Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA METEOROLOGIA TCA 105-10 TABELAS CLIMATOLÓGICAS DE ALTITUDE 2017 MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO METEOROLOGIA TCA 105-10 TABELAS CLIMATOLÓGICAS DE ALTITUDE 2017 MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO PORTARIA DECEA Nº 172/DGCEA, DE 19 DE OUTUBRO DE 2017. Aprova a edição da Tabela que divulga parâmetros meteorológicos e climatológicos de altitude de aeródromos do SISCEAB. O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 19, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 1.668/GC3, de 16 de setembro de 2013, resolve: Art. 1º Aprovar a edição da TCA 105-10 “Tabelas Climatológicas de Altitude”, que com esta baixa. Art. 2º Esta Tabela entra em vigor na data de sua publicação. Ten Brig Ar JEFERSON DOMINGUES DE FREITAS Diretor-Geral do DECEA (Publicada no BCA n° 185, de 27 de outubro de 2017) TCA 105-10 / 2017 SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................................................ 7 1.1 FINALIDADE........................................................................................................................... 7 1.2 ÂMBITO................................................................................................................................... 7 1.3 CONCEITUAÇÕES.................................................................................................................. 7 2 METODOLOGIA................................................................................................................... 10 3 IDENTIFICAÇÃO E CONTEÚDO DA TABELA CLIMATOLÓGICA......................... 11 3.1 IDENTIFICAÇÃO DA TABELA CLIMATOLÓGICA DE ALTITUDE............................... 11 3.2 CONTEÚDOS DA TABELA CLIMATOLÓGICA DE ALTITUDE...................................... 11 4 TABELAS CLIMATOLÓGICAS (2010 / 2016)................................................................... 12 4.1 ALTA FLORESTA................................................................................................................... 12 4.2 BELÉM..................................................................................................................................... 13 4.3 BOA VISTA.............................................................................................................................. 14 4.4 BRASÍLIA................................................................................................................................. 15 4.5 CAMPO GRANDE................................................................................................................... 16 4.6 CONFINS.................................................................................................................................. 17 4.7 CORUMBÁ............................................................................................................................... 18 4.8 CRUZEIRO DO SUL................................................................................................................ 19 4.9 CUIABÁ.................................................................................................................................... 20 4.10 CURITIBA................................................................................................................................ 21 4.11 FERNANDO DE NORONHA.................................................................................................. 22 4.12 FLORIANÓPOLIS.................................................................................................................... 23 4.13 FOZ DO IGUAÇU.................................................................................................................... 24 4.14 LONDRINA.............................................................................................................................. 25 4.15 MACAPÁ.................................................................................................................................. 26 4.16 MANAUS.................................................................................................................................. 27 4.17 MANICORÉ.............................................................................................................................. 28 4.18 NATAL..................................................................................................................................... 29 4.19 PORTO ALEGRE..................................................................................................................... 30 4.20 PORTO VELHO....................................................................................................................... 31 4.21 RIO BRANCO.......................................................................................................................... 32 4.22 RIO DE JANEIRO.................................................................................................................... 33 4.23 SANTARÉM............................................................................................................................. 34 4.24 SANTA MARIA....................................................................................................................... 35 4.25 SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA.......................................................................................... 36 4.26 SÃO LUÍS................................................................................................................................. 37 4.27 SÃO PAULO............................................................................................................................. 38 4.28 TABATINGA............................................................................................................................ 39 4.29 TIRIÓS...................................................................................................................................... 40 4.30 UBERLÂNDIA......................................................................................................................... 41 4.31 URUGUAIANA........................................................................................................................ 42 4.32 VILHENA................................................................................................................................. 43 4.33 VITÓRIA................................................................................................................................... 44 5 DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 45 Anexo – Mapa de localização das Estações Meteorológicas de Altitude............................ 46 TCA 105-10 / 2017 PREFÁCIO No Brasil, em decorrência de sua continentalidade, posicionamento estratégico e diversidade de climas, a climatologia assume papel fundamental como ferramenta de assessoramento das autoridades nas tomadas de decisão. Assim, a presente Tabela Climatológica de Altitude visa apresentar dados climatológicos de ar superior (pressão atmosférica, temperatura do ar, umidade relativa e direção e velocidade do vento), permitindo, desta forma, o conhecimento do comportamento médio dos fenômenos meteorológicos e, mais especificamente, da circulação do ar nos diversos níveis daatmosfera, em uma dada região. Estas informações poderão ser utilizadas no apoio às operações aéreas e no planejamento das atividades de gerenciamento da navegação aérea, no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Para sua elaboração foram utilizados dados de altitude, coletados no período de 2010 a 2016, contidos no Banco de Dados Climatológicos (BDC), implantado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA). TCA 105-10 / 2017 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE A presente publicação tem por finalidade divulgar os valores médios dos parâmetros meteorológicos de altitude observados em aeródromos nacionais. 1.2 ÂMBITO Esta Tabela aplica-se no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). 1.3 CONCEITUAÇÕES 1.3.1 ALTITUDE Distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como um ponto, medida a partir do nível médio do mar (MSL). 1.3.2 ALTITUDE GEOPOTENCIAL Trata-se de um ajuste geométrico que utiliza a variação da gravidade com a latitude e altitude. Assim, pode ser considerada como um ajuste de altura pela gravidade. Geralmente, altitude geopotencial é definida como certo nível de pressão que corresponde à altura geopotencial necessária para chegar à determinada pressão. 1.3.3 BANCO DE DADOS CLIMATOLÓGICOS (BDC) É constituído por um conjunto de arquivos de dados meteorológicos relacionados entre si. Implantado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo, sua função é a de prover ao SISCEAB uma base estatística de dados climatológicos, de superfície e de altitude, aplicáveis à aviação e ao planejamento estratégico, técnico e operacional. 1.3.4 DADO CLIMATOLÓGICO DE ALTITUDE Parâmetro meteorológico obtido de levantamento estatístico com base em dados meteorológicos de altitude. 1.3.5 DESVIO PADRÃO Valor que quantifica a dispersão dos eventos sob distribuição normal, ou seja, a média das diferenças entre o valor de cada evento e a média central, indicando o grau de variação de um conjunto de elementos. 1.3.6 DIREÇÃO DO VENTO Ângulo que o vetor velocidade do vento forma com o norte geográfico local, medido no mesmo sentido do movimento dos ponteiros de um relógio analógico e registrado de 1 em 1 grau. 1.3.7 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE ALTITUDE (EMA) Estação Meteorológica designada para efetuar observações meteorológicas do ar superior. TCA 105-10 / 2017 8/46 1.3.8 GEOPOTENCIAL Deslocamento de massa para baixo ou para cima no campo da força gravitacional permanente da atmosfera; requer trabalho realizado contra ou pela gravidade, dependendo da aceleração da gravidade local e da alteração da altitude. 1.3.9 INDICATIVO DE LOCALIDADE Grupo código de quatro letras formulado de acordo com as disposições prescritas pela OACI e consignado a uma localidade, onde está situada uma estação fixa aeronáutica. 1.3.10 LATITUDE Latitude geocêntrica de um ponto, localizado à superfície terrestre; é o menor ângulo compreendido entre o plano equatorial e o raio da esfera que contém o ponto em questão. 1.3.11 LONGITUDE Ângulo compreendido entre o plano do meridiano de um local qualquer da superfície terrestre e o plano do meridiano de Greenwich. 1.3.12 MÉDIA É considerada como uma medida de tendência central, que surge do resultado da divisão do somatório dos números dados pela quantidade de números somados. 1.3.13 MODA É o valor que mais aparece ou com maior frequência, em um conjunto de dados. 1.3.14 NÍVEL DE VOO (FL) Superfície de pressão atmosférica constante relacionada à pressão de 1.013,2 hPa (ISA – ICAO Standard Atmosphere – Atmosfera Padrão da ICAO) separada de outras superfícies análogas por intervalos de pressão específicos. 1.3.15 NÚMERO SINÓTICO Número indicativo de estação na forma IIiii incluído nos informes de observações meteorológicas realizadas nas estações meteorológicas terrestres ou a bordo de navios que utilizam os códigos de estações terrestres. Esse grupo identifica a estação meteorológica em que foi realizada a observação. 1.3.16 PRESSÃO ATMOSFÉRICA Peso exercido por uma coluna de ar, com secção reta de área unitária, que se encontra acima do observador, em um dado instante e local. TCA 105-10 / 2017 9/46 1.3.17 RADIOSSONDAGEM Observação meteorológica do ar superior realizada por uma EMA que tem por finalidade coletar e processar os dados meteorológicos, especialmente de temperatura, de umidade e de pressão, desde a superfície até níveis superiores da atmosfera. 1.3.18 TEMPERATURA DO AR EM ALTITUDE Temperatura do ar em níveis elevados da atmosfera. 1.3.19 TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO É a temperatura em que uma determinada massa de ar atinge para tornar-se saturada. 1.3.20 VALOR MÉDIO MÁXIMO Valor máximo da média aritmética do parâmetro em questão em um certo período. 1.3.21 VALOR MÉDIO MÍNIMO Valor mínimo da média aritmética do parâmetro em questão em um certo período. 1.3.22 VELOCIDADE DO VENTO Módulo da velocidade do vento, expresso em metros por segundo (m/s). TCA 105-10 / 2017 10/46 2 METODOLOGIA 2.1 Esta Tabela Climatológica de Altitude foi confeccionada com o emprego das informações de ar superior coletadas pelas radiossondagens realizadas no território nacional, em um período contínuo de tempo. Desta forma, para que se privilegiasse a consistência e a uniformidade da base de dados utilizada, foi escolhido o intervalo de tempo 2010 a 2016. 2.2 As análises mensais foram feitas a partir dos dados do BDC para os seguintes níveis de voo: 925 hPa / FL025, 850 hPa / FL050, 700 hPa / FL100, 600 hPa / FL140, 500 hPa / FL180, 400 hPa / FL240, 300 hPa / FL300, 200 hPa / FL390, relativos ao horário das 12:00 horas GMT. 2.3 A partir destes dados foram obtidas as médias mensais dos parâmetros: Altitude Geopotencial em metros geopotenciais (mgp); Temperatura do Ar em graus Celsius (°C); Temperatura do Ponto de Orvalho em graus Celsius (°C); Velocidade do Vento em metros por segundo (m/s); Médias anuais; e Desvio Padrão das médias anuais. 2.4 O parâmetro de Direção do Vento, especificamente, foi obtido através do cálculo das modas das direções de vento, em virtude de melhor representarem o seu comportamento. TCA 105-10 / 2017 11/46 3 IDENTIFICAÇÃO E CONTEÚDO DA TABELA CLIMATOLÓGICA 3.1 IDENTIFICAÇÃO DA TABELA CLIMATOLÓGICA DE ALTITUDE As Tabelas Climatológicas de Altitude estão organizadas por aeródromo, onde se localizam as Estações Meteorológicas de Altitude (EMA), nas quais foram realizadas as observações meteorológicas. Os aeródromos estão dispostos em ordem alfabética, identificados por indicativo de localidade, número sinótico, altitude, latitude e longitude. 3.2 CONTEÚDOS DA TABELA CLIMATOLÓGICA DE ALTITUDE 3.2.1 Cada Tabela é constituída de seis colunas, por nível de voo, descritas a seguir: a) coluna 1: abreviatura do mês de referência dos parâmetros meteorológicos e climatológicos. A penúltima linha se refere a média dos meses e a última linha ao desvio padrão; b) coluna 2: por nível, em hpa/FL, tem-se a média da altura geopotencial em metros geopotenciais; c) coluna 3: por nível, em hpa/FL, tem-se a média da temperatura do ar em graus Celsius (°C); d) coluna 4: por nível, em hpa/FL, tem-se a média da temperatura do ponto de orvalho (PO) em graus Celsius (°C); e) coluna 5: por nível, em hpa/FL, tem-se a moda da direção do vento em graus (°), tendo como referência o norte verdadeiro; e f) coluna 6: por nível, em hpa/FL, tem-se a média da velocidade do vento em metros por segundo (m/s). 3.2.2 Os valores médios máximos (em vermelho) e mínimos (em azul) estão destacados para uma melhor compreensão dos resultados das tabelas. TCA 105-10 / 2017 12/46 4 TABELAS CLIMATOLÓGICAS (2010 / 2016) 4.1 ALTA FLORESTA TCA 105-10 / 2017 13/46 4.2 BELÉM TCA 105-10 / 2017 14/46 4.3 BOA VISTA TCA105-10 / 2017 15/46 4.4 BRASÍLIA TCA 105-10 / 2017 16/46 4.5 CAMPO GRANDE TCA 105-10 / 2017 17/46 4.6 CONFINS TCA 105-10 / 2017 18/46 4.7 CORUMBÁ TCA 105-10 / 2017 19/46 4.8 CRUZEIRO DO SUL TCA 105-10 / 2017 20/46 4.9 CUIABÁ TCA 105-10 / 2017 21/46 4.10 CURITIBA TCA 105-10 / 2017 22/46 4.11 FERNANDO DE NORONHA TCA 105-10 / 2017 23/46 4.12 FLORIANÓPOLIS TCA 105-10 / 2017 24/46 4.13 FOZ DO IGUAÇU TCA 105-10 / 2017 25/46 4.14 LONDRINA TCA 105-10 / 2017 26/46 4.15 MACAPÁ TCA 105-10 / 2017 27/46 4.16 MANAUS TCA 105-10 / 2017 28/46 4.17 MANICORÉ TCA 105-10 / 2017 29/46 4.18 NATAL TCA 105-10 / 2017 30/46 4.19 PORTO ALEGRE TCA 105-10 / 2017 31/46 4.20 PORTO VELHO TCA 105-10 / 2017 32/46 4.21 RIO BRANCO TCA 105-10 / 2017 33/46 4.22 RIO DE JANEIRO TCA 105-10 / 2017 34/46 4.23 SANTARÉM TCA 105-10 / 2017 35/46 4.24 SANTA MARIA TCA 105-10 / 2017 36/46 4.25 SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA TCA 105-10 / 2017 37/46 4.26 SÃO LUÍS TCA 105-10 / 2017 38/46 4.27 SÃO PAULO TCA 105-10 / 2017 39/46 4.28 TABATINGA TCA 105-10 / 2017 40/46 4.29 TIRIÓS TCA 105-10 / 2017 41/46 4.30 UBERLÂNDIA TCA 105-10 / 2017 42/46 4.31 URUGUAIANA TCA 105-10 / 2017 43/46 4.32 VILHENA TCA 105-10 / 2017 44/46 4.33 VITÓRIA TCA 105-10 / 2017 45/46 5 DISPOSIÇÕES FINAIS 5.1 Os casos não previstos nesta Circular serão submetidos ao Exmo. Sr. Diretor-Geral do DECEA. 5.2 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/. TCA 105-10 / 2017 46/46 Anexo - Mapa de localização das Estações Meteorológicas de Altitude
Compartilhar