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GPE - Guia Prático de Esterilização Rev 1 - 2019 (8)

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PARA ESTERILIZAÇÃO
CRISTÓFOLI
GUIA 
PRÁTICO
Cristófoli, 
a marca da proteção.
para Esterilização
2
Guia 
Prático
Cristófoli, empresa brasileira fabricante e importadora de produtos para a 
saúde com a certificação, ISO 13485 - Aparelhos Médicos - Sistema de Gestão 
de Qualidade - Requisitos para Fins Regulamentares, e BPF - Boas Práticas de 
Fabricação - ANVISA.
Todas as câmaras das autoclaves Cristófoli possuem registro no INMETRO 
para vaso de pressão.
3
Missão da cristófoli
Cristófoli. Valorizando a vida!
Desenvolver soluções inovadoras para proteger a vida e promover a saúde.
Política da qualidade 
e ambiental Cristófoli
A Cristófoli Equipamentos de Biossegurança LTDA., estabelecida na Rodovia 
BR-158, 127, Área Urbanizada III, em Campo Mourão, Paraná, Brasil, fabrica 
equipamentos de biossegurança para atender a área de saúde, tendo como 
política: “Desenvolver soluções inovadoras para a área da saúde utilizando-se 
de processos ágeis, robustos e enxutos, para atender cada vez melhor seus 
clientes. Cumprir com os requisitos regulamentares das normas aplicáveis, pro-
mover a melhoria contínua de seus sistemas da qualidade e ambiental, preve-
nir poluição, diminuir seus impactos ambientais e capacitar constantemente 
seus colaboradores, para desta forma obter lucratividade sustentável e maxi-
mização do valor da empresa.” Revisão 2.
4
Agradecemos a sua escolha. Você cliente, é a razão de existir da Cristófoli.
Elaboramos este Guia Prático com a finalidade de complementar as orienta-
ções do Manual de Instruções da sua autoclave Cristófoli e assim auxiliá-lo na 
melhor forma de utilizá-la.
Agradecemos a todos os nossos clientes, parceiros e colaboradores por nos 
ajudarem na melhoria contínua e na inovação de nossos produtos e serviços, 
em especial à Liliana Junqueira de P. Donatelli, Consultora em Biossegurança 
Cristófoli, que presta um grande e valioso auxílio na coordenação do Projeto 
Biossegurança Cristófoli; na pesquisa de produtos complementares; no treina-
mento de nossos funcionários, vendedores e técnicos; e como ministrante dos 
Cursos de Biossegurança para profissionais, acadêmicos e auxiliares.
Para quaisquer observações ou sugestões sobre nossos produtos, por favor 
entre em contato com a CRC - Central de Relacionamento com o Cliente.
Cristófoli Equipamentos de Biossegurança Ltda.
Rodovia BR-158, nº 127, Campo Mourão, Paraná - BrasilL -CEP 87303-327
Tel: 0800-44-0800 - (44) 3518-3499 
E-mail: crc@cristofoli.com
Horário de Atendimento:
De segunda a sexta-feira, das 9:00 às 12:00 e das 13:30 às 16:30hs.
Para melhor auxiliar nossos clientes disponibilizamos o serviço de consul-
toria em Biossegurança Cristófoli, que responderá dúvidas por meio do 
e-mail abaixo ou pelo Blog Biossegurança.
Consultoria gratuita 
em biossegurança:
www.cristofoli.com/biosseguranca
liliana@cristofoli.com 
Liliana Junqueira de P. Donatelli
Bióloga CRBio 18469/01-D
Membro da OSAP
Mestre em Saúde Coletiva FMB-MB - UNESP
www.cristofoli.com
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APRESENTAÇÃO 
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO E SUAS ETAPAS
1 Limpeza ...................................................................................................................................
1.1 Limpeza Manual ....................................................................................................................
1.2 Limpeza com a Cuba de Ultrassom .................................................................................
1.3 Enxágue ...................................................................................................................................
1.4 Secagem ..................................................................................................................................
2 Inspeção Visual .....................................................................................................................
2.1 Como realizar a Inspeção Visual ......................................................................................
2.2 Lubrificação ............................................................................................................................
3 Embalagem ............................................................................................................................
3.1 Finalidade da embalagem ..................................................................................................
3.2 Tipos de Embalagens para Esterilização em Autoclave .............................................
3.3 Recomendações sobre os Tipos de Embalagens e Materiais a serem 
Utilizados na Autoclave ..............................................................................................................
3.4 Técnica para empacotamento de instrumentos e outros materiais .....................
4 Esterilização ...........................................................................................................................
4.1 Esterilização - definição ......................................................................................................
4.2 Como Utilizar sua Autoclave ..............................................................................................
4.3 Recomendações para Melhor Acondicionamento do Material na Autoclave .....
4.4 Manchas Superficiais ...........................................................................................................
4.5 Corrosão .................................................................................................................................
4.6 Como Evitar Manchas Superficiais e/ou Corrosão no Instrumental ......................
5 Monitorização do Processo de Esterilização ..............................................................
5.1 Como realizar a Monitorização da Esterilização na sua autoclave .........................
5.2 Possíveis Falhas no Processo de Esterilização .............................................................
6 Registros da Monitorização da Esterilização ..............................................................
6.1 Registros - como realizar ....................................................................................................
7 Armazenamento de Material Esterilizado ...................................................................
7.1 Como armazenar corretamente o Material Esterilizado ...........................................
7.2 Validade da Esterilização ....................................................................................................
LINKS DE INTERESSE ...................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................................
Índice
09
09
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12
12
12
13
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21
21
21
22
22
24
25
25
25
25
28
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30
31
31
32
33
33
14
14
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6
Este Guia Prático tem a finalidade de complementar o Manual de Instruções 
do seu equipamento que acompanha o produto e não o substitui. Para familia-
rizar-se com as características de funcionamento da sua autoclave e prevenir-se 
quanto aos cuidados que devem ser tomados para que sejam obtidos os resul-
tados satisfatórios na esterilização e secagem, além de aumentar a vida útil do 
equipamento, consulte o Manual de Instruções do seu equipamento.
Este é um guia simplificado que traz conceitos gerais a respeito do processa-
mento de artigos em serviços de saúde de pequeno porte (não sujeitos à RDC 
15) e interesses à saúde, fruto de consulta a diversos documentos nacionais e 
internacionais de relevância, porém você deve consultar a legislação vigente 
para sua atividade específica, bem como para sua cidade/estado. Qualquer 
dúvida entre em contato com a nossa consultora Liliana Junqueira de P. Dona-
telli pelo e-mail: liliana@cristofoli.com
Para instalar, desbloquear e realizar o ajuste de altitude da sua autoclave, 
assista aos vídeos:
Apresentação
Beleza eSaúde em suas mãos: 
Quatro Etapas básicas da Esterilização:
https://youtu.be/v9mSwqIqvxA
Desbloqueio Autoclave Cristófoli Vitale Class: 
https://youtu.be/VVbT3fZie6M
Ajuste de Altitude Autoclave Cristófoli Vitale Class: 
https://youtu.be/h38sVfttb94
Como Usar Autoclave Cristófoli Vitale Class: 
http://youtu.be/S7C1ifIpR90
Ajuste de Altitude Autoclave Cristófoli Vitale Class CD: 
https://youtu.be/FPnYvgpdwVQ
Como Usar Autoclave Cristófoli Vitale Class CD: 
https://youtu.be/Nvg58JgO3qU
Desbloqueio Autoclave Cristófoli Vitale Class CD: 
https://youtu.be/KFuskRgeQiY
Mais vídeos:
7
A esterilização é parte do processamento de artigos em serviços de saúde e 
interesse à saúde (Podologia, Salões de Beleza, Estúdios de Tatuagem, Centros 
de Estética, etc.) que tem por finalidade torná-los seguros para o uso em paci-
entes. É importante que o responsável técnico e sua equipe elabore um manual 
de rotinas e procedimentos, com rotinas escritas e padronizadas. Isso evita que 
algum requisito seja esquecido.
Utilize os equipamentos de proteção individual adequados para cada etapa 
da esterilização. 
Na área Suja da Sala de Esterilização (durante os procedimentos de Limpeza 
e Inspeção Visual) use: Luvas grossas de utilidade com o punho sobre o avental 
de mangas longas, avental impermeável, máscara, óculos de proteção, gorro e 
sapato fechado. 
Antes de entrar na Área Limpa da Esterilização: Retire as luvas, lave as mãos, 
retire o avental impermeável e coloque outras luvas de utilidade limpas exclusi-
vas dessa área ou ainda luvas de procedimentos novas.
Para os registros e armazenamento, as mãos devem estar higienizadas e sem 
luvas. Os demais EPI devem permanecer.
Assista aos vídeos:
Processo de esterilização e suas etapas
Uso de EPI na Odontologia 
https://youtu.be/HKZKGjHaP1s
Como usar Luvas de Utilidade
https://youtu.be/GRRJn1HMt3o
Como higienizar e retirar luvas de utilidade
https://youtu.be/Eae6S2caRoA
Dicas Práticas de Biossegurança
em Odontologia Cristófoli:
https://youtu.be/Iw2346CeI8U
Mais vídeos:
8
O fluxo unidirecional do processamento de artigos é constituído de 7 etapas:
1 Limpeza, 2 Inspeção Visual, 3 Embalagem, 4 Esterilização, 5 Monitorização da 
Esterilização, 6 Registros da Monitorização e 7 Armazenamento
TUDO EM BIOSSEGURANÇA
Suporte para
envelopes
13 Lugares
Destilador
CristófoliAutoclave 
Vitale Class
12 e 21 Litros
Emulador TST
SIL-250
SteamPlus
Indicadores
Químicos
Indicador 
Biológico
SteriTest
Mini-
incubadora
Cristófoli
Cuba de 
Ultrassom
Cristófoli
Inspeção
Visual
Embalagem Tubular
para Esterilização 
Protex-R
Seladora 
Cristófoli
Envelopes para
Esterilização
Protex-E
Registros
(Baixe grátis 
no site)
ETAPAS DA
ESTERILIZAÇÃO6
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Período de Controle:
Autoclave nº:
a
Estabelecimento:
Monitorização
da Esterilização
Registros
Armazenamento
9
A limpeza rigorosa de todo o material é um dos fatores básicos para o sucesso 
da esterilização. A presença de matéria orgânica (sangue, secreções, pus, gor- 
dura, óleo ou outro tipo de sujidade) protege os microrganismos do contato 
com o agente esterilizante, comprometendo o sucesso da esterilização. A lim-
peza inadequada ou com produtos incorretos pode danificar o instrumental 
causando manchas, escurecimento e corrosão. Os materiais novos (recém 
adquiri-dos em lojas), devem passar pelo processo de limpeza antes da esterili-
zação para remoção de sujidade e produtos químicos, a fim de evitar que 
fiquem escurecidos, manchados ou amarelados. O operador deve tomar cuida-
do ao remover o material aderido aos instrumentos. 
O ideal é que se coloque os instrumentos/artigos em imersão em uma cuba, 
contendo detergente enzimático, imediatamente após o uso. Siga as recomen-
dações de diluição e tempo de imersão do fabricante do detergente enzimático, 
de um modo geral de 5 a 10 minutos.
Se os instrumentos estiverem grosseiramente contaminados com matéria 
orgânica, é recomendado enxaguá-los antes da imersão com o detergente enzi-
mático primeiramente para que os mesmos não inutilizem a solução. Retire-os 
da imersão e realize então a limpeza manual ou na Cuba de Ultrassom Cristófoli. 
Os detergentes enzimáticos são eficientes na remoção de matéria orgânica, 
porém alguns produtos utilizados na odontologia ficam aderidos aos instru-
mentos, como o cimento por exemplo, necessitando ação mecânica.
A limpeza manual deve ser feita sob imersão com escova de cabo longo para 
evitar a produção de aerossóis que podem causar danos a saúde (isso acontece 
quando o procedimento é realizado sob água corrente, embaixo da torneira por 
exemplo). Não utilize detergentes comerciais de uso doméstico para imersão ou 
lavagem de instrumentos/artigos, pois esses produtos podem danificá-los. Não 
misture metais diferentes no mesmo banho, pois poderá ocorrer corrosão ele-
trolítica.
1 Limpeza
1.1 Limpeza Manual
10
Não utilize esponjas com abrasivos ou palha de aço, pois esses produtos 
podem danificar os instrumentais.
Pode-se utilizar a limpeza automatizada em cubas de ultrassom (conheça a 
Cuba de Ultrassom Cristófoli) que facilitam a retirada de sujidade, sendo espe-
cialmente úteis na limpeza de pontas diamantadas, brocas e limas, cujas reen-
trâncias são inacessíveis às cerdas das escovas. A limpeza das canetas de alta 
rotação, contra-ângulos e outras peças de mão deve seguir as recomendações 
do fabricante e realizada separadamente do restante do instrumental. A sua 
lubrificação deve ser anterior a esterilização e com lubrificantes próprios e 
hidrossolúveis.
Acesse os links e assista aos vídeos:
Como preparar a solução com detergente enzimático 
https://youtu.be/HFsEGPADKow
Como limpar os artigos antes de esterilizar
https://youtu.be/GjzTnU5BLAU
Limpeza de instrumentos: erros e acertos
https://youtu.be/tJsUH9INgmk
1.2 Limpeza com a Cuba de Ultrassom
11
Limpeza com a Cuba de Ultrassom. Assista aos vídeos:
Dica de Ouro: Desgaseificação
https://youtu.be/zRzG7QRFRO4
Cuba de Ultrassom Cristófoli - Dicas e Vantagens
https://youtu.be/2iL-WY0gQ40
Utilização do béquer para limpeza de brocas e limas.
Retire a água despejando pela lateral. Cuidado para não molhar o painel.
Enxágue abundantemente os instrumentais. O uso de água filtrada, purificada ou des-
tilada no último enxágue é altamente recomendado. A remoção inadequada de desin-
crustante provoca manchas cinza-escuras no instrumental de maneira irreversível.
1.3 Enxágue
12
Seque os instrumentos com campos de algodão ou outro tecido que não solte 
fiapos ou papel toalha. Não deixe o instrumental secar naturalmente, além do 
risco operacional, isso pode causar manchas.
1.4 Secagem
Faça inspeção visual de cada instrumento, verificando as áreas de maior difi-
culdade de acesso, como cremalheiras (engrenagens), peças dentadas, super-
fícies serrilhadas, reentrâncias, ranhuras, etc., procedendo a remoção mecâni-
ca da sujidade, se necessário. O uso da lupa para inspeção visual facilita esse 
processo. Para a área da beleza ainda não é obrigatório. Para odontologia, a 
legislação está em mudança, no momento da elaboração deste guia.
Esta etapa, além de verificar a limpeza, tem por finalidade verificar a integri-
dade dos instrumentos, como sondas, alicates, etc.
2.1 Como realizar a Inspeção visual
2 Inspeção visual
Assista ao vídeo sobre o assunto:
Inspeção Visual
https://youtu.be/91O5L_g7ftc
13
Lubrifique as Canetas de Alta Rotação e outras peças de mão odontológicas, 
com lubrificante próprio, recomendado pelo fabricante. 
Utilizar lubrificante Premix Slip ou similar hidrossolúvel que seja específico 
para essa finalidade em instrumentos cirúrgicos: alicates deunha (manicure e 
podologia), instrumentais de corte e articulações (odontologia), entre outros. 
Não enxágue nem enxugue para não remover a camada protetora. Utilize um 
borrifador ou gotejador para lubrificar as áreas de articulação. Movimente as 
articulações dos alicates para facilitar a penetração do lubrificante.
2.2 Lubrificação
Assista aos vídeos:
Dica fundamental para 
a segurança do paciente:
https://youtu.be/X0HAhXrnMQs
Como lubrificar
peças de mãos:
https://youtu.be/3WpFnoCBqGU
Como lubrificar
instrumentos articulados:
https://youtu.be/tzlP7eZwVQg
Para limpeza, lubrificação e esterilização
das caneta de alta rotação assista ao vídeo:
https://youtu.be/MGBohmgnjNk
14
A embalagem tem como finalidade manter a esterilidade do conteúdo depois 
da esterilização. Para tanto, o material da embalagem precisa ser compatível 
com o processo de esterilização, isto é, permitir a penetração do agente esterili-
zante e servir como barreira microbiana, impedindo os microrganismos do con-
tato com o interior do pacote.
3 Embalagem
3.1 Finalidade da embalagem
Campos de Algodão: Os pacotes feitos com campos de algodão (40 fios por 
cm2) devem ser duplos. Este material tem a vantagem de não ser descartável, 
porém exige maior disponibilidade no tempo do empacotamento e lavagem a 
cada ciclo para recompor a disposição das fibras além do controle do reprocessa-
mento. Verificar visualmente a sua integridade, pois é incorreto cerzir os orifícios. 
O fato da lavanderia ter especificações mais rigorosas pela ANVISA tem desenco-
rajado o seu uso.
Embalagens e Envelopes (papel grau cirúrgico + filmes laminados de poli-
propileno: Embalar os artigos diretamente em envelopes especialmente confec-
cionados para este fim. A barreira microbiana deste material é acima de 90%. 
Tem a vantagem de permitir a verificação visual do instrumental e de possuir 
indicadores químicos de processo. A sua correta abertura proporciona um 
campo estéril para colocação do instrumental. Os rolos ou tubulares possuem 
uma grande variedade de larguras que permitem a acomodação de caixas. Para 
o fechamento, utilize seladora que forneça uma selagem adequada. A APECIH 
recomenda que a borda de selagem seja de 10 mm de largura, com distância de 
3 cm do corte. Esta selagem pode ser simples, dupla ou tripla. Não utilize fita para 
autoclave na selagem dos tubulares ou envelopes, este procedimento pode com-
prometer a integridade da embalagem e consequentemente da esterilização. 
Para não utilizar seladora, a melhor opção é utilizar envelopes que já possuem 
fita adesiva incorporada. A reutilização de embalagens descartáveis é proibi-
da. Utilize somente embalagens com registro na ANVISA.
3.2 Tipos de embalagens para
esterilização em autoclave
15
Identifique os pacotes com caneta atóxica na aba externa na parte 
plástica:
Data da esterilização Nome do Operador Autoclave utilizada
Data de Validade Tipo do kit Número do lote
Assista aos vídeos:
Como fazer a identificação 
dos envelopes esterilizados
https://youtu.be/zhIiWTHf1s4
Papel Grau Cirúrgico Super 
Dicas na Embalagem para 
Esterilização em Autoclaves:
https://youtu.be/ql_17jhIULc
Você sabe como escolher 
o papel grau cirúrgico?
https://youtu.be/Rj10jRD4fs0
Papel crepado: A vantagem do papel crepado é ser mais resistente que o papel 
grau cirúrgico, pois a embalagem é feita com duas folhas de papel. Possui barrei-
ra microbiana acima de 90%. São vendidos em folhas e possuem como desvanta-
gem a necessidade de confecção dos pacotes e colocação de fita apropriada. São 
de uso único e mais indicados para caixas volumosas e pesadas.
16
Filmes Plásticos Transparentes: Existe no mercado algumas embalagens con-
feccionadas com polímeros termoplásticos com a finalidade de embalar artigos 
para esterilização e que possuem registro na ANVISA. Ainda assim não recomen-
damos o seu uso, pelas considerações feitas por Bergo (APECIH) e pelos testes 
que realizamos na fábrica (Cristófoli), onde foi detectado que nesse tipo de em-
balagem é mais difícil a obtenção da secagem do seu interior o que compromete 
a esterilização.
Caixas perfuradas próprias para autoclave: Podem ser encontradas em aço 
inoxidável ou plástico resistente à autoclavação, em diversos tamanhos e forma-
tos. Porta limas e porta brocas autoclaváveis também estão disponíveis. O cirur-
gião-dentista deverá avaliar se é o melhor método, evitando múltiplas embala-
gens. De todo modo, as caixas não eliminam o posterior recobrimento com bar-
reira microbiana representada pelos materiais citados acima (campo de algodão, 
papel grau cirúrgico, ou papel crepado).
Ao adquirir material de embalagem certifique-se do registro na ANVISA. 
17
ADVERTÊNCIA: Materiais do tipo não tecido, “wraps” e similares, embora com 
registro no Ministério da Saúde, não são indicados para autoclaves gravitacio-
nais.
NOTA - O papel kraft (branco e pardo) é proibido pela ANVISA (Agência Nacio-
nal de Vigilância Sanitária RDC 15). Muito utilizado no passado, o papel não é 
fabricado para fins de esterilização, e apesar de não ter uma avaliação detalhada 
como invólucro para artigos hospitalares, possui diversas desvantagens, tais 
como irregularidade e inconstância na gramatura, o que compromete a resistên-
cia física, tornando-o vulnerável como barreira microbiana. Além disso, é 
frequente a presença de amido, corantes e outros produtos tóxicos que podem 
se depositar sobre os artigos, deixando manchas. O papel kraft pardo pode apre-
sentar na sua composição alquiltiofeno, que durante a fase de esterilização eva-
pora gerando um odor extremamente desagradável, causando náusea e cefaléia 
nos indivíduos expostos. Apesar disso, este papel ainda é citado como invólucro 
em alguns documentos oficiais. A APECIH também condenava o seu uso para 
fins de esterilização, pois, além de todas as desvantagens apresentadas, o 
papel kraft solta fiapos durante o ciclo de esterilização que podem obstruir as 
válvulas e tubulações da autoclave.
Outras opções: A indústria e comércio oferecem novos produtos a cada dia, 
portanto se algum novo material estiver disponível, verifique custos/benefícios e 
se foi confeccionado para esta finalidade, além de ter registro no órgão compe-
tente. Em caso de dúvida, entre em contato com o fabricante.
Nunca improvise embalagens. As embalagens para esterilização de artigos 
odonto-médico-hospitalares precisam seguir padrões de qualidade que garan-
tam a penetração de vapor, ausência de contaminantes e a manutenção da este-
rilização durante o armazenamento.
18
Antes de colocar qualquer instrumental/artigo na autoclave, verifique as indica-
ções do fabricante. Usualmente as embalagens dos instrumentos/artigos trazem 
a indicação de resistência até 135ºC, ou o símbolo correspondente.
Gaze e algodão: Devem ser embalados em porções individuais para cada 
paciente, ou você pode comprá-los já estéreis.
Campos, capotes e tecidos em geral: Devem ser embalados individualmen-
te ou em kits cirúrgicos.
Materiais pequenos e/ou leves: Materiais como brocas e limas devem ser 
obrigatoriamente embalados em envelopes de esterilização pequenos, pois 
podem ser sugados durante o processo, causando obstrução da válvula e tubula-
ção da autoclave.
Brocas e limas: porta limas, porta brocas podem ser utilizados em conjunto 
com o papel grau cirúrgico facilitando a embalagem e protegendo contra ruptu-
ra. Brocas de aço carbono são impróprias para serem esterilizadas em autocla-
ves. Ao adquirir brocas novas, ou qualquer outro material lembre-se de lavá-los 
antes de autoclavar.
3.3 Recomendações sobre os tipos 
de embalagens e materiais a serem 
usados na autoclave
Assista o vídeo:
Como organizar kits
personalizados de instrumentos:
https://youtu.be/b9MZhl4MhTA
19
Caixas e bandejas: Devem ser totalmente perfuradas de modo a permitir a 
circulação de vapor e facilitar a secagem. Estas podem ser embaladas em papel 
grau cirúrgico, papel crepado,conforme as especificações mais adiante. A 
utilização de caixas não é obrigatória, porém protegem a integridade da embala-
gem e o instrumental, uma vez que muitos são perfurocortantes. Para esterilizar 
bandejas não perfuradas, coloque-as separadas do instrumental, com espaços 
entre as mesmas para permitir a circulação de vapor (conheça o suporte para 
envelopes Cristófoli).
20
Pacotes: Devem ser pequenos e compatíveis com os atendimentos (jogo 
clínico, jogo de periodontia, etc.), evitando o reprocessamento desnecessário dos 
materiais não utilizados. Devem também ser confeccionados e lacrados cuida-
dosamente para que não se rompam durante o processo de esterilização, cau-
sando obstrução nas saídas de vapor, comprometendo a esterilização e causan-
do danos ao equipamento. Retire o excesso de ar dos pacotes para diminuir o 
risco de ruptura durante a esterilização.
Pontas de instrumentos perfurocortantes: Sondas exploradoras, sondas 
milimetradas, material de periodontia, etc. deverão ser protegidos com gaze ou 
algodão para evitar que furem os pacotes, inutilizando-os.
 Esterilize materiais articulados abertos para permitir a passagem do vapor em 
toda a extensão do instrumento.
Envelope alicate
21
Há uma técnica para empacotamento de instrumental e/ou artigos para o pro-
cesso de esterilização em autoclave que poderá ser em campo de tecido duplo 
ou papel crepado duplo, deve-se obedecer a sequência apresentada na execução 
de suas dobras, conforme demonstrado na ilustração abaixo.
Esta sequência na execução das dobras não é meramente por acaso. Tem a 
finalidade de facilitar ao profissional o manejo na hora de seu uso e evitar a con-
taminação ao abrir o pacote.
De modo simplificado, é o processo para eliminação de todas as 
formas de vida microbiana.
3.4 Técnica para empacotamento de
instrumentos e outros materiais
1 Colocar o artigo no centro do invólucro, em posição diagonal;
2 Fazer a dobra “a” e uma pequena dobra na ponta do invólucro, cobrindo total-
mente o material;
3 Fazer a dobra “b” e uma pequena dobra na ponta do invólucro;
4 Repetir o mesmo procedimento na ponta “d”;
5 Trazer a ponta “c” do invólucro em direção ao operador;
6 Pegar a ponta “c” do invólucro e introduzir sobre as dobras realizadas, deixan-
do a ponta para fora do pacote para facilitar sua abertura e evitar contaminação 
na hora de abrir;
7 Lacrar o pacote com fita crepe própria para esterilização (indicador de proces-
so). Identificar o pacote, anotando os artigos contidos e o responsável pela 
esterilização.
4 Esterilização
4.1 Esterilização - definição
22
A água utilizada deve ser destilada ou com qualidade comprovada para 
esterilização. Coloque a quantidade adequada de acordo com a sua autoclave e 
as indicações do manual de instruções do seu equipamento. O não cumprimento 
desta recomendação poderá ocasionar obstrução do sistema hidráulico da auto-
clave, manchas nos instrumentos e perda da garantia do equipamento.
Para utilizar sua autoclave Cristófoli leia com atenção o Manual de Instruções 
que acompanha o seu equipamento.
Assista aos vídeos que orientam você nesses procedimentos.
4.3 Recomendações para melhor
acondicionamento do material na autoclave
I Disponha os pacotes paralelamente uns aos outros, com espaços de pelo 
menos um centímetro, entre um e outro. Este cuidado favorece a circulação de 
vapor e facilita a secagem.
II A padronização de abastecimento da câmara da autoclave deve ser baseada 
em monitorização. O abastecimento deve ser de até 75% da capacidade da 
câmara da autoclave, por exemplo:
 Amora: 5 envelopes (9 x 23 cm com 4 instrumentos cada);
 Vitale Class e Class CD 12 litros:
 5 envelopes (9 x 23 cm com 6 instrumentos cada OU
 13 envelopes com o uso de um Suporte para Envelopes Cristófoli);
 Vitale Class e Class CD 21 litros:
 12 envelopes (9 x 23 cm contendo 6 instrumentos cada OU
 26 envelopes com o uso de dois Suportes para Envelopes Cristófoli);
 Vitale Class CD 54:
 20 envelopes 10 x 23 cm com 6 instrumentos cada OU
 52 envelopes com o uso de quatro Suportes para 
 Envelopes Cristófoli.
Assista ao vídeo:
Destilador Cristófoli
https://youtu.be/vHdQdek0tr0
Vitale Class: Desbloqueio
https://youtu.be/VVbT3fZie6M
Vitale Class: Ajuste de Altitude
https://youtu.be/h38sVfttb94
Vitale Class: Como usar
https://youtu.be/S7C1ifIpR90 
4.2 Como Utilizar sua autoclave Cristófoli
Vitale Class CD: Como usar
https://youtu.be/Nvg58JgO3qU
Vitale Class CD: Ajuste de Altitude
https://youtu.be/FPnYvgpdwVQ
Vitale Class CD: Desbloqueio
 https://youtu.be/KFuskRgeQiY
23
III Não encoste o material na câmara ou nas saídas internas de vapor, pois existe 
o risco de superaquecimento e consequentemente dano ao artigo e/ou à câmara, 
além de dificultar a passagem de vapor, podendo inviabilizar a esterilização e/ou a 
secagem.
IV Certifique-se que tanto os artigos, quanto o material de embalagem são ade-
quados para o processo de esterilização em autoclave e possuam registro no Minis-
tério da Saúde.
V Instrumental desembalado
Utilize os instrumentos desembalados imediatamente após a sua esterilização 
para evitar contaminação. Este procedimento não deve ser rotineiro e é utiliza-
do excepcionalmente para artigos semi críticos para uso imediato.
Ao acomodar os instrumentos desembalados diretamente na bandeja perfurada da 
autoclave, intercale-os com campos de tecido ou papel crepado para evitar a for-
mação de corrente galvânica;
Nunca esterilize artigos pequenos sem embalagem.
VI Se estiver utilizando papel grau cirúrgico, a melhor opção para abastecimento 
da autoclave é na vertical. Para tanto, utilize um suporte para envelopes. Isso facilita 
a circulação de vapor resultando em uma secagem eficiente. Na falta do suporte, 
coloque a parte de papel voltada para cima e evite a sobreposição de pacotes.
Conheça o Suporte para Envelopes Cristófoli, figura abaixo, que, além de facili-
tar a secagem, otimiza a capacidade interna da autoclave podendo comportar 
até 13 pacotes (1 suporte, Vitale Class e Class CD 12 litros) e até 26 pacotes (2 
suportes, Vitale Class e Class CD 21 litros). Nunca sobrepor os pacotes.
Suporte para Envelopes 
Cristófoli (acessório vendido 
separadamente). Otimiza o 
espaço da autoclave.
24
VII Utilize caneta atóxica, ou etiquetas especiais para marcar a data de esteri-
lização, data de validade, tipo de kit, o operador, autoclave e o número de lote, 
se o pacote for de tecido anotar os mesmos dados na fita crepe, também com 
caneta atóxica ou etiqueta especial para essa finalidade.
VIII Ao abastecer e/ou retirar os materiais da autoclave, manuseie-os com 
cuidado para evitar o rompimento dos pacotes.
IX Não coloque material quente, recém saído da autoclave, sobre superfícies 
frias, isto poderá condensar o vapor dentro dos pacotes. Para manipulá-los, 
forre a superfície com campo duplo de preferência estéril.
Veja em vídeo:
Como otimizar o espaço
interno da autoclave
https://youtu.be/DaTYb8NAHd8
4.4 Manchas superficiais
Manchas superficiais em formato circular sem contorno definido são causadas 
pela secagem incorreta do instrumental antes do empacotamento.
Manchas de coloração amarelada ou marrom escuras, localizadas nas extremi-
dades de instrumentos (não confundir com manchas de ferrugem) são cau-
sadas pela pré-lavagem inadequada e permanência de matéria orgânica.
Manchas de cor amarela por toda a superfície do instrumento são causadas 
pelo superaquecimento durante o processo de esterilização.
Manchas de cor cinza-azuladas são causadas pela remoção inadequada 
das substâncias químicas e/ou detergentes.
Manchas de cor cinza escuras são causadas pela remoção 
inadequada de desincrustantes. Este tipo de mancha 
é irreversível.
25
4.5 Corrosão
Pontos de corrosão são os danos mais frequentes, ocasionam a quebra do 
instrumental e tem sua origem por íons halógenos de soluções salinas, cloretos, 
iodo, resíduos de fluídos/secreções corporais, detergentes, desincrustantes e 
soluções desinfectantes sujasou alteradas. Outro fator determinante é a quali-
dade do instrumental. Certifique-se que o material que você esteja adquirindo 
ou usando é efetivamente correto para as diversas finalidades propostas. Existe 
no mercado um protetor de instrumentos, removedor de manchas e oxidação 
(Surgistain), recomendado por Guandaline (1999). O mesmo autor indica a lub-
rificação posterior com um óleo mineral (Premix Slip). Atenção! Produtos 
recomendados somente para instrumentos de aço inoxidável.
As manchas nos instrumentais podem ter várias origens e podem ocorrer 
simultaneamente, o que dificulta a identificação das causas.
As causas mais comuns são: utilização de água com impurezas (não destilada 
ou não devidamente purificada) e instrumental de qualidade inferior ou 
impróprio para autoclavação.
4.6 Como evitar manchas superficiais
e/ou corrosão no instrumental
A monitorização ou monitoramento da esterilização é necessário porque a 
esterilização não é um processo visível. Utilizamos medidas indiretas para asse-
gurar que os parâmetros nessários para a sua obtenção foram atingidos.
5 Monitorização do processo de esterilização
A monitorização nada mais é que o controle da esterilização. Se todos os indica-
dores aprovam o ciclo, significa que a autoclave foi corretamente manuseada. 
Para tanto utilizamos parâmetros físicos, indicadores químicos e biológicos.
a) Físicos - Tempo e pressão de acordo com o estabelecido pelo manual 
de instruções da sua autoclave. Devem ser verificados pelo operador 
e devidamente registrados para todos os ciclos.
5.1 Como realizar a Monitorização da 
Esterilização na sua autoclave
26
Assista em vídeo:
Como fazer a monitorização
física e química na sua autoclave:
https://youtu.be/b3vma50_h7U
b) Indicadores Químicos - Indicadores de processo (fitas zebradas e indica-
dores dos envelopes) são indicadas para utilização em todos os pacotes. Estes 
não asseguram a esterilização, apenas evidenciam que aquele pacote passou 
pelo processo. Hoje, a indústria fornece uma variedade de indicadores multi-
paramétricos (Classe 4 – SIL 250) que avaliam mais de um fator de esterilização, 
como por exemplo, tempo e temperatura. Outros mais sofisticados (Integra-
dores - Classe 5 - Steam Plus) integram tempo, temperatura e presença de 
vapor. Idealmente devem ser utilizados em todos os ciclos, ou pelo menos diari-
amente. Os testes realizados pela Cristófoli demonstraram que o ponto ideal 
para colocar o pacote teste com um indicador químico/biológico, nas autoclaves 
Cristófoli, é a prateleira superior, na região frontal (próximo da porta). Atenção 
na hora da compra de indicadores químicos, pois embora a maioria deles sejam 
confiáveis, alguns são específicos para determinados ciclos. Em caso de dúvida 
entre em contato com a nossa consultora em Biossegurança da Cristófoli 
Liliana J. P. Donatelli pelo e-mail: lilliana@cristofoli.com ou por meio do
BLOG BIOSSEGURANÇA: https://www.cristofoli.com/biosseguranca/
27
c) Indicadores Biológicos - O Ministério da Saúde recomenda o uso dos indica-
dores biológicos para estabelecimentos não sujeitos à RDC 15 no mínimo sema-
nalmente, na instalação, depois da manutenção da autoclave e também em 
todas as cargas que contenham artigos implantáveis. Os indicadores biológicos 
para autoclaves a vapor são esporos de Geobacillus stearothermophilus, geral-
mente autocontidos, devendo o usuário seguir as indicações do fabricante do 
teste para assegurar a sua validade. Existem laboratórios de microbiologia que 
prestam este tipo de serviço. Para sua segurança todos os testes devem ser 
documentados e arquivados. Os custos para as medidas de controle, tais como 
testes químicos e biológicos são de inteira responsabilidade do proprietário da 
autoclave. Estes registros devem ser arquivados por pelo menos cinco anos. Veja 
como realizar o teste biológico acessando o link ou no site www.cristofoli.com, na 
aba “Downloads” do produto ou na aba Cristófoli na Biblioteca do Blog Biossegu-
rança: https://www.cristofoli.com/biosseguranca/biblioteca/cristofoli/ 
Coloque uma ampola teste em pacote de um ciclo normal de esterilização da 
sua autoclave. Faça o ciclo completo de esterilização. Aguarde resfriar. Recupere 
e ampola teste e aguarde 15 minutos. Utilize também uma ampola controle do 
mesmo fabricante.
Quebre a Ampola Teste
ativando-a. Repita a operação 
para a ampola controle.
Incube a Ampola Teste
e Ampola Controle.
Resultado após
24 horas.
28
Resultado esperado após a incubação.
Assista o passo a passo em vídeo:
Monitorização da Esterilização em autoclaves - 
Parte I - Monitorização Física e Química:
https://youtu.be/b3vma50_h7U
Monitorização da Esterilização em autoclaves - 
Parte II - Indicadores Biológicos SporTest:
https://youtu.be/A65ZOIarMxM
Teste
(esterilizado)
Antes da
Incubação
e ativação
Observe que o rótulo do indicador químico da ampola teste muda de rosa para marrom depois da esterilização.
Depois da
Incubação
Controle
(não esterilizado)
Teste
(esterilizado)
Controle
(não esterilizado)
Falta de água no reservatório, em geral, a autoclave cancela o ciclo. 
Presença de ar residual na câmara e/ou no interior do pacote.
Confecção de pacotes densos e grandes.
Embalagens inadequadas (composição do material) para a esterilização em 
autoclave.
Tempo insuficiente de exposição ao agente esterilizante.
5.2 Possíveis falhas no processo de esterilização
29
Manejo incorreto do equipamento.
Sobrecarga (excesso de pacotes). Veja como abastecer a sua autoclave 
no item 4.3.
Obstrução dos orifícios internos, saída de vapor ou entrada de água da auto-
clave, por falta de limpeza diária do equipamento.
Falta de manutenção preventiva da autoclave.
Escolha inadequada do ciclo de esterilização perante o material a ser esterilizado.
Falha do equipamento, que pode ser observada pelo operador durante o ciclo e 
na monitorizaçãoda esterilização.
Rompimento/perfuração das embalagens durante o abastecimento ou retirada 
dos materiais da autoclave.
ATENÇÃO! A monitorização da esterilização tem a finalidade de detectar as 
falhas na esterilização.
Limpeza inadequada dos artigos/instrumentos não são detectadas por indica-
dores da esterilização e depende da capacitação do pessoal e de inspeção visual 
criteriosa dos instrumentos. A presença de sujidade, matéria orgânica e óleos 
protegem os microrganismos da ação esterilizante do vapor. Alguns monitores 
de limpeza já estão sendo disponibilizados no mercado, e são mais usuais para 
limpeza automatizado. Fique atento com o lançamento de novos produtos 
com esta finalidade. 
30
Assista ao vídeo:
Como arquivar a monitorização da autoclave
https://youtu.be/htnMEQA7eDw
Organize uma pasta arquivo com os seguintes dados: nome do estabelecimen-
to de saúde; responsável técnico; responsável pela esterilização; número de série 
do equipamento e a data inicial e final do período do registro. Esta pasta deverá 
conter: as anotações dos resultados dos parâmetros físicos (impressos de cada 
ciclo diretamente ou obtidos pela transferência de dados da sua autoclave para 
o computador - para a Autoclave Class CD 54), os indicadores químicos utilizados 
diariamente; as etiquetas dos indicadores biológicos de todos os ciclos em que 
foram realizadas; todas as observações relativas à aprovação/reprovação de 
ciclo e as providências tomadas para resolver os eventuais problemas; fotocó-
pias das notas fiscais das manutenções preventivas e corretivas realizadas no 
referido equipamento. Verifique a legislação pertinente à monitorização da 
esterilização de seu Estado, que pode variar, bem como quanto ao tipo de esta-
belecimento. Arquive esta documentação em ordem cronológica por pelo menos 
cinco anos.
Registrar a monitorização da esterilzação mostra que o estabelecimento está 
assegurando as condições para a sua ocorrência. 
6.1 Registros - Como realizar
6 Registros da Monitorização 
da Esterilização
31
O ideal é o armazenamento em armários revestidos de fórmica fechados com 
prateleirasaramadas e exclusivos para esta finalidade. Os armários devem ser 
de fácil limpeza (a ser realizada no mínimo semanalmente), em local seco e are-
jado, livre de odores e umidade. Jamais embaixo de pias perto de conexões da 
rede de água e/ou esgoto.
É muito importante a escolha do local de armazenamento do material esterili-
zado. Isso contribui para que o material permaneça esterilizado.
7 Armazenamento de Material esterilizado
Assista ao vídeo:
Como armazenar
pacotes esterilizados
https://youtu.be/TUdLzUn49-Y
7.1 Como armazenar corretamente o material
esterilizado
32
A recomendação da validade de esterilização, da Vigilância Sanitária do Estado 
de São Paulo (SÃO PAULO, 1995), para autoclaves a vapor é de 7 dias. A RDC 15 
permite que o estabelecimento determine o prazo de guarda de acordo com as 
condições locais. Verifique a legislação pertinente em seu estabelecimento/ 
estado com a vigilância sanitária local. Este período de validade deve ser conside-
rado desde que os pacotes tenham saído secos do processo de esterilização a 
vapor e mantidos íntegros e em condições adequadas, isto é, com temperatura 
de 18 a 22ºC e umidade relativa do ar de 35 a 50% para embalagens íntegras.
7.2 Validade da esterilização
33
LINKS DE INTERESSE
Mantenha-se sempre atualizado(a) com as constantes mudanças na legislação e 
a publicação da literatura científica pertinente através dos links abaixo.
www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
www.ccih.med.br Site do livro Infecções Hospitalares e suas 
interfaces na Área da Saúde coord. Dr. 
Antonio Tadeu Fernandes, área médica.
www.cdc.gov Centers for Disease Control and Prevention 
Office of Health and Safetyem inglês.
www.cristofoli.com Website da Cristófoli.
Blog Biossegurança da Cristófoli www.cristofoli.com/biosseguranca
www.cvs.saude.sp.gov.br Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo.
Faculdade de Odontologia de Bauru.www.fob.usp.br
Risco Biológico, debates e matérias sobre o 
tema.
www.riscobiologico.org
www.saude.gov.br Ministério da Saúde.
Secretaria da Saúde do Estado do Paraná.www.saude.pr.gov.br
www.who.int Site da OMS - Organização Mundial de Saúde 
(World Health Organization) em inglês.
OSAP Organization for Safety, Asepsis and 
Prevention- Dentistry’s resource. Dirigida 
para controle de infecção em odontologia, 
Recursos em inglês, espanhol e alguns em 
português na página brasileira do site.
www.osap.org
Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo 
(Procure também o site do seu estado).
www.saude.sp.gov.br 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APECIH - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. 
Limpeza, Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Antissepsia. 1999.
APECIH - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. 
Controle de Infecção na Prática Odontológica. 2000.
APECIH - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. 
Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. 2. ed., 2003.
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - RDC50 - 
Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de proje-
tos físicos para estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Serviços 
Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos Brasília; Ministério da Saúde, Brasília, 
2006 a. 156 p.
BRASIL Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RDC15 
Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde 
e dá outras providências. Brasília, 2012.
CDC - Guidelines for Infection Control in Dental Health-Care Settings, 2003 
DISTRITO FEDERAL - Instrução Normativa DIVISA/SVS No 3 Dispõe sobre normas de fun-
cionamento de todos os estabelecimentos assistenciais de odontologia no Distrito Fede-
ral. 2014.
DONATELLI, L.J.P. Manual de Biossegurança para Odontologia. 2008.
FERNANDES, A.T.; FERNANDES, M. O.; RIBEIRO FILHO, N. Infecção Hospitalar e suas Inter-
faces na Área da Saúde. Editora Atheneu, 2000.
GUIMARÃES JUNIOR, J. Biossegurança e Controle de Infecção Cruzada em Consultórios 
Odontológicos. São Paulo: Livraria Santos, 2001.
ISO 15223 - Medical Devices - Symbols to be Used with Medical Device Labels, Labelling 
and Information to Be Supplied. Amendment 1, Agosto 2002.
MATO GROSSO (ESTADO) Portaria No 097/2012/GBSES. Aprova o Regulamento Técnico 
que Estabelece Condições para a Instalação e Funcionamento dos estabelecimentos de 
assistência odontológica no Estado de Mato Grosso. 2012.
MILLER, C.H. Controle de Infecção e Gerenciamento de Produtos Perigosos para a Equipe 
de Saúde Bucal. Rio de Janeiro: Elsevier. Tradução da 6a. Edição, 2019.
MINAS GERAIS (ESTADO) Resolução SES Nº.1559. Aprova o Regulamento Técnico que 
estabelece condições para a instalação e funcionamento dos Estabelecimentos de Assis-
tência Odontológica - EAO no Estado de Minas Gerais, 2008.
NBR 12914 - Símbolos gráficos próprios para aplicar em equipamento elétrico utilizado 
na prática médica ABNT. 1993.
NBR ISO11138 - Esterilização de produtos para saúde - Indicadores Biológicos - parte 1 - 
Requisitos Gerais 6-2004.
NBR 14490-2 Sistemas e materiais de embalagem para saúde - Parte 2: Papel grau cirúrgi-
co para esterilização a vapor saturado sob pressão.
RIO DE JANEIRO (ESTADO) Resolução SES No 1219: Estabelece Normas Técnicas Para 
Estabelecimentos Assistencias De Saúde Odontológicos. 2015.
SÃO PAULO (ESTADO) Resolução SS 15. Norma Técnica Especial Referente ao 
Funcionamento de Estabelecimentos de Assistência Odontológica. 1999.
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. (orgs) Biossegurança - Uma Abordagem
Multidisciplinar. Editora Fiocruz, 2002.

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