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Prefeitura de Mogi das Cruzes/SP Professor de Educação Básica I Língua Portuguesa Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). .................................................... 1 Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. ............................................................................ 3 Pontuação. ............................................................................................................................................................................ 4 Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: cargo e sentido que imprimem às relações que estabelecem. ................................................................................................ 8 Concordância verbal e nominal. ..................................................................................................................................... 28 Regência verbal e nominal. ............................................................................................................................................. 31 Colocação pronominal. .................................................................................................................................................... 36 Crase. .................................................................................................................................................................................. 37 Matemática Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal; ........................................... 1 Mínimo múltiplo comum; Máximo divisor comum; ....................................................................................................... 4 Porcentagem; ........................................................................................................................................................................ 5 Razão e proporção; .............................................................................................................................................................. 7 Regra de três simples ou composta; ................................................................................................................................. 9 Equações do 1º ou do 2º graus; ...................................................................................................................................... 14 Sistema de equações do 1º grau; .................................................................................................................................... 17 Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa; .............................. 19 Relação entre grandezas – tabela ou gráfico; ............................................................................................................... 21 Tratamento da informação – média aritmética simples; ........................................................................................... 25 Conhecimentos Pedagógicos e Legislação e Normas da Educação A Educação baseada em direitos humanos, enquanto processo de humanização tendo como referencial a ética, estética, solidariedade e respeito ao bem comum ......................................................................................................... 1 Educação Inclusiva ............................................................................................................................................................... 6 A integração entre educar e cuidar como diretriz na educação básica ................................................................... 16 Prevenção e enfrentamento da violência ...................................................................................................................... 28 Aprendizagem e desenvolvimento: afetividade, construção do conhecimento, zona de desenvolvimento proximal .............................................................................................................................................................................. 33 A ludicidade enquanto dimensão humana ................................................................................................................... 50 Avaliação: o papel do erro, a relação entre a avaliação e o fracasso escolar, os registros do educando e do educador no acompanhamento dos processos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................... 57 A reorganização dos tempos e espaços escolares ....................................................................................................... 67 A educação e os tempos de vida: Concepção de infância(s) e adolescência ........................................................... 73 Educação de Jovens e Adultos: identidade, trajetória, cultura e singularidades ................................................... 88 Educação Integral e Escola em tempo integral ............................................................................................................ 96 Organização da escola centrada no processo de desenvolvimento pleno do educando .................................... 109 Concepções de educação e escola ................................................................................................................................. 117 Função social da escola .................................................................................................................................................. 130 Metodologias: pedagogia participativa na infância, juventude e vida adulta; trabalho coletivo, foco nos educandos (sujeitos)....................................................................................................................................................... 135 Tecnologias e mediação pedagógica; A educação escolar e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ............................................................................................................................................................................................ 136 A relação entre família/comunidade e escola na contemporaneidade ................................................................. 147 Currículo: a valorização das diferenças individuais, de gênero, étnicas e socioculturais e o combate à desigualdade .................................................................................................................................................................... 152 Currículo, conhecimento e processo de aprendizagem: as tendências pedagógicas na escola ......................... 176 Currículo em ação: planejamento, seleção, contextualização e organização dos conteúdos; o trabalho por projetos; educação integral ........................................................................................................................................... 186 Interdisciplinaridade, protagonismo e autoria .......................................................................................................... 205 Gestão democrática: a participação como princípio ................................................................................................. 212 Projeto político-pedagógico: fundamentos para a orientação, o planejamento e a implementação das ações educativas da escola ....................................................................................................................................................... 218 Currículo e cultura: visão interdisciplinar e transversal do conhecimento; A avaliação diagnóstica ou formadora, os processos de ensino e de aprendizagem e a promoção escolar; A mediação do professor, dialogal e problematizadora, no processo de aprendizageme desenvolvimento do aluno.............................................. 225 A inerente formação continuada do educador ........................................................................................................... 225 O lúdico como ferramenta de aprendizagem ............................................................................................................. 231 Conceitos de tecnologia educacional e metodologias ativas. Uso de tecnologias digitais na sala de aula....... 237 Normas constitucionais: fontes primárias da regulação e organização da educação nacional. ........................ 239 A educação municipal e a Lei Orgânica do Município de Mogi das Cruzes. .......................................................... 244 Estrutura e funcionamento da educação nacional e municipal de Mogi das Cruzes: legislação federal e municipal .......................................................................................................................................................................... 253 Natureza reguladora e regulamentadora da educação básica, etapas e modalidades de ensino ..................... 284 Sistema nacional e municipal de educação ................................................................................................................. 287 Atribuições e competências: Sistema Municipal de Ensino. Conselho Municipal de Educação. Estabelecimentos de Ensino. Profissionais da Educação .......................................................................................................................... 301 Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério Público Municipal de Mogi das Cruzes: Direitos e Deveres. ............................................................................................................................................ 309 Políticas Pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes: currículo municipal de Mogi das Cruzes ......................................................................................................................................................................... 335 A relação da Educação e dos Direitos das Crianças e Adolescentes ....................................................................... 335 Diretrizes Curriculares nacionais e municipais para a Educação Básica .............................................................. 337 Conhecimentos Pedagógicos Específicos Fundamento e Metodologia do ensino no âmbito dos anos iniciais em todos os componentes curriculares; Fundamento e Metodologia do ensino no âmbito da educação infantil, direitos e aprendizagens em todos os campos de experiências ...................................................................................................................................................... 1 Currículo nos anos iniciais: a ênfase na competência leitora (alfabetização e letramento) e o desenvolvimento dos saberes ............................................................................................................................................................................ 1 A construção do pensamento matemático pela problematização de situações do cotidiano; A resolução de problemas matemáticos e das diversas áreas de conhecimento ................................................................................. 4 O educando e as múltiplas linguagens - o direito às artes e à expressão ................................................................ 13 Ciências: pesquisa, investigação e cotidiano ................................................................................................................ 24 A educação e a cultura corporal do movimento .......................................................................................................... 29 A integração entre educar e cuidar na educação básica ............................................................................................. 38 Avaliação nos anos iniciais e na educação infantil ...................................................................................................... 38 A psicogênese na língua escrita ...................................................................................................................................... 47 O olhar pedagógico para os desenhos de crianças ...................................................................................................... 72 A relação da aprendizagem e práticas corporais: educação física escolar.............................................................. 73 Aqui você vai saber tudo sobre o Conteúdo Extra Online Para acessar o Conteúdo Extra Online (vídeoaulas, testes e dicas) digite em seu navegador: www.apostilasopcao.com.br/extra O Conteúdo Extra Online é apenas um material de apoio complementar aos seus estudos. 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Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: https://www.apostilasopcao.com.br/contatos.php, com retorno do Professor no prazo de até 05 dias úteis. PIRATARIA É CRIME: É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal. Apostilas Opção, a Opção certa para a sua realização. AVISO IMPORTANTE https://www.apostilasopcao.com.br/contatos.php LÍNGUA PORTUGUESA APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, primeiro, algumas definições importantes: Texto O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais. Interlocutor É a pessoa a quem o texto se dirige. Texto-modelo “Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…) É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.” (Revista Capricho) Modelo de Perguntas 1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu interlocutor preferencial? Um leitor jovem. 2) Quais são asinformações (explícitas ou não) que permitem a você identificar o interlocutor preferencial do texto? Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes. A linguagem informal típica dos adolescentes. 09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; 03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes; 04) Inferir; 05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a- interpretacao-de-textos-em-provas/ Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas. Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos. Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa- interpretacao-texto.html Questões 01. (Câmara de Mauá – SP - Procurador Legislativo - VUNESP/2019) Leia trecho da crônica de Luís Fernando Veríssimo para responder às questão. Vá entender___________. que depois dos 7 a 1 o torcedor brasileiro, desencantado, passaria _______ badminton, balé aquático ou outro esporte que não envolvesse bola ou qualquer coisa vagamente esférica. O desastre na Copa de 2014 não só _______ não éramos mais o país do futebol como fomentaria nosso ódio pelo futebol. O futebol seria para nós Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 2 como a História para Stephen Dedalus, aquele personagem do James Joyce: um pesadelo do qual estaríamos tentando acordar. Mas não. Assimilamos a derrota até com certa resignação filosófica. Depois da derrota para o Uruguai em 1950, correram boatos de suicídios em massa, de torcedores ateando fogo _______ vestes, do Bigode engolindo formicida e do Barbosa pedindo asilo numa embaixada estrangeira. Depois dos 7 a 1 não houve nada parecido, nem boatos de coisa parecida. Foi uma desilusão dolorida, não foi uma tragédia. (Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão], “O bum”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado.) As informações do texto permitem concluir que a hipótese de que (A) o torcedor brasileiro deixaria de exaltar suas tragédias não foi levada a termo, uma vez que a sua resignação filosófica foi insuficiente para minimizar a derrota por 7 a 1 da Copa de 2014. (B) o futebol deixaria de ser o esporte preferido do brasileiro começou a virar realidade, uma vez que outros esportes que não envolvem bola caíram no gosto dos torcedores. (C) o Brasil deixaria de ser o país do futebol virou realidade, uma vez que os torcedores encararam a derrota por 7 a 1 como uma verdadeira tragédia, tal como aquela para o Uruguai em 1950. (D) o brasileiro deixaria de gostar de futebol depois do desastre da Copa de 2014 não se concretizou, uma vez que os torcedores aceitaram o sofrimento imposto pela derrota por 7 a 1 sem revoltas. (E) a Copa de 2014 deixaria de incomodar rapidamente o torcedor brasileiro foi deixada de lado, uma vez que o espírito de sofrimento e tragédia de 1950 se instalou no país. 02. (TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - FCC/2019) 1 Existe uma enfermidade moderna que afeta dois terços dos adultos. Seus sintomas incluem falta de apetite, dificuldade para controlar o peso, baixa imunidade, flutuações de humor, entre outros. Essa enfermidade é a privação de sono crônica, que vem crescendo na esteira de dispositivos que emitem luz azul. 2 Por milênios, a luz azul existiu apenas durante o dia. Velas e lenha produziam luz amarelo-avermelhada e não havia iluminação artificial à noite. A luz do fogo não é problema porque o cérebro interpreta a luz vermelha como sinal de que chegou a hora de dormir. Com a luz azul é diferente: ela sinaliza a chegada da manhã. 3 Assim, um dos responsáveis pelo declínio da qualidade do sono nas duas últimas décadas é a luz azulada que emana de aparelhos eletrônicos; mas um dano ainda maior acontece quando estamos acordados, fazendo um malabarismo obsessivo com computadores e smartphones. 4 A maioria das pessoas passam de uma a quatro horas diárias em seus dispositivos eletrônicos - e muitos gastam bem mais que isso. Não é problema de uma minoria. Pesquisadores nos aconselham a usar o celular por menos de uma hora diariamente. Mas o uso excessivo do aparelho é tão predominante que os pesquisadores cunharam o termo “nomofobia" (uma abreviatura da expressão inglesa no- mobile-phobiaj para descrever a fobia de ficar sem celular. 5 O cérebro humano exibe diferentes padrões de atividade para diferentes experiências. Um deles retrata reações cerebrais de um viciado em jogos eletrônicos. “Comportamentos viciantes ativam o centro de recompensa do cérebro", afirma Claire Gillan, neurocientista que estuda comportamentos obsessivos. “Contanto que a conduta acarrete recompensa, o cérebro a tratará da mesma maneira que uma droga". (Adaptado de: ALTER, Adam. Irresistível. São Paulo: Objetiva, edição digital) Considere as afirmações abaixo. I. Critica-se no último parágrafo a dependência psicológica do celular, chamada por especialistas de “nomofobia”, característica de uma minoriaque o utiliza de maneira abusiva. II. No texto, associa-se a perda da qualidade do sono ao uso de dispositivos eletrônicos que emitem luz azul. III. O autor expressa sentimento de nostalgia ao enaltecer uma época em que a maior parte da iluminação noturna provinha de luzes amarelo-avermelhadas. Está correto o que consta APENAS de (A) II e III (B) I e II. (C) II. (D) I (E) I e III. 03. (Prefeitura de Caranaíba - MG - Auxiliar de Consultório Dentário - FCM/2019) A questão se refere ao texto a seguir. Seu cachorro é um gênio – saiba o porquê Brian Hare, neurocientista especializado em cognição canina, e sua esposa, a cientista e jornalista Vanessa Woods, explicam como funciona a mente dos cães e contam por que eles podem ser mais inteligentes do que seus donos imaginam. Baseados em um conjunto de trabalhos sobre o assunto que apelidaram de caninognição – ou seja, a cognição dos cães –, os autores chegaram à conclusão de que o processo evolutivo que transformou lobos em cachorros domésticos fez com que os animais adquirissem um novo tipo de inteligência social. Essa inteligência teria tornado os cães muito semelhantes a bebês humanos, em termos de comportamento e de habilidades de comunicação – conquistando seus donos definitivamente. De acordo com Brian Hare, depois dos seres humanos, os cachorros são os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta, superando até mesmo os chipanzés, famosos por sua esperteza. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/ciencia/seu- cachorro-e-um-genio-saiba-o-porque/> Acesso em: 13 ago. 2019. Adaptado. Considerando-se a leitura do texto, é correto afirmar que (A) cachorros e lobos se igualam em termos de comportamento e de habilidades. (B) o estudo da mente dos cães prova a semelhança de comportamento entre estes animais e os bebês humanos. (C) cachorros domésticos se tornaram bem-sucedidos em inteligência graças a pesquisas de cognição canina. (D) os cães conquistaram ainda mais seus donos porque estes descobriram a inteligência social desses animais. 04. (UFPE - Químico - COVEST-COPSET/2019) “Português é muito difícil”. Essa afirmação preconceituosa é prima-irmã da ideia de que “brasileiro não sabe português”. Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical literária de Portugal, as regras que aprendemos na escola, em boa parte, não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil. Por isso, achamos que “português é uma língua difícil”: temos de fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nosso ensino se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a pensar assim. Todo falante nativo de uma APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 3 língua sabe essa língua. Saber uma língua, na concepção científica da linguística moderna, significa conhecer intuitivamente e empregar com facilidade e naturalidade as regras básicas de seu funcionamento. Está provado e comprovado que uma criança, por volta dos 7 anos de idade, já domina perfeitamente as regras gramaticais de sua língua. O que ela não conhece são sutilezas e irregularidades no uso dessas regras, que só a leitura e o estudo podem lhe dar. Nenhuma criança brasileira dessa idade vai dizer, por exemplo: “Uma meninos chegou aqui amanhã”. (...) Se tantas pessoas inteligentes e cultas continuam achando que “não sabem português” ou que “português é muito difícil”, é porque o uso da língua foi transformado numa ciência esotérica, numa doutrina cabalística que somente alguns iluminados conseguem dominar completamente. (...) No fundo, a ideia de que “português é muito difícil” serve como um dos instrumentos de manutenção do status quo das classes sociais prestigiadas. É lamentável que a imagem da língua tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura confusa e a exercícios descontextualizados, práticas que se revelam irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece. Marcos Bagno. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola, 2015. p. 57-63. Adaptado. Avaliando as ideias expressas no Texto 2, é correto afirmar que: (A) são mostradas as consequências do problema, mas não se discutem as causas que o provocam. (B) faltam argumentos que sustentem outras possibilidades de contornar a realidade tratada. (C) conforme a visão do Texto 2, a escola fica inteiramente dispensada de ensinar a língua. (D) os preconceitos que atingem o fenômeno da língua têm repercussão socialmente danosa. (E) o uso real da língua portuguesa falada no Brasil constitui o referencial de estudo nas escolas. 05. (IBGE - Agente Censitário Operacional - FGV/2019) Texto 1 Uma propaganda sobre o aniversário de um programa de notícias diz o seguinte: O maior programa brasileiro de notícias completa 40 anos A história de quatro décadas do programa registra os fatos mais relevantes da história mundial, bem como as evoluções tecnológicas e de tratamento de informação que vêm transformando as comunicações em todo o mundo. Segundo o texto 1, o destaque de maior valor do programa de notícias é: (A) a procura incessante pela verdade nas informações; (B) a durabilidade sempre atualizada do programa; (C) a documentação histórica de fatos e evoluções; (D) a transformação do programa através do tempo; (E) as mudanças no tratamento das informações. Gabarito 1. D / 2. C / 3. B / 4. D / 5. C 1 BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. Sinonímia1 Ocorre quando há mais de uma palavra com significado semelhante, podendo estar no lugar da outra em determinado contexto, mesmo que haja diferentes nuanças de sentido ou de carga estilística. Ex.: casa, lar, morada, residência, mansão A identidade dos sinônimos é relativa. Em seus diferentes usos (literário ou popular), assumem sentidos “ocasionais” fazendo com que, pelo contexto, um não pode ser empregado pelo outro sem que haja uma perda do real significado da expressão. Dependendo do domínio, os sinônimos podem surgir com leves gradações semânticas: sentido abstrato ou concreto; valor popular ou literário (morrer / fenecer); menor ou maior intensidade de significação (chamar / clamar / bradar / berrar); aspecto cultural (escutar / auscultar); entre outros. Vale lembrar também que muitas palavras são sinônimas, se levarmos em conta as variações geográficas (aipim = macaxeira; mexerica = tangerina; pipa = papagaio; aipo = salsão...). Antonímia Ocorre quando palavras estabelecem oposição contraditória entre si (vida / morte), contrária (chegar / partir) ou correlativa (irmão / irmã). A antonímia pode ser entendida a partir de três subconceitos: Complementaridade (onde a negação de uma implica a afirmação da outra e vice-versa): Rafael não está casado implica que Rafael é solteiro; Rafael está casado implica que João não é Rafael); Antonímia (opostos por excelência): grande / pequeno; Correlação: comprar / vender; marido / mulher). A respeito da manifestação da antonímia, há três aspectos distintos: Por meio de palavras de radicais diferentes: bom / mau; Com a ajuda de um prefixo negativo nas palavras do mesmo radical: feliz / infeliz; legal / ilegal; Palavras que possuem significados opostos: excluir / incluir; progredir / regredir. A antonímia, em alguns casos, pode ocorrer porque a palavra apresenta valor ativo e passivo. Ex.: alugar - dar de aluguel - receber de aluguel Sentido Próprio e Sentido Figurado É possível empregar as palavras no sentido próprio ou no sentido figurado. Ex.: - Construí um muro de pedra. (Sentido próprio). - Dalton tem um coração de pedra. (Sentido figurado). - As águas pingavam da torneira. (Sentido próprio). - As horas iam pingando lentamente. (Sentido figurado). Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. APOSTILASOPÇÃO Língua Portuguesa 4 Questões 01. (Prefeitura de Cristalina - GO – Recepcionista - Quadrix/2019) No período “Propostas hoje defendem adoção, a partir da Rio+20, de metas semelhantes para a sustentabilidade”, é correto substituir a palavra “adoção” por (A) utilização. (B) implantação. (C) escolha. (D) aceitação. (E) acolhimento. 02. (Prefeitura de Blumenau - SC - Professor - FURB/2019) Em “...sendo uma das pioneiras na implantação da metodologia.”, a palavra destacada significa: (A) últimas (B) precursoras (C) únicas (D) corretas (E) difíceis 03. (Prefeitura de Blumenau - SC - Professor - FURB/2019) Assinale a alternativa que contém um antônimo de “tradicional”: (A) recente (B) famoso (C) consagrado (D) conhecido (E) popular Gabarito 01. B / 02. B / 03. A PONTUAÇÃO Para a elaboração de um texto escrito, deve-se considerar o uso adequado dos sinais de pontuação como: pontos, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão, parênteses, reticências, aspas, etc. Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se utilizados corretamente, facilitam a compreensão e entendimento do texto. A Importância da Pontuação 2As palavras e orações são organizadas de maneira sintática, semântica e também melódica e rítmica. Sem o ritmo e a melodia, os enunciados ficariam confusos e a função comunicativa seria prejudicada. O uso correto dos sinais de pontuação garante à escrita uma solidariedade sintática e semântica. O uso inadequado dos sinais de pontuação pode causar situações desastrosas, como em: - Não podem atirar! (entende-se que atirar está proibido) - Não, podem atirar! (entende-se que é permitido atirar) Ponto Este ponto simples final (.) encerra períodos que terminem por qualquer tipo de oração que não seja interrogativa direta, a exclamativa e as reticências. 2 BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. Outra função do ponto é a da pausa oracional, ao acompanhar muitas palavras abreviadas, como: p., 2.ª, entre outros. Se o período, oração ou frase terminar com uma abreviatura, o ponto final não é colocado após o ponto abreviativo, já que este, quando coincide com aquele, apresenta dupla serventia. Ex.: “O ponto abreviativo põe-se depois das palavras indicadas abreviadamente por suas iniciais ou por algumas das letras com que se representam, v.g. ; V. S.ª ; Il.mo ; Ex.a ; etc.” (Dr. Ernesto Carneiro Ribeiro) O ponto, com frequência, se aproxima das funções do ponto e vírgula e do travessão, que às vezes surgem em seu lugar. Obs.: Estilisticamente, pode-se usar o ponto para, em períodos curtos, empregar dinamicidade, velocidade à leitura do texto: “Era um garoto pobre. Mas tinha vontade de crescer na vida. Estudou. Subiu. Foi subindo mais. Hoje é juiz do Supremo.”. É muito utilizado em narrações em geral. Ponto Parágrafo Separa-se por ponto um grupo de período formado por orações que se prendem pelo mesmo centro de interesse. Uma vez que o centro de interesse é trocado, é imposto o emprego do ponto parágrafo se iniciando a escrever com a mesma distância da margem com que o texto foi iniciado, mas em outra linha. O parágrafo é indicado por ( § ) na linguagem oficial dos artigos de lei. Ponto de Interrogação É um sinal (?) colocado no final da oração com entonação interrogativa ou de incerteza, seja real ou fingida. A interrogação conclusa aparece no final do enunciado e requer que a palavra seguinte se inicie por maiúscula. Já a interrogação interna (quase sempre fictícia), não requer que a próxima palavra se inicia com maiúscula. Ex.: — Você acha que a gramática da Língua Portuguesa é complicada? — Meu padrinho? É o Excelentíssimo Senhor coronel Paulo Vaz Lobo Cesar de Andrade e Sousa Rodrigues de Matos. Assim como outros sinais, o ponto de interrogação não requer que a oração termine por ponto final, a não ser que seja interna. Ex.: “Esqueceu alguma cousa? perguntou Marcela de pé, no patamar”. Em diálogos, o ponto de interrogação pode aparecer acompanhando do ponto de exclamação, indicando o estado de dúvida de um personagem perante diante de um fato. Ex.: — “Esteve cá o homem da casa e disse que do próximo mês em diante são mais cinquenta... — ?!...” Ponto de Exclamação Este sinal (!) é colocado no final da oração enunciada com entonação exclamativa. Ex.: “Que gentil que estava a espanhola!” “Mas, na morte, que diferença! Que liberdade!” Este sinal é colocado após uma interjeição. Ex.: — Olé! exclamei. — Ah! brejeiro! Pontuação APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 5 As mesmas observações vistas no ponto de interrogação, em relação ao emprego do ponto final e ao uso de maiúscula ou minúscula inicial da palavra seguinte, são aplicadas ao ponto de exclamação. Reticências As reticências (...) demonstram interrupção ou incompletude de um pensamento. Ex.: — “Ao proferir estas palavras havia um tremor de alegria na voz de Marcela: e no rosto como que se lhe espraiou uma onda de ventura...” — “Não imagina o que ela é lá em casa: fala na senhora a todos os instantes, e aqui aparece uma pamonha. Ainda ontem... Quando colocadas no fim do enunciado, as reticências dispensam o ponto final, como você pode observar nos exemplos acima. As reticências, quando indicarem uma enumeração inconclusa, podem ser substituídas por etc. Ao transcrever um diálogo, elas indicam uma não resposta do interlocutor. Já em citações, elas podem ser postas no início, no meio ou no fim, indicando supressão do texto transcrito, em cada uma dessas partes. Quando ocorre a supressão de um trecho de certa extensão, geralmente utiliza-se uma linha pontilhada. As reticências podem aparecer após um ponto de exclamação ou interrogação. Vírgula A vírgula (,) é utilizada: - Para separar termos coordenados, mesmo quando ligados por conjunção (caso haja pausa). Ex.: “Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado”. IMPORTANTE! Quando há uma série de sujeitos seguidos imediatamente de verbo, não se separa do verbo (por vírgula) o ultimo sujeito da série . Ex.: Carlos Gomes, Vítor Meireles, Pedro Américo, José de Alencar tinham-nas começado. - Para separar orações coordenadas aditivas, mesmo que estas se iniciem pela conjunção e, proferidas com pausa. Ex.: “Gostava muito das nossas antigas dobras de ouro, e eu levava-lhe quanta podia obter”. - Para separar orações coordenadas alternativas (ou, quer, etc.), quando forem proferidas com pausa. Ex.: Ele sairá daqui logo, ou eu me desligarei do grupo. IMPORTANTE! Quando ou exprimir retificação, esta mesma regra vigora. Ex.: Teve duas fases a nossa paixão, ou ligação, ou qualquer outro nome, que eu de nome não curo. Caso denote equivalência, o ou posto entre os dois termos não é separado por vírgula. Ex.: Solteiro ou solitário se prende ao mesmo termo latino. - Em aposições, a não ser no especificativo. Ex.: “ora enfim de uma casa que ele meditava construir, para residência própria, casa de feitio moderno...” - Para separar os pleonasmos e as repetições, quando não tiverem efeito superlativamente. Ex.: “Nunca, nunca, meu amor!” A casa é linda, linda. - Para intercalar ou separar vocativos e apostos. Ex.: Brasileiros, é chegada a hora de buscar o entendimento. É aqui, nesta querida escola, que nos encontramos. - Para separar orações adjetivas de valor explicativo. Ex.: “perguntava a mim mesmo por que não seria melhor deputado e melhor marquês do que o lobo Neves, — eu, que valia mais, muito mais do que ele, — ...” - Para separar, na maioria das vezes, orações adjetivas restritiva de certa extensão, ainda mais quando os verbos de duas orações distintas se juntam. Ex.: “No meio da confusão que produzira por toda a parte este acontecimento inesperado e cujo motivo e circunstâncias inteiramente se ignoravam, ninguém reparounos dois cavaleiros...” IMPORTANTE! Mesmo separando por vírgula o sujeito expandido pela oração adjetiva, esta pontuação pode acontecer. Ex.: Os que falam em matérias que não entendem, parecem fazer gala da sua própria ignorância. - Para separar orações intercaladas. Ex.: “Não lhe posso dizer com certeza, respondi eu” - Para separar, geralmente, adjuntos adverbiais que precedem o verbo e as orações adverbiais que aparecem antes ou no meio da sua principal. Ex.: “Eu mesmo, até então, tinha-vos em má conta...” - Para separar o nome do lugar em datas. Ex.: São Paulo, 14 de janeiro de 2020. - Para separar os partículas e expressões de correção, continuação, explicação, concessão e conclusão. Ex.: “e, não obstante, havia certa lógica, certa dedução” Sairá amanhã, aliás, depois de amanhã. - Para separar advérbios e conjunções adversativos (porém, todavia, contudo, entretanto), principalmente quando pospostos. Ex.: “A proposta, porém, desdizia tanto das minhas sensações últimas...” - Algumas vezes, para indicar a elipse do verbo. Ex.: Ele sai agora: eu, logo mais. (omitiu o verbo “sairei” após “eu”; elipse do verbo sair) - Omissão por zeugma. Ex.: Na classe, alguns alunos são interessados; outros, (são) relapsos. (Supressão do verbo “são” antes do vocábulo “relapsos”) - Para indicar a interrupção de um seguimento natural das ideias e se intercala um juízo de valor ou uma reflexão subsidiária. - Para evitar e desfazer alguma interpretação errônea que pode ocorrer quando os termos estão distribuídos de forma irregular na oração, a expressão deslocada é separada por vírgula. Ex.: De todas as revoluções, para o homem, a morte é a maior e a derradeira. - Em enumerações sem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais, discos. com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a dor da despedida. APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 6 Não se separa por vírgula: - sujeito de predicado; - objeto de verbo; - adjunto adnominal de nome; - complemento nominal de nome; - oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa). Dois Pontos São utilizados: - Na enumeração, explicação, notícia subsidiária. Ex.: Comprou dois presentes: um livro e uma caneta. “que (Viegas) padecia de um reumatismo teimoso, de uma asma não menos teimosa e de uma lesão de coração: era um hospital concentrado” “Queremos governos perfeitos com homens imperfeitos: disparate” - Em expressões que se seguem aos verbos dizer, retrucar, responder (e semelhantes) e que dão fim à declaração textual, ou que assim julgamos, de outrem. Ex.: “Não me quis dizer o que era: mas, como eu instasse muito: — Creio que o Damião desconfia alguma coisa” - Em alguns casos, onde a intenção é caracterizar textualmente o discurso do interlocutor, a transcrição aparece acompanhada de aspas, e poucas vezes de travessão. Ex.: “Ao cabo de alguns anos de peregrinação, atendi às suplicas de meu pai: — Vem, dizia ele na última carta; se não vieres depressa acharás tua mãe morta!” Em expressões que, ao serem enunciadas com entonação especial, o contexto acaba sugerindo causa, consequência ou explicação. Ex.: “Explico-me: o diploma era uma carta de alforria” - Em expressões que possuam uma quebra na sequência das ideias. Ex.: Sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou. “Não! bradei eu; não hás de entrar... não quero... Ia a lançar- lhe as mãos: era tarde; ela entrara e fechara-se” Ponto e Vírgula Sinal (;) que denota pausa mais forte que a vírgula, porém mais fraca que o ponto. É utilizado: - Em trechos longos que já possuam vírgulas, indicando uma pausa mais forte. Ex.: “Enfim, cheguei-me a Virgília, que estava sentada, e travei-lhe da mão; D. Plácida foi à janela” - Para separar as adversativas onde se deseja ressaltar o contraste. Ex.: “Não se disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu no projeto” - Em leis, separando os incisos. - Enumeração com explicitação. Ex.: Comprei alguns livros: de matemática, para estudar para o concurso; um romance, para me distrair nas horas vagas; e um dicionário, para enriquecer meu vocabulário. - Enumeração com ponto e vírgula, mas sem vírgula, para marcar distribuição. Ex.: Comprei os produtos no supermercado: farinha para um bolo; tomates para o molho; e pão para o café da manhã. Travessão É importante não confundir o travessão (—) com o traço de união ou hífen e com o traço de divisão empregado na partição de sílabas. O uso do travessão pode substituir vírgulas, parênteses, colchetes, indicando uma expressão intercalada: Ex.: “... e eu falava-lhe de mil cousas diferentes — do último baile, da discussão das câmaras, berlindas e cavalos, de tudo, menos dos seus versos ou prosas” Se a intercalação terminar o texto, o travessão é simples; caso contrário, se utiliza o travessão duplo. Ex.: “Duas, três vezes por semana, havia de lhe deixar na algibeira das calças — umas largas calças de enfiar —, ou na gaveta da mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata morta” IMPORTANTE! Como é possível observar no exemplo, pode haver vírgula após o travessão. O travessão pode, também, denotar uma pausa mais forte. Ex.: “... e se estabelece uma cousa que poderemos chamar —, solidariedade do aborrecimento humano” Além disso, ainda pode indicar a mudança de interlocutor, na transcrição de um diálogo, com ou sem aspas. Ex.: — Ah! respirou Lobo Neves, sentando-se preguiçosamente no sofá. — Cansado? perguntei eu. — Muito; aturei duas maçadas de primeira ordem (...) Neste caso, pode, ou não, combinar-se com as aspas. Parênteses e Colchetes Estes sinais ( ) [ ] apontam a existência de um isolamento sintático e semântico mais completo dentro de um enunciado, assim como estabelecem uma intimidade maior entre o autor e seu leitor. Geralmente, o uso do parêntese é marcado por uma entonação especial. Se a pausa coincidir com o início da construção parentética, o sinal de pontuação deve aparecer após os parênteses, contudo, se a proposição ou frase inteira for encerrada pelos parênteses, a notação deve aparecer dentro deles. Ex.: “Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida” “A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso meio que se tem inventado para a divulgação do pensamento”. (Carta inserta nos Anais da Biblioteca Nacional, vol. I) [Carlos de Laet] - Isolar datas. Ex.: Refiro-me aos soldados da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). - Isolar siglas. Ex.: A taxa de desemprego subiu para 5,3% da população economicamente ativa (PEA)... - Isolar explicações ou retificações. Ex.: Eu expliquei uma vez (ou duas vezes) o motivo de minha preocupação. Os parênteses e os colchetes estão ligados pela sua função discursiva, mas estes são utilizados quando os parênteses já APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 7 foram empregados, com o objetivo de introduzir uma nova inserção. São utilizados, também, com a finalidade de preencher lacunas de textos ou para introduzir, em citações principalmente, explicações ou adendos que deixam a compreensão do texto mais simples. Aspas A forma mais geral do uso das aspas é o sinal (“ ”), entretanto, há a possibilidade do uso das aspas simples (‘ ’) para diferentes finalidades, como em trabalhos científicos sobre línguas, onde as aspas simples se referem a significados ou sentidos: amare, lat. ‘amar’ port. As aspas podem ser utilizadas, também, para dar uma expressão de sentido particular, ressaltando uma expressão dentro do contexto ou indicando uma palavra como estrangeirismo ou uma gíria. Se a pausa coincidir com o final da sentença ou expressão que está entre aspas, o competente sinal de pontuação deve ser utilizado após elas,se encerrarem somente uma parte da proposição; mas se as aspas abarcarem todo o período, frase, expressão ou sentença, a respectiva pontuação é abrangida por elas. Ex.: “Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as há de segurar? Ninguém.” “Mísera, tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume!” “Por que não nasce eu um simples vaga-lume?” - Delimitam transcrições ou citações textuais. Ex.: Segundo Rui Barbosa: “A política afina o espírito.” Alínea Apresenta a mesma função do parágrafo, uma vez que denota diferentes centros de assuntos. Como o parágrafo, requer a mudança de linha. De forma geral, aparece em forma de número ou letra seguida de um traço curvo. Ex.: Os substantivos podem ser: a) próprios b) comuns Chave Este sinal ({ }) é mais utilizado em obras científicas. Indicam a reunião de diversos itens relacionados que formam um grupo. 3Ex.: Múltiplos de 5: {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35,… }. Na matemática, as chaves agrupam vários elementos de uma operação, definindo sua ordem de resolução. Ex.: 30x{40+[30x(84-20x4)]} Também podem ser utilizadas na linguística, representando morfemas. Ex.: O radical da palavra menino é {menin-}. Asterisco Sinal (*) utilizado após ou sobre uma palavra, com a intenção de se fazer um comentário ou citação a respeito do termo, ou uma explicação sobre o trecho (neste caso o asterisco se põe no fim do período). Emprega-se ainda um ou mais asteriscos depois de uma inicial, indicando uma pessoa cujo nome não se quer ou não se pode declinar: o Dr.*, B.**, L.*** 3 https://bit.ly/2RongbC. Barra Aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas. Questões 01. (Prefeitura de Cristalina - GO – Recepcionista - Quadrix/2019) A respeito dos sinais de pontuação, é correto afirmar que se utiliza o ponto de interrogação ao final de um(a) (A) pensamento. (B) exclamação. (C) afirmação. (D) pergunta. (E) citação. 02. (Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Técnico em Segurança do Trabalho - IBFC/2019) Assinale a alternativa em que o uso da vírgula foi corretamente empregado. (A) Um navio cargueiro de uma companhia sul-coreana, tombou e pegou fogo na costa da Geórgia, nos Estados Unidos, na manhã de domingo. (B) O acidente, que aconteceu perto do porto de Brunswick, deixou, quatro pessoas desaparecidas. (C) Autoridades americanas informaram que 20 pessoas, entre elas o piloto, foram resgatadas em segurança. (D) O capitão da Guarda Costeira John Reed, explicou que as chamas e a fumaça prejudicaram as operações de resgate. Os desaparecidos, estavam na casa de máquinas da embarcação. 03. (Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Técnico em Segurança do Trabalho - IBFC/2019) Novo ‘Coringa’ é aplaudido por 8 minutos consecutivos ao estrear em Veneza Assim como acontece em Cannes, na França, o Festival de Cinema de Veneza (Itália) é um bom termômetro para medir quais filmes com estreia prevista para os próximos meses têm grandes chances de virar um verdadeiro sucesso de bilheteria – e, quem sabe, garantir algumas importantes indicações ao Oscar do próximo ano. No que depender de quem já assistiu à première de “Coringa” (ou “Joker”, em inglês), novo filme da DC Comics em parceria com a Warner Bros., que conta a história de um dos principais vilões de “Batman” nos quadrinhos, o longa já conquistou seu lugar de destaque. Após ser exibido em Veneza, nesta semana, o filme foi aplaudido por oito minutos consecutivos, aos gritos de “bravo!”. Com Joaquin Phoenix no papel do palhaço Arthur Fleck, nome original do vilão, “Coringa” tem direção e roteiro comandados por Todd Phillips, e vem recebendo elogios da crítica especializada, principalmente no que diz respeito à atuação de Phoenix. Segundo diretor e protagonista, o longa promete trazer uma abordagem bem diferente da que estamos acostumados a ver em filmes de super-heróis. O filme está previsto para chegar aos cinemas brasileiros em 3 de outubro deste ano. (Fonte: MSN) APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 8 As aspas (“”) são utilizadas para destacar falas, citações, título ou destacar palavras/ expressões. Assinale a alternativa em que seu uso não teve a mesma finalidade que o utilizado em: “Coringa”. (A) “Joker”. (B) “Batman”. (C) “Coringa”. (D) “bravo!”. 04. (Prefeitura de Blumenau - SC - Professor - FURB/2019) No trecho “A Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês.”, a segunda vírgula está sendo usada para: (A) separar o adjunto adverbial (B) antecipar o sujeito (C) separar o vocativo (D) separar o aposto (E) indicar a elipse de um termo 05. (Prefeitura de Itapevi - SP - Professor de Educação Básica I - VUNESP/2019) Na passagem “… pela leitura da versão integral do clássico de J.R.R. Tolkien, O Hobbit.”, a vírgula é empregada porque a expressão “O Hobbit” especifica o sentido da informação anterior, que é mais amplo – clássico de J.R.R. Tolkien. Esse mesmo uso da vírgula está presente na passagem: (A) Para minha surpresa, no entanto, seu envolvimento com a obra crescia a cada noite que a líamos juntos. (B) Ao terminarmos a leitura do décimo capítulo, Moana não me desejou boa-noite. (C) “Não é assim que vocês fazem, você e a mamãe, quando leem Arendt e Paul Ricoeur em seus grupos de estudos?”. (D) Na escola, é por meio das trocas discursivas entre professores e alunos que um romance ou um programa computacional deixam de ser coisas inertes… (E) … para se transformarem em objetos que desempenham uma função educativa e, assim, adquirem seu sentido humanizador. 06. (SANASA Campinas - SP - Agente Técnico Elétrico- Eletrotécnico - FCC/2019) Para responder à questão, considere o texto abaixo. De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino. Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão. Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair. A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação. Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*! *batuta: amigo, camarada. (Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143) No segmento ... morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumavagear (2° parágrafo), o sinal de dois-pontos introduz (A) uma ressalva. (B) uma citação. (C) um esclarecimento. (D) uma contradição. (E) um resumo. Gabarito 01. D / 02. C / 03. D / 04. E / 05. C / 06. C CLASSES DE PALAVRAS Em Classes de Palavras, estudaremos artigo, substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, interjeição e conjunção. E dentro de cada uma, abordaremos seu emprego e quando houver, sua flexão. Artigo É a palavra que acompanha o substantivo, indicando-lhe o gênero e o número, determinando-o ou generalizando-o. Os artigos podem ser: Definidos: o, a, os, as; determinam os substantivos, trata de um ser já conhecido; denota familiaridade: “A grande reforma do ensino superior é a reforma do ensino fundamental e do médio.” Indefinidos: um, uma, uns, umas; Trata-se de um ser desconhecido, dá ao substantivo valor vago: “...foi chegando um caboclinho magro, com uma taquara na mão.” (A. Lima) Usa-se o artigo definido: - com a palavra ambos: falou-nos que ambos os culpados foram punidos. - com nomes próprios geográficos de estado, país, oceano, montanha, rio, lago: o Brasil, o rio Amazonas, a Argentina, o oceano Pacífico. Ex.: Conheço o Canadá mas não conheço Brasília. - depois de todos/todas + numeral + substantivo: Todos os vinte atletas participarão do campeonato. - com o superlativo relativo: Mariane escolheu as mais lindas flores da floricultura. - com a palavra outro, com sentido determinado: Marcelo tem dois amigos: Rui é alto e lindo, o outro é atlético e simpático. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: cargo e sentido que imprimem às relações que estabelecem. APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 9 - antes dos nomes das quatro estações do ano: Depois da primavera vem o verão. - com expressões de peso e medida: O álcool custa um real o litro. (=cada litro) Não se usa o artigo definido: - antes de pronomes de tratamento iniciados por possessivos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria. Ex.: Vossa Alteza estará presente ao debate? - antes de nomes de meses: O campeonato aconteceu em maio de 2002. - alguns nomes de países, como Espanha, França, Inglaterra, Itália podem ser construídos sem o artigo, principalmente quando regidos de preposição. Ex.: “Viveu muito tempo em Espanha.” - antes de todos / todas + numeral: Eles são, todos quatro, amigos de João Luís e Laurinha. - antes de palavras que designam matéria de estudo, empregadas com os verbos: aprender, estudar, cursar, ensinar. Ex.: Estudo Inglês e Cristiane estuda Francês. O uso do artigo é facultativo: - antes do pronome possessivo: Sua / A sua incompetência é irritante. - antes de nomes próprios de pessoas: Você já visitou Luciana / a Luciana? - “Daqui para a frente, tudo vai ser diferente.” (Para a frente: exige a preposição) Formas combinadas do artigo definido: Preposição + o = ao / de + o, a = do, da / em + o, a = no, na / por + o, a = pelo, pela. Usa-se o artigo indefinido: - para indicar aproximação numérica: Nicole devia ter uns oito anos. - antes dos nomes de partes do corpo ou de objetos em pares: Usava umas calças largas e umas botas longas. - em linguagem coloquial, com valor intensivo: Rafaela é uma meiguice só. - para comparar alguém com um personagem célebre: Luís August é um Rui Barbosa. O artigo indefinido não é usado: - em expressões de quantidade: pessoa, porção, parte, gente, quantidade. Ex.: Reservou para todos boa parte do lucro. - com adjetivos como: escasso, excessivo, suficiente. Ex.: Não há suficiente espaço para todos. - com substantivo que denota espécie. Ex.: Cão que ladra não morde. Formas combinadas do artigo indefinido: Preposição de e em + um, uma = num, numa, dum, duma. O artigo (o, a, um, uma) anteposto a qualquer palavra transforma-a em substantivo. O ato literário é o conjunto do ler e do escrever. Questões 01. (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão Contábil - FGV/2018) A frase abaixo em que o emprego do artigo mostra inadequação é: (A) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já foram novas; (B) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas novas; (C) Todos os bons pensamentos estão presentes no mundo, só falta aplicá-los; (D) Em toda a separação existe uma imagem da morte; (E) Alegria de amor dura apenas um instante, mas sofrimento de amor dura toda a vida. 02. (Prefeitura de Timbó - SC - Técnico em Segurança do Trabalho - FURB/2019) Uma deputada estadual de Santa Catarina recebeu críticas nas redes sociais após comparecer a posse na Assembleia Legislativa com um macacão decotado. A ex-prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva, do PDT, no dia 1º de fevereiro foi até a cerimônia e chamou a atenção pela roupa. Nas redes sociais, ela publicou uma foto dizendo que era o momento de “trabalhar”, no entanto, a maioria das pessoas reparou apenas no decote. [...] Disponível em: https://www.metrojornal.com.br. Acesso em: 05/02/2019. [adaptado] Assinale a alternativa que contenha um artigo utilizado no texto: (A) Uma (B) Até (C) De (D) Após (E) Ela 03. (SESAP/RN - Técnico em Enfermagem - COMPERVE/2018) Nas décadas subsequentes, vários estudos correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de risco para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam drasticamente as chances de enfarte. Com relação à quantidade de artigos no trecho, há (A) cinco. (B) três. (C) quatro. (D) dois. 04. (IF-TO - Jornalista - IF-TO/2019) Texto 2 Tanto o desenvolvimento como o ponto de partida da argumentação pressupõem acordo do auditório. Esse acordo tem por objeto ora o conteúdo das premissas explícitas, ora as ligações particulares utilizadas, ora a forma de servir-se dessas ligações. O orador, utilizando as premissas que servirão de fundamento à sua construção, conta com a adesão de seus ouvintes às proposições iniciais, mas estes lha podem recusar, seja por não aderirem ao que o orador lhes apresenta como adquirido, seja por perceberem o caráter unilateral da escolha das premissas, seja por ficarem contrariados com o caráter tendencioso da apresentação delas. PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 73 (adaptado) Assinale a alternativa que apresenta fragmento do texto em que o emprego do artigo definido é optativo. (A) “por não aderirem ao que o orador lhes apresenta”. (B) “fundamento à sua construção”. (C) “O orador”. (D) “adesão de seus ouvintes às proposições iniciais”. (E) “escolha das premissas”. APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 10 05. (Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG - Agente Legislativo - FCM/2019) O artigo é um signo que exige a presença de outro (ou outros) com o qual se associa. Ele se classifica em definido e em indefinido. Considere esse princípio e leia o texto seguinte. A noite/2 Eu adormeço às margens de uma mulher: eu adormeço às margens de um abismo. (GALEANO, Eduardo. Mulheres. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 28.) Analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os artigos grifados nas frases apresentadas, antepostos aos substantivos, são classificados como indefinidos PORQUE II. atribuem aos seres que acompanham um sentido preciso, particularizando as palavras “mulher” e “abismo”. Sobre as afirmações, é correto afirmar que (A) as duas são falsas. (B) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira. (C) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. (D) as duas são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. (E) as duas são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira. Gabarito 01. D / 02. A / 03. C / 04. B / 05. C Substantivo É a palavra que dá nomes aos seres. Incluios nomes de pessoas, de lugares, coisas, entes de natureza espiritual ou mitológica: vegetação, sereia, cidade, anjo, árvore, respeito, criança. Classificação - Comuns: nomeiam os seres da mesma espécie. Ex.: menina, piano, estrela, rio, animal, árvore. - Próprios: referem-se a um ser em particular. Ex.: Brasil, América do Norte, Deus, Paulo, Lucélia. - Concretos: são aqueles que têm existência própria; são independentes; reais ou imaginários. Ex.: mãe, mar, água, anjo, alma, Deus, vento, saci. - Abstrato: são os que não têm existência própria; depende sempre de um ser para existir. Designam qualidades, sentimentos, ações, estados dos seres: dor, doença, amor, fé, beijo, abraço, juventude, covardia. Ex.: É necessário alguém ser ou estar triste para a tristeza manifestar-se. Formação - Simples: são aqueles formados por apenas um radical: chuva, tempo, sol, guarda. - Compostos: são os que são formados por mais de dois radicais: guarda-chuva, girassol, água-de-colônia. - Primitivos: são os que não derivam de outras palavras; vieram primeiro, deram origem a outras palavras. Ex.: ferro, Pedro, mês, queijo. - Derivados: são formados de outra palavra já existente; vieram depois. Ex.: ferradura, pedreiro, mesada, requeijão. - Coletivos: os substantivos comuns que, mesmo no singular, designam um conjunto de seres de uma mesma espécie. Ex.: Álbum de fotografias Colmeia de abelhas Alcateia de lobos Concílio de bispos em assembleia Antologia de textos escolhidos Conclave de cardeais Arquipélago ilhas Cordilheira de montanhas Reflexão do Substantivo Os substantivos apresentam variações ou flexões de gênero (masculino/feminino), de número (plural/singular) e de grau (aumentativo/diminutivo). Gênero (masculino/feminino) Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino. A regra para a flexão do gênero é a troca de o por a, ou o acréscimo da vogal a, no final da palavra: mestre, mestra. Formação do Feminino O feminino se realiza de três modos: - Flexionando-se o substantivo masculino: filho, filha / mestre, mestra / leão, leoa; - Acrescentando-se ao masculino a desinência “a” ou um sufixo feminino: autor, autora / deus, deusa / cônsul, consulesa / cantor, cantora / reitor, reitora. - Utilizando-se uma palavra feminina com radical diferente: pai, mãe / homem, mulher / boi, vaca / carneiro, ovelha / cavalo, égua. Substantivos Uniformes - Epicenos: designam certos animais e têm um só gênero, quer se refiram ao macho ou à fêmea. – jacaré macho ou fêmea / a cobra macho ou fêmea. - Comuns de dois gêneros: apenas uma forma e designam indivíduos dos dois sexos. São masculinos ou femininos. A indicação do sexo é feita com uso do artigo masculino ou feminino: o, a intérprete / o, a colega / o, a médium / o, a pianista. - Sobrecomuns: designam pessoas e têm um só gênero para homem ou a mulher: a criança (menino, menina) / a testemunha (homem, mulher) / o cônjuge (marido, mulher). Alguns substantivos que mudam de sentido, quando se troca o gênero: o lotação (veículo) - a lotação (efeito de lotar); o capital (dinheiro) - a capital (cidade); o cabeça (chefe, líder) - a cabeça (parte do corpo); o guia (acompanhante) - a guia (documentação). São masculinos: o eclipse, o dó, o dengue (manha), o champanha, o soprano, o clã, o alvará, o sanduíche, o clarinete, o Hosana, o espécime, o guaraná, o diabete ou diabetes, o tapa, o lança-perfume, o praça (soldado raso), o pernoite, o formicida, o herpes, o sósia, o telefonema, o saca-rolha, o plasma, o estigma. São femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a aluvião, a análise, a cal, a gênese, a entorse, a faringe, a cólera (doença), a cataplasma, a pane, a mascote, a libido (desejo sexual), a rês, a sentinela, a sucuri, a usucapião, a omelete, a hortelã, a fama, a Xerox, a aguardente. Número (plural/singular) Acrescentam-se: - S – aos substantivos terminados em vogal ou ditongo: povo, povos / feira, feiras / série, séries. APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 11 - S – aos substantivos terminados em N: líquen, liquens / abdômen, abdomens / hífen, hífens. Também: líquenes, abdômenes, hífenes. - ES – aos substantivos terminados em R, S, Z: cartaz, cartazes / motor, motores / mês, meses. Alguns terminados em R mudam sua sílaba tônica, no plural: júnior, juniores / caráter, caracteres / sênior, seniores. - IS – aos substantivos terminados em al, el, ol, ul: jornal, jornais / sol, sóis / túnel, túneis / mel, meles, méis. Exceções: mal, males / cônsul, cônsules / real, réis. - ÃO – aos substantivos terminados em ão, acrescenta S: cidadão, cidadãos / irmão, irmãos / mão, mãos. Trocam-se: - ão por ões: botão, botões / limão, limões / portão, portões / mamão, mamões. - ão por ãe: pão, pães / charlatão, charlatães / alemão, alemães / cão, cães. - il por is (oxítonas): funil, funis / fuzil, fuzis / canil, canis / pernil, pernis. - por eis (paroxítonas): fóssil, fósseis / réptil, répteis / projétil, projéteis. - m por ns: nuvem, nuvens / som, sons / vintém, vinténs / atum, atuns. - zito, zinho - 1º coloca-se o substantivo no plural: balão, balões. 2º elimina-se o S + zinhos. Balão – balões – balões + zinhos: balõezinhos. Papel – papéis – papel + zinhos: papeizinhos. Cão – cães - cãe + zitos: Cãezitos. Alguns substantivos terminados em X são invariáveis (valor fonético = cs): os tórax, os tórax / o ônix, os ônix / a fênix, as fênix / uma Xerox, duas Xerox / um fax, dois fax. Substantivos terminados em ÃO com mais de uma forma no plural: aldeão, aldeões, aldeãos; verão, verões, verãos; anão, anões, anãos; guardião, guardiões, guardiães; corrimão, corrimãos, corrimões; ancião, anciões, anciães, anciãos; ermitão, ermitões, ermitães, ermitãos. Metafonia - apresentam o “o” tônico fechado no singular e aberto no plural: caroço (ô), caroços (ó) / imposto (ô), impostos (ó). Substantivos que mudam de sentido quando usados no plural: Fez bem a todos (alegria); Houve separação de bens. (Patrimônio); Conferiu a féria do dia. (Salário); As férias foram maravilhosas. (Descanso). Substantivos empregados somente no plural: Arredores, belas-artes, bodas (ô), condolências, cócegas, costas, exéquias, férias, olheiras, fezes, núpcias, óculos, parabéns, pêsames, viveres, idos, afazeres, algemas. Plural dos Substantivos Compostos Somente o segundo (ou último) elemento vai para o plural: - palavra unida sem hífen: pontapé = pontapés / girassol = girassóis / autopeça = autopeças. - verbo + substantivo: saca-rolha = saca-rolhas / arranha- céu = arranha-céus / bate-bola = bate-bolas / guarda-roupa = guarda-roupas / guarda-sol = guarda-sóis / vale-refeição = vale-refeições. - elemento invariável + palavra variável: sempre-viva = sempre-vivas / abaixo-assinado = abaixo-assinados / recém- nascido = recém-nascidos / ex-marido = ex-maridos / auto- escola = auto-escolas. - palavras repetidas: o reco-reco = os reco-recos / o tico- tico = os tico-ticos / o corre-corre = os corre-corres. - substantivo composto de três ou mais elementos não ligados por preposição: o bem-me-quer = os bem-me-queres / o bem-te-vi = os bem-te-vis / o sem-terra = os sem-terra / o fora-da-lei = os fora-da-lei / o João-ninguém = os joões-ninguém / o ponto-e-vírgula = os ponto e vírgulas / o bumba meu boi = os bumba meu bois. - quando o primeiro elemento for: grão, grã (grande), bel: grão-duque = grão-duques / grã-cruz = grã-cruzes / bel-prazer = bel-prazeres. Somente o primeiro elemento vai para o plural: - substantivo + preposição + substantivo: água de colônia = águas-de-colônia / mula-sem-cabeça = mulas-sem-cabeça / pão-de-ló = pães-de-ló / sinal-da-cruz = sinais-da-cruz. - quando o segundo elemento limita o primeiro ou dá ideia de tipo, finalidade: samba-enredo = sambas-enredo / pombo-correio = pombos-correio / salário-família = salários-família / banana-maçã = bananas-maçã / vale-refeição = vales- refeição (vale = ter valor de, substantivo+especificador) Os dois elementos ficam invariáveis quando houver: - verbo + advérbio: o ganha-pouco = os ganha-pouco / o cola-tudo = os cola-tudo / o bota-fora = os bota-fora - os compostos de verbos de sentido oposto: o entra-e-sai = os entra-e-sai / o leva-e-traz = os leva-e-traz / o vai-e-volta = os vai-e-volta. Os dois elementos, vão para o plural: - substantivo + substantivo: decreto-lei = decretos-leis / abelha-mestra = abelhas-mestras / tia-avó = tias-avós / tenente-coronel = tenentes-coronéis / redator-chefe = redatores-chefes. - substantivo + adjetivo: amor-perfeito = amores- perfeitos / capitão-mor = capitães-mores / carro-forte = carros-fortes / obra-prima = obras-primas / cachorro-quente = cachorros-quentes. - adjetivo + substantivo: boa-vida = boas-vidas / curta- metragem = curtas-metragens / má-língua = más-línguas / - numeral ordinal + substantivo: segunda-feira = segundas-feiras / quinta-feira = quintas-feiras. Composto com a palavra guarda só vai para o plural se for pessoa: guarda-noturno = guardas-noturnos / guarda- florestal = guardas-florestais / guarda-civil = guardas-civis / guarda-marinha = guardas-marinha. Plural dos nomes próprios personalizados: os Almeidas / os Oliveiras / os Picassos / os Mozarts / os Kennedys / os Silvas. Plural das siglas, acrescenta-se um s minúsculo: CDs / DVDs / ONGs / PMs / Ufirs. Grau (aumentativo/diminutivo) Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensidade, exagero ou diminuição. A essas modificações é que damos o nome de grau do substantivo. Os graus aumentativos e diminutivos são formados por dois processos: - Sintético: com o acréscimo de um sufixo aumentativo ou diminutivo: peixe – peixão; peixe-peixinho; sufixo inho ou isinho. APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 12 - Analítico: formado com palavras de aumento: grande, enorme, imensa, gigantesca (obra imensa / lucro enorme / carro grande / prédio gigantesco); e formado com as palavras de diminuição (diminuto, pequeno, minúscula, casa pequena, peça minúscula, saia diminuta). - Sem falar em aumentativo e diminutivo alguns substantivos exprimem também desprezo, crítica, indiferença em relação a certas pessoas e objetos: gentalha, mulherengo, narigão, gentinha, coisinha, povinho, livreco. - Já alguns diminutivos dão ideia de afetividade: filhinho, Toninho, mãezinha. - Em consequência do dinamismo da língua, alguns substantivos no grau diminutivo e aumentativo adquiriram um significado novo: portão, cartão, fogão, cartilha, folhinha (calendário). - As palavras proparoxítonas e as palavras terminadas em sílabas nasal, ditongo, hiato ou vogal tônica recebem o sufixo zinho(a): lâmpada (proparoxítona) = lampadazinha; irmão (sílaba nasal) = irmãozinho; herói (ditongo) = heroizinho; baú (hiato) = bauzinho; café (voga tônica) = cafezinho. - As palavras terminadas em s ou z, ou em uma dessas consoantes seguidas de vogal recebem o sufixo inho: país = paisinho; rapaz = rapazinho; rosa = rosinha; beleza = belezinha. - Há ainda aumentativos e diminutivos formados por prefixação: minissaia, maxissaia, supermercado, minicalculadora. Questões 01. (Prefeitura de Imperatriz - MA - Fisioterapeuta - Prefeitura de Imperatriz - MA/2019) Quanto a classificação, estamos falando daquele que nomeiam estados, qualidades, sentimentos ou ações cuja existência depende de outros seres. Neste sentido, estamos nos referindo a qual classificação de substantivos? (A) Próprios; (B) Primitivos; (C) Derivados; (D) Abstratos. 02. (Prefeitura de Fraiburgo - SC - Auxiliar de Alimentação e Nutrição - FEPESE/2019) Assinale a alternativa em que todos os substantivos estão no grau aumentativo. (A) coração • coelhão • carvão • mão (B) carrão • pavão • marcação • corpanzil (C) palavrão • barrigão • caixão • cabeção (D) cebolão • canastrão • sabão • leão (E) portão • capataz • alemão • anão 03. (Prefeitura de Fraiburgo - SC - Auxiliar de Alimentação e Nutrição - FEPESE/2019) Assinale a alternativa em que todos os substantivos destacados pertencem ao gênero feminino. (A) “A falta de chuva em Santa Catarina está levando o estado a uma situação de estiagem.” (B) “Para agravar a situação, a previsão para os próximos dias é de pouca chuva”. (C) “Provavelmente, as chuvas previstas para os próximos dias não alterarão o quadro de estiagem em Santa Catarina”. (D) “Segundo ele, no dia 10 de agosto há previsão de chuva com volume entre 5 e 10 mm num período de 24 horas nas regiões do Oeste ao Sul do Estado. (E) “[…] nas regiões mais críticas o total de precipitação acumulada entre os dias 1º de junho e 5 de agosto está em torno de 40% a 50% da média climatológica.'' 04. (IBADE - Recenseador - IBGE/2019) O substantivo QUINTAS-FEIRAS foi corretamente flexionado no texto. Assinale a opção em que a palavra destacada também está correta no plural. (A) Os guardas-noturnos não eram funcionários da empresa (B) Os guardas-roupas dos funcionários ficavam no primeiro andar (C) Os funcionários assinaram os abaixos-assinados (D) Aquelas eram verdadeiras obras-prima (E) Dois beijas-flores apareceram no jardim 05. (MPE-GO - Secretário Auxiliar - MPE-GO/2019) Assinale a alternativa em que os substantivos foram CORRETAMENTE empregados no plural: (A) tabeliães, melões, couves-flores (B) demãos, aldeões, guardas-chuvas (C) mamãos, escrivães, surdos-mudos (D) chãos, cidadões, terças-feiras (E) pães, bem-te-vis, abaixos-assinados Gabarito 01. D / 02. C / 03. E / 04. A / 05. A Adjetivo É a palavra variável em gênero, número e grau que modifica um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade, estado, ou modo de ser: laranjeira florida; céu azul; mau tempo. Os adjetivos classificam-se em: - simples: apresentam um único radical, uma única palavra em sua estrutura: alegre, medroso, simpático. - compostos: apresentam mais de um radical, mais de duas palavras em sua estrutura: estrelas azul-claras; sapatos marrom-escuros. - primitivos: são os que vieram primeiro; dão origem a outras palavras: atual, livre, triste, amarelo, brando. - derivados: são aqueles formados por derivação, vieram depois dos primitivos: amarelado, ilegal, infeliz, desconfortável. - pátrios: indicam procedência ou nacionalidade, referem- se a cidades, estados, países. Amapá: amapaense; Amazonas: amazonense; Anápolis: anapolino; Angra dos Reis: angrense; Aracajú: aracajuano ou aracajuense; Bahia: baiano. Pode-se utilizar os adjetivos pátrios compostos, como: afro-brasileiro; Anglo-americano, franco-italiano, sino- japonês (China e Japão); Américo-francês; luso-brasileira; nipo-argentina (Japão e Argentina); teuto-argentinos (alemão). Locução Adjetiva: é a expressão que tem o mesmo valor de um adjetivo. É formada por preposição + um substantivo. Vejamos algumas locuções adjetivas: Angelical de anjo Etário de idade Abdominal de abdômen Fabril de fábrica Apícola de abelha Filatélico de selos Aquilino de águia Urbano da cidade Flexões do Adjetivo Como palavra variável, sofre flexões de gênero, número e grau: Gênero - uniformes: têm forma única para o masculino e o feminino. Funcionário incompetente = funcionária incompetente. APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 13 - biformes: troca-se a vogal “o” pela vogal “a” ou com o acréscimo da vogal “a” no final da palavra: ator famoso = atriz famosa / jogador brasileiro = jogadora brasileira. Os adjetivos compostos recebem a flexão feminina apenas no segundo elemento: sociedade luso-brasileira / festa cívico- religiosa / são – sã. Às vezes, os adjetivos são empregados como substantivos ou como advérbios: Agia como um ingênuo. (adjetivo como substantivo: acompanha um artigo). A cerveja que desce redondo. (adjetivo como advérbio: redondamente). Número
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