a partir dos anos 1980, a ideia, contrária, de que a salvação ou o futuro da sociedade estava no mercado. 
I A primeira concepção está associada à crise do capitalismo. 
II A segunda concepção está associada à globalização.
III A primeira concepção está associada à crise de 1929 e à ideia de intervenção do Estado como necessária para se recuperar o equilíbrio econômico.
Estão corretas as afirmações:
Alternativa correta: d) I, II e III.
Justificativa: na década de 30 o Brasil passou por transformações econômicas e sociais profundas que foram responsáveis pela radical mudança do perfil do país a partir de então. A industrialização em larga escala e a substituição da mão-de-obra imigrante, foram as mais significativas mudanças. O Estado desempenhou papel decisivo ao investir nas indústrias de base e promover o enquadramento dos migrantes nordestinos, criando uma teia legislativa e institucional que delimitava claramente seus direitos e, consequentemente, impunha limites às suas reivindicações.
MÓDULO 8 – DESAFIOS ECONÔMICOS
1) (CESPE/Unb, 2008. Adaptado.) 
A produção de biodiesel em países em desenvolvimento não se contrapõe às demais atividades agrícolas, defendeu o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, em 24/4/2008. Segundo ele, a alegação de que estimular o uso de biocombustíveis pode prejudicar a oferta internacional de alimentos é falaciosa. “Essa discussão que tem havido em âmbito mundial de alimentos versus produção de biocombustíveis é, na verdade, uma falácia dos países desenvolvidos, que não têm uma agricultura desenvolvida e precisam subsidiar os seus produtores. No caso do Nordeste, a grande fonte de produção de biodiesel é exatamente a mamona e, como se sabe, ela não é usada para alimentação.” (Disponível em: Internet: <www.agenciabrasil.gov.br>. Adaptado.)
Em relação ao texto acima, considere as afirmativas:
I A poluição mencionada no texto caracteriza-se pelo aumento da contaminação do ar tanto por gases quanto por material particulado, provenientes da queima dos combustíveis.
II O texto menciona o impacto local, mas a poluição citada no texto pode ter impacto regional, com efeitos concentrados em localidade distinta da sua origem.
III A vantagem do biodiesel sobre o diesel convencional, derivado do petróleo, justifica-se apenas pelo fato de o primeiro emitir menos carbono na atmosfera.
Sobre as afirmativas:
Alternativa correta: c) apenas a III está correta.
Justificativa: os biocombustíveis são uma alternativa vantajosa, pois emiti menos carbono na atmosfera e anula o efeito estufa, uma vez que o replantio da cultura utilizada significa crescimento de área verde e, em tese, captura do CO2 lançado na queima da cultura anterior.
2) Conhecer a biodiversidade é uma condição fundamental para a elaboração e o aperfeiçoamento de políticas públicas voltas ao desenvolvimento sustentável.
Sobre o conceito de biodiversidade assinale a afirmativa que o define melhor: 
Alternativa correta: b) trata-se de conceito relacionado com a variabilidade entre organismos vivos de todas as origens.
Justificativa: pode ser conceituada pelo conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes na biosfera; diversidade, conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes em determinada região ou época; diversidade.
3) A economia ecológica e aecologia política configuram-se como novos campos teóricos do saber e de ação política. Nesse sentido distinguem-se da economia ambiental definida pelos pressupostos teóricos da economia neoclássica de uso dos recursos naturais escassos que no processo produtivo terminam por contaminar o meio ambiente.
A economia ecológica pressupõe um conhecimento interdisciplinar e com isso está construindo um novo paradigma teórico. A interdisciplinaridade reconhece que nos saberes de outros campos do conhecimento contribuição importante desse novo paradigma teórico, assim o conhecimento da ecologia, demografia, tecnologia, termodinâmica, antropologia e teoria dos sistemas, valorizam e incorporam as condições ecológicas do desenvolvimento.
Nesse sentido as propostas teóricas da economia ecológica estendem-se também à ecologia humana. Nessa perspectiva há um resgate da teoria Malthusiana, ao considerar que a sustentabilidade deve ocorrer a partir da construção de uma relação entre crescimento populacional, escassez de recursos e limites ecológicos onde o limite de crescimento econômico e demográfico é dado pela capacidade de “carga” dos ecossistemas.
A concepção de que no processo produtivo em que ocorre a transformação de massa e energia ocorre a degradação irreversível de energia útil. O resultado desse processo manifesta-se pelo aquecimento global, pela crescente produção de gases de efeito estufa e a diminuição da capacidade de absorção de dióxido de carbono, por causa dos processos de desflorestamento levando à morte entrópica da vida na terra.
Por isso sugere-se reordenar a economia dentro da ecologia, introduzindo um conjunto de critérios, condições e normas ecológicos a seres respeitos pelo sistema econômico. A questão, portanto, torna-se política. 
(Bibliografia. Leff, E. Saber ambiental:sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes/PNUMA, 2008. – Cap.3, cap.6, cap.10. e Comunicado IPEA nº 79: <www.ipea.gov.br>.)
De acordo com os pressupostos da economia ecológica, podemos afirmar que
Alternativa correta: a) sua formação teórica transborda para outros campos dos saberes científicos.
Justificativa: pois a Economia ecológica é um campo de estudo transdisciplinar, que reconhece a interdependência da economia e dos ecossistemas naturais ao longo do espaço e do tempo. Ela se distingue de economia ambiental, a qual se baseia na teoria da economia neoclássica.
4) A questão da sustentabilidade abrange países ricos e pobres. Nos chamados países pobres, o desenvolvimento teórico da questão da sustentabilidade, pressupõe
Alternativa correta: c) nos países pobres estão em andamento novos desenvolvimentos teóricos nesse sentido na América Latina vem sendo construído um conceito de ambiente, entendido como um potencial produtivo que emerge da integração sinergética de processos ecológicos, culturais e tecnológicos. 
Justificativa: quanto mais sustentável melhor, projetos sustentáveis são mais bem vistos e mais procurados pelas empresas e investidores, além de não atingirem a natureza e a população de forma negativa preservam o meio ambiente e melhoram a condição de vida das pessoas.
5) Leia atentamente o texto a seguir:
“Um estudo de uma entidade britânica, divulgado nesta segunda-feira, defende que a única forma de controlar o aquecimento global é que os países ricos interrompam seu crescimento econômico. A tese defendida pela Fundação Nova Economia (NEF, na sigla em inglês) é de que, mesmo com expansão econômica reduzida, não será possível atingir a meta de aquecimento global abaixo dos 2º C, como almejado pela comunidade internacional. No relatório Crescimento, tal não é possível porque as nações ricas precisam de uma nova direção econômica. Andrew Simms, diretor da NEF, explica que ‘o crescimento econômico incessante está consumindo a biosfera do planeta além de seus limites’. Em sua visão, o custo dessa expansão aparece no ‘comprometimento da segurança alimentar global, nas mudanças drásticas do clima, na instabilidade econômica e nas ameaças ao bem-estar social’. Por isso, o mundo precisa de uma nova economia que respeite o orçamento ambiental, diz o estudo. ‘Não há um banco central global do meio ambiente para nos salvar se formos à falência ecológica’, conclui” (Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/01/25/so-estagnacao-economica-pode-reduzir-aquecimento-global-diz-estudo.jhtm>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2010). 
De acordo com o texto pode-se definir como problema econômico
Alternativa correta: a) o processo de elaboração dos bens para o consumo da sociedade.
Justificativa: para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando as empresas a recorrerem a estratégias de marketing agressivas e sedutoras que induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a produção.

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