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prova1- História Medieval

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Questão 1/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“No fundo, estas são as premissas de Bizâncio: um império cristão e grego, dirigido por um basileus (que era, no célebre dizer de uma das ‘leis novas’ de Justiniano, 527-565, ‘depois de Deus o pai de todos’), marcado por uma organização social e administrativa muito particular e legitimado por uma sumptuosa encenação do poder”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONTEIRO, João Gouveia. História concisa do Império Bizantino: das origens à queda de Constantinopla. https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/40786/1/Hist%C3%B3ria%20concisa%20do%20Imp%C3%A9rio%20Bizantino%20(Das%20origens%20%C3%A0%20queda%20de%20Constantinopla)..pdf. Acesso em: 10 jul. 2019.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre o surgimento do Império Bizantino, marque a alternativa correta:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Justiniano, figura fundamental para o surgimento do Império Bizantino, era defensor da ortodoxia cristã.
Você acertou!
A alternativa correta é a letras "A", pois “Justiniano foi personagem central na história do surgimento do Império Bizantino. Sua nomeação ao cargo de cônsul – e posterior adoção política – foi realizada por seu tio Justino, pouco antes de se tornar imperador, em 527. O Imperador Justiniano, apesar de uma origem modesta, tinha ótima educação e era defensor da ortodoxia, ou seja dos princípios da religião cristã bizantina. Prova disso é que, em 529, ordenou o fechamento da Academia Platônica de Atenas.  “Essa associação do poder político com o religioso se tornou uma das grandes contribuições de Justiniano na busca de centralização política (livro-base, p. 30-31)
	
	B
	O imperador ordenou que nenhuma instituição de saber, tal como a Academia Platônica de Atenas, fosse fechada, mesmo que de origem pagã.
	
	C
	Justiniano, a fim de lograr o fortalecimento da religião cristã, cultivou um ambiente de tolerância religiosa.
	
	D
	O imperador Justiniano tinha uma origem nobre, mas carecia de uma educação intelectual.
 
	
	E
	O imperador Justiniano deixou de lado a união entre política e religião para centralizar seu poder.
Questão 2/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o trecho de texto: 
“A construção do Uno é um processo complexo e multifacetário, que se estende por séculos, para edificar a ideia ou a concepção da existência de um só Deus, o qual é responsável pelos diferentes âmbitos da vida humana e da história natural”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIMER, Haroldo. A construção do Uno. Ver. Pistis Prax., Teol. Pastor. Curitiba, v. 4, n. 1, p. 177-195, jan./jun. 2012. p. 184. 
De acordo com os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental referente à recepção das ideias de Maomé em seu tempo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As ideias de Maomé tiveram boa recepção entre a aristocracia comercial coraixita da época.
	
	B
	Maomé defendia a separação das tribos árabes, cada tribo deveria utilizar um dialeto próprio e seguir suas normas próprias de conduta social.
	
	C
	Em Iatreb (depois chamada Medina) as ideias de Maomé foram rejeitadas pelas famílias de origens judias e árabes, aliadas da aristocracia comercial de Meca.
	
	D
	As ideias de Maomé fortaleciam os laços identitários das tribos árabes e tinham um caráter de revolução social, ameaçando o status econômico e a religião politeísta.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra c: “[...] o profeta levou o que lhe era transmitido para a sociedade [...]. Entretanto, a aristocracia comercial coraixita não estava gostando dessa situação, pois as ideias de Maomé tinham grande teor de revolução social, ameaçando o status quo da economia e, por conseguinte, os preceitos da religião politeísta”. Essa “revolução social, em suas linhas principais, defendia a união das tribos árabes por meio das palavras de Maomé e em torno da crença em Alá, do uso em comum da língua árabe e de normas de conduta social que promoviam a dignidade humana acima do comércio e da violência”. Além disso, “era uma nova regulamentação de costumes sociais que fortalecia laços identitários e transformava a realidade beduína em citadina, com uma forte vertente de política expansionista” (livro-base, p. 87, 88).
	
	E
	Em sua pregação, Maomé rejeitava o uso da língua árabe.
Questão 3/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o fragmento de texto: 
“Como se sabe, a acepção moderna do conceito de ‘história’ [...] alude tanto ao acontecimento (Geschichte, em seu sentido original) e à experiência passada, quanto ao relato do acontecimento (Historie). Nesta última dimensão, enquadra-se o conhecimento produzido a respeito dos acontecimentos passados, no qual se encaixaria a historiografia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORDEIRO, Cecília Siqueira. Historiografia e história da historiografia: alguns apontamentos. Anais. XXVIII Simpósio Nacional de História. Florianópolis, 2015. http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1428357432_ARQUIVO_ArtigoSNH2015Historiografia.pdf. Acesso em: 24 jul. 2019. 
De acordo com os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental referentes às questões terminológicas no Islã, relacione cada um dos seguintes termos ao seu respectivo significado: 
1. Falsafa
2. Califa
3. Jihad menor 
(  ) A filosofia, entre os árabes.
(  ) A luta militar pela conquista de territórios.
(  ) Governante que unia os poderes temporal e espiritual no Islã Medieval. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 – 1
	
	B
	1 – 2 – 3
	
	C
	2 – 1 - 3
	
	D
	3 – 1 – 2
	
	E
	1 – 3 –  2
Você acertou!
A sequência correta é: e) 1 – 3 – 1: “[2] Califa: Governante que unia os poderes temporal e espiritual no Islã Medieval (livro-base, p. 92, 212). [1] Falsafa: A filosofia, entre os árabes (livro-base, p. 161, 212). [3] Jihad menor: Luta militar por territórios. (livro-base, p. 89, 212).
Questão 4/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o fragmento de uma notícia: 
“O ‘califado’ autoproclamado do grupo extremista Estado Islâmico (EI) caiu neste sábado, quando as forças curdo-árabes apoiadas pelos Estados Unidos conquistaram na Síria o último território controlado pela organização extremista”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AFP. Estado Islâmico é derrotado na Síria e 'califado' chega ao fim. Correio Braziliense, 23 mar. 2019. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2019/03/23/interna_mundo,744899/estado-islamico-e-derrotado-na-siria-e-califado-chega-ao-fim.shtml. Acesso em: 17 jul. 2019.
Considerando o fragmento da notícia e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental, o uso entre aspas do termo califado para o caso do Estado Islâmico na atualidade explica-se porque:
Nota: 0.0
	
	A
	O autor da notícia quis remeter ao significado preciso do termo usado na Idade Média.
	
	B
	O uso do termo “califado” pelo Estado Islâmico é uma deturpação de seu sentido original da Idade Média.
 “’O Califa [medieval] é, pois, na realidade, o lugar-tenente do legislador inspirado, encarregado de manter a religião e de se servir dela para o governo do mundo’ [...]’”. Em nota: “Vale a pena ressaltar que, para evitar anacronismo, não há qualquer conexão entre a ideia de califado na Idade Média e o uso do termo pela política na contemporaneidade. O que presenciamos hoje, com o resgate do termo califado pelo Estado Islâmico, é uma deturpação política e ideológica do conceito original” (livro-base, p. 91). Dessa forma, o uso do termo entre aspas remete ao problema do seu uso atual, conforme a apropriação feita pelo EI de forma ilegítima.
	
	C
	As aspas indicam que o termo “califado” é adequado para designar o que é o Estado Islâmico (EI) na atualidade.D
	Diferente da Idade Média, o “califado”, atualmente, é um tipo de governo em que há um “califa”, isto é, um legislador inspirado.
	
	E
	O uso das aspas na notícia faz referência à ironia do jornalista, que acredita que a autoproclamação e uso do termo  “califado” pelo EI é legítima.
Questão 5/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o excerto de texto: 
“No ano de 711 a continuidade do reino visigodo se viu comprometida pela incursão do islã, que ocupou boa parte do território hispânico. Uma pequena parte da população cristã optou por expatriar-se em direção ao norte, fortalecendo-se contra a ocupação. Em contrapartida, a maioria permaneceu no território ocupado, ocorrendo-lhes, então, uma reorientação: remove-se do Ocidente bárbaro e passa a incorporar a estruturação mais complexa do mundo muçulmano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOREIRA, Huerth. A cronística moçárabe no século VIII: da ocupação à influência muçulmana na Península Ibérica medieval. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/179755/Huerth_Moreira_A_cronistica_mocarabe_no_secVIII_TCC_versao_final.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 18 jul. 2019.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre os moçárabes, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Eram os judeus que permaneceram na Península Ibérica.
	
	B
	Professaram o islamismo na Península Ibérica islamizada, em meio a um ambiente de vigilância religiosa.
	
	C
	Permaneceram na Península Ibérica sob o pagamento de impostos.
“Os cristãos que lá permaneceram – sob o pagamento de impostos, ressalve-se – acabaram por se tornar bilíngues e ficaram conhecidos como moçárabes (ou mozárabes). Eles foram essenciais na troca de informações entre seu mundo e o dos islâmicos (e também o dos judeus). Além disso, muito do que conhecemos advém do saber oriental assimilado pelos ocidentais daquela região. Talvez a cultura ocidental não fosse como é hoje sem esse enriquecedor contato” (livro-base, p. 110).
	
	D
	Prejudicaram a comunicação entre oriente e ocidente.
	
	E
	Foram responsáveis por manter a língua ocidental.
Questão 6/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o extrato de texto: 
“[...] [É] polêmica a divisão temporal da história do Ocidente com relação aos períodos conhecidos como Idade Média e Renascimento – para Le Goff [...], por exemplo, o Renascimento do século XII introduziu mais mudanças do que o do século XVI, que foi apenas ‘um conjunto de acelerações e de inflexões’ [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FURLAN, Mauri. Da teoria elocutiva da tradução renascentista. Tradução em Revista, 2010, n. 1, p. 01-10. https://www.researchgate.net/profile/Mauri_Furlan/publication/309446682_Da_Teoria_Elocutiva_da_Traducao_Renascentista/links/58adc33ca6fdcc6f03f0026e/Da-Teoria-Elocutiva-da-Traducao-Renascentista.pdf. Acesso em: 24 jul. 2019.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as contribuições de Michael Angold para a bizantinística, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Michael Angold explica, em sua obra, que o Renascimento italiano é uma repetição do Renascimento bizantino.
	
	B
	Esse autor defende o rompimento absoluto entre o mundo medieval e o mundo do Renascimento.
	
	C
	O historiador Michael Angold observa que o mundo bizantino só pode ser entendido tendo em vista o Renascimento italiano.
	
	D
	Para Michael Angold, o Renascimento italiano, de forma teleológica, influenciou o Renascimento bizantino.
	
	E
	Angold demonstrou aspectos da contribuição da história bizantina para o Renascimento italiano.
“[Michael] Angold também produziu uma historiografia que demonstra aspectos da contribuição da história bizantina ao Renascimento italiano” (livro-base, p. 181).
Questão 7/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o trecho de texto: 
“São transferências, passagens, translationes studiorum, no plural, com duração de aproximadamente mil anos, em tempos e lugares diferentes, que chegam à Idade Média latina [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COÊLHO, Ildeu Moreira. A gênese da docência universitária. Linhas Críticas, Brasília, v. 14, n. 26, p. 5-24, jan./jun. 2008. https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/12750/5/Artigo%20-%20Ildeu%20Moreira%20Co%C3%AAlho%20-%202008.pdf. Acesso em: 22 jul. 2019.
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a translatio studiorum (transladação de estudos), assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A translatio studiorum (transladação de estudos) consistiu em roubos das diferentes tradições do Ocidente.
	
	B
	Os bizantinos ficaram alheios às trocas culturais que ocorreram na Idade Média oriental.
	
	C
	A transladação de estudos começou com o resgate das obras da Antiguidade pelos medievais orientais.
Você acertou!
“[...] é necessário que recorramos ao conceito de transladação de estudos (translatio studiorum) para compreender a importância do patrocínio do conhecimento por essas três comunidades religiosas no Medievo [...]. A transladação de estudos começou com o resgate das obras da Antiguidade pelos medievais orientais, como os bizantinos e os islâmicos, para depois chegar ao Ocidente latino” (livro-base, p. 156).
	
	D
	Não houve diálogo entre os orientais e a cultura ocidental, tendo em vista a resistência do Islamismo ao paganismo.
	
	E
	O Ocidente latino teve o monopólio da filosofia no medievo.
 
Questão 8/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o excerto de uma notícia: 
“Em agosto, 30 cidades do litoral francês proibiram a utilização do burquíni (traje de banho islâmico), porque alguns o consideravam uma provocação contra os valores ocidentais. Há duas semanas, a principal instância administrativa francesa, o Conselho de Estado, suspendeu os decretos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAGUNDEZ, Ingrid. “Véu também é liberdade”: a vida de uma muçulmana feminista no Brasil. BBC Brasil, 9 set. 2016.  https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37314057. Acesso em: 17 jul. 2019.
Considerando o excerto da notícia e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a pregação de Maomé a respeito das mulheres, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Maomé defendia a proteção da mulher, preocupando-se, por exemplo, com o amparo das viúvas.
Esta é a resposta correta porque: “Maomé, à frente de seu tempo, defendia o direito de proteção à mulher (ele mesmo se casou com viúvas para que não ficassem desamparadas) e requeria o alívio para a escravidão. Destarte, no Islã, a fé se aliou à política para definir as regras sociais” (livro-base, p. 89- 90).
	
	B
	Para o islamismo pregado por Maomé, a mulher é escrava do homem.
	
	C
	Para Maomé, cabia à mulher encontrar seu papel na economia da época.
	
	D
	A pregação de Maomé era só religiosa, não definia regras de convívio social.
	
	E
	A mulher, para Maomé, estava destinada à reprodução, sem papel social.
Questão 9/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o excerto de texto: 
“Na Introdução à história da filosofia, a advertência de Hegel revela que os conceitos concretos da razão se aprimoram e modificam, e que, apesar disso, se conserva o precedente na história da filosofia. Nada se perde. Nesta ideia do nada se perde se encontra exatamente esta confluência curiosa entre a tradição árabe muçulmana medieval, as particularidades políticas da Península Ibérica do século XII e a reflexão helênica na formação de um espírito de época que ensejou a possibilidade de uma revisitação de Aristóteles pelo pensamento de Averróis”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BITTAR, EduardoC. B. O aristotelismo e o pensamento árabe: Averróis e a recepção de Aristóteles no mundo medieval. Rev. Port. de História do Livro, Lisboa, n. 24, p. 61-103, 2009. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-13362009000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 jul. 2019.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a sobrevivência das obras gregas na Idade Média, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Os árabes, por questões religiosas, destruíram as obras pagãs helênicas.
	
	B
	Algumas obras gregas sobreviveram em traduções e chegaram até o Ocidente por meio dos árabes.
“A produção erudita ganhou força no século IX na cidade de Bagdá. Al-Rashid e seus sábios estavam fomentando reflexões em manuscritos e traduzindo as obras gregas para o persa e o árabe-islâmico. Essa transmissão de conhecimento é muito importante para compreendermos como alguns conhecimentos gregos chegaram pelos árabes até o Ocidente. Já existiam as traduções e as reflexões sobre os gregos dos bizantinos, mas a impulsão da transladação dos estudos foi, em grande parte, de responsabilidade dos árabes islamizados e dos persas sob o domínio islâmico” (livro-base, p. 99).
	
	C
	Traduções do grego para o árabe foram feitas, de forma proibida, por eruditos árabes.
	
	D
	O Ocidente preservara todas as obras gregas conhecidas atualmente, salvando-as da intervenção árabe.
	
	E
	Os árabes, embora tenham traduzido obras gregas, não foram influenciados pelas ideias da filosofia helênica.
Questão 10/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Analise a citação: 
“As Cruzadas tinham sido lançadas pelo papa Urbano II no encerramento do Concílio de Clermont, em finais de 1095. O objetivo era canalizar para o Oriente a violência destruidora da cavalaria feudal, atribuindo-lhe um objetivo mais nobre: a libertação dos lugares Santos, associados à vida de Jesus Cristo [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONTEIRO, João Gouveia. História concisa do Império Bizantino: das origens à queda de Constantinopla. https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/40786/1/Hist%C3%B3ria%20concisa%20do%20Imp%C3%A9rio%20Bizantino%20(Das%20origens%20%C3%A0%20queda%20de%20Constantinopla)..pdf. Acesso em: 10 jul. 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental referente às relações entre as Cruzadas e o Império Bizantino, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	A rota para a Terra Santa, objetivo da Primeira Cruzada, desviava de Bizâncio, por isso, os bizantinos e o imperador Aleixo I não se preocuparam.
	
	B
	Os bizantinos esperavam que os territórios reconquistados dos francos fossem reanexados ao Império.
A resposta é letra “b”, pois, esse “momento histórico bizantino durante o século XI foi de transformação latente [...]: ‘Quando ele começou, Bizâncio vivia o ápice de sua prosperidade medieval, e o Ocidente ocupava um lugar secundário. Quando ele terminou, Bizâncio era uma tremenda desordem e o Ocidente entrara em um período de crescimento explosivo. O sinal mais visível dessa virada foi o lançamento, no fim desse século, da Primeira Cruzada, destinada a recuperar a Terra Santa das mãos dos turcos muçulmanos. Como a rota para as terras muçulmanas passava por Bizâncio, essas turbulentas expedições colocaram em estreito contato francos e bizantinos. Os bizantinos supunham que o território conquistado pelos francos seria devolvido ao reino de Bizâncio’. [...] “‘cruzados, por sua vez, tinham outras ideias: a conquista de Jerusalém, Antioquia e outras cidades bizantinas foi seguida da fundação de reinos que já não correspondiam ao imperador de Constantinopla’” (livro-base, p. 63, 64).
	
	C
	À conquista da Antioquia pelos cruzados, seguiu-se a imediata devolução desse território para as mãos do imperador bizantino.
	
	D
	No período de início das Cruzadas, Bizâncio era um império secundário e o Ocidente vivia seu auge de prosperidade.
	
	E
	A Primeira Cruzada foi lançada para tentar recuperar a Terra Santa dos mongóis de Gengis Khan.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre os moçárabes, assinale a alternativa correta:
	
Prova 2
Questão 1/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Analise a imagem: 
 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem em seu contexto, ela está disponível em: SHUTTERSTOCK. RAVENNA, ITALY - FEBRUARY 25, 2018: In 2017 more than three million tourists visited the art cities of Emilia Romagna to view UNESCO monuments such as mosaics of Basilica of San Vitale in Ravenna. https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/ravenna-italy-february-25-2018-2017-1046518099. Acesso em: 10 jul. 2019. 
Considerando a imagem e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a iconografia bizantina, assinale a alternativa correta:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Os mosaicos bizantinos ressaltam a hierarquia religiosa dessa sociedade, que tinha na figura do imperador um mero representante dos desígnios papais.
	
	B
	O poder da arte bizantina é seu caráter puramente espiritual, apontando sempre para a verdade metafísica.
	
	C
	A iconografia bizantina destaca a propaganda do imperador e de seu governo, associando, às vezes, os governantes às personagens sacras.
Você acertou!
Esta é a resposta correta porque: “[...] os imperadores buscavam, por meio das imagens, a propaganda de si e, consequentemente, de seu governo. A arte bizantina tinha uma conexão direta com o metafísico em busca de uma verdade divina. Da época de Justiniano, merecem destaque os mosaicos bizantinos coloridos em mármore em que a cor dourada dava atenção às imagens dos imperadores e às personagens sacras [...], muitas vezes as associando. Exemplo disso são os mosaicos presentes na Igreja de São Vital, em Ravena, na Itália. Justiniano é representado em procissão, tornando-se um ser divino na terra no governo do Império Bizantino” (livro-base, p. 39).
	
	D
	As imagens representadas na arte bizantina ressaltam a separação rígida entre Estado e religião.
	
	E
	É fundamental para a arte bizantina o culto à humildade, à pobreza e à santidade, devido à influência da arte paleocristã.
Questão 2/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o excerto de texto: 
“No ano de 711 a continuidade do reino visigodo se viu comprometida pela incursão do islã, que ocupou boa parte do território hispânico. Uma pequena parte da população cristã optou por expatriar-se em direção ao norte, fortalecendo-se contra a ocupação. Em contrapartida, a maioria permaneceu no território ocupado, ocorrendo-lhes, então, uma reorientação: remove-se do Ocidente bárbaro e passa a incorporar a estruturação mais complexa do mundo muçulmano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOREIRA, Huerth. A cronística moçárabe no século VIII: da ocupação à influência muçulmana na Península Ibérica medieval. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/179755/Huerth_Moreira_A_cronistica_mocarabe_no_secVIII_TCC_versao_final.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 18 jul. 2019.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre os moçárabes, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Eram os judeus que permaneceram na Península Ibérica.
	
	B
	Professaram o islamismo na Península Ibérica islamizada, em meio a um ambiente de vigilância religiosa.
	
	C
	Permaneceram na Península Ibérica sob o pagamento de impostos.
Você acertou!
“Os cristãos que lá permaneceram – sob o pagamento de impostos, ressalve-se – acabaram por se tornar bilíngues e ficaram conhecidos como moçárabes (ou mozárabes). Eles foram essenciais na troca de informações entre seu mundo e o dos islâmicos (e também o dos judeus). Além disso, muito do que conhecemos advém do saber oriental assimilado pelos ocidentais daquela região. Talveza cultura ocidental não fosse como é hoje sem esse enriquecedor contato” (livro-base, p. 110).
	
	D
	Prejudicaram a comunicação entre oriente e ocidente.
	
	E
	Foram responsáveis por manter a língua ocidental.
Questão 3/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o extrato de texto: 
“[...] [É] polêmica a divisão temporal da história do Ocidente com relação aos períodos conhecidos como Idade Média e Renascimento – para Le Goff [...], por exemplo, o Renascimento do século XII introduziu mais mudanças do que o do século XVI, que foi apenas ‘um conjunto de acelerações e de inflexões’ [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FURLAN, Mauri. Da teoria elocutiva da tradução renascentista. Tradução em Revista, 2010, n. 1, p. 01-10. https://www.researchgate.net/profile/Mauri_Furlan/publication/309446682_Da_Teoria_Elocutiva_da_Traducao_Renascentista/links/58adc33ca6fdcc6f03f0026e/Da-Teoria-Elocutiva-da-Traducao-Renascentista.pdf. Acesso em: 24 jul. 2019.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as contribuições de Michael Angold para a bizantinística, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Michael Angold explica, em sua obra, que o Renascimento italiano é uma repetição do Renascimento bizantino.
	
	B
	Esse autor defende o rompimento absoluto entre o mundo medieval e o mundo do Renascimento.
	
	C
	O historiador Michael Angold observa que o mundo bizantino só pode ser entendido tendo em vista o Renascimento italiano.
	
	D
	Para Michael Angold, o Renascimento italiano, de forma teleológica, influenciou o Renascimento bizantino.
	
	E
	Angold demonstrou aspectos da contribuição da história bizantina para o Renascimento italiano.
Você acertou!
“[Michael] Angold também produziu uma historiografia que demonstra aspectos da contribuição da história bizantina ao Renascimento italiano” (livro-base, p. 181).
Questão 4/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Atente para o trecho de texto: 
“O terrorismo não é, como frequentemente se quer fazer crer, um fenômeno novo, sem precedentes. É verdade que o termo remonta a uns 200 anos, enquanto a ‘filosofia da bomba’ é, como se sabe, de data mais recente. No entanto, é quase desnecessário lembrar a ocorrência sistemática de assassínios políticos através da história. O terrorismo assume várias formas, servindo-lhe de motivação a revolta política, o levante social e o protesto religioso. Tem sido praticado por pequenos grupos hostis ou até por pessoas individualmente contra seus inimigos políticos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LAQUEUR, Walter. Reflexões sobre o terrorismo, Diálogo, n. 4, v. 20, 1987, p. 26-31. p. 27.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as relações entre islamismo e terrorismo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O terrorismo é um ato de muçulmanos porque a religião islâmica estimula a violência.
	
	B
	Terrorismo é o nome dado a atos de violência ligados ao Islã.
	
	C
	É anacronismo associar o islamismo ao terrorismo.
Você acertou!
“[...] a associação direta do islamismo com práticas terroristas é um dos maiores erros anacrônicos de nosso tempo” (livro-base, p. 186). As demais alternativas são desmentidas pelo próprio elemento-base.
	
	D
	O terrorismo é um fenômeno  medieval.
	
	E
	A associação entre terror e islamismo remonta à Idade Média.
Questão 5/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Analise a pintura:
 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem em seu contexto, ela está disponível em: SHUTTERSTOCK. STANBUL, TURKEY – OCTOBER 16, 2015:Fall of Constantinople in 1453. Captured by Mehmet. Diorama in Askeri Museum, Istanbul, Turkey. https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/istanbul-turkey-october-16-2015fall-constantinople-334981871. Acesso em: 15 jul. 2019. 
Considerando a imagem e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre o desejo de conquista de Constantinopla, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Constantinopla foi conquistada duas vezes – a primeira, pelos cruzados latinos e a segunda, pelos otomanos.
Você acertou!
A afirmativa A é verdadeira porque “[...] a ambição política de conquistar Constantinopla se revelou um desejo tanto do Ocidente quanto do Oriente. A cidade, portanto, foi duas vezes conquistada: a primeira, pelos cruzados, momento em que sua estrutura política foi desmantelada, ocasionando também a maior ruptura entre o Império Bizantino e o Ocidente latino; e a segunda, pelos turcos otomanos, resultando numa divisão ainda mais trágica dos dois universos religiosos no Oriente” (livro-base, p. 76). 
	
	B
	A conquista de Constantinopla em 1453 pelos otomanos não ocasionou um rompimento considerável com o Ocidente.
	
	C
	Apesar da conquista otomana, o Império Bizantino continuou como entidade e permaneceu cristão.
	
	D
	Mesmo com a conquista otomana de Muhammad II em 1453, o imperador Constantino XI permaneceu no trono bizantino.
	
	E
	A conquista otomana de 1453 revelou-se uma surpresa, visto que, em sua duração de doze séculos, o Império Bizantino não vivenciou ameaças e períodos de declínio.
 
Questão 6/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“No fundo, estas são as premissas de Bizâncio: um império cristão e grego, dirigido por um basileus (que era, no célebre dizer de uma das ‘leis novas’ de Justiniano, 527-565, ‘depois de Deus o pai de todos’), marcado por uma organização social e administrativa muito particular e legitimado por uma sumptuosa encenação do poder”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONTEIRO, João Gouveia. História concisa do Império Bizantino: das origens à queda de Constantinopla. https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/40786/1/Hist%C3%B3ria%20concisa%20do%20Imp%C3%A9rio%20Bizantino%20(Das%20origens%20%C3%A0%20queda%20de%20Constantinopla)..pdf. Acesso em: 10 jul. 2019.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre o surgimento do Império Bizantino, marque a alternativa correta:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Justiniano, figura fundamental para o surgimento do Império Bizantino, era defensor da ortodoxia cristã.
Você acertou!
A alternativa correta é a letras "A", pois “Justiniano foi personagem central na história do surgimento do Império Bizantino. Sua nomeação ao cargo de cônsul – e posterior adoção política – foi realizada por seu tio Justino, pouco antes de se tornar imperador, em 527. O Imperador Justiniano, apesar de uma origem modesta, tinha ótima educação e era defensor da ortodoxia, ou seja dos princípios da religião cristã bizantina. Prova disso é que, em 529, ordenou o fechamento da Academia Platônica de Atenas.  “Essa associação do poder político com o religioso se tornou uma das grandes contribuições de Justiniano na busca de centralização política (livro-base, p. 30-31)
	
	B
	O imperador ordenou que nenhuma instituição de saber, tal como a Academia Platônica de Atenas, fosse fechada, mesmo que de origem pagã.
	
	C
	Justiniano, a fim de lograr o fortalecimento da religião cristã, cultivou um ambiente de tolerância religiosa.
	
	D
	O imperador Justiniano tinha uma origem nobre, mas carecia de uma educação intelectual.
 
	
	E
	O imperador Justiniano deixou de lado a união entre política e religião para centralizar seu poder.
Questão 7/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o trecho de texto: 
“A construção do Uno é um processo complexo e multifacetário, que se estende por séculos, para edificar a ideia ou a concepção da existência de um só Deus, o qual é responsável pelos diferentes âmbitos da vida humana e da história natural”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIMER, Haroldo. A construção do Uno. Ver.Pistis Prax., Teol. Pastor. Curitiba, v. 4, n. 1, p. 177-195, jan./jun. 2012. p. 184. 
De acordo com os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental referente à recepção das ideias de Maomé em seu tempo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As ideias de Maomé tiveram boa recepção entre a aristocracia comercial coraixita da época.
	
	B
	Maomé defendia a separação das tribos árabes, cada tribo deveria utilizar um dialeto próprio e seguir suas normas próprias de conduta social.
	
	C
	Em Iatreb (depois chamada Medina) as ideias de Maomé foram rejeitadas pelas famílias de origens judias e árabes, aliadas da aristocracia comercial de Meca.
	
	D
	As ideias de Maomé fortaleciam os laços identitários das tribos árabes e tinham um caráter de revolução social, ameaçando o status econômico e a religião politeísta.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra c: “[...] o profeta levou o que lhe era transmitido para a sociedade [...]. Entretanto, a aristocracia comercial coraixita não estava gostando dessa situação, pois as ideias de Maomé tinham grande teor de revolução social, ameaçando o status quo da economia e, por conseguinte, os preceitos da religião politeísta”. Essa “revolução social, em suas linhas principais, defendia a união das tribos árabes por meio das palavras de Maomé e em torno da crença em Alá, do uso em comum da língua árabe e de normas de conduta social que promoviam a dignidade humana acima do comércio e da violência”. Além disso, “era uma nova regulamentação de costumes sociais que fortalecia laços identitários e transformava a realidade beduína em citadina, com uma forte vertente de política expansionista” (livro-base, p. 87, 88).
	
	E
	Em sua pregação, Maomé rejeitava o uso da língua árabe.
Questão 8/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o excerto de texto: 
“A tentativa de construção de um caminho de encontro entre a tradição religiosa muçulmana, centrada em sua lei (Shrari´a), e o pensamento racional, decorrente da especulação filosófica (Falsafa), como forma de construção da sabedoria (hikma), é uma tarefa complexa, pois desafia as doutrinas imperantes e toca de perto a questão do poder nas sociedades árabes. O problema da aceitação ou não do racionalismo aristotélico tem raízes na luta em face da ideologia de uma religião, de cujos dogmas se extrai inquebrantável tradição ética, e das próprias formas de organização social. É possível uma conciliação entre o saber racional e a verdade revelada?”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BITTAR, Eduardo C. B. O aristotelismo e o pensamento árabe: Averróis e a recepção de Aristóteles no mundo medieval. Rev. Port. de História do Livro, Lisboa, n. 24, p. 61-103, 2009. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-13362009000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 17 jul. 2019.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as relações entre a filosofia oriental e ocidental, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	A filosofia grega ficou distante de influenciar o pensamento árabe.
	
	B
	A produção filosófica, sobretudo de influência pagã, era proibida durante o domínio islâmico no século IX.
	
	C
	Algumas obras gregas chegaram ao Ocidente por meio de traduções primeiramente do grego para o árabe.
A alternativa “c” é correta, porque a “produção erudita ganhou força no século IX na cidade de Bagdá. Al-Rashid e seus sábios estavam fomentando reflexões em manuscritos e traduzindo as obras gregas para o persa e o árabe-islâmico”. A afirmativa III é correta, visto que essa “transmissão de conhecimento é muito importante para compreendermos como alguns conhecimentos gregos chegaram pelos árabes até o Ocidente. Já existiam as traduções e as reflexões sobre os gregos dos bizantinos, mas a impulsão da transladação dos estudos foi, em grande parte, de responsabilidade dos árabes islamizados e dos persas sob o domínio islâmico”. “A poesia sempre foi vista pelos árabes como a primeira arte —a segunda era a prosa, que é a base de escrita da gramática da língua árabe, da filosofia (falsara) e da história — desde a época dos beduínos, depois dos omíadas e, então, dos abássidas.Verificamos, nessa divisão de primeiro e segundo lugares, um sentido aristotélico de colocar em primazia a arte da poesia [...]” (livro-base, p. 99, 100).
	
	D
	A transladação dos estudos da Antiguidade grega ocorreu sob responsabilidade filósofos do Ocidente europeu para os árabes e persas.
	
	E
	Os árabes tinham em grande conta a filosofia, mas rejeitavam a poesia.
Questão 9/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o extrato de texto: 
“Na arte religiosa, imagens desse tipo geralmente eram pintadas em um painel de madeira, identificando a figura de um mártir ou de um santo com supostos poderes sobrenaturais. O pintor acreditava que para conseguir a perfeição deveria purificar o corpo e a alma, só então o divino operava por meio de suas mãos – daí o fato de muitas obras não terem sido assinadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEMOS, Sueli; ANDE, Edna. Arte bizantina: arte da Idade Média. 1. ed. São Paulo: Instituto Callis, 2013. p. 18.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a querela iconoclasta, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	A iconoclastia se refere à defesa da adoração de imagens cristãs e não-cristãs.
	
	B
	O movimento iconoclasta ignorou o debate de não-cristãos, tal como os muçulmanos, em torno do problema da idolatria às imagens.
	
	C
	Para os iconoclastas o Velho Testamento era uma leitura de incentivo à adoração de imagens.
	
	D
	A querela iconoclasta era um problema que se restringia ao mundo cristão.
	
	E
	A crise iconoclasta baseou-se na acusação de idolatria às imagens cristãs.
Você acertou!
A alternativa “e” é a correta, pois, entre “o final do século VI até meados do século IX (de 726 a 843), o Império Bizantino sofreu com a chamada crise iconoclasta. E como isso ocorreu? Como império cristão, os bizantinos aceitavam as imagens religiosas, bem como os ícones retratando os santos, Jesus e Maria. A crítica ao uso das imagens cresceu por parte daqueles que acusavam os cristãos de praticar somente a idolatria; crítica, aliás, respaldada pelo Velho Testamento e também por influência do debate sobre o assunto entre não cristãos, como muçulmanos [...]” (livro-base, p. 39), lembrando que os muçulmanos rejeitavam o uso de imagens.
Questão 10/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o excerto de uma notícia: 
“Em agosto, 30 cidades do litoral francês proibiram a utilização do burquíni (traje de banho islâmico), porque alguns o consideravam uma provocação contra os valores ocidentais. Há duas semanas, a principal instância administrativa francesa, o Conselho de Estado, suspendeu os decretos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAGUNDEZ, Ingrid. “Véu também é liberdade”: a vida de uma muçulmana feminista no Brasil. BBC Brasil, 9 set. 2016.  https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37314057. Acesso em: 17 jul. 2019.
Considerando o excerto da notícia e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a pregação de Maomé a respeito das mulheres, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Maomé defendia a proteção da mulher, preocupando-se, por exemplo, com o amparo das viúvas.
Você acertou!
Esta é a resposta correta porque: “Maomé, à frente de seu tempo, defendia o direito de proteção à mulher (ele mesmo se casou com viúvas para que não ficassem desamparadas) e requeria o alívio para a escravidão. Destarte, no Islã, a fé se aliou à política para definir as regras sociais” (livro-base, p. 89- 90).
	
	B
	Para o islamismo pregado por Maomé, a mulher é escrava do homem.
	
	C
	Para Maomé, cabia à mulher encontrar seu papel na economia da época.
	
	DA pregação de Maomé era só religiosa, não definia regras de convívio social.
	
	E
	A mulher, para Maomé, estava destinada à reprodução, sem papel social.

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