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Cinesio Introdução

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1
CINESIOLOGIA
Professor: Leo Fernando
Introdução:
1) Conceitos de Cinesiologia: “É uma combinação de dois verbos
gregos, kinein que significa mover e logus que significa
estudar.”(RASH, 1991)
A Cinesiologia é a ciência que tem como enfoque a análise dos
movimentos. De forma mais específica, estuda os movimentos do
corpo humano.
2) Ciências relacionadas: Anatomia, Fisiologia, Física, Geometria e
Biomecânica
CINESIOLOGIA
2
CINESIOLOGIA
3) Importância: desenvolvimento das qualidades físicas e
melhoria da qualidade de vida do ser humano.
Compreender as forças que atuam sobre um objeto ou o
corpo humano e manipular estas forças em procedimentos de
tratamento, tais que o desempenho humano possa ser
melhorado e lesão adicional possa ser prevenida.
Embora os humanos tenham sempre sido capazes de ver e
sentir as suas posturas e movimentos, as forças que afetam os
movimentos (gravidade, tensão muscular, resistência externa
e atrito) nunca são vistas e raramente são sentidas.
Conhecer onde essas forças atuam, em relação a posições e
movimentos do corpo no espaço, é fundamental para a
capacidade de produzir movimento humano e modificá-lo.
CINESIOLOGIA
História da Cinesiologia
Aristóteles- Pai da Cinesiologia (384-322, a.C)
• Filósofo grego, filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia;
• Realizou seus estudos baseado em observações práticas dos animais em seu
ambiente natural;
• Destas observações foram retirados conceitos que descreviam a ação dos músculos,
sendo que nesta descrição os músculos estavam submetidos a uma análise
geométrica.
Arquimedes (287-212 a.C)
• princípios hidrostáticos que explicam a maneira pelo qual os corpos flutuam;
• tais princípios são ainda hoje a fundamentação teórica na qual se baseiam os
estudiosos da Cinesiologia da natação;
• leis das alavancas e do centro de gravidade.
Galeno (131-202 d.C)
• Cirurgião gladiadores de Mísia;
• Descreveu tônus;
• Autor 1º manual de Cinesiologia;
• Pai da medicina esportiva.
Leonardo da Vinci (1452-1519 d.C.)
• Descreveu a mecânica do corpo na atitude ereta;
• A marcha na descida e na subida;
• No erguer-se de uma posição sentada, e no salto.
Galileu Galilei (1564-1643)
• movimento humano sob uma base de conceitos matemáticos;
• correlações aceleração-peso do corpo e espaço-tempo-velocidade;
• Mecânica clássica.
Isaac Newton (1642-1727)
• publicação das três leis de repouso e movimento ( lei da inércia, lei do
movimento e lei da interação).
Outros
• John Hunter (1728-1793) reuniu todas as observações sobre a estrutura e a
potência dos músculos.
• Guillaume Benjamin Amand Duchenne (1806-1875) estímulo elétrico da
contração muscular.
• Wilhelm Roux (1850-1924) desenvolveu estudos afirmando que há
hipertrofia muscular.
• John Hughlings Jackson (1834-1911) estabeleceu a relação do movimento
muscular com o cérebro.
• Henry Pickering Bowditch (1814-1911) demonstrou o princípio da contração
do "tudo ou nada“.
• Piper (1910-1912) – Eletromiografia.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS 
HUMANOS 
QUANTO AO DESLOCAMENTO 
• ESTÁTICOS = Ramo da 
mecânica que trata de 
sistemas em um estado 
constante.
• DINÂMICOS = Ramo da 
mecânica que trata de 
sistemas submetidos à 
aceleração.
QUANTO AO TIPO DE MOVIMENTO
• MOVIMENTOS LINEARES 
• MOVIMENTOS ANGULARES 
• MOVIMENTOS GENERALIZADOS 
OU MISTOS 
6
Sistema Dinâmico
Cinética Cinemática
Forças que causam 
movimentos
Ciência do movimento dos corpos no 
espaço
osteocinemática artrocinemática
OSTEOCINEMÁTICA (CLASSIFICAÇÃO PLANAR)
Posição Anatômica
CALAIS-GERMAIN (1992)
7
PLANOS
ADAPTADO DE RASCH 
(1991)
ANTERIOR POSTERIOR
SUPERIOR
INFERIOR
ESQUERDO
DIREITO
Movimentos Lineares
Movimentos Angulares
Movimentos Generalizados ou Mistos
Conceitos Cinemáticos para Análise dos Movimentos
Termos Anatômicos que Descrevem o Movimento 
REVISÃO ANATÔMICA
• Esqueleto: Conjunto de ossos e cartilagem que se interligam para
formar o arcabouço do corpo do animal e desempenha várias funções
tais como proteção, sustentação.
Nome dos Segmentos
• Cabeça, pescoço e tronco – porção axial do esqueleto, mais de 50% do
peso da pessoa.
• Membros Superiores e Inferiores – porção apendicular do esqueleto.
• A união se dá por meio de cinturas (escápula e clavícula) e a pélvica
(ossos do quadril).
POSIÇÃO ANATÔMICA DE REFERÊNCIA
• É uma posição ereta vertical, com os pés ligeiramente
separados e os braços pendendo relaxados ao lado do corpo,
com as palmas das mãos voltadas para frente.
• Não é uma posição natural, mas sim uma posição de
referência ou ponto de partida quando são definidos os
termos relacionados ao movimento.
Posição Anatômica
TERMOS DIRECIONAIS
• Superior: mais próximo da cabeça. (cranial)
• Inferior: mais afastado da cabeça. (caudal)
• Anterior: para frente do corpo. (ventral)
• Posterior: para a parte de trás do corpo. (dorsal)
• Medial: para a linha média do corpo.
• Lateral: mais afastado da linha média do corpo.
• Proximal: mais próximo à origem da articulação ou
do músculo.
• Distal: mais afastado da origem da articulação ou do
músculo.
SUPERIOR INFERIOR
ANTERIOR POSTERIOR
MEDIAL LATERAL
PROXIMAL DISTAL
19
MOVIMENTOS ARTICULARES:
As articulações movem-se em direções diferentes, ocorrem em 
torno de um eixo e de um plano
SAGITAL 
• Superfície plana que divide o corpo verticalmente em 
metades direita e esquerda. 
• Os movimentos corporais ou de seus segmentos ocorrem 
para frente e para trás. Flexão, extensão e hiperextensão. 
• Seu EIXO de rotação é o LÁTERO-LATERAL 
FRONTAL 
• Superfície plana que divide o corpo verticalmente em 
metades anterior e posterior. 
• Movimentos corporais ou de seus segmentos ocorrem 
laterais ao corpo, aproximando-o ou afastando-o da linha 
média do corpo. Abdução e adução. 
• Seu EIXO de rotação é o ÂNTERO-POSTERIOR 
TRANSVERSAL 
• Superfície plana que divide o corpo horizontalmente em 
metades superior e inferior. 
• Movimentos corporais paralelos ao solo, quando o corpo 
está na posição ereta. Rotação externa e interna. 
• Seu EIXO de rotação é o LONGITUDINAL 
23
Graus de Liberdade de movimento:
São classificados pelo número de planos nos quais se movem os
segmentos ou com o número de eixos primários que possuem.
• Um grau de movimento ( uniaxial )
- articulação úmero-ulnar
- rádio ulnar proximal
- articulação entre a falange proximal e medial / e a distal dos
metacarpos
• Dois graus de movimento ( biaxial )
- joelho (tíbio-femoral)
- rádio cárpica
- articulação entre as falanges proximais e os metacarpos
• Três graus de movimento ( triaxial )
- coxo-femoral
- ombro
-coluna
- tornozelo****** (divergência entre autores)
24
CADEIAS CINEMÁTICAS:
“Combinação de várias articulações unindo segmentos ósseos sucessivos.”
(SMITH et al, 1997)
CADEIA CINÉTICA ABERTA: O segmento distal move-se livremente no espaço. Ele
não está fixo.
25
CADEIA CINÉTICA FECHADA: o segmento distal está fixo e não se movimenta no
espaço. O corpo ou o segmento proximal se movimenta no espaço.
Segmento proximal ou corpo se movimenta = Fechada
Segmento distal se movimenta = Aberta
SÓ PARA LEMBRETE – NÃO PARA DECORAR
26
VARIAÇÕES DE CADEIAS CINÉTICAS:
MISTAS x SIMPLES
27
CONTRAÇÕES MUSCULARES:
TERMINOLOGIA
A) ISOMÉTRICA: “Quando o músculo contrai-se e produz força porém, sem
nenhuma alteração macroscópica no ângulo da articulação.”(SMITH et al,
1997). Exemplo: empurrar uma parede sem se mexer com o corpo.
B) CONCÊNTRICA: Tipo de contração onde ocorre o encurtamento muscular. A
direção do movimento é contra a resistência do exercício. Exemplo: levantar um
peso.
C) EXCÊNTRICA: Tipo de contração onde ocorre o afastamento da origem e da
inserção muscular. A direção do movimento é a favor da resistência. Exemplo:
abaixar o peso partindo de uma posição levantada.
( desatentos tem duas falhas muito comuns na conceituação deste tipo de
contração: 1 – conceituar como alongamento: NÃO É!.. E SIM COMO UMA
CONTRAÇÃO ONDE OCORRE O ALONGAMENTO MUSCULAR.
2 – caracterizar a direção a favor da gravidade: NÃO É!..ARESISTÊNCIA NÃO
NECESSARIAMENTE OCORRE A FAVOR DA GRAVIDADE, UMA VEZ QUE A
RESISTÊNCIA (POLIAS) PODEM EXERCER UMA RESISTÊNCIA PARA CIMA, LOGO
CONTRÁRIA A GRAVIDADE).
28
CONTRAÇÕES MUSCULARES:
TERMINOLOGIA
D) ISOCINÉTICA: É um tipo especial de contração, na qual a velocidade de
encurtamento permanece constante. Essa contração exige um equipamento
especializado e caro, que modifica a resistência instantaneamente na proporção
da força criada em cada ângulo articular.
E) ISOTÔNICA: Ocorre quando se desenvolve tensão no músculo enquanto ele
se encurta ou se alonga; é também conhecida como contração dinâmica e pode
ser classificada como concêntrica ou excêntrica. A força desenvolvida pelo
músculo é maior ou menor que a da resistência.
29
EXEMPLOS DE CONTRAÇÕES
CONCÊNTRICA
EXCÊNTRICA
PRINCÍPIOS MECÂNICOS
CINÉTICA
“É um ramo da dinâmica que lida com as forças que produzem, 
detêm ou modificam o movimento dos corpos”
“A cinética está diretamente envolvida com as Leis de Newton”
• Teorias do Movimento:
– Aristóteles (384-322 a.c)
– Galileu (1564-1642)
– Newton (1642-1727)
30
LEIS DE NEWTON
• Primeira lei de Newton - Inércia (equilíbrio)
– Um corpo manterá seu estado de repouso ou sua velocidade 
constante desde que não haja forças externas atuando sobre ele 
para mudar esse estado
• Segunda lei de Newton - Aceleração
– Uma força aplicada a um corpo provoca uma aceleração deste 
corpo, com uma magnitude igual a ela, na sua direção e 
inversamente proporcional à massa do corpo
• Terceira lei de Newton - Reação (força)
– Quando um corpo exerce uma força sobre o outro, este segundo 
corpo exerce uma força de reação que é igual em magnitude e em 
direção oposta à do primeiro corpo
31
OSTEOCINEMÁTICA
• São os movimentos fisiológicos ou
clássicos da diáfise óssea.
• Plano Sagital: flexão e extensão
• Plano Transversal: rotação
• Plano Frontal: abdução e adução
32
ARTROCINEMÁTICA
Diz respeito ao movimento das superfícies articulares em 
relação à direção do movimento da extremidade distal do 
osso (Osteocinemática)
São os movimentos que ocorrem no interior da articulação.
• Congruência:
– Na posição de ajuste máximo os pares articulares 
adaptam-se perfeitamente, ocorre o máximo de contato 
da área de superfície e os ligamentos e cápsulas 
tornam-se tensos.
33
MOVIMENTOS ARTICULARES
• Acessórios:
– Movimentos das superfícies articulares passivamente em movimentos 
translatórios (Maitland, 1970)
• Superfícies Articulares:
– Rolamento ou balanceio
– Deslizamento
– Rotação
34
ARTROCINEMÁTICA
• Giro
• Rolamento
• Tração
• Compressão
• Deslizamento
Os movimentos artrocinemáticos são influenciados 
pelo forma das superfícies articulares, as quais 
determinam-nas em ovóide ou selar.
35
SUPERFÍCIES ARTICULARES
• Ovóides e Selares
Formam uma relação entre as superfícies articulares
côncavo-convexa
36
ARTROCINEMÁTICA
• Articulação Ovóide: uma superfície convexa e outra
côncava. Ex.: punho.
• Articulação Selar: uma superfície côncava em uma
determinada direção e convexa em outra direção,
com uma superfície oposta semelhante côncava e
convexa ao mesmo tempo. Ex.: 1ª articulação
carpometacarpiana.
37
38
FISIOLOGIA MUSCULAR:
1- Movimento: contração muscular
a) Depende de fatores:
Anatômicos
Bioquímicos
Biomecânicos
Capacidade dos músculos em desenvolver quantidades graduadas de tensão
ativa
Sistema cardiovascular e respiratório – fornecimento de energia
2- Estrutura do músculo esquelético
Sarcômero: menor unidade músculo-esquelética. Localiza-se entre duas
linhas z.`´E formado pelas proteínas actina e miosina
“vagão”
39
Miofibrila: É um conjunto de sarcômeros. “ Pode ser comparado com um 
trem longo de vagões fechados” (SMITH, 1989).
Fibra muscular: conjunto de miofibrilas
Músculo: conjunto de fibras musculares
40
SARCOLEMA:
Definição: Membrana fina e elástica que envolve o conteúdo celular da fibra.
Localização: abaixo do endomísio e circundando cada fibra muscular.
SARCOPLASMA (protoplasma aquoso):
Contém proteínas contráteis, enzimas, partículas de gordura e glicogênio, os núcleos 
e várias organelas celulares especializadas.
 
 
 
 
 
 
 Músculo Fasículo Fibra Miofibrila – 
 Muscular muscular miofilamentos 
 (actina/miosina) 
 
41
Arranjo das fibras musculares
• Arranjo paralelo
– Produz grande ADM
– Menos fibras/volume 
muscular
– Menor força
• Arranjo oblíquo
– Mais fibras/volume 
muscular
– Maior força
 
Tipos de músculos
44
45
BASE ESTRUTURAL PARA CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO MUSCULAR
(repouso)
(contração)
(contração)
(contração)
(estiramento)
TIPOS DE FIBRA MUSCULAR
46
•Agonista
•Antagonista
•Sinergista
TERMINOLOGIA FUNCIONAL DA ATIVIDADE MUSCULAR
AGONISTA:
Músculo (ou grupo 
muscular) que está se 
contraindo e que é 
considerado o principal 
músculo (motor principal) 
produzindo um movimento 
ou mantendo uma postura.
47
ANTAGONISTA:
Músculo (ou grupo muscular) que 
domina a ação oposta à do 
agonista ao movimento. Esse 
músculo não se contrai, não auxilia 
e nem resiste durante o 
movimento. A não ser, se ele 
atrapalhar a ação do agonista com 
déficit de flexibilidade. 
SINERGISTA
Músculo que irá contrair-se para 
eliminar uma ação muscular 
indesejada causada por outro 
músculo. Geralmente agem 
ajudando no sentido de fixar ou 
estabilizar as articulações próximais 
para que as distais ajam com mais 
eficiência.
Exemplo: Um dos fatores que pode atrapalhar a 
execução do gesto acima, “flexão de cotovelo a ser 
realizado pelos agonistas deste movimento (bíceps 
braquial, braquial e bráquio radial)” são os antagonistas 
(tríceps braquial e ancôneo) que podem estar 
encurtados.
48
INSUFICIÊNCIA PASSIVA: quando os músculos antagonistas se tornam alongados
em 1 ou + articulações, e não permitem (dificultam) o movimento do agonista.
Refere-se a força tênsil. Exemplo: quadríceps como agonista realizando a
extensão de joelho e os ísquitibiais como antagonista podendo impedir a ação de
extensão do joelho (força tênsil – que depende do nível de encurtamento
muscular dos ísquiotibiais que pode dificultar a ação do quadríceps).
QUADRÍCEPS
ÍSQUIOTIBIAIS
INSUFICIÊNCIA ATIVA: refere a fraca tensão contrátil do agonista quando seus
pontos de origem e de inserção estão muito próximos. Envolve SEMPRE músculos
biarticulares porque para que a origem se aproxime da inserção tal músculo terá
que ser responsável por dois movimentos, e com isto um dos movimentos
perderá força. No caso abaixo a flexão de joelho.
ÍSQUIOTIBIAIS: 
Quando o quadril está 
neutro, a ação dos 
ísquiotibiais na flexão do 
joelho se torna maior e 
mais eficiente
ÍSQUIOTIBIAIS: 
Quando o quadril está estendido, 
a ação dos ísquiotibiais na flexão 
do joelho se torna menor e menos 
eficiente, logo a insuficiência ativa 
se torna maior
Quanto mais o quadril fica fletido, mais a insuficiência ativa diminui.
49
COMPRIMENTO MUSCULAR IDEAL PARA CONTRAÇÃO MUSCULAR
• A maioria dos músculos operam dentro de um limite a partir de seu 
comprimento de repouso (60% - 160%).
• O sistema muscular gerador de força que realiza a contração considerada ideal 
para realização de tarefas com maior ou menor facilidade, vai depender da 
TENSÃO ATIVA dentro do sarcômero.
NORMAL
ENCURTADO
ALONGADO
50
•TENSÃO ATIVA: é a base para a força de tração ativa desenvolvida durante a 
contração muscular:
- depende da capacidade de sobreposição dos filamentos de actina e miosina 
(pontes cruzadas).
- sarcômero encurtado além de um determinado ponto (60%) as fibras de actina e 
miosina já estão totalmente sobrepostas (incapacidade de se formar mais pontes 
cruzadas), logo a tensão ativa decresce.
- sarcômero alongado além de um determinado ponto (160%) não pode sobrepor 
as fibrasde actina e miosina (as pontes cruzadas estão bastante afastadas), logo a 
tensão ativa decresce.
- TENSÃO IDEAL: em torno de 120% do comprimento de repouso. Ex: BANCO 
FLEXOR (reforço de ísquiotibiais).
SARCÔMERO MUITO ENCURTADO (quadril em 
estado neutro de flexão e extensão e no joelho 
realizando flexão) E TENSÃO ATIVA DIMINUÍDA
SARCÔMERO NUMA POSIÇÃO IDEAL (quadril 
semi-fletido e no joelho realizando a flexão) E 
TENSÃO ATIVA AUMENTADA
51
ALAVANCAS:
1- Introdução: A maior parte do movimento nas principais articulações resulta das
estruturas do corpo que atuam como um sistema de alavancas (WHITING & ZERNICKE,
2001). Ela é uma máquina simples que transmite e modifica energia mecânica de um
lugar para outro (CARR, 1988).
2- Conceito: Alavanca é uma estrutura rígida, fixa em um único ponto, à qual duas
forças são aplicadas em dois pontos diferentes, onde uma força se chama “ força de
resistência ” R, a outra “força aplicada ou de esforço” F e o ponto fixo se chama “pivô
ou fulcro” por onde roda a alavanca (WHITING & ZERNICKE, 2001).
3- A alavanca depende do TORQUE (Momento de Força); e num sistema de alavanca
em equilíbrio existirá sempre dois torques no mínimo:
- Torques de força: como por exemplo um sistema muscular que tentará vencer a
resistência ou gravidade.
- Torques de resistência: como por exemplo um conjunto de halteres ou o próprio peso
do corpo que poderá ser vencido ou não pelo torque gerado pelo sistema muscular.
52
TORQUE (τ): também chamado de momento de força ( M ), é o produto da força
vezes a distância perpendicular ( d ) desde sua linha de ação até o eixo do
movimento ( SMITH et al, 1997 ). τ = M = F X d
53
O TORQUE, durante uma contração muscular pode variar de acordo:
 Com seus componentes: R – F – BR - BF
•A Força muscular depende: comprimento do músculo, velocidade, nível de
ativação neural e fadiga; e ainda a resistência externa.
• Mudanças do eixo da articulação: mais próximo ou mais distante da força
aplicada (F)
•Angulação da articulação: quanto mais próximo aos 180° menor o Torque
T = F X d
T(60º)=5kg X 50 cm = 250 Kg. cm
T(90º)=5 kg X 60 cm = 300 Kg. cm
T(150º)= 5 Kg X 30 cm = 150 Kg . cm 
54
Calcule a Força exercida pelo Tríceps para
sustentar um peso de 10 Kg, onde a
distância do peso ao eixo do cotovelo seja
de 30 cm ( d ) e da inserção do músculo ao
eixo seja de 15 cm ( dm ):
55
TIPOS DE ALAVANCAS
A) Classificação: três tipos
• Depende da distribuição espacial de seus componentes:
- braço de força
- braço de resistência
- fulcro ou ponto fixo
B) Tipos:
• 1ª Classe: o fulcro fica localizado entre o braço de resistência e o de força, ou seja no
meio das forças. “ INTERFIXA ”
Características: - direção das forças são as mesmas
- o movimento é contrário se houve desequilíbrio, no caso F > R
F R
RF
56
- Exemplos de Alavancas 1ª Classe: “INTERFIXA”
Tríceps
Extensores Cervicais
Paravertebrais
GRAVIDADE
GRAVIDADE
Quadril: 
glúteos Postura: 
tríceps sural
57
• 2ª Classe: o braço de resistência fica localizada entre o fulcro e o braço de força.
“ INTERRESISTENTE”
Características:
- o fulcro do movimento fica localizado em uma das extremidades.
- a direção das forças são contrárias.
- apresenta a mesma direção dos movimentos.
- o braço de resistência é sempre menor do que o braço de força.
- tipo de alavanca adaptada a realização de tarefas que envolvam uso de força.
R
Distância do braço de força: 2x
---- x ----- . ----- x ----- .
---- x ----
Distância do braço de resistência: x
Movimento se F > R:
desequilíbrio
58
- Exemplos de Alavancas de 2ª Classe: INTERRESISTENTE
TRÍCEPS SURAL 
Flexores Plantares 
com apoio na 
ponta dos pés
Bráquio Radial Extensores do punho: agindo na
flexão de cotovelo
59
• 3ª Classe: o braço de força fica localizado entre o fulcro e o braço de
resistência.
“INTERPOTENTE”
Características:
- o fulcro do movimento fica localizado em uma das extremidades.
- a direção das forças são contrárias.
- apresenta a mesma direção dos movimentos.
- o braço de força é sempre menor do que o braço de resistência.
- tipo de alavanca adaptada a realização de tarefas que envolvam uso de
velocidade.
- no corpo humano esse tipo de alavanca é a mais frequente.
---- x -------- x ----
R
Distância do braço de resistência: 2x
Distância do braço de força: x
------ x -----
F
Movimento se F > R: desequilíbrio
Exemplos de Alavancas de 3ª classe: bíceps 
60
- Exemplos de Alavancas de 3ª Classe: INTERPOTENTE
61
2ª Classe
3ª Classe
1ª Classe
62
POSIÇÃO INICIAL
Peso = 30kg
Distância do Peso ao Eixo = 30cm
Distância da Inserção do Músculo ao Eixo = 10cm
Força da Gravidade = 0,5kg
Distância da Gravidade = 10 cm
63
POSIÇÃO FINAL
DETERMINE: 
a) Força do Bíceps
b) Torque da Resistência
c) Tipo de contração
d) Plano
e) Eixo
f) Alavanca
64
POSIÇÃO FINAL
DETERMINE: 
a) Força do Bíceps = 90kg
b) Torque da Resistência = 905kg.cm
c) Tipo de contração = Excêntrica
d) Plano = Sagital
e) Eixo = X
f) Alavanca = 3ª Classe (Interpotente)
VANTAGEM MECÂNICA
• Mensuração da eficiência do Torque.
• Relação entre Braço de Força e Braço de Resitência.
Vm = Bf / Br
• Bf > Br logo Vm > 1
• Bf < Br logo Vm < 1
65
66
Ombro:
• Articulação mais móvel do corpo humano
• Deslocamento em todos os planos
• 2 sistemas de movimento:escapulo-umeral
escapulo-torácica
• Grupos de articulações:(1)escápuloumeral, (2)úmerocoracoacromial,
(3)escápulotorácica, (4)acrômio-clavicular e (5)esternocostoclavicular.
Articulação Glenoumeral:
• ângulo de anterversão de 40º- 45º com tórax
• ângulo de retroversão de 40º- 45º da cabeça do 
úmero que se orienta para cima, para dentro e para trás.
• cavidade glenóide, que se localiza no ângulo súpero-
externo da escápula e se orienta para fora, para frente e 
levemente para cima.
67
Lábio Glenóide : é um anel de fibrocartilagem localizado na cavidade glenóide que tem 
como função aumentar a congruência da articulação. Pode ser rompido em suas inserções
ao osso por luxações traumáticas da cabeça umeral e tem sido responsável como possível 
causa da instabilidade crônica de ombro.
Cápsula do ombro :se origina do lábio glenóide e dos ossos circunvizinhos e se insere no 
periósteo da diáfise umeral e nas porções superiores da diáfise anatômica. Anteriormente, 
posteriormente e superiormente é reforçada pelas inserções tendinosas do manguito 
rotador. 
Articulação úmerocoracoacromial : proteção a traumas diretos à estruturas circunvizinhas. 
Traumas biomecânicos ou uso excessivos podem levar a inflamação ou edemas de tendões 
podem ficar comprimidos entre o úmero e a porção coracoacromial.
Articulação acromioclavicular : rotação axial de 30º.
Articulação esternoclavicular : rotação axial de 30º.
68
ARTICULAÇÃO ESCÁPULOTORÁCICA : 
movimentos de subida/descida: 10 - 12 cm
básculas: deslocamento do ângulo inferior:10 - 12 cm
deslocamento súpero-externo: 5 - 6 cm
Na abdução de ombro, a cavidade glenóide sofre uma abdução superior que visa dirigi-lá para cima e 
aproximando da linha média.
Fisiologia da abdução: 3 fases
•0º - 30º: Motores primários-Deltóide e Supra-espinhal que apresentam grande atividade 
eletromiográfica até 90º, onde ocorre bloqueio da tuberosidade maior do úmero contra o acrômio 
Como sinergistas estão (infra-espinhal, subescapular e redondo menor ) que tem uma ação contrária a 
do deltóide que tem uma tendência de provocar uma luxação para cima e para fora (barrada pelo 
acrômio). Desta maneira tais músculos agem junto com a gravidade com uma força em sentido 
contrário para baixo. O supra espinhoso na abdução tende a deslocar a cabeça do úmero para dentro, 
também contrário a força do deltóide que tende a desloca-lá superiormente.
69
RITMO ESCAPULOTORÁCICO: a partir de 30° começa a existir movimentos na 
escápulotorácica
• Ritmo escápulotoracica: é uma relação entre movimentos na articulação glenoumeral e 
escápulotorácica durante a flexão ou abdução.
- até 30º - sem movimento escapular
- 30 º à 90º : 2( glenoumeral) :1 (escapulotorácica)
- acima de 90º: 1(glenoumeral): 1(escapulotorácica)
( ARNHEIM & PRENTICE, 2001 )
70
• 150º - 180º: participação da coluna vertebral - inclinação lateral da coluna quando 
realizada com um só braço, porém ao se realizar com os dois braços se realiza uma 
hiperlordose.
Rotação interna ocorre um choque da tuberosidade maior do úmero no acrômio
71
RESUMO
1. DELTÓIDE MÉDIO / SUPRA ESPINHOSO
2. MANGUITO ROTADOR
3. MÚSCULOS ESCÁPULARES
4. PARAVERTEBRAIS
72
LIGAMENTO CORACOACROMIAL
73
• 2 bandas – 2 inserções
• tuberosidade menor –
tensão aumentada durante 
a extensão.
• tuberosidade maior –
tensão aumentada na 
flexão.
LIGAMENTO CORACOUMERAL
NEUTRO
74
• espessamentos da cápsula.
• 3 feixes em “ Z ”:
- superior: ( junto com o lig. 
Coracoumeral + supra espinhoso) 
– previne o deslocamento 
inferior.
- médio: fica abaixo da inserção do 
subescapular 
- inferior : possui duas bandas reforça 
a cápsula anterior
a) Superior: contêm a abdução em 
graus intermediários
b) Inferior: contêm a abdução em graus 
elevados
LIGAMENTOS GLENOUMERAIS
( SOUZA, 2001)
LIMITAM A ROTAÇÃO EXTERNA
75
CAPSULA ARTICULAR
• cápsula anterior: limita a extensão e a rotação externa.
• cápsula posterior: limita a flexão e rotação interna.
76
Infra espinhal e Redondo menor impedindo a excessiva translação posterior.
Subescapular impedindo a excessiva translação anterior
77
Movimentos na Escapulo Torácica:
78
Trapézio:
• Origem:
- Superior : occipital
- Médio: vértebra cervical inferior e torácica superiores
- Inferior: processos espinhosos das vértebras torácicas média e inferior
• Inserção:
- Superior: acrômio e clavícula ( terço lateral )
- Médio: acrômio e espinha da escápula
- Inferior: base da espinha da escápula
• Ação:
- Superior: elevação e rotação superior da escápula
extensão, flexão lateral e rotação do mesmo lado do pescoço
- Médio: retração da escápula
- Inferior:depressão e rotação superior da escápula
79
Rombóide: ( Maior e Menor)
• Origem: processos espinhosos de C7 à T5
• Inserção: borda medial da escápula e ângulo inferior
• Ação: retração da escápula e rotação para baixo
Elevador da Escápula:
•Origem: processo transverso das primeiras 4 vértebras
cervicais.
• Inserção:ângulo superior da escápula.
• Ação: elevação da escápula, rotação para baixo da
escápula, flexão lateral do pescoço e rotação para o
mesmo lado do pescoço.
80
Serrátil Anterior:
• Origem: lateralmente nas 8 costelas superiores
• Inserção: borda vertebral da escápula
• Ação: protração escapular e rotação para cima
• Escápula alada
81
Peitoral Menor:
•Origem:anteriormente da terceira a quinta costela
•Inserção: processo coracóide da escápula
•Ação: depressão da escápula e rotação para baixo
ROTAÇÃO SUPERIOR DA ESCÁPULA
ROTAÇÃO INFERIOR DA ESCÁPULA
82
Movimentos na Gleno-umeral
J
83
Deltóide:
• Origem:
- Anterior: terço lateral da clavícula.
- Médio: face lateral do acrômio
- Posterior: espinha da escápula
•Inserção: Tuberosidade Deltóidea
• Ação:
- Anterior: flexão, rotação interna e aduçao horizontal
- Médio: abdução do ombro
- Posterior: extensão e rotação externa do ombro
Supra espinhoso:
• Origem: fossa supra espinhosa
• Inserção: tubérculo maior do úmero
• Ação: abdução do ombro
84
Peitoral Maior:
•Origem:
terço medial da clavícula
esterno e cartilagens costais da seis primeiras
costelas
• Inserção:
sulco bicipital do úmero.
• Ação:
flexão, adução, rotação interna e adução
horizontal do ombro
Grande Dorsal:
• Origem:
- processo espinhoso de T7 à L5
- Sacro posterior
- três costelas inferiores
• Inserção:
- sulco bicipital do úmero
•Ação:
- extensão, adução e rotação interna do ombro
85
Redondo Maior:
•Origem:
- ângulo inferior na borda axilar
•Inserção:
- tubérculo menor do úmero
•Ação:
- extensão, adução e rotação interna do ombro
Redondo Menor e Infra espinhoso
•Origem do RM: borda axilar da escápula
•Origem do IE:fossa infraespinhal
•Inserção do RM e do IE:
tubérculo maior do úmero
•Ação: Rotação externa e abdução horizontal do
ombro
86
Subescapular
• Origem: fossa subescapular
• Inserção: tubérculo menor do úmero
• Ação: rotação interna do ombro
Coracobraquial:
• Origem: processo coracóide da escápula
• Inserção: úmero
•Ação: flexão do ombro
87
88
PATOLOGIAS
A - PERDA DE ESTABILIDADE: Mudanças com a postura 
ereta assumida pelo homem, para posicionar as mãos no 
espaço com a finalidade de ferramentas e por isso a maior 
de todas amplitudes de movimento (COSGAREA & 
SEBASTIANELLI, 2001). O alto grau de mobilidade 
compromete a estabilidade e portanto o torna suscetível 
às lesões ( ARNHEIM & PRENTINCE, 2001).
B - INCIDÊNCIA: 34% das lesões ocorridas dentro de uma 
sala de musculação são no ombro ( GOERTZAL et al, 
1989). No voley 9,7 % das lesões são no ombro (FERRETI 
& DIROSA, 1980)
89
5. A - SÍNDROME DO IMPACTO
1- Sinônimos: 
• Síndrome do Impingimento
• Bursites
• Tendinites do Bíceps ou / e do Supra Espinhoso
2- Conceito: 
“A dor no ombro é comumente causada por um impigimento realizado pelo acrômio, 
ligamento coracoacromial, articulação acromioclavicular e processo coracóide contra as 
estruturas subjacentes ( bursa, tendão do bíceps, e manguito rotador ) (JOHNSON, T. R. et al , 
2000)”.
90
3 - MANGUITO ROTADOR: estabilização
• Supra espinhoso
• Infra espinhoso
• Subescapular
• Redondo Menor
• Porção Longa do Bíceps?..
91
Porção longa do Bíceps 
• estabilização.
tendinites – instabilidades do úmero.
- atividades que incluem 
abdução e rotação externa (arremesso).
(CANAVAN, 2001)
92
5 - Ruptura Bicipital
LIGAMENTO TRANSVERSO DO 
ÚMERO ROMPIDO
TESTE DE YERGASON
93
6 - ETIOLOGIA - Multifatorial
• anormalidades biomecânicas
• desequilíbrio escapulo-torácico
• instabilidades glenoumerais
• tipos de acrômios
• traumáticas
• impigimento subacromial 
94
95
96
7 - ANORMALIDADES BIOMECÂNICAS:
• desequilíbrio de forças entre o deltóide / 
manguito.
• impingimento subacromial entre a 
tuberosidade maior do úmero e o arco 
coracoacromial.
• área crítica do supraespinhal –
hipovascularização na inserção – degeneração 
intrínseca e laceração do tendão. 
97
IMPIGIMENTO SUBACROMIAL
98
• ESCÁPULAS ALADAS
• Fraqueza do serrátil.
• Lesão do nervo torácico longo.
• Contribuição maior que o 
normal.
• Ocorre durante a elevação do 
úmero e durante o retorno.
( ARNHEIM & PRENTICE, 2001 )
99
INSTABILIDADES GLENOUMERAIS:
• Classificações: 
1. Grau de instabilidade: luxação, 
subluxação ou movimentos exagerados.
2. Cronologia: agudo, crônico ou 
recorrente.
3. Natureza: voluntário ou involuntário.
4. Etiologia: traumática, microtraumas ou 
sem traumas.
• Tipos:
1. Anterior.
2. Posterior.
3. Multidirecional.
100
INSTABILIDADES ANTERIORES:
• 90% das luxações e na maioria das vezes é 
traumática.
• mecanismo de lesão: limites das ADM de 
movimentos combinados: extensão, rotação 
externa e abdução de ombro.
• ombro luxado anteriormente: 
- contorno deltóide nivelado e acrômio 
proeminente.
- braço fica mantido na lateral e levemente 
abduzido com a cabeça do úmero abaixo do 
processo coracóide.
- somente realizar a redução após Raio “X” 
devido a lesão de nervo axilar (deltóide lateral 
e vascular).
101
• OMBRO SUBLUXADO ANTERIORMENTE -
MICROTRAUMAS:
- ausência de história de traumatismos.
- o sintoma de sub luxação pode passar despercebido.
- “Síndrome do braço morto”: perda de força e 
potência.
- dor sobre a face anterior do ombro e reprodução dos 
sintomas na fase de levantamento.
- mecanismo de lesão: rotação externa com elevação 
do ombro submetendo a cápsula anterior a um estresse 
repetitivo ou fraqueza dos estabilizadores da escápula.
- associados com Síndrome do Impacto e desequilíbrios 
musculares.
102
• Rigidez aumentada da cápsula 
posterior pode elevar exageradamente 
a cabeça do úmero sobre a superfície 
ântero-inferior do acrômio.
Tratamento: 
1. aumentar a mobilidade da cápsula 
posterior.
2. Estabilizar a cabeça do úmerodentro 
da cavidade glenóide.
3. Normalizar o rítmo escápulo umeral.
FROUXIDÃO LIGAMENTAR ANTERIOR X HIPOMOBILIDADE POSTERIOR
103
INSTABILIDADES POSTERIORES:
• cerca de 2 % dos casos
• Mecanismo de lesão: queda sobre o ombro 
flexionado e braço estendido.
• achatamento do ombro, processo coracóide 
proeminente e volume posterior aumentado.
1. TRATAMENTO:
• Reforço de manguito, principalmente posterior, 
cintura escapular e alongamento cápsula anterior.
- Após a capsulorafia:
Evitar a adução horizontal, flexão acima de 90º e 
rotação interna de 90º à 90º durante 4 semanas. 
104
•ACRÔMIOS:
• Reto: 
• Curvo: 
• Ganchoso: 
BIGLIANI (1986) & MORRISON (1987) em estudos morfológicos acharam o acrômio ganchoso 
em 70% dos casos de Síndrome do Impacto.
105
osteófitos cistos
Acrômios – evolução
CAUSA X CONSEQÜÊNCIA
FORMA DO ACRÔMIO X FRICÇÃO DO ÚMERO SOBRE O PROCESSO DO ACRÔMIO
106
REFORÇO DE MANGUITO ROTADOR
1. Isométrico:
2. Dinâmico:
107
ESTUDOS DA ATIVAÇÃO DO SUPRA ESPINHOSO
POSIÇÃO LATA VAZIA
• JOBE & MOYNES (1982): melhor atividade do supra 
espinhoso comparado com os demais músculos.
108
POSIÇÃO LATA CHEIA
• BLACKBURN et al (1990), através do EMG 
descobriram que a posição “lata cheia” que era de 
rotação externa máxima e 100° abdução 
horizontal, produzia níveis significativos elevados 
de atividades EMG do supra espinhoso.
• MALANGA et al (1996), através do EMG 
descobriram que a posição “lata cheia” produzia 
107% de contração isométrica máxima, o feixe 
médio do deltóide, 104% e o feixe anterior 90%. 
109
• KELLY et al (1996) descobriram que a melhor posição para ativar 
o supra espinhoso, é o da elevação no plano escapular e com 45°
de rotação externa de ombro.
• TOWNSEND et al (1992), descobriram que a melhor posição para ativar o 
redondo menor era a rotação externa em decúbito lateral combinada com 
abdução horizontal. 
110
111
PROPRIOCEPÇÃO – FACILITAÇÃO PROPRIOCEPTIVA
1. Variação de amplitudes, força e velocidade. 
2. Exercícios de olhos abertos X olhos fechados.
3. Co – contração.
4. Aproximação do gesto lesivo.
112
CAPSULITE ADESIVA
• severa limitação dos 
movimentos acompanhada 
de dor.
• ombro congelado.
NEVIASER & NEVIASER (1987), sugere que ombro congelado, rígido e dolorido se 
diferencia de capsulite adesiva.
• ausência de retração verdadeira da cápsula articular.
• evolução mais aguda e severa.
• volume articular não alterado (20 a 25 ml).
• trauma inicial ou histórico de esforços repetitivos além da cabeça.
• limite articular patológico sem sensação de bloqueio mecânico.
113
CARACTERÍSTICAS:
• IDADE: 40 – 60 anos.
• SEXO: feminino.
• BRAÇO: não dominante.
• DOR NOTURNA:
• ADM: reduzida.
• EXAME FÍSICO: dor e limitação de movimentos.
• RAIO “X”: redução do espaço articular (retração escapular) e para exclusão de tumores 
ou depósitos de cálcio.
114
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
115
CLÍNICA: 
• alterações do espaço subacromial, costoclavicular e sobre o peitoral menor e processo 
coracóide.
• dor profunda e sensação de “aborrecida”.
• dormência, inchaço, frieza e dor se estendendo até os dedos.
• atividades repetidas acima do ombro podem causar a síndrome.
• dor acentuada ao carregar mochilas nas costas ou usar um casaco pesado
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
• neuropatias agudas do plexo braquial.
• estiramentos do manguito rotador.
116
GONIOMETRIA
1 – Conceito: é a medida do ângulo articular de uma articulação humana.
2 – Finalidade: 
• emprega-se a goniometria para medir e documentar a quantidade de movimento articular ativo e passivo (ADM).
• também emprega-se para descrever com precisão as posições articulares anormalmente fixas
3 – Objetivos dos valores de goniometria
• determinar a presença e ausência de disfunções
• estabelecer um diagnóstico
• desenvolver objetivos de tratamento
• avaliar o progresso ou não dos objetivos do tratamento e da recuperação funcional
• modificar o tratamento
• pesquisar a eficiência das técnicas ou de determinados tratamentos
• fabricação de órteses e de equipamento adaptativo
4 – Instrumento de medida:
a) Goniômetro universal:
• material: metal ou plástico
• 3 peças: 2 hastes (sendo uma móvel – braço móvel e outra fixa – braço estacionário) e corpo do transferidor onde se localiza a
escalas de medida.
b) Eletrogoniômetro: mais utilizados para medidas dinâmicas. Consta de um goniômetro normal ligado a um potenciômetro que vai
modificar a resistência do mesmo e voltagem do mesmo vai indicar a quantidade de movimento. 
117
5 – Modo de utilização
a) Alinhamento do goniômetro: corpo do transferidor deve ficar sempre no meio da articulação e o alinhamento dos braços estacionários e 
móvel sempre com os segmentos ósseos proximais e distais em estruturas anatômicas de referência. Pode-se marcar estas estruturas
podem ser marcadas para facilitar as medidas ângulares.
b) Estabilização dos variados segmentos: evitar movimentos compensatórios e combinados como por exemplo flexão, inclinação ou rotação 
de coluna.
6 - Princípios do método de mensuração
a) Pode se usar lápis dermatográfico para localizar os pontos anatômicos e facilitar a realização e a confiabilidade das medidas.
b) Se as roupas dos indivíduos interferirem sobre o acesso a palpação e a colocação dos lápis fixo e móvel do goniômetro, elas devem ser 
removidas.
c) Antes de realizar a goniometria, explicar ao paciente a forma que deve ser realizado o movimento a ser movido e se necessário fazer o 
movimento do mesmo.
d) Os dados devem ser registrados de forma cuidadosa e correta, preferencialmente em um protocolo onde se deve constar o nome do 
avaliador e as estruturas anatômicas de referência devem ser citadas.
e) De preferência, o mesmo fisioterapeuta deve realizar toda a seqüência de medidas, aumentando com isto a confiabilidade das medidas.
f) Para facilitar as medições podem ser usar dois avaliadores, onde um fixa o braço fixo e o medidor na articulação, e o outro o braço móvel. 
118
OMBRO
A) FLEXÃO:
ADM: 0 - 180º com compensação escápulotorácica e lombar. No caso de medir estabilizando a escapúla pressionar a borda axilar e evitar a 
extensão de coluna lombar.
ADM final: tensão do feixe posterior do ligamento coracoumeral,
cápsula articular posterior, redondo maior, redondo menor, infraespinhoso,
grande dorsal e fibras costoesternais do peitoral maior.
POSIÇÃO DO AVALIADO: 
- decúbito dorsal e joelhos fletidos
- antebraço em neutro
ALINHAMENTO DO GONIÔMETRO:
- centro do goniômetro no acrômio.
- braço fixo na linha médio-axilar do tórax.
- braço móvel na linha médio-lateral do úmero, usando como referência o epicôndilo lateral do úmero.
OBSERVAÇÕES: Estas medidas podem ser realizadas com o avaliado na posição assentada ou de pé com o goniômetro nas posições acima.
B) EXTENSÃO:
ADM: 0 – 45º/50º
ADM final: tensão do feixe anterior do ligamento coracoumeral e tensão da cápsula anterior, deltóide anterior, peitoral maior e bíceps 
braquial.
POSIÇÃO DO AVALIADO: 
- decúbito ventral .
- antebraço em neutro
ALINHAMENTO DO GONIÔMETRO:
- centro do goniômetro no acrômio.
- braço fixo na linha médio-axilar do tórax.
- braço móvel na linha médio-lateral do úmero, usando como referência o epicôndilo lateral
119
C) ABDUÇÃO:
ADM: 0 - 180º com compensação escápulotorácica e lombar. No caso de medir estabilizando a escapúla pressionar a borda axilar e evitar 
a extensão de coluna lombar.
ADM final: tensão do feixe médio e inferior do ligamento glenoumeral,
cápsula articular inferior, grande dorsal, peitoral maior, rombóides e trapézio médio e inferior.
POSIÇÃO DO AVALIADO: 
- decúbito dorsal e joelhos fletidos
- antebraço em neutro
ALINHAMENTO DO GONIÔMETRO:
- centro do goniômetro na face anterior acrômio.
- braço fixo na linha média do esterno.
- braço móvel na linha media do úmero.
OBSERVAÇÕES: Estas medidas podem ser realizadas com o avaliado na posição assentada ou de pé com o goniômetro nas posições acima.
D) ROTAÇÃO INTERNA
ADM: 0 - 90º ou partindo do início da rotação externa indo até o extremo darotação interna = 180º.
ADM final: tensão da cápsula articular anterior, redondo menor e infraespinhoso,
POSIÇÃO DO AVALIADO: 
- decúbito dorsal e joelhos fletidos
- antebraço em 0º de rotação ou do início da rotação externa.
ALINHAMENTO DO GONIÔMETRO:
- centro do goniômetro no olécrano.
- braço fixo paralelo ou perpendicular ao solo
- braço móvel na linha no olécrano e processo estilóide da ulna.
E) ROTAÇÃO EXTERNA
ADM: 0 - 90º ou partindo do início da rotação interna indo até o extremo da rotação externa = 180º.
ADM final: tensão da cápsula articular posterior, subescapular, peitoral maior, grande dorsal e redondo maior
POSIÇÃO DO AVALIADO: 
- decúbito dorsal e joelhos fletidos / ventral
- antebraço em 0º de rotação ou do início da rotação interna.
ALINHAMENTO DO GONIÔMETRO: igual ao anterior
120
PALPAÇÃO:
A) OBJETIVOS DA PALPAÇÃO:
1. Aprendizado e memorização do aluno. 
2. Delimitação de estruturas anatômicas.
3. Identificação de estruturas álgicas e lesadas.
4. Usada como referências anatômicas de outras regiões.
B) REALIZAÇÃO: 
Pode ser feita com a mão, com os dedos e principalmente o com dedo indicador.
C) OBSERVAÇÕES: neste texto as estruturas em negrito deverão ser identificadas pelo aluno.
OMBRO
1. Estruturas palpáveis:
a) Clavícula:
b) Escápula: 
• borda vertebral (medial).
• borda axilar (lateral).
• face anterior.
• face posterior.
• espinha da escápula.
• ângulo inferior.
• ângulo súpero-medial (superior).
• Acrômio.
• processo coracóide.
c) Úmero:
• cabeça do úmero.
• tuberosidade do deltóide.
• tuberosidade maior.
• tuberosidade menor.
• sulco intertubercular (sulco biccipital).
d) Músculos da escápula e do ombro:
121
CLAVÍCULA:
Se articula com esterno (articulação esterno costoclavicular) e se articula 
com acrômio ( articulação acrômioclavicular). Fica na face anterior do tronco.
Palpação: partindo do esterno, seguir até a articulação do acrômio.
ESCÁPULA:
Se articula com tórax posteriormente (articulação escapulotorácica) e 
lateralmente se articula com o úmero ( articulação glenoumeral) e com a 
clavícula ( articulação acrômioclavicular).
1 – Borda vertebral (medial): palpar do lado dos processos espinhosos da 
coluna. É a borda que serve para inserção ou origem de vários músculos : 
rombóides e serrátil anterior.
2- Borda axilar (lateral): palpar do lado lateral do tronco. Nesta borda se 
origina ou insere os músculos (redondo maior e redondo menor). Pela borda 
axilar é possível fazer a palpação da face anterior da escápula, onde se 
origina o subescapular. Basta introduzir a mão pela axila.
3 – Ângulo inferior da escápula: é a proeminência mais inferior da escápula. 
Normalmente este ângulo deve estar no nível de T7. Para se palpar este 
ângulo mais facilmente pode-se fazer uma rotação interna do ombro 
combinado com uma adução da escápula e o ângulo inferior e mais 
proeminente mostrado após este gesto é o ângulo inferior da escápula.
4 – Espinha da escápula: a espinha da escápula fica na região posterior da 
escápula. Ela serve de inserção para o trapézios e também como delimitação 
dos músculos supra espinhoso ( superiormente a ela) e infra espinhoso 
(inferiormente a ela). Palpar a proeminência óssea que estende desde da 
articulação glenoumeral até próximo da vértebra. Normalmente ela se inicia 
no nível do processo espinhoso de T3.
122
5 – Ângulo súpero-medial da escápula: fica na superfície superior da borda medial da escápula, perto do pescoço. Serve para inserção 
do elevador da escápula.
6 – Acrômio: fica na extremidade mais lateral e superior do ombro. Pode-se fazer palpação seguindo pela clavícula anteriormente ou 
posteriormente pela espinha da escápula lateralmente. 
7 – Processo coracóide: fica localizado medialmente a cabeça do úmero e abaixo da clavícula. Para a palpação fazer uma adução 
combinada com rotação interna de ombro.
123
ÚMERO
1 – Cabeça do úmero: através de uma pegada em pinça entre polegar e o indicador 
palpar a extremidade ínfero-posterior e ínfero-anterior ao acrômio. Pode-se fazer as 
rotações internas e externas para melhor salientação da cabeça do úmero, ou empurrar 
sutilmente com o polegar e o indicador em sentidos antero-posteriores e postero-
anteriores.
2 – Tuberosidade (tubérculo) maior do úmero: posicionar a pessoa assentada e com o 
cotovelo fletido a 90º, deslizar o polegar mais lateralmente e fazer rotações externas e 
internas consecutivas, observando através da palpação uma proeminência mais externa 
que deve ser mais evidente durante a rotação interna. Esta tuberosidade serve para 
inserção dos músculos: supra espinhoso, infra espinhoso e redondo menor.
3 – Tuberosidade (tubérculo) menor do úmero: posicionar a pessoa assentada e com o 
cotovelo fletido a 90º, deslizar o polegar mais lateralmente e fazer rotações externas e 
internas consecutivas, observando através da palpação uma proeminência mais interna 
que deve ser mais evidente durante a rotação externa. Esta tuberosidade serve para 
inserção dos músculos: redondo maior e subescapular.
4 – Sulco intertubercular (bicipital): o sulco intertubercular é uma depressão que fica 
entre os tubérculos. Logo, para localizá-lo deve-se fazer a palpação das duas 
tuberosidades e entre elas está a depressão. Para identificá-lo mais facilmente deve-se 
fazer uma rotação externa e o sulco fica alinhado com o acrômio. No sulco 
intertubercular passa a porção longa do bíceps e se insere o grande dorsal e o peitoral 
maior.
5 – Tuberosidade do deltóide: fica lateralmente no terço proximal do úmero e serve para 
inserção de todas as porções do deltóide.
124
MÚSCULOS
1 – Peitoral maior: 
a) Porção clavicular: abdução de ombros a 90º e cotovelo fletido a 90º. 
Resistir a adução horizontal e palpar o músculo logo abaixo da clavícula.
b) Porção esternal: mesmo posicionamento e resistência acima, só que 
realizar a palpação na porção mais inferior.
c) Porção costal: abdução de ombros a 90º com o cotovelo estendido e 
resistir a adução pura.
2 – Peitoral menor: posicionar o indivíduo assentado e pedir para ele empurrar 
o corpo para cima com o cotovelo estendido e palpar anteriormente ao 
nível da 3ª costela e abaixo do processo coracóide.
3 – Serrátil anterior: é um músculo de difícil palpação, porém pode ser 
visualizado em indivíduos com baixo percentual de gordura ou 
hipertrofiados. Para visualizá-lo pedir ao indivíduo que realize 
inspirações curtas repetidas.
125
4- Trapézio: Em decúbito ventral com flexão total de ombro, pedindo ao indivíduo 
para que faça extensão de coluna tentando elevar o braço do apoio junto com a 
adução da escápula. Palpá-lo em toda sua extensão.
5 - Rombóides: posicionar o indivíduo assentado e pedir para ele fazer uma adução 
da escápula com rotação interna de ombro; “movimento de abotar o sutiã” e 
exercendo resistência com dois dedos na borda medial da escápula na retração e 
pedindo o cliente para retirar a mão das costas.
6 - Elevador da escápula: fazer a retropulsão do ombro juntamente com a elevação 
dos ombros e realizando a palpação a nível de ângulo superior da escápula
7 – Redondo maior: palpá-lo lateralmente com a mão do indivíduo apoiada sobre a 
escápula do avaliador e pedindo para ele realizar uma extensão de ombro e resistir 
esta extensão de ombro com mão do indivíduo apoiado sobre a coluna lombar 
8 –Grande dorsal: posicionar o indivíduo em decúbito lateral pedindo para ele 
realizar uma adução de ombro partindo de 90º abdução e o avaliador resistindo 
esta adução de ombro do indivíduo e palpando lateralmente abaixo do ângulo 
inferior da escápula ao nível das costelas.
9 – Redondo menor: com o cliente assentado, ombro posicionado em 90º de 
abdução e 90º de flexão de cotovelo. Palpar a borda lateral da escápula logo abaixo 
do deltóide posterior perto da axila e pedindo ao paciente para fazer sucessivas 
rotações externas e visualizar as contrações pela polpa digital.
10 – Infra espinhoso: palpar através de dois dedos abaixo da espinha da escápula e 
pedir ao cliente para realizarsucessivas rotações externas de ombro e visualizar as 
contrações pela polpa digital
126
11 – Sub escapular: pressionar com os dedos e principalmente o polegar por baixo da axila, na 
face anterior da escápula com indivíduo posicionado em flexão de tronco (abdução de escápula) 
e pedir ao mesmo que faça sucessíveis rotações internas de ombro.
12 – Supra espinhoso: palpar a acima da espinha da escápula, na fossa supra espinhosa com o 
cliente posicionado assentado e pedir para ele realizar uma abdução de ombro.
13 – Deltóide anterior: com o paciente assentado e ombro posicionado em 90ºde abdução pedir 
ele para fazer uma adução horizontal e é possível se visualizar uma contração do deltóide 
anteriormente ao nível da axila perto da clavícula.
14 – Deltóide posterior: com o paciente assentado e ombro posicionado em 90ºde abdução 
pedir ele para fazer uma abdução horizontal e é possível se visualizar uma contração do deltóide 
posteriormente ao nível da axila perto espinha da escápula (terço lateral)
15 – Deltóide médio: com o paciente assentado e resistir a abdução do ombro posicionado e 
iniciando em 90ºde abdução.
PARA CASA
OBSERVE
0,05kg
PARA CASA
Faça uma Análise Cinesiológica e Determine:
a) Força do Tríceps
b) Torque de Resistência
c) Tipo de contração
d) Alavanca
e) Vantagem Mecânica
Cotovelo
129
COTOVELO
130
 Articulações:
Úmero-ulnar, Úmero-radial;
Radioulnar proximal e distal.
131
COTOVELO
Articulação em dobradiça que envolve a ulna e o úmero que possui somente um grau 
de liberdade (artrocinemática - deslizamento e rolamento).
Permite a flexão e a extensão: úmero-ulnar
Articulação do rádio-ulnar proximal: pronação e supinação (rádio ulnar proximal e 
distal).
LIGAMENTOS DO COTOVELO
 Ligamento Lateral interno
 Ligamento lateral externo
 Ligamento anular
132
FORTE ESTABILIDADE ESTRUTURAL
MÚSCULOS MOTORES DO COTOVELO
133
 Flexão
 Bíceps braquial
 Braquial
 Braquiorradial
 Pronador redondo
 Estensores radiais longo e 
curto do carpo
 Extensão:
 Tríceps braquial
 Ancôneo
134
LIMITAÇÕES DA FLEXÃO-EXTENSÃO:
A) NA EXTENSÃO
1- impacto do bico olécrano no fundo da foceta olecrania:
2- tensão da parte anterior da cápsula articular
3- a resistência que opõem os músculos flexores (bíceps, braquial anterior,
braquioradial)
135
B) NA FLEXÃO
1- Massas musculares anteriores
2- Impacto ósseo
3- Tensão capsular
4- Tensão do tríceps
LIMITAÇÕES DA FLEXÃO-EXTENSÃO:
136
1) BRAQUIAL
Origem: na face anterior da metade distal do 
úmero.
Inserção: tuberosidade ulnar.
Ação: flexão do cotovelo
MÚSCULOS MOTORES DA FLEXÃO
OBS: 
É um músculo facilmente sentido
com o cotovelo em posição neutra
(supino e prono)
137
2) BRAQUIORADIAL
Origem: acima do epicôndilo lateral do músculo
Inserção: processo estilóide do rádio
Ação: flexão do cotovelo
MÚSCULOS MOTORES DA FLEXÃO
OBS: 
É um músculo facilmente sentido
com o cotovelo em posição neutra
(supino e prono) logo abaixo do
epicôndilo lateral e com a resistência
para flexão.
138
3) BÍCEPS BRAQUIAL
Origem:
- Porção longa:tubérculo supra-glenóideo da 
escápula
- Porção curta: processo coracóide da escápula
Inserção: tuberosidade do rádio.
Ação: flexão do cotovelo, flexão do ombro, 
supinação do antebraço
MÚSCULOS MOTORES DA FLEXÃO
OBS: 
É um músculo facilmente sentido
com o cotovelo em posição neutra
(supino e prono)
139
MÚSCULOS MOTORES DA EXTENSÃO
Origem:
Porção longa: tubérculo infra-glenóide da
escápula
Porção lateral: região posterior do tubérculo
maior do úmero
Porção medial: superfície posterior do úmero
Inserção: Processo olecránio da ulna
Ação: Extensão do cotovelo e do ombro
TRÍCEPS BRAQUIAL:
140
MÚSCULOS MOTORES DA EXTENSÃO
TRÍCEPS BRAQUIAL:
PALPAÇÃO:
PORÇÃO SUPERIOR DA CABEÇA LONGA: Parte posterior proximal do úmero ao emergir sobre 
o deltóide.
PORÇÃO MÉDIA: medialmente, perto do tendão do tríceps, logo superiormente ao olécrano.
PORÇÃO LATERAL: uni-se com a porção longa e forma um tendão em comum, formando uma 
porção superficial e larga.
141
ANCÔNEO
Origem: epicôndilo lateral do úmero
Inserção: Processo olecránio da ulna
Ação: Extensão do cotovelo
Pronação - Supinação
 ADM:
 Pronação = 85°
 Supinação = 90°
Músculos
 Pronação:
 Pronador redondo e quadrado.
 Supinação:
 Supinador;
 Bíceps braquial.
142
Supinação Neutro Pronação 
Pronação - Supinação
Movimento de rotação do antebraço em torno de 
seu eixo longitudinal;
 Rádio-ulnar proximal:
Movimento de rotação da cabeça Radial;
 Rádio-ulnar distal:
Translação do Rádio em relação à Ulna
143
144
MÚSCULOS MOTORES DA PRONAÇÃO
PRONADOR REDONDO (A)
Origem: epicôndilo medial do úmero
Inserção: Parte lateral do rádio
Ação: Pronação do antebraço e ajuda na
flexão do cotovelo
PRONADOR QUADRADO (B)
Origem: articulação distal da ulna
Inserção: articulação distal do rádio
Ação: Pronação do antebraço
145
ANTEBRAÇO NA POSIÇÃO 
SUPINADA =
TRABALHO DO BÍCEPS 
ACENTUADO
ANTEBRAÇO NA POSIÇÃO PRONADA =
TRABALHA MAIS OS OUTROS FLEXORES 
DO COTOVELO
EM QUAL DESSES A AÇÃO DO BÍCEPS É 
MAIOR?
146
MÚSCULOS MOTORES DA SUPINAÇÃO
SUPINADOR
Origem: epicôndilo lateral do úmero
Inserção: superfície anterior da parte
proximal do rádio
Ação: Supinação do antebraço
MOVIMENTOS MÚSCULOS
Flexão Bíceps braquial, Braquial e 
braquiradial
Extensão Tríceps braquial
Pronação Pronadores redondo e quadrado
Supinação Bíceps e supinador
147
COTOVELO
FLEXÃO-EXTENSÃO: 
ADM: 0º- à 140º- 150º
POSIÇÃO DO PACIENTE: em pé ou assentado na borda da cama
BRAÇO FIXO: ÚMERO
FULCRO: no meio da articulação
BRAÇO MÓVEL: rádio em direção ao processo estilóide.
SUPINAÇÃO – PRONAÇÃO
POSIÇÃO DO PACIENTE: em pé ou assentado na borda da cama, com o 
cotovelo a fletido 90 e fixo lateralmente ao tronco para evitar as rotações 
de ombro
ADM de pronação: 0º- à 70º. (polegar apontando para dentro
ADM de supinação: 0º- à 90º. ( polegar apontando para fora)
Partindo da posição neutra: polegar apontando para cima
BRAÇO FIXO: perpendicular e alinhado com o úmero
BRAÇO MÓVEL: seguindo posicionamento das mãos (polegar).
148
COTOVELO
1 - Estruturas palpáveis:
A) ÚMERO:
• epicôndilo lateral
• epicôndilo medial
• crista supra condilar
• fossa do olécrano
• crista supra condilar lateral
• crista supra condilar medial
• sulco do nervo ulnar
B) RÁDIO:
• cabeça do rádio
• colo do rádio
• tuberosidade do rádio
C) ULNA
• olécrano: face superior, face medial e face lateral do olécrano.
D) ARTÉRIA BRAQUIAL
Análise Cinesiológica do Cotovelo
149
Observe
150
Determine:
• Plano: 
Sagital
• Eixo:
X
• Alavanca:
Interpotente (3ª classe)
151
Determine:
• Torque de Força:
• Força da Resistência:
Sabendo que:
Braço de força = 10cm
Braço de resistência = 30cm
Força do Bíceps = 40kg
152
153
1) OLÉCRANO: proeminência óssea da ulna que fica distal entre os
epicôndilo lateral (2) e o epicôndilo medial(3) com o cotovelo 
fletido a 90º.
4) FOSSA DO OLÉCRANO: fletir o cotovelo e logo após a extremidade do
olécrano aprofundar o dedo na primeira depressão observada.
5) CABEÇA DO RÁDIO: fica medialmente ao epicôndilo lateral.Para 
observá-la melhor, fazer a pronação e supinação do antebraço.
6) COLO DO RÁDIO: após a cabeça do rádio descer cerca de um 
dedo lateralmente com a pegada em pinça e cotovelo fletido a 
90º.
7) SULCO DO ULNAR: palpar entre o epicôndilo medial e o olécrano 
com o cotovelo fletido.
3 ⃗
154
1) BÍCEPS: Palpar na face anterior do braço 
resistindo a flexão de cotovelo com o antebraço 
na posição supinada.
2) TENDÃO DO BÍCEPS: palpar na face anterior 
do cotovelo resistindo a flexão do antebraço 
com o cotovelo em supinação.
3) BRAQUIAL: palpar na face anterior e medial 
do cotovelo resistindo a flexão do cotovelo com 
o antebraço em pronação.
4) BRAQUIORADIAL: palpar na face 
lateral do antebraço em nível de 
antebraço, 2 dedos abaixo do 
epicôndilo lateral resistindo a flexão 
do cotovelo com o antebraço na 
posição neutra
5) TRÍCEPS BRAQUIAL: resistira extensão do cotovelo e palpar os 
três ventres
– porção longa (1)
- porção lateral (2)
- porção medial (3)
Articulação do Punho
155
156
PUNHO E MÃO:
• Composta por 27 ossos e 20 articulações.
• Os ossos são divididos por 3 grupos: - 8 ossos carpais
- 5 metacarpais
- três fileiras de falanges 
• Punho: constituído por pela articulação Rádio - Cárpica.
• Polegar: ausência de falange média.
157
MOVIMENTOS DO PUNHO:
flexão extensão
Desvio ulnar Desvio radial
AMPLITUDE DE MOVIMENTOS DO PUNHO:
• Flexão: 85 - 90º, sendo que em torno de 50º ocorre na rádio-cárpica e 35º na médio 
cárpica
• Extensão: 85 - 90º.
• A flexo-extensão diminui com o braço em pronação
158
• Abdução ( desvio radial ): 15º - limitada pelo contato do escafóide com o processo 
estilóide do rádio.
• Adução ( desvio ulnar ): 45º
- maior com o braço em posição supinada
• Ambos os movimentos são limitados com o punho em posição fletida.
MÚSCULOS DO PUNHO:
• Palmar longo:
origem - epicôndilo medial
inserção: fáscia palmar
ação: flexão do punho
• Flexor ulnar do carpo
origem - epicôndilo medial
inserção - pisiforme e base do 5º
metacarpo
ação: flexão e desvio ulnar
159
PALMAR LONGO
FLEXOR ULNAR DO CARPO
160
• Flexor radial do carpo
origem: epicôndilo medial
inserção: base do segundo e terceiro
metacarpo
ação: flexão e desvio radial do punho.
• Extensor Radial Longo do Carpo
origem:saliência supra condilar do úmero (acima do ep. lateral)
inserção: base do segundo metacarpo
ação: extensão do punho e desvio radial
161
EXTENSRO RADIAL LONGO E CURTO DO CARPO
FLEXOR RADIAL DO CARPO
162
• Extensor Radial Curto do Carpo
origem: epicôndilo lateral do úmero
inserção: base do terceiro metacarpo
ação: extensão do punho
• Extensor Ulnar do Carpo
origem: epicôndilo lateral
inserção: base do quinto metacarpo
ação: extensão e desvio ulnar do punho
163
ABDUTOR CURTO POLEGAR
• ORIGEM: retináculo flexor e 
tubérculo do trapézio e do escafóide.
• INSERÇÃO: base falange proximal do 
polegar
• ORIGEM: ulna e terço médio do 
corpo do rádio
• INSERÇÃO: base do 1º metatarso do 
polegar
ABDUTOR LONGO DO POLEGAR
164
• ORIGEM: corpo do rádio e epic6ondilo medial.
• INSERÇÃO: base falange distal do polegar
• ORIGEM: retináculo flexor, capitato e trapézio.
• INSERÇÃO: base falange proximal do polegar
FLEXOR LONGO POLEGAR
FLEXOR CURTO POLEGAR
165
• ORIGEM: terço médio e posterior da 
ulna.
• INSERÇÃO: base falange distal do 
polegar
• ORIGEM: corpo do rádio
• INSERÇÃO: base falange proximal do 
polegar
EXTENSOR LONGO DO POLEGAR
EXTENSOR CURTO DO POLEGAR
166
• ORIGEM: tendão do flexor ulnar do 
carpo e pisisforme.
• INSERÇÃO: base falange proximal do 
dedo mínimo no lado ulnar.
• ORIGEM: retináculo flexor e 
hamato.
• INSERÇÃO: quinto metacárpico.
ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO
OPONENTE DO DEDO MÍNIMO
167
• ORIGEM: retináculo flexor e 
hamato.
• INSERÇÃO: base falange proximal do 
polegar
• ORIGEM: borda medial ulnar do 1 metacarpo, borda radial do 2 metacarpo e lados 
adjacentes dos ossos metacarpicos
• INSERÇÃO: porção extensora e base da falange proximal.
lado radial do indicador e do dedo médio
lado ulnar do dedo médio e do anular
FLEXOR DO DEDO MÍNIMO
INTERÓSSEOS DORSAIS
Ação: abdução do indicador, médio e anular
168
• ORIGEM: base do 1º, 2º, 4º e 5º metatarso.
• INSERÇÃO: lado ulnar do polegar e do indicador e lado radial do anular e do dedo 
mínimo.
INTERÓSSEOS PALMARES
Ação: abdução do polegar, indicador, anular e mínimo.
LUMBRICAIS 
AÇÃO: extensão das interfalangianas e flexão das 
metacarpofalangianas.
•ORIGEM: lado radial do 2º, 3º, 4º e 5º metatarso.
• INSERÇÃO: borda radial do respectivos dedos.
Análise Cinesiológica do Punho
169
Observe
170
Determine:
• Plano:
Sagital
• Eixo:
X
• Alavanca:
Interpotente (3ª classe)
171
Determine:
• Torque de Resistência:
• Força do Braquiorradial:
• Força do Extensor dos Dedos:
Sabendo que:
Braço de força do Braquiorradial = 15cm
Braço de força do Extensor dos Dedos = 20cm
Braço de Resistência = 10cm
Força da Resistência = 6kg
172
173
ANÁLISE CINESIOLÓGICA DE EXERCÍCIOS NA MUSCULAÇÃO
Parâmetros Para Avaliar:
1 – Tipo de cadeia cinemática
2 – Plano principal onde ocorre o exercício
3 – Articulações e músculos envolvidos
4 - Início e fim do movimento
5 – Tipo de contração
SUPINO COM HALTERE:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – COTOVELO / OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: FLEXÃO/ABDUÇÃO HORIZONTAL/ RETRAÇÃO DE ESCÁPULA
FIM: 
EXTENSÃO: tríceps braquial/ADUÇÃO HORIZONTAL: peitoral maior e 
deltóide anterior / ABDUÇÃO:serrátil anterior
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos envolvidos
EXCÊNTRICA: FLEXÃO / ABDUÇÃO HORIZONTAL / ADUÇÃO dos músculos 
citados anteriormente
174
SUPINO COM BARRA:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – COTOVELO / OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO/ADUÇÃO HORIZONTAL/ ABDUÇÃO DE ESCÁPULA
FIM: 
FLEXÃO: tríceps braquial/ABDUÇÃO HORIZONTAL: peitoral maior e 
deltóide anterior / RETRAÇÃO:serrátil anterior
5 – EXCÊNTRICA: mesmo do fim do movimento acima e músculos 
envolvidos
CONCÊNTRICA: EXTENSÃO / ADUÇÃO HORIZONTAL / ABDUÇÃO dos 
músculos citados anteriormente
175
SUPINO NO APARELHO:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – COTOVELO / OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO/ADUÇÃO HORIZONTAL/ ABDUÇÃO DE 
ESCÁPULA
FIM: 
FLEXÃO: tríceps braquial/ABDUÇÃO HORIZONTAL: peitoral 
maior e deltóide anterior / RETRAÇÃO:serrátil anterior
5 – EXCÊNTRICA: mesmo do fim do movimento acima e 
músculos envolvidos
CONCÊNTRICA: EXTENSÃO / ADUÇÃO HORIZONTAL / 
ABDUÇÃO dos músculos citados anteriormente
176
FLY COM HALTERE: CRUCIFIXO
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: ADUÇÃO HORIZONTAL/ ABDUÇÃO DE ESCÁPULA
FIM: 
ABDUÇÃO HORIZONTAL: peitoral maior e deltóide anterior / 
RETRAÇÃO:serrátil anterior
5 – EXCÊNTRICA: mesmo do fim do movimento acima e 
músculos envolvidos
CONCÊNTRICA: 
ADUÇÃO HORIZONTAL / ABDUÇÃO dos músculos citados 
anteriormente
177
CROSS OVER INCLINADO:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – COTOVELO / OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: ADUÇÃO HORIZONTAL/ ABDUÇÃO DE ESCÁPULA
FIM: 
ABDUÇÃO HORIZONTAL: peitoral maior e deltóide anterior / 
RETRAÇÃO:serrátil anterior
5 – EXCÊNTRICA: mesmo do fim do movimento acima e 
músculos envolvidos
CONCÊNTRICA: ADUÇÃO HORIZONTAL / ABDUÇÃO dos 
músculos citados anteriormente
178
EXTENSÃO DE OMBRO NA POLIA:
1 – ABERTA
2 – SAGITAL e FRONTAL
3 –OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: FLEXÃO/ABDUÇÃO COM ROTAÇÃO SUPERIOR DA 
ESCÁPULA ESCÁPULA
FIM: 
EXTENSÃO: tríceps braquial, deltóide posterior, grande dorsal 
e redondo maior ADUÇÃO COM ROTAÇÃO INFERIOR DA 
ESCÁPULA: rombóides e trapézio médio
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: FLEXÃO / ABDUÇÃO COM ROTAÇÃO SUPERIOR 
DA ESCÁPULA dos músculos citados anteriormente
179
EXTENSÃO DE OMBRO NA POLIA:
1 – ABERTA
2 – SAGITAL
3 – COTOVELO/OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO/FLEXÃO/PROTAÇÃO DA ESCÁPULA 
FIM: 
FLEXÃO: bíceps, braquial e bráquioradial /EXTENSÃO: tríceps 
braquial, deltóide posterior, grande dorsal e redondo maior 
RETRAÇÃO DA ESCÁPULA: rombóides e trapézio médio
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: EXTENSÃO/FLEXÃO / PROTAÇÃO DA ESCÁPULA 
dos músculos citados anteriormente
180
EXTENSÃO DE OMBRO COM HALTÉRE:
1 – ABERTA
2 – SAGITAL
3 – COTOVELO/OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO/FLEXÃO/PROTAÇÃO DA ESCÁPULA 
FIM: 
FLEXÃO: bíceps, braquial e bráquioradial /EXTENSÃO: tríceps 
braquial, deltóide posterior, grande dorsal e redondo maior 
RETRAÇÃO DA ESCÁPULA: rombóides e trapézio médio
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: EXTENSÃO/FLEXÃO / PROTAÇÃO DA ESCÁPULA 
dos músculos citados anteriormente
181
ABDUÇÃO HORIZONTAL DE OMBRO NA POLIA:
1 – ABERTA
2 – SAGITAL/ TRANSVERSO/ FRONTAL
3 – COTOVELO/OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO/ADUÇÃO HORIZONTAL/PROTAÇÃO DA 
ESCÁPULA 
FIM: 
FLEXÃO: bíceps, braquial e bráquioradial ABDUÇÃO 
HORIZONTAL: deltóide posterior, grande dorsal, infra 
espinhoso e redondomenor 
RETRAÇÃO DA ESCÁPULA: rombóides e trapézio médio
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: EXTENSÃO/ADUÇÃO HORIZONTAL / PROTAÇÃO 
DA ESCÁPULA dos músculos citados anteriormente
182
REMADA POSTERIOR:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO / SAGITAL
3 – COTOVELO/OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO/ADUÇÃO HORIZONTAL/PROTAÇÃO DA 
ESCÁPULA 
FIM: 
FLEXÃO: bíceps, braquial e bráquioradial ABDUÇÃO 
HORIZONTAL: deltóide posterior, grande dorsal, infra 
espinhoso e redondo menor 
RETRAÇÃO DA ESCÁPULA: rombóides e trapézio médio
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: EXTENSÃO/ADUÇÃO HORIZONTAL / PROTAÇÃO 
DA ESCÁPULA dos músculos citados anteriormente
183
ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO NA POLIA E DECÚBITO 
LATERAL:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – OMBRO
4 – Início: ROTAÇÃO EXTERNA 
FIM: 
ROTAÇÃO INTERNA: deltóide anterior, peitoral maior, 
subescapular, redondo maior e grande dorsal 
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: ROTAÇÃO EXTERNA dos músculos citados 
anteriormente
184
ROTAÇÃO EXTERNA DE OMBRO NA POLIA, ASSENTADO E EM 
DECÚBITO LATERAL:
1 – ABERTA
2 – TRANSVERSO
3 – OMBRO
4 – Início: ROTAÇÃO INTERNA 
FIM: 
ROTAÇÃO EXTERNA: deltóide posterior, infra espinhoso e 
redondo menor 
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: ROTAÇÃO INTERNA dos músculos citados 
anteriormente
185
FLEXÃO FRONTAL DO OMBRO COM HALTERE:
1 – ABERTA
2 – SAGITAL
3 – OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: 0ºFLEXÃO /ADUÇÃO DE ESCÁPULA
FIM: 
90º FLEXÃO: bíceps braquial, deltóide anterior, peitoral maior e 
coracobraquial
ABDUÇÃO COM ROTAÇÃO SUPERIOR: serrátil anterior, trapézios superior 
e inferior
5 – CONCÊNTRICA: mesmo do fim do movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: EXTENSÃO / ADUÇÃO COM ROTAÇÃO INFERIOR DAS 
ESCÁPULAS dos músculos citados anteriormente
186
ABDUÇÃO LATERAL DO OMBRO COM HALTERE:
1 – ABERTA
2 – FRONTAL
3 – OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: 0ºABDUÇÃO /ADUÇÃO DE ESCÁPULA COM ROTAÇÃO INFERIOR
FIM: 
90º ABDUÇÃO: deltóides principalmente o médio e supra espinhoso.
ABDUÇÃO COM ROTAÇÃO SUPERIOR: serrátil anterior, trapézios superior 
e inferior
5 – CONCÊNTRICA: mesmo do fim do movimento acima e músculos 
envolvidos
EXCÊNTRICA: ADUÇÃO / ADUÇÃO COM ROTAÇÃO INFERIOR DAS 
ESCÁPULAS dos músculos citados anteriormente
187
ADUÇÃO LATERAL DO OMBRO NA BARRA:
1 – FECHADA
2 – SAGITAL / FRONTAL
3 – COTOVELO /OMBRO / ESCÁPULA
4 – Início: EXTENSÃO TOTAL DE COTOVELO /160ºABDUÇÃO /ABDUÇÃO 
DE ESCÁPULA COM ROTAÇÃO SUPERIOR 
FIM: 
90º DE FLEXÃO DE COTOVELO: bíceps braquial, braquial e bráquioradial 
90º ABDUÇÃO: peitoral maior e grande dorsal
ADUÇÃO COM ROTAÇÃO INFERIOR E DEPRESSÃO: rombóides, trapézio 
inferior e peitoral menor.
5 – CONCÊNTRICA: de flexão, adução, adução com rotação inferior e 
depressão das escápulas e músculos envolvidos acima.
EXCÊNTRICA: EXTENSÃO /ABDUÇÃO / ABDUÇÃO COM ROTAÇÃO 
SUPERIOR DAS ESCÁPULAS dos músculos citados anteriormente
188
FLEXÃO DE COTOVELO COM HALTERES:
1 – ABERTA
2 –SAGITAL
3 – COTOVELO
4 – Início: EXTENSÃO
FIM: 
FLEXÃO: bíceps, braquial e bráquioradial 
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos envolvidos
EXCÊNTRICA: extensão dos músculos citados anteriormente
189
FLEXÃO DE COTOVELO COM HALTERES:
1 – ABERTA
2 –SAGITAL
3 – COTOVELO
4 – Início: EXTENSÃO
FIM: 
FLEXÃO: bíceps, braquial e bráquioradial 
5 – CONCÊNTRICA: mesmo movimento acima e músculos envolvidos
EXCÊNTRICA: extensão dos músculos citados anteriormente
190
FLEXÃO DE COTOVELO COM HALTERES:
1 – ABERTA
2 –SAGITAL
3 – COTOVELO
4 – Início: EXTENSÃO
FIM: 
FLEXÃO: tríceps braquial 
5 – EXCÊNTRICA: mesmo movimento acima e 
músculos envolvidos
CONCÊNTRICA: extensão e músculos citados 
anteriormente
Análise Cinesiológica dos Cotovelos
191

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