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violencia domestica - abnt

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psicologia e Políticas Públicas 
 
 
 
 
Mogi Das Cruzes 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
 
 
Trabalho exigido pela Faculdade 
de Psicologia do centro 
universitário Braz Cubas, sob a 
orientação da professora 
Mariana Valadares Macedo de 
Santana, como parte da 
avaliação da matéria de 
Psicologia e Políticas Públicas. 
 
 
 
 
 
Mogi Das Cruzes 
2020 
 
Sumário 
Introdução..........................................................................................................04 
Objetivo..............................................................................................................06 
Metodologia.......................................................................................................07 
Resumo..............................................................................................................08 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER....................................................................09 
 
 ESTATÍSTICAS, COMO AS MULHERES SÃO AFETADAS E QUAIS 
SÃO OS TIPOS DE VIOLÊNCIA (FÍSICA E PSICOLÓGICA). 
 
Lei Maria da Penha............................................................................................12 
1. O que diz a Lei Maria da Penha?...............................................................13 
1.2 Implementação e desafios..................................................................14 
Violência Doméstica na Pandemia....................................................................16 
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO TEMA...........................................................19 
 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, COMO ESSE PROFISSIONAL 
ATUA E AUXILIA COM ESSAS VÍTIMAS? A IMPORTÂNCIA DA 
PROFISSÃO PARA ESSA PROBLEMÁTICA. 
 
Tabela: Ligue 180..............................................................................................21 
Anexos taxa feminicídio na Pandemia...............................................................22 
Considerações Finais........................................................................................25 
Referências........................................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Na contemporaneidade a violência contra a mulher é presente na 
sociedade. Todos os dias mulheres morrem pelo fato de serem mulheres, isso 
se caracteriza como feminicídio, crime de ódio baseado no gênero, ou seja, 
assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou em razão a 
misoginia. Embora as mulheres após muita luta e resistência tenham adquirido 
muitos direitos, estes ainda não são suficientes, visto que as estatísticas 
mostram dados estarrecedores. Segundo levantamento feito pela Secretaria de 
Políticas para Mulheres do Governo Federal, uma mulher é estuprada a cada 
10 minutos e, a cada 90 minutos uma mulher é assassinada no Brasil. 
Para assegurar, defender e orientar mulheres que se encontram em 
situação de violência doméstica, no Brasil criou-se uma legislação, Lei n° 
11.340/06 conhecida como Lei Maria da Penha, esta prevê cinco tipos de 
violência doméstica e familiar contra a mulher: física, moral, psicológica, sexual 
e patrimonial. Apesar de existirem diversos canais de apoio às vítimas como, 
por exemplo: disque 180, Delegacias de atendimento à Mulher, Casa da Mulher 
Brasileira, entre outros, é indubitável a necessidade de reconhecer que há 
falhas e que não são todas as capitais que possuem essa infraestrutura para 
lidar com esses casos e acolher essas mulheres. 
O cenário atual do país devido à pandemia da COVID-19 é demasiadamente 
preocupante, pois as mulheres agora estão mais expostas a violências por 
estarem convivendo mais com seus agressores. Podemos afirmar que: 
 
No isolamento, com maior frequência, as mulheres são vigiadas e 
impedidas de conversar com familiares e amigos, o que amplia a 
margem de ação para a manipulação psicológica. O controle das 
finanças domésticas também se torna mais acirrado, com a presença 
mais próxima do homem em um ambiente que é mais comumente 
dominado pela mulher. A perspectiva da perda de poder masculino 
fere diretamente a figura do macho provedor, servindo de gatilho para 
comportamentos violentos. (VIEIRA; GARCIA; MACIEL, 2020) 
 
Portanto, a proposta deste trabalho é propor a reflexão acerca de uma 
problemática tão importante e pertinente à atualidade. Ainda há uma árdua luta 
a se enfrentar em busca de uma vida onde as mulheres não precisem temer a 
tanta violência. O que se corrobora todos os dias é que a grande epidemia do 
século é o feminicídio, por isso é necessário combatê-lo com políticas públicas, 
aplicabilidade da lei de forma ágil, para enfrentamento dessa questão e para 
proteger e acolher as vítimas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
Examinar teoricamente a violência que as mulheres estão expostas na 
atual sociedade. Impulsionar as vítimas a explorar sua capacidade de se 
proteger e alcançar seus direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/laranjal-e-feminicidio- mostram-
um-brasil-que-nao-respeita-suas-mulheres/ 
 
 
 
https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/laranjal-e-feminicidio-
Metodologia 
Pesquisa sobre Violência Doméstica e como os demais estudos 
conseguem aumentar e enriquecer o conteúdo referente a este tema. A 
pesquisa em questão exposta tem como finalidade, analisar como o assunto 
dessa abordagem é apresentado. Com isso, foi efetuada uma pesquisa, 
através de artigos, selecionados na base de dados: Pepsi e SCIELO; e obras 
de especialistas contemporâneos que tratam esse assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
A cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil e em quase 
64% dos casos, as agressões são diárias. O ex ou atual companheiro 
geralmente é o agressor e esse dado vem à tona através da Lei Maria da 
Penha, que abre um caminho nos permitindo acessos à mais dados. Neste 
trabalho vamos apresentar a circunstância dentro do homicídio, dentro de casa 
e dentro do domo de alguém que vai e faz a brutalização de outra pessoa. 
Dar a isso o nome de “AMOR” é “porque eu te amo que estou fazendo 
isso” ou é “porque eu te amo que eu quero que você não seja desse modo”, 
tem outra referência no que diz que onde um amor concreto, não é um amor 
que tudo aceita e sim, um o amor que tem exigência a requisitos que pode 
chegar à brutalidade porque isso é a negação da própria amorosidade, onde, 
hematomas desaparecem, porém o que fica no psicológico da mulher 
dificilmente desaparecerá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
 
 
 ESTATÍSTICAS, COMO AS MULHERES SÃO AFETADAS E QUAIS 
SÃO OS TIPOS DE VIOLÊNCIA. 
 
 
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, juntamente 
com o Datafolha Instituto de pesquisa, 536 mulheres foram vítimas de agressão 
no ano de 2018, totalizando 4,7 milhões de mulheres (9%) que sofreram 
empurrão, chute ou batida. Outras foram vitimas de ofensa verbal, como 21,8% 
insulto, humilhação ou xingamento que corresponde a 21,8% (12,5 milhões), 
8,9% (4,6 milhões) foram tocadas ou agredidas fisicamente por motivos 
sexuais, 3,9% (1,7 milhão) foram ameaçadas com faca ou arma de fogo e 3,6% 
(1,6 milhão) sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento. 
O Brasil ocupa o 5º. Lugar no ranking mundial nos casos de feminicídio, 
mulheres assassinadas no país. Segundo o atlas da violência em 2016 4.645 
mulheres foram assassinadas no país. Kayano salienta que “o homem mata a 
mulher por questão de ódio, geralmente são ex-maridos ou ex-namorados”. Diz 
ainda que os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e da Datafolha 
indicam que as mulheres jovens e as negras são as mais propensas a sofreremviolência, isto é 42,6% das mulheres de 16 a 24 anos, 335% correspondem às 
mulheres de 25 a 34 anos, 27,1% de 35 a 44 anos, 17,8% de 45 a 59 anos e 
aos 60 anos ou mais correspondem a 13,6%. 
 
A violência manifesta-se de diferentes formas, em distintas 
circunstâncias e com diversos tipos de atos violentos dirigidos a 
crianças, mulheres, idosos e outros indefesos. Violência doméstica, 
violência de gênero e violência contra mulheres são termos utilizados 
para denominar este grave problema que degrada a integridade da 
mulher. A violência de gênero pode manifestar-se através de 
violência física, violência psicológica, violência sexual, violência 
econômica e violência no trabalho. A violência sofrida pela mulher por 
parte de seu companheiro intima pode ser analisada através do 
Modelo Ecológico, que explica a estreita relação entre o indivíduo e 
seu entorno. Concluiu-se que é importante analisar os fatores que 
influem no comportamento das pessoas frente à violência para se 
estabelecer programas de ajuda. (CACIQUE E FUREGATO, 2006). 
 
 
Vítimas negras correspondem a 28,49%, pardas 27,5 e mulheres 
brancas 24,7%. De acordos e documentos nacionais e internacionais enfatizam 
a luta para combater as formas de violência contra as mulheres como a Lei 
Maria da Penha e a Organização das Nações Unidas (ONU Direito das 
Mulheres). A pesquisa frisa que 42% da violência ocorrem dentro de casa, 29% 
na rua, 8% na internet, 8% no trabalho, 3% na balada ou bar. A mulher vítima 
de violência enfrenta medo e vergonha para denunciar o agressor, apenas 
10.3% procuram uma delegacia da mulher, 8% denunciam em delegacias 
comum, 5,5% ligam para o disque 190, 15% contam para familiares e 
infelizmente 52% não recorrem a nenhuma dessas instâncias. 
Segundo o Tribunal de Justiça existem vários tipos de violência 
doméstica como: Violência física: conduta que ofenda a integridade ou saúde 
corporal da mulher. Violência psicológica: conduta que cause a mulher dano 
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno 
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, 
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, 
manipulação, humilhação, vigilância constante, perseguição, isolamento, 
insulto, ridicularização, exploração, chantagem e limitação do direito de ir e vir 
ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica. 
Violência sexual: qualquer conduta que constranja a mulher a 
presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, ameaça 
coação ou uso da força, que impeça de usar qualquer método contraceptivo ou 
que a force ao matrimônio, a gravidez, ao aborto ou a prostituição. 
Violência patrimonial: conduta que configure retenção, subtração, 
destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho, documentos, 
pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos da mulher. A 
violência contra a mulher é um problema de saúde pública, pode acarretar 
consequências médicas, psicológicas e sociais, as vítimas podem sofrer 
transtornos de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, transtornos 
alimentares, redução de qualidade de vida, perda da autoestima entre outros 
problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei Maria da Penha 
 Contexto Histórico 
 A luta contra a violência doméstica teve início na década de 1970 
quando o movimento feminista se manifestou a respeito do assunto. Antes 
disso as ações de violência contra a mulher não tinham relação com a 
comunidade ou com a política. (Fernanda. B. Vasconcellos, 2013). 
 Nos últimos quarenta anos, de acordo com Aguiar JM (2020), 
importantes mudanças marcaram o cenário nacional acerca da assistência às 
mulheres vítimas de violência. Essas mudanças têm como motivador o 
movimento feminista que levou ao debate sobre os direitos humanos, o direito 
da mulher e de viver uma vida sem violência. Na década de 80 a luta contra a 
violência doméstica ganhou espaço no âmbito político, conquistando a criação 
do primeiro programa de atendimento às mulheres vítimas de violência e a 
criação da primeira delegacia de defesa da mulher. 
 Vários países vêm adotando medidas e leis especiais para combater a 
violência doméstica contra a mulher. Na década de 1990 duas importantes 
convenções foram registradas no processo de mudanças legislativas: A 
conferência para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminações contra 
as Mulheres (1979) e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e 
Erradicar a Violência contra a Mulher (1994). Ocorreram também entre 1993 e 
1995 conferências internacionais de Direitos Humanos a fim de evidenciar os 
direitos das mulheres como direitos humanos e buscar maneiras de reconhecer 
e promover tais direitos. (Paula Dias; Fábio Robert, 2016). 
 Em 1988 a constituição reconheceu formalmente vários dos direitos 
das mulheres. Aguiar JM. (2020). Em 2001 um acontecimento fez com que o 
Estado repensasse a forma com que lidava com violência doméstica no país: o 
caso Maria da Penha Maia Fernandes, no qual a referida foi vítima de várias 
ações de violência, física e psicológica incluindo tentativas de assassinato em 
1983, e desde essa época o agressor não havia respondido por seus atos. Em 
1998 a vítima levou o caso a Comissão Interamericana de Direitos Humanos 
fazendo com que ganhasse grande visibilidade (Carone, Renata Rodrigues, 
2018). Em 2003 foi constituída a Secretaria Especial de Políticas para as 
Mulheres. Em 2006, foi sancionada a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da 
Penha. A lei Maria da Penha é reconhecida como um marco para o processo 
histórico de reconhecimento do direito das mulheres, isso nos mostra o quão 
recentemente e lentamente às mulheres vêm conquistando seus direitos, visto 
que a Lei foi homologada em 2006. (Aguiar JM, 2020). 
 
 
 
 O que diz a Lei Maria da Penha? 
 A lei n° 11.340 de 17 de agosto de 2006, mais conhecida como a Lei 
Maria da Penha, inspirada na convenção Interamericana para Prevenir, Punir e 
Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 09 de 
junho de 1994, tem como função conter e prevenir a violência doméstica contra 
as mulheres, além disso, estabelece medidas protetivas e assistência às 
mulheres em situação de violência (Brasil, 2006). Segundo a lei, a violência é 
caracterizada por qualquer ação que lhe cause danos físicos, morais, sexuais, 
psicológicos e patrimoniais. A lei ainda afirma que toda mulher, 
independentemente de sua raça, classe social, etnia, orientação sexual entre 
outros fatores, pode desfrutar dos direitos fundamentais garantidos a todos os 
seres humanos, assegurando-lhes a oportunidade de viver sem violência e 
ainda preservar a sua saúde física e mental. (Brasil, 2006) 
 A lei Maria da Penha assegura o desenvolvimento de políticas que 
garantem os direitos humanos das mulheres no âmbito de suas relações 
pessoais, ou seja, a violência contra a mulher caracteriza uma violação aos 
direitos humanos. Segundo a referida lei, as políticas públicas que visam 
prevenir a violência contra a mulher é responsabilidade da União, Estados e 
Municípios, estes poderão criar e promover projetos que visam proteger e 
acolher mulheres em situação de violência, tais como centros de atendimento 
integral, delegacias, abrigos, entre outros. (Brasil, 2006) 
 A partir da denúncia da vítima a autoridade policial, de acordo com a 
Lei supracitada, tem que adotar procedimentos legais, tais como garantir que a 
mulher agredida não tenha contato com o agressor e pessoas próximas a ele; 
proteger a integridade física e emocional, levando em consideração a condição 
em que a vítima se encontra; garantir proteção policial se necessário; se for o 
caso encaminhar aos cuidados do Sistema Único de Saúde (SUS); além de 
ouvir a vítima e seu agressor; encaminhar a vítima para o exame de corpodelito, entre outros. (Brasil, 2006). 
 Ao aferir a existência do risco à vida da mulher, o agressor deve ser 
afastado imediatamente do convívio da vítima e seus familiares (Brasil, 2006), 
sendo este proibido de entrar em contato com a vítima, aproximar-se dela e 
frequentar determinados locais. Se descumprido essas medidas protetivas, o 
agressor poderá cumprir de três meses a dois anos de reclusão. Se 
condenado, o agressor deverá cumprir pena de três meses a dois anos, sem 
direito a pena de cestas básicas ou pagamentos de multas, além de ter como 
obrigação ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) os custos totais dos 
tratamentos prestados às vítimas. (Brasil, 2006). 
 
 
 
 Implementação e desafios 
De acordo com Dias P., (2013 apud STF, 2012) até fevereiro de 2012 
cabia à mulher, vítima de violência, a denúncia ou não do agressor, mas a 
partir dessa data o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou possível que o 
Ministério Público dê início à ação penal, diante dos crimes previstos na Lei 
Maria da Penha, sem a representatividade da vítima. 
 A implementação da Lei Maria da Penha depende das políticas 
públicas de combate à violência. De acordo com Aguiar JM, 2020, o serviço 
especializado que teve maior demanda no Brasil foram os Centros de 
Referência à Mulher, tornando-se uma importante política pública no combate à 
violência doméstica. 
 Segundo Aguiar JM, 2020, atualmente existe pelo menos uma 
delegacia da mulher em cada estado. Com a lei Maria da Penha os dispositivos 
jurídicos voltados para a defesa da mulher em situação de violência 
aumentaram consideravelmente. 
 Mesmo com todos os avanços e assistências prestadas às vítimas, 
ainda é possível encontrar desafios na implementação da Lei, tais como a 
resistência dos profissionais assistenciais, policiais e jurídicos em ver a questão 
como uma perspectiva de gênero, para os casos de violência. Além da falta de 
conhecimento das normas, leis e protocolos, tanto das vítimas quanto dos 
profissionais que prestam assistência a elas. Existe também o fato de que os 
agressores na maioria das vezes não cumprem as medidas protetivas 
estabelecidas, fazendo com a Lei muitas das vezes perca sua credibilidade 
perante a sociedade (SN Meneghel et al. 2013). Esses obstáculos ainda são 
desafios para a efetiva implementação de política públicas humanizadas no 
acolhimento e cuidado às mulheres em situação de violência. (Aguiar JM, 
2020). Homens são ensinados a se desculparem pelas suas fraquezas, e as 
mulheres, pela sua força. (LOIS WISE apud BARNETT, 2000). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://juntas.geledes.org.br/ate-que-morte-nos-separe/ 
 
 
 
 
 
Violência Doméstica na Pandemia. 
“A violência doméstica não diminuiu, ela está mais privada do que 
nunca. A mulher que vive com um agressor já vivia isolada, agora ela 
está praticamente em cárcere privado”, declara Conceição de 
Andrade, superintendente geral do Instituto Maria da Penha. 
 
 
 
Ilustração: Flávia P. Gurgel / Arte: Raphael Monteiro 
 
 
No Brasil durante a pandemia o número de feminicídio aumentou mais 
de 22% desde o início do isolamento social, mas também a agressão contra a 
mulher tem se tornado um ato universal. Esse fato tem agravado grandemente 
o que fez com que durante o isolamento social causado pela pandemia da 
Covid-19, as mulheres estão em confinamentos com seus agressores e 
acabam que ficam, mas expostas a violência. Dito pela Ouvidoria Nacional dos 
Direitos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos 
Humanos (MMFDH), durante os dias 1º e 25 de março, o mês que é 
considerado da mulher, ocorreu um crescimento de 18% nos casos de 
denúncias registradas pelos serviços. Disque 100 e ligue 180. Esse isolamento 
forçado pelo avanço da pandemia da COVID-19 trouxe à memória de forma 
esclarecedora, alguns vestígios preocupantes em relação à violência familiar e 
doméstica que estão acontecendo contra as mulheres, diante disso nota-se 
que uma a cada três mulheres em idades reprodutivas sofreu ou sofrem algum 
tipo de violência sexual por um companheiro durante sua vida, e constam que 
quase um terço dos homicídios que acontecem com as mulheres é executado 
por seu parceiro. (CAMPBELL, 2020). 
Para Federici S. (2019), a violência doméstica não ocorre só de violência 
física, mas de qualquer tipo de conduta que ofenda a integridade ou saúde 
corporal da mulher, exemplo, a violência psicológica e qualquer conduta que 
lhe cause dano emocional e diminuição ou que prejudique e perturbe o pleno 
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, 
comportamentos e crenças. Mesmo que as evidências e os impactos do 
isolamento na violência doméstica sejam preambulares, na mídia e nas 
organizações tem se aumentado muito o caso desse tipo de violência. Na 
China, por exemplo, os casos têm se triplicado no período da pandemia. Já na 
Itália, Espanha e França o aumento ocorreu após ser obrigatória a implantação 
do isolamento domiciliar. A partir do momento que é necessário o isolamento 
para que possamos enfrentar a pandemia nos revela uma realidade dura: 
apesar das mulheres brasileiras chefiarem quase 28,9 milhões de famílias, 
encontram-se inseguras mesmo dentro de suas próprias casas. Em 2019 no 
Brasil dos 3.739 homicídios ocorridos com mulheres, (35%) quase 1.314 foram 
feminicídio. Isso representa que, a cada sete horas uma mulher é morta 
simplesmente pelo fato de ser mulher. Observa-se também que 88% dos 
feminicídio que foram praticados, o autor tem um vínculo com a vítima sendo 
ex– companheiro ou companheiro. Com isso ao serem obrigadas a ficarem 
dentro do âmbito familiar elas acabam sendo mais expostas e correm mais 
perigos. Com o decorrer do isolamento as mulheres são privadas de conversas 
com amigos e familiares, sendo observada a todo o momento, o que faz com 
que aumente o motivo para que ocorra a manipulação e opressão psicológica. 
Com a presença do parceiro a todo o momento ele fica com o total 
controle também das finanças domésticas, mesmo sendo uma área dominada 
pela mulher, e ao se sentir ameaçado, desvalorizado ou menos homem, faz 
com que sua interpretação de achar que esta com o ego ferido, desencadei o 
gatilho para os comportamentos agressivos e assim coagindo a mulher cada 
vez mais. O fato de divisão desigual dos afazeres domésticos, sempre 
sobrecarregando as mulheres da casa, sendo a mãe que tem o dever de cuidar 
da casa, marido e filhos, como a opressão que muitas meninas já sofrem 
dentro de casa por seus pais, com isso já nota-se que o poder masculino é algo 
muito impactante dentro do ambiente familiar, onde muitos de uma maneira 
invisível deixam claro, a falta de cooperação nas tarefas de família 
simplesmente fazendo com que a mulher trabalhe cada vez mais de uma forma 
não remunerada, com isso as mulheres dentro de seus lares não tem folga, 
mesmo trabalhando fora, em Home Office (trabalha ofertado em tempos de 
pandemia), com mais gente em casa seus afazeres aumentam mais e mais. O 
estereótipo feminino tem uma construção que faz com que a mulher seja 
associada a intuições, sensibilidades, capacidades intuitivas, contestando suas 
questões políticas, universais, culturais e raciais. Dessa forma, elas são 
designadas a esmero em particular: a maternidade, o amor familiar, os 
cuidados domésticos, assim, o simples fato dessa subdivisão das 
responsabilidades justa impede esse senso comum. (REGER; STANLEY; 
JOINER, 2020). 
Deixa de lado sua rixa com o homem, nem se iguala a eles, nem se 
submeta. 
Nem se humilhe, nem se masculinize. 
Deixa a história se encarregar dessa querela 
Qual é o seu papel aqui e agora? 
Não está na hora de acordar e tomar o seu lugar? 
Desfaça-te da dor, dos temores, rancores e massacres. 
E seja sempree somente uma mulher (ENI CORRALEF DE 
ANDRADE apud PATTI, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO TEMA 
 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, COMO ESSE PROFISSIONAL ATUA 
E AUXILIA ESSAS VÍTIMAS? A IMPORTÂNCIA DA PROFISSÃO PARA 
ESSA PROBLEMÁTICA. 
De acordo com Madge Porto (2006), a Organização Pan-Americana de 
Saúde, desde 1991, reconhece a violência contra a mulher como causa de 
adoecimento das mulheres, sendo assim considerada uma questão de saúde 
pública. As mulheres em situação de violência procuram mais os serviços de 
saúde e geralmente são enviadas para tratamentos de saúde mental (o que é 
rejeitado na maioria das vezes pelas vítimas), diferentemente das situações de 
violência comum, urbana, no qual a vitima é atendida nas unidades de saúde e 
não são orientadas a procurar ajuda psicológica. Essa diferenciação nos 
atendimentos demonstra que os profissionais do sistema de saúde enfrentam 
dificuldades em lidar com as vítimas de violência doméstica. (Madge Porto, 
2006 apud Schraiber e D’Oliveira, 1999). 
Para que o atendimento dado às mulheres seja efetivo, é necessário 
que os profissionais de saúde que trabalham na atenção à saúde 
mental tenham conhecimentos e se sintam capacitados para atender 
a essa demanda. Estudos demonstram, entretanto, que os 
profissionais de saúde não são devidamente preparados para lidar 
com a violência contra as mulheres (Schraiber & D’Oliveira, 1999; 
Nyame et al., 2013; Rose et al., 2011). 
 
 Mary Jane Spink (2003) afirma que o campo da Psicologia da Saúde 
apresentou importantes contribuições para a área da saúde em geral. O 
Conselho Federal de Psicologia (CFP) elaborou um documento de Referências 
Técnicas para a Prática de Psicólogas (os) em Programas de atenção à mulher 
em situação de Violência, gerado com base nos métodos do Centro de 
Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas, conhecido como 
Crepop, ele tem o intuito de orientar, de forma consistente, a conduta dos 
psicólogos diante pacientes vítimas de violência. 
 Segundo o documento elaborado pelo CFP (Conselho Federal de 
Psicologia) (2013), os profissionais da área de psicologia devem enxergar a 
violência contra a mulher como uma violação de direitos humanos e como 
efeito dos conflitos de gênero estabelecido na sociedade. Ao se depararem 
com as situações de violência, os psicólogos devem considerar que não existe 
justificativa plausível para a violência. Deverão estes também adotar o trabalho 
em grupo, visto que ele promove a prática de diferentes saberes, práticas e 
políticas. 
 Beatriz Boss ET.al 2020, a psicologia também contribui para a luta 
contra a violência à mulher através de pesquisas e trabalhos científicos, além 
das práticas profissionais e atendimentos às vítimas. Dessa forma a psicologia 
tem papel importante na promoção da saúde e na busca dos direitos das 
mulheres. 
 O atendimento psicológico às vítimas faz com que elas vejam 
florescer novamente sua autoestima, interesses e vontade que 
ficaram invisíveis, devido muito tempo de convívio marcado pela 
violência. Com essa poderosa ferramenta é possível sair de um 
relacionamento abusivo, ter coragem novamente, esperança de ser 
livre e ter de volta a felicidade mesmo com tantas marcas profundas, 
e ainda ser um alguém que sonha. (HIRIGOYEN, 2006; SOARES, 
2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela Denúncia: Ligue 180 
No Brasil, ligue para a Central de Atendimento à Mulher: telefone 180. 
No exterior: 
Argentina, ligar para 08009995500 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Bélgica, ligar para 080010055 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Espanha, ligue para 900 990 055, discar opção 1 e, em seguida, informar (em 
Português) o número 61-3799.0180. 
EUA (São Francisco), ligar para 18007455521 discar 1 e informar o número 
61-3799.0180 
França, ligar para 0800990055 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Guiana Francesa, ligar para 0800990055 discar 1 e informar o número 61-
3799.0180 
Holanda, ligar para 08000220655 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Inglaterra, ligar para 0800890055 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Itália, ligar para 800 172 211, discar 1 e, depois, informar (em Português) o 
número 61-3799.0180. 
Luxemburgo, ligar para 080020055 discar 1 e informar o número 61-
3799.0180 
Noruega, ligar para 80019550 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Paraguai, ligar para 00855800 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Portugal, ligar para 800 800 550, discar 1 e informar o número 61-3799.0180. 
Suíça, ligar para 0800555251 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Uruguai, ligar para 000455 discar 1 e informar o número 61-3799.0180 
Venezuela, ligar para 08001001550 discar 1 e informar o número 61-
3799.0180 
Anexos taxa feminicídio na Pandemia 
 
 
https://ponte.org/mulheres-enfrentam-em-casa-a-violencia-domestica-e-a-pandemia-da-covid-
19/ 
 
https://ponte.org/mulheres-enfrentam-em-casa-a-violencia-domestica-e-a-pandemia-da-covid-
19/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações Finais 
Conclui-se que a violência contra a mulher não é um assunto moderno, 
no entanto caracteriza-se como um dos assuntos mais problemáticos que 
estamos enfrentando nos últimos tempos, agravando ainda mais com o 
isolamento domiciliar causado pela pandemia da COVID-19. Essa questão é 
motivada culturalmente pelo patriarcado, e tem ocasionado historicamente 
danos irreparáveis as vítimas, como episódios de agressão, sejam elas 
patrimoniais, conjugais, físicas, psicológicas, entre outras. Infelizmente um 
assunto ainda silencioso e invisível para sociedade que fala sobre, mas o 
ignora quando este ocorre. Ainda é um tema muito complexo na 
contemporaneidade, fazendo com que as mulheres se sintam inibidas, 
sozinhas e desencorajadas a buscarem ajuda. 
Este fenômeno se apresenta de diversas maneiras e principalmente 
dentro dos próprios lares, além de constantes os casos de permanência das 
vítimas com seus agressores, devido à demasiadas questões. Ansiamos que 
os dados alcançados nessa pesquisa, garanta uma reflexão e desencadeie a 
curiosidade por esse trabalho, para que todos possam obter novas reflexões 
referentes a esta problemática obscura que acomete milhares de mulheres 
todos os dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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