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DIABETES MELLITUS

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LETICIA T SANTOS - MEDICINA 
DIABETES MELLITUS – TIPO 1 E 2 
 
O diabetes é considerado fator de risco, principalmente devido aos distúrbios importantes causados no metabolismo de 
lipídeos. O diabetes mellitus é uma síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das 
proteínas, causada pela ausência de secreção de insulina ou por redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. Um aspecto 
característico desta doença consiste na resposta secretora defeituosa ou deficiente de insulina, que se manifesta na utilização 
inadequada dos carboidratos (glicose), com consequente hiperglicemia. 
Se um indivíduo não tem glicose nas células, o organismo vai obter energia de outra fonte (lipídios). A glicose é o 
principal sinalizador para o pâncreas liberar a insulina pelas células β das ilhotas de Langerhans. 
 As células possuem receptores de insulina, a insulina se liga aos receptores e mobiliza os transportadores de glicose 
(GLUT), no tecido adiposo tem GLUT 4, no pâncreas tem o GLUT 2. Os GLUT vão até a superfície das células e transportam 
a glicose para dentro das células. 
A maior parte da glicose vai para a via glicolítica, onde a maior parte é transformada em glicogênio (estoque de glicose), 
em situação de jejum prolongado e diabetes, as células estão com falta de glicose, há quebra dos triglicérides para obter 
energia. 
 O diabetes é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa pela 
urina sem ser usada como um nutriente pelo corpo. Além disso, geralmente, o diabetes mellitus se divide em dois tipos 
principais: o diabetes mellitus tipo 1 e o diabetes mellitus tipo 2. 
 O diabetes está associado ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e 
macro vasculares, como também de neuropatias. Pode resultar em cegueiras, insuficiência renal e amputações de membros, 
sendo responsável por gastos excessivos em saúde e substancial redução da capacidade de trabalho e da expectativa de 
vida. 
 
DIABETES 
MELLITUS 
TIPO 1 TIPO 2 
Características 
principais: 
Também chamada de diabetes mellitus 
dependente de insulina (DMID), é causada 
pela ausência de secreção da insulina. 
Também chamada de diabetes mellitus 
não dependente de insulina (DMNID), é 
inicialmente causado pela diminuição da 
sensibilidade dos tecidos-alvo ao efeito 
metabólico da insulina (resistência 
insulínica). 
Frequência: 5 a 10% dos casos 90% dos casos 
Causas: 
Lesões das células beta do pâncreas 
devido à agressão autoimune ou doenças 
que prejudiquem a produção de insulina 
levam a diabetes tipo 1. A hereditariedade 
também desempenha papel importante 
na determinação da suscetibilidade das 
células beta à sua destruição. Frequente, 
também o diagnóstico de outras doenças 
autoimunes, como a tireoide de 
Hashimoto e a doença celíaca. 
Existe uma significativa predisposição 
genética para desenvolver a doença 
em certos grupos étnicos. Geralmente, 
está associada a hábitos alimentares 
dominados por consumo excessivo de 
carboidratos, principalmente, os 
concentrados (doces, balas e 
refrigerantes), além de inatividade 
física, estresse emocional ou físico e 
obesidade. 
 
LETICIA T SANTOS - MEDICINA 
Maior incidência: 
Muitos diabéticos tipo 1 desenvolvem a 
doença na infância, dando origem ao 
antigo nome, diabetes juvenil. 
Mais comum em pacientes acima dos 
40 anos. Porém, em virtude do 
aumento da obesidade na população 
mais jovem, vem crescendo o número 
de indivíduos com DM 2 em crianças 
e adolescentes. 
Sintomas: 
As manifestações clínicas cardinais são 
poliúria, polidipsia, perda de peso, astenia, 
fadiga de evolução rápida (dias ou 
semanas. Quando não reconhecidos e 
tratados adequadamente, os pacientes 
podem desenvolver cetoacidose 
diabética. 
Inicialmente, os sintomas podem ser 
vagos ou inespecíficos, como 
indisposição, cansaço, adinamia, prurido 
cutâneo. Em uma fase mais tardia, 
quando os níveis de glicemia superam 
200mg/dl, ocorre a tríade sintomática: 
poliúria, polidipsia e perda de peso. 
Tratamento: 
Injeções regulares de insulina, 
monitorização da glicemia, controle 
alimentar e atividade física regular 
Medicamentos e aplicações de insulina, 
monitorização da glicemia, controle 
alimentar e atividade física regular 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 BERTONHI¹, Laura Gonçalves; DIAS, Juliana Chioda Ribeiro. Diabetes mellitus tipo 2: aspectos clínicos, tratamento e conduta 
dietoterápica. Revista Ciências Nutricionais Online, v. 2, n. 2, p. 1-10, 2018. 
 GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan S.A. 6ª edição. Rio de Janeiro,1984. 
 LUCENA, JB da S. Diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2. Monografia]. São Paulo (SP): Centro Universitário das Faculdades 
Metropolitanas Unidas, 2007. 
 OROZCO, Lívia Barqueta; DE SOUZA ALVES, Sergio Henrique. Diferenças do autocuidado entre pacientes com diabetes 
mellitus tipo 1 e 2. Psicologia, Saúde e Doenças, v. 18, n. 1, p. 234-247, 2017. 
 PORTO, C. C. Semiologia Médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre. 2017

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