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Fasciola hepatica - Características, ciclo, patogenia e outros.

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Medicina Veterinária 
 
Fasciola hepatica
Cone cefálico 
Conhecida como baratinha do fígado. É um 
parasita que pode diminuir em até 25% o 
peso de um bovino. 
CARACTERÍSTICAS 
 Zoonose; 
 Trematódeos foliáceos (pelo seu formato 
de folha); 
 Possui uma projeção cônica anterior 
também conhecida como cone 
cefálico; 
 Tegumento coberto de espinhos e 
acetábulo próximo a ventosa oral; 
 Ovos amarelados com 
aproximadamente 150 mm; 
 Mede até 30 mm de comprimento; 
 Seus testículos, cecos e canais 
excretores contem muitas ramificações; 
 Hospedeiro Intermediário: moluscos 
aquáticos – Lymnae columella, l. 
cubensis e l. viatrix; 
 Hospedeiro Definitivo: Ruminantes no geral, 
suínos e outros animais como silvestres 
 Os mais atingidos são os bovinos. 
Acidentalmente pode parasitar o 
humano. 
 Localizam-se principalmente nos 
ductos biliares e parênquima 
hepático. 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Distribui-se muito bem em áreas alagadiças 
ou sujeitas a inundações, já que precisa do 
meio aquático para completar seu ciclo. 
1. Os ovos seguem caminho com a bile e 
assim são misturados com as fezes. 
Obs: Ovos liberados não estão 
embrionados. 
2. Assim são eliminados no ambiente e 
ocorre o desenvolvimento embrionário 
(é estimulado pela luz e temperatura – 22 
a 28°)  ocorre no prazo de 9 a 25 
dias, assim há a formação do miracídio. 
3. Os miracídios só saem dos ovos 
quando sentem a presença do molusco 
(devido à gosma deixada por ele). Após a 
liberação precisa alcançar o hospedeiro 
em até 8h senão não sobrevive. 
Obs: Transmissão ativa. 
Maior evidencia no 
sul do país. 
Subclasse Digenea 
Ordem Echinostomatiformes 
Família Fasciolidae 
Gênero Fasciola 
 
 
Medicina Veterinária 
 
4. No interior do molusco ele perde seus 
cílios e vira esporocisto, contendo 
rédias (as rédias podem haver duas 
gerações). 
5. A rédia de primeira geração se 
desenvolve ali e em seguida a de 
segunda geração, onde terá as 
cercárias  Processo que dura 2 
meses. 
Obs: 1 rédia contém 20 cercárias. 
 
6. Após aproximadamente 1 mês de 
formadas abandonam o molusco para 
o meio aquático. Elas são ovais e com 
cauda simples. 
7. Em poucos minutos no ambiente suas 
ventosas se aderem a vegetação 
aquática ou semelhante. 
8. Há secreção pelas glândulas cistógenas 
que produz duas camadas císticas 
formando a metacercária.  Esses são 
viáveis na água durante 3 meses, após 
isso morrem. 
9. São ingeridas pelos HD através de 
plantas subaquáticas ou vegetação de 
ambientes alagados. 
10. No intestino há o desencistamento. As 
larvas perfuram a parede intestinal e 
invadem a cavidade peritoneal dentro 
de 2h, e migram para o fígado. 
11. Outra parte das larvas chega ao 
parênquima hepático por volta do 
sexto dia. Porem para se alojar 
definitivamente nos ductos biliares 
demora cerca de 2 meses. Quando isso 
acontece, elas acalçam sua maturidade 
sexual. 
Obs: Possui longevidade de até 10 anos. 
 
 
PATOGENIA 
 Formas Imaturas: Necrose parcial ou total 
de lóbulos hepáticos; Vasos sanguíneos 
intra-hepáticos podem ser lesionados; 
 Adultos: Causam ulcerações e irritações 
nos ductos biliares (devido aos 
espinhos); A infecção também pode 
provocar fibrose hepática e hiperplasia 
dos canais biliares; 
 A fase aguda ocorre devido a migração 
dos jovens para o parênquima 
hepático, o destruindo. E em sua fase 
crônica pode haver calcificação dos 
ductos; 
 Há perdas na produção e até morte de 
animais. 
 
DIAGNÓSTICO 
Doença chamada 
de Fascioliose! 
É de notificação 
obrigatória. 
Medicina Veterinária 
 
 Dificilmente seus ovos são encontrados 
em exames de fezes (exame 
coprológico). Devido à demora até sua 
maturidade sexual, podendo causar 
prejuízos ao animal antes de sua 
maturidade; 
 É muito usado testes imunológicos 
como o ELISA, sendo considerado 
eficaz (pode haver reações cruzadas com 
a esquistossomose). 
PREVENÇÃO 
 Controle do caramujo  manejo de 
molusquicidas e competidores 
biológicos (patos, marrecos e peixes) 
ajudam no combate; 
 Ter manejo adequado do animal, 
evitando que ele fique em áreas 
alagadas; 
 Fazer tratamento com anti-helmínticos 
(albendazol, closantel, rafoxanida e 
riclabendazole). 
 
FASES DA FASCIOLA 
 
REFERÊNCIA 
FONTE: Gonzalez, M. S. Parasitologia na 
Medicina Veterinária, 2ª edição. Rio de 
Janeiro: Grupo GEN, 2017.

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