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questões - diabetes

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Em relação a diabetes:
a) O que é diabetes?
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla,
decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer
adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é
responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse
hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente,
diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia)
de forma permanente.
A diabetes é caracterizada por níveis de glicose plasmática em jejum de 126
mg por dl. Ou um nível de glicose superior a 200 mg por dl, medido em
qualquer momento do dia.
De acordo com a American Diabetes Association, o diagnóstico de DM
baseia-se nos seguintes critérios:
■Valor aleatório de glicemia igual ou superior a 200 mg/dL, associado a sinais
e sintomas inequívocos de hiperglicemia (perda de peso, poliúria, polidipsia)
■Glicemia de jejum igual ou superior a 126 mg/dL*
■Glicemia superior a 200 mg/dL 2 horas após a administração, por via oral,
de solução padrão de carboidrato (75 g de glicose anidra, equivalente a 82,5
g de dextrosol)*
■Nível sérico de glico-hemoglobina (HbA1c) igual ou superior a 6,5%.*
Para os pacientes com glicemia de jejum entre 100 mg/dL e 125 mg/dL e
glicemia pós-prandial de 140 mg/dL a 199 mg/dL, criaram-se as expressões
glicemia de jejum alterada e tolerância à glicose diminuída, respectivamente.
Ambas as condições são referidas como pré-diabetes ou risco aumentado
para desenvolvimento de diabetes, expressão que passou a englobar também
os casos com níveis de HbA1c de 5,7 a 6,4%. Além da maior propensão para
se tornarem diabéticos com o tempo, os pré-diabéticos são mais sujeitos a
complicações cardiovasculares, para o que contribui a coexistência de outros
fatores de risco, como hipertensão arterial, hipertrigliceridemia e baixos níveis
séricos de colesterol HDL.
b) Quais são os tipos?
Diabetes gestacional: A diabetes gestacional ocorre durante a gravidez e
geralmente se resolve após o parto. Durante a gestação, hormônios
placentários podem levar a um aumento da resistência à insulina, resultando
em níveis elevados de glicose no sangue. Em algumas mulheres, o pâncreas
não consegue compensar essa resistência, resultando em diabetes
gestacional. O tratamento geralmente envolve controle da dieta,
monitoramento da glicose e, em alguns casos, administração de insulina.
Existem vários outros tipos de diabetes menos comuns, como diabetes
relacionada a doenças pancreáticas, defeitos genéticos da função das células
beta, diabetes induzido por medicamentos, entre outros.
Entre os fatores ambientais, citam-se a introdução precoce de proteína do
leite de vaca ou de glúten, composição da microbiota intestinal e exposição a
vírus (Cocksakie B). Os mecanismos pelos quais as infecções por vírus
destroem células β são:
■Produção, pelos vírus, de proteínas que mimetizam antígenos das células β,
com reação cruzada e agressão às células do hospedeiro
■Infecção viral precoce, seguida de reinfecção por vírus relacionado que,
compartilhando com o primeiro certos epítopos, desencadeariam resposta
imunitária contra as células das ilhotas infectadas, configurando uma espécie
de déjà vu viral e explicando o período de latência entre a infecção inicial e o
desenvolvimento de DM 1
■Lesão de ilhotas, seguida de inflamação e liberação de antígenos
sequestrados de células β e ativação de células T autorreativas.
- Diabetes Monogênico: Diabetes monogênico, também conhecido como
diabetes monogênico da juventude (MODY, sigla em inglês para
Maturity-Onset Diabetes of the Young), é uma forma rara de diabetes que
ocorre devido a uma alteração genética específica. É chamado de
"monogênico" porque é causado por uma mutação em um único gene. Essa
forma de diabetes geralmente se manifesta na infância ou na juventude e é
herdada de forma autossômica dominante, o que significa que um único alelo
mutado do gene afetado é suficiente para causar a doença. Existem vários
subtipos de diabetes monogênico, cada um deles causado por uma mutação
em um gene diferente. Essas mutações afetam a produção de insulina pelo
pâncreas ou a capacidade do corpo de usar efetivamente a insulina. Os
subtipos mais comuns de MODY são causados por mutações nos genes
HNF1A, GCK e HNF4A. Diferentemente do diabetes tipo 1 e do diabetes tipo
2, que são doenças complexas com múltiplos fatores de risco envolvidos, o
diabetes monogênico é causado por uma alteração específica em um único
gene. Essa alteração pode afetar a produção de insulina pelas células beta do
pâncreas ou a função da insulina nos tecidos do corpo. Existem diferentes
tipos de diabetes monogênico, cada um associado a uma mutação específica.
Alguns desses tipos incluem o diabetes neonatal transitório, o diabetes
neonatal permanente, o diabetes MODY (maturity-onset diabetes of the
young) e o diabetes associado à síndrome de Wolfram
c) Qual a fisiopatologia?
O diabetes melito, na grande maioria dos pacientes, tem um quadro clínico
assintomático, sendo, portanto, uma doença muitas vezes subdiagnosticada.
Estima-se que 50% dos portadores de diabetes não tenha ainda o diagnóstico
da doença. Pacientes com hiperglicemia muito descontrolada podem cursar
com glicosúria (a urina pode aparecer com odor adocicado) e diurese
osmótica, provocando quadro de poliúria e polidipsia (como mecanismo
protetor contra a desidratação). A hiperglicemia aumenta o risco de vários
tipos de infecções, destacando-se as vulvovaginites e infecções urinárias. Os
pacientes insulinopênicos (diabéticos tipo 1, diabéticos por doença
pancreática ou diabéticos tipo 2 em estágio avançado sem reserva
pancreática) podem cursar com polifagia e perda progressiva de peso,
causadas pela falta da ação anabólica da insulina. Pacientes com diabetes há
mais de 5 a 10 anos, principalmente aqueles com mau controle glicêmico ou
predisposição genética maior às complicações micro e macrovasculares da
doença, podem apresentar sintomatologia decorrente das complicações
crônicas do diabetes, incluindo: perda de acuidade visual, dor neuropática e
parestesias de membros inferiores (e menos comumente acometendo outros
nervos), insensibilidade de membros inferiores, sintomas de disautonomia
gastrintestinal (retardo no esvaziamento gástrico, constipação intestinal ou
diarreia), geniturinária (bexiga neurogênica, infecções urinárias de repetição,
disfunção erétil), cardiovascular (taquicardia de repouso, intolerância ao
exercício físico, hipotensão postural, síncopes) e sudomotora (sudorese de
tronco, hiperidrose gustatória, hipohidrose de extremidades), além de
sintomatologia causada pela doença aterosclerótica (claudicação de membros
inferiores, angina estável ou instável)
d) Quais são os sintomas?
Fadiga e fraqueza: Sensação de cansaço constante e falta de energia. Visão
embaçada: Dificuldade em focalizar corretamente, levando a uma visão turva.
Cicatrização lenta de feridas: Feridas que demoram a cicatrizar ou têm
dificuldade em cicatrizar completamente.
e) Quais as consequências do não controle?
Complicações cardiovasculares: A diabetes mal controlada aumenta o risco
de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como doença arterial
coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), doença arterial periférica e
insuficiência cardíaca. Complicações renais: A diabetes pode causar danos
aos rins, resultando em doença renal crônica. A progressão da doença renal
pode levar à necessidade de diálise ou transplante renal.
Complicações oculares: A retinopatia diabética é uma complicação ocular
comum em pessoas com diabetes não controlada, podendo levar à perda
parcial ou total da visão. Além disso, a diabetes também aumenta o risco de
desenvolvimento de catarata e glaucoma. Neuropatia diabética: O não
controle da diabetes pode causar danos aos nervos periféricos, resultando em
neuropatia diabética. Isso pode levar a sintomas como dor,formigamento,
perda de sensibilidade e problemas de coordenação. Complicações nos pés:
A má circulação sanguínea e a neuropatia diabética podem levar ao
desenvolvimento de úlceras nos pés e infecções. Em casos graves, pode ser
necessário amputar os membros inferiores. Complicações na pele: A diabetes
não controlada aumenta o risco de infecções cutâneas, úlceras e problemas
de cicatrização.
Complicações durante a gravidez: Em mulheres grávidas com diabetes não
controlada, há um maior risco de complicações tanto para a mãe quanto para
o feto, incluindo pré-eclâmpsia, parto prematuro, malformações congênitas e
maior probabilidade de desenvolvimento de diabetes gestacional em
gestações futuras

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