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1 DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO SEIOS DURAIS São canais formados pelo desdobramento das duas camadas da dura-máter encefálica São revestidos pelo endotélio venoso São divididos em seios da abóbada e seios da base do crânio Os SEIOS DA ABÓBADA são os seios: Sagital superior e inferior, Reto, Transverso/Sigmóide e Occipital Os SEIOS DA BASE são os seios: Cavernoso, Intercavernoso, Esfenoparietal, Petroso superior, Petroso inferior e Plexo basilar As veias drenam o sangue do cérebro para o interior dos seios, e desses o sangue é drenado predominantemente para a região cervical para saírem da cavidade craniana As artérias levam sangue ao encéfalo, enquanto as veias drenam o sangue do encéfalo SEIOS DA ABÓBADA SEIO SAGITAL SUPERIOR Principal deles É único Na visão lateral e anterior, arquea-se de frente para trás na margem superior da foice do cérebro Termina em uma dilatação chamada de confluência dos seios, que se encontra ao nível do osso occipital (visão posterior) Na confluência dos seios ocorre a união dos diversos seios da abóbada (visão posterior). A drenagem do seio sagital superior é predominantemente para o seio transverso direito e por isso, ele costuma ter um calibre maior que o esquerdo. Nos exames de imagem, como a tomografia, angiotomografia ou angiorressonância com fase venosa, essa predominância de um dos seios é percebível. JORDANA HONORATO – 75D LATERAL POSTERIOR Veias drenando para o interior desse seio ANTERIOR SEIO OCCIPTAL 2 SEIO SAGITAL INFERIOR Também relacionado a foice do cérebro, é inferior a ela Corre de frente para trás, na borda inferior da foice do cérebro Termina em uma união com a veia cerebral magna, formando o seio reto que acompanha a junção da foice do cérebro com (o tentório) a tenda do cerebelo – separa o cerebelo do lobo occiptal. (IMAGEM) Entre esses seios tem a foice do cérebro que separa os hemisférios cerebrais SEIO RETO É único É formado pela união do seio sagital inferior com a veia cerebral magna Transita na união da foice do cérebro com a tenda do cerebelo Deságua, assim como o seio sagital superior, na confluência dos seios Geralmente tende a drenar para o seio transverso esquerdo, mas o Reto é menos calibroso, drena um menor volume de sangue SEIO OCCIPITAL É o menor dos seios da abóbada. Também drena para a confluência dos seios Acompanha a foice do cerebelo (entre os hemisférios cerebelares), corre sobre ela – composta por dura-máter. SEIO TRANSVERSO/ SIGMÓIDE Ele é duplo, existindo um a esquerda e um a direita Se origina da confluência dos seios Continua pela porção petrosa do osso temporal até formar o seio sigmóide O seio sigmóide, também duplo, irá drenar para a veia jugular interna, drenando o sangue para a região cervical O seio sigmóide é a continuação direta do seio transverso Cada seio sigmóide quando deixa o nível do tentório dirige-se inferiormente, fazendo um trajeto em S até penetrar no forame jugular, onde ele continua como veia jugular interna JORDANA HONORATO – 75D 3 SEIOS DA BASE Fissura Orbital Superior JORDANA HONORATO – 75D 4 SEIO CAVERNOSO É duplo, presente nos lados esquerdo e direito Se inicia próximo a fissura orbital superior e continua posteriormente ao lado do corpo do esfenoide, da sela túrcica, para desaguar no seio petroso superior e inferior Recebe sangue da veia oftálmica superior e da veia central da retina. Além de também receber o seio esfenoparietal, cujo ele drena Seu acometimento pode resultar em sintomas oftalmológicos; no caso de pacientes que tem, por exemplo, trombose do seio cavernoso ou aneurisma no interior desse seio No seu interior passam importante estruturas como a artéria carótida interna, nervos abducentes(6º), oculomotor(3º), troclear(4º) e a porção oftálmica do trigêmeo (5º - 1 V1). Logo, alterações no interior desse seio podem causar alteração desses nervos cranianos, gerando clínica, por exemplo, de uma oftalmoparesia que á a alteração da movimentação ocular de acordo com o nervo acometido. Pode gerar dor intensa na região de V1, que é a região periorbital do nervo trigêmeo. Os dois seios cavernosos, de um lado e de outro, se comunicam pelo seio intercavernoso (seio que contorna a célula túrcica, onde se localiza a hipófise) e também se comunicam com o plexo basilar JORDANA HONORATO – 75D 5 SEIO PETROSO SUPERIOR Segue posteriormente ao seio cavernoso Passa sobre a borda superior da porção petrosa do osso temporal e depois termina na transição do seio transverso com o seio sigmóide SEIO PETROSO INFERIOR Inicia-se com contribuições do seio cavernoso, do plexo basilar e segue posteriormente ao osso temporal e ao Clivus, ao longo da porção petrosa do osso temporal Deságua no seio sigmóide ou na veia jugular interna Ou drena no seio sigmóide que drena na veia jugular interna ou na própria veia jugular interna SEIO ESFENO-PARIETAL É mais anterior ao seio cavernoso É a continuação anterior e inferior do seio meníngeo Segue sobre a asa menor do esfenoide, do osso esfenoide, e alcança o seio cavernoso Drena para o interior do seio cavernoso PLEXO BASILAR É único É um plexo, ou seja, um conjunto de vasos Está localizado na porção basilar do osso occipital Comunica-se com o seio petroso inferior, com o seio cavernoso, com o seio intercavernoso e com o plexo venoso vertebral interno SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL RETIRADA DA DURA-MÁTER JORDANA HONORATO – 75D 6 É constituído pelas veias cerebrais superficiais superiores e pelas veias cerebrais superficiais inferiores As veias drenam para o interior dos seios e são consideradas o sistema venoso superficial As veias cerebrais superficiais superiores drenam o sangue da face medial do hemisfério cerebral e da metade superior da face dorso-lateral de cada hemisfério. Drenam a metade superior de cada hemisfério para o interior do seio sagital superior e drenam a face medial para o seio sagital superior, também. As veias cerebrais superficiais inferiores drenam a metade inferior da face dorso-lateral e a base do cérebro (face inferior do cérebro). Drenam para o seio petroso superior, cavernoso e transverso – seios da base. Existe uma veia mais calibrosa e proeminente que se destaca e é chamada de veia cerebral média superficial. Essa drena ao longo da fissura de Sylvius do sulco lateral, que é o sulco que separa o lobo frontal e parietal do lobo temporal Ela se comunica com o seio sagital superior através da veia anastomótica superior (ou trolard) e com o seio transverso pela veia anastomótica inferior (ou de Labbé) *Anastomose = ligação, comunicação JORDANA HONORATO – 75D 7 SISTEMA VENOSO PROFUNDO Drena as estruturas profundas do cérebro, incluindo a parte do centro branco medular do cérebro O coletor de todo esse sistema profundo de drenagem do encéfalo é a veia cerebral magna (ou de Galen), sendo essa um vaso único, de localização mediana, pequena e que vai póstero- superiormente a baixo do esplênio do corpo caloso e desemboca no seio reto, drena para ele. É formada pela junção da veia cerebral interna com a veia basilar (vem desde a região do quiasma) Drena para o seio reto JORDANA HONORATO – 75D
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