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desertificação do solo 7 ano

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Erosão dos solos e deslizamentos de encostas nas áreas urbanas
Conteúdos:
– Principais apontamentos sobre erosão e deslizamento de encostas
– Fatores causadores e consequências da erosão
– Quais os principais fatores que influenciam o deslizamento
– Quais os sinais que indicam um deslizamento
– Principais medidas preventivas para evitar um deslizamento
Objetivos:
– Conceituar erosão e deslizamento
– As causas e consequências da erosão em encostas
– Identificar as causas dos deslizamentos de encostas e as principais medidas preventivas
– Compreender que o espaço geográfico é fruto das interações entre a sociedade e a natureza
– Refletir sobre a importância de nossas ações no meio ambiente
1ª Etapa: Introdução ao tema
Deve-se explicar aos estudantes que será exibido um vídeo educativo sobre deslizamentos de terra – Poli / UFRJ e solicitar que observem atentamente as conexões que serão apresentadas. Esse vídeo irá explicar brevemente o fenômeno da erosão e do deslizamento de encostas, atentando-os para os problemas ambientais. Após a exibição, o(a) professor(a) deverá estimular uma breve discussão, explorando os conhecimentos prévios dos estudantes, espera-se que consigam refletir e problematizar as questões apresentadas, principalmente no que diz respeito a compreender que muitos dos problemas ambientais são causados pelas ações do próprio homem e poderiam ser evitados.
O(A) professor(a) poderá realizar algumas questões para estimular o debate:
– O que é erosão? É a mesma coisa que deslizamento?
– Na sua cidade existem áreas com erosão de terras?
– Vocês se recordam de algum deslizamento de encostas que aconteceu na região ou que viram na televisão? O que aconteceu?
2ª Etapa: Principais apontamentos sobre erosão e deslizamento de encostas
Devemos compreender o solo como um recurso natural básico, de extrema importância para o equilíbrio ambiental, para os mais distintos setores empresariais, sobretudo para a vida humana. É através do solo que desenvolvemos as atividades econômicas e sociais, como por exemplo, a produção de alimentos, as moradias e os mais amplos setores que contribuem com a vida humana. Entretanto, a utilização desse recurso, sem o devido planejamento e manejo adequado, pode desencadear na degradação do solo e uma série de outros problemas, entre eles, as erosões e os deslizamentos de encostas, que geram inúmeros prejuízos a natureza e ao homem.
Erosão
Devemos entender a erosão como um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfície. A chuva é seu agente principal, em especial nas regiões de clima tropical quente e úmido. Ela é responsável por diversos prejuízos sociais, ambientais e econômicos, que afetam tanto o mundo rural, como o urbano. Se tratando do rural, ocorre a perda de solos agricultáveis, que quando são arrastados, levam consigo a rica camada superficial do solo, que é composta de matéria orgânica e nutrientes. Esse fato irá resultar na queda da produção, no empobrecimento do solo e também na contaminação dos rios e mananciais, uma vez que os produtos químicos acabam sendo carregados juntamente com as plantas. Nas áreas urbanas, a erosão também acarreta diversos problemas, além dos danos ambientais, causam consequências econômicas e sociais, como deslizamento de encostas, soterramento de casas, inundações, mortes de pessoas, etc.
Vale destacar que apesar da erosão ser um fenômeno natural causado pelo desgaste dos solos em virtude da ação dos agentes exógenos de transformação do relevo, como a água, o vento e o sol, esses processos são intensificados pela ação do homem.
Fatores causadores
– Inclinação/declividade acentuada do terreno;
– Desmatamento e ocupação de encostas, que somados às chuvas intensas, constituem uma combinação perfeita para tragédias;
– Ocupação intensa e desordenada do solo, nas margens de rios e/ou encostas, consideradas áreas de preservação permanente (APP’s);
– Construção de moradias irregulares localizadas em áreas de declive acentuado e solos rasos;
– Precariedade nos processos de prevenção: falta de fiscalização de ocupações de encostas;
– Espessura e elevada suscetibilidade do solo à erosão;
– As chuvas, tanto em termos de intensidade, quanto de duração, podem ser importantes fatores desencadeantes nos deslizamentos de encostas;
– A impermeabilização da superfície dos solos e o desrespeito às condições do solo, combinados com a cobertura vegetal insuficiente.
Consequências
As duas principais consequências são:
1) Os deslizamentos de encostas, que têm um enorme poder de destruição, dado o expressivo volume de terra, lama e materiais que são deslocados, acompanhados de rochas e vegetação, que descem morro abaixo e arrastam tudo que estiver pelo caminho, destruindo casas e outros bens e, em muitos casos, tirando vidas.
2) Os processos erosivos e enchentes, que provocam acúmulo de enxurradas nas vias públicas, entupimento de bueiros e canais de drenagem, aumento de escoamento superficial da água, que ao migrar para as áreas/terrenos mais baixos causam grande caos urbano.
Deslizamentos de Encostas
Os deslizamentos de encostas ocorrem em áreas de relevo acidentado, onde houve a retirada da cobertura vegetal original, que é responsável por garantir consistência ao solo e impedir através de suas raízes que ocorra o escoamento das águas. Ele é um fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos (solos, vegetação, rochas, materiais de construção, etc.) ao longo de terrenos inclinados, que são denominados de encostas.
No clima tropical do Brasil, ocorrem grandes índices pluviométricos no verão, que podem desencadear um maior risco de deslizamentos de encostas. Isto pode ocorrer porque quando acontecem as precipitações, somente uma parte dessa água é absorvida pelo solo, o restante se desloca em forma de enxurrada na superfície do terreno. Se essa parcela de água que foi absorvida pelo solo encontrar em seu caminho algum tipo de rocha impermeável que impeça sua passagem, ela se acumulará sob um único local, fato que tornará esse solo saturado de umidade e o levará a romper-se, ocasionando o deslizamento de terras nas encostas.
Os deslizamentos de encostas são processos ligados a vários fatores, como a estrutura geológica do terreno, a forma de relevo, a retirada da cobertura vegetal, e até mesmo por construções de habitação em locais impróprios. Vale destacar que no Brasil existem muitas pessoas vivendo nos centros urbanos, sem condições de pagarem por uma habitação, o que as fazem recorrer a moradias localizadas em áreas de risco, em locais irregulares, localizados em encostas de morros e dependendo da fisiografia (aspectos físicos ambientais) e vulnerabilidades ambientais desse solo, pode ocorrer o deslizamento dessas áreas, causando prejuízos e mortes em diversas regiões brasileiras.
Quais os principais fatores que influenciam o deslizamento?
Tipo de solo: sua constituição, nível de coesão e granulometria (é a distribuição de suas partículas constituintes, de natureza inorgânica ou mineral, através de classes de tamanho);
Declividade da encosta: grau que define o ângulo de repouso em função do peso das camadas, nível de coesão e da granulometria;
Água de embebição: contribui para aumentar o peso das camadas, reduz o nível de coesão e o atrito, responsáveis pela consistência do solo e lubrificação das superfícies de deslizamento.
Imagem 1:
“Defesa Civil emite alerta para risco de deslizamentos, erosões e quedas de muro em BH nesta segunda” Acesso em: 08 de fevereiro de 2020.
Quais os sinais que indicam um deslizamento?
– Aparecimento de fendas;
– Depressões no terreno;
– Inclinação de tronco de árvores, de postes, etc.;
– Rachaduras nas paredes das casas;
– Surgimento de minas d’água.
Principais medidas preventivas para evitar um deslizamento
– Preservar o meio ambiente;
– Não destruir a vegetação das encostas;
– Não fazer cortes nos terrenos de encostas sem licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade;
– Não plantar bananeiras e outras plantas de raízes curtas, pois aumenta os riscos de deslizamentos nosmorros e encostas;
– Optar por uma vegetação que tenha raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a terra;
– Contenção de vazamentos o mais rápido possível, evitando que a água escorra pelo chão e acumule;
– Não deixar lixo entulhado no morro;
– Não dificultar o caminho das águas de chuva com lixo e entulho, por exemplo.
Imagem 2:
Exército ajudará a retirar moradores de áreas de risco em Salvador Acesso em: 08 de fevereiro de 2020.
Textos baseados nas sugestões de leitura elencadas em Materiais Relacionados.
O conteúdo presente neste texto pode ser trabalhado através de aulas expositivas.
3ª Etapa: Sistematização das Reflexões
Sugestão de atividade: Análise de imagem
Todos os anos ocorrem inúmeros deslizamentos em encostas de morros por todo país, ocasionando centenas de mortes. A maioria dessas mortes poderia ser evitada se não houvesse a ocupação de áreas inadequadas para a moradia. Após o(a) professor(a) já ter abordado os aspectos físicos e sociais da ocupação do solo, deve-se exibir a imagem abaixo aos alunos, pedindo para que observem atentamente a mesma e a relacione com os conteúdos apresentados durantes as aulas, e respondam as questões.
Imagem 3:
No Rio, 300 mil pessoas vivem em 2.700 áreas com riscos de enchente e de deslizamentos Acesso em: 08 de fevereiro de 2020.
1) Você acredita que essa é uma área adequada para a construção de habitações? Justifique sua resposta.
2) Elenque os principais fatores e consequências dessas famílias morarem nessas áreas.
3) Você consegue sugerir soluções para solucionar esse problema? Como?
Após os alunos escreverem suas respostas, o(a) professor(a) irá solicitar que voluntariamente compartilhem com a sala, desenvolvendo um debate com os alunos a respeito do tema abordando durante a aula.
4ª Etapa: Questões de Fixação
Sugere-se ao(à) professor(a) a aplicação de questões de fixação, que deverão ser corrigidas e comentadas coletivamente.
1)
“A erosão parece uma serpente
Rachando a terra, devorando o chão
E a riqueza que era da gente
Vai toda embora com a erosão
Por isso, agora estou aqui cantando
Chamando o povo pra esse mutirão
Vamos minha gente, salvar nossa terra
Das rachaduras da erosão”.
(“Erosão”. Composição: Walter Santos e Teresa Souza)
Sobre o processo de erosão dos solos, assinale a alternativa correta:
a) a erosão é um fenômeno exclusivamente antrópico.
b) a erosão glacial é o desgaste do solo provocado pelo congelamento da Terra.
c) a ocorrência de processos erosivos é decorrente, em grande parte, de fenômenos endógenos.
d) a ação das águas não é determinante em ações erosivas.
e) a formação das praias é essencialmente causada pelas erosões eólica e oceânica.
Resposta: E
Disponível em: Exercícios sobre erosão. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
2) Erosão abre buraco e destrói cerca de 30 casas no Pará
Ao menos 30 casas foram danificadas após uma erosão do solo causar a abertura de um buraco em uma rua em Abaetetuba, no Pará. Cerca de 300 pessoas tiveram que deixar suas casas e estão abrigadas em um ginásio de esportes.
Uma parte das vítimas vai ficar no abrigo destinado pela prefeitura e a outra parte em casa de parentes. Uma equipe de habitação do Estado do Pará já está em Abaetetuba para fazer um levantamento da quantidade de desabrigados. A Defesa Civil também vai fazer uma vistoria técnica na área.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o desgaste do solo pode ter sido provocado pela cheia do rio na região, resultado das fortes chuvas. Todos os moradores foram retirados das redondezas e ninguém ficou ferido. (Portal R7. 06/01/2014)
Entre os fatores que influenciaram a ocorrência da catástrofe mencionada na reportagem acima, podemos destacar:
a) ação das águas e dos ventos.
b) ocorrência de erosão pluvial e fluvial e influência das atividades antrópicas sobre o meio.
c) desvio proposital do leito do rio, que intensificou processos erosivos em áreas urbanizadas.
d) ação erosiva das águas das chuvas, fenômeno natural e comum em áreas urbanizadas.
Resposta: B
Disponível em: Exercícios sobre erosão. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
3) Assinale a seguir a alternativa que não apresenta um agente erosivo:
a) Água das chuvas
b) Ventos
c) Sedimentos
d) Gelo
e) Água do mar
Resposta: C
Disponível em: Exercícios sobre erosão. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
4) (IFMT – adaptada) “A erosão acelerada não é uma coisa nova, ela acompanha a agricultura desde o seu início, há 4.000 ou 5.000 anos a.C., nos vales do Eufrates, Tigre e Nilo, onde, presume-se, tenha sido o berço da agricultura.” (CONCIANI, Wilson. Processos erosivos: conceitos e ações de controle. Cuiabá: Editora Cefet-MT, 2008. p. 11.)
Mesmo que a erosão seja um acontecimento antigo, como citado acima, o tema é sempre atual, trazendo muitos transtornos para as zonas rural e urbana. Sobre a erosão, suas causas e consequências, é correto afirmar que:
a) é caracterizada pela destruição e transformação de rochas pela ação de agentes que modelam a superfície terrestre, através dos fatores endógenos (clima, rios, correntes marítimas, enxurradas) e de fatores exógenos (animais, homens e vulcanismos).
b) nas encostas, as águas superficiais escorrem e formam as ravinas ou voçorocas com sulcos laterais inclinados, entretanto só provocam efeitos na superfície dos solos e são facilmente controladas pela ação antrópica.
c) é parte do processo de degradação do solo, provocando o acúmulo de metais pesados, lixiviação e diminuição de nutrientes; só ocorre com a intervenção do homem, tornando-se um dos mais sérios problemas ecológicos do planeta.
d) a ação da água como agente de erosão depende da quantidade que cai sobre o solo e da maior ou menor capacidade de infiltração que este solo oferece. A erosão provocada pelo escoamento superficial recebe o nome de erosão laminar ou em lençol.
Resposta: D
Disponível em: Exercícios sobre erosão. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
5) No Brasil, em termos de esgotamentos dos solos, podemos citar as regiões áridas do Nordeste que sofrem com o processo de desertificação. Já no Sul, o intensivo uso do solo em terrenos arenosos leva à arenização.
Arenização e desertificação são distintos processos de degradação do solo. O principal critério natural utilizado para diferenciar esses dois tipos é:
a) a composição dos solos
b) o nível de exploração dos recursos
c) o regime pluvial
d) a suscetibilidade a erosões
e) o índice de salinidade
Resposta: C
Disponível em: Exercícios sobre erosão. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
6)
Deslizamento de Terra em Angra dos Reis, em 2010. VIANA, D. / Agência Estado. Portal R7. Acesso em: 21 de agosto de 2015.
A imagem acima retrata um processo erosivo que se associa às chuvas:
a) pela remoção da vegetação
b) pela fixação do terreno argiloso
c) pelo nivelamento do relevo
d) pela intemperização química
e) pela saturação do solo
Resposta: E
Disponível em: Exercícios sobre degradação dos solos. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
7) É lema entre os coveiros a máxima de que “só temos que ter medo dos vivos”. Em termos de cuidados com o meio ambiente, porém, o além-túmulo também preocupa, e muito. O levantamento de um dos maiores especialistas no assunto indica que 75% dos cemitérios públicos do Brasil têm problemas ambientais, principalmente com vazamento do necrochorume (…). No Rio de Janeiro, recentes vistorias comprovaram os problemas. O Dia, 10 nov. 2012. Poluição Além do Túmulo. Portal O Dia. Acesso em: 21 ago. 2015.
Um dos impactos ambientais da degradação do solo acima apresentada é:
a) fertilização orgânica do subsolo
b) meteorização química
c) reposição de nitrogênio
d) contaminação freática
e) laterização da superfície
Resposta: D
Disponível em: Exercícios sobre degradação dos solos. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
8) (Enem 2014) Os dois principais rios que alimentavam o Mar de Aral, Amurdarya e Sydarya, mantiveram o nível e o volume do mar por muitos séculos. Entretanto, o projeto de estabelecer e expandir a produção de algodão irrigado aumentou a dependência de várias repúblicas da Ásia Central da irrigação e monocultura.O aumento da demanda resultou no desvio crescente de água para a irrigação, acarretando redução drástica do volume de tributários do Mar de Aral. Foi criado na Ásia Central um novo deserto, com mais de 5 milhões de hectares, como resultado da redução em volume.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003.
A intensa interferência humana na região descrita provocou o surgimento de uma área desértica em decorrência da
a) erosão
b) salinização
c) laterização
d) compactação
e) sedimentação
Resposta: B
Disponível em: Exercícios sobre degradação dos solos. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
9) FGV 2013 – Em encosta, a água de chuva ao atingir a superfície do terreno pode infiltrar no solo, ou escoar superficialmente até atingir o vale. Observe as figuras abaixo:
a) Descreva a trajetória da água na situação representada nas figuras da esquerda e do meio.
b) Descreva a trajetória da água na situação representada na figura da direita, destacando suas possíveis consequências.
Resposta: A – Na figura da esquerda é observada uma encosta recoberta por vegetação, ocorrendo maior infiltração (seta maior) da água de chuva no solo e no substrato rochoso permeável, alimentando o lençol freático e minimizando o escoamento superficial provocado pelo impacto da água. Na figura do meio, a ausência de vegetação provoca diminuição da infiltração (seta menor) da água de chuva no solo, aumentando o escoamento superficial (seta em diagonal) e expondo a superfície à ação da água.
B – Na figura da direita, é observado um cenário tipicamente urbano, com uma encosta impermeabilizada, ocupada por edificações, asfalto e desprovida de cobertura vegetal. Sem possibilitar o processo natural de infiltração da água de chuva pelo solo, temos o aumento intenso do escoamento superficial (seta em diagonal). A velocidade e volume da água da chuva na encosta causa as seguintes consequências: inundações nos fundos de vale e áreas mais planificadas, próximo ao leito dos rios, e deslizamentos dos terrenos em áreas próximas às encostas. Tais problemas são provocados pela falta de um planejamento urbano adequado ao espaço em questão.
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
10) FECILCAM 2010 – O texto e as figuras 01 e 02 refletem os problemas vivenciados pelos moradores de algumas áreas do Rio de Janeiro.
“Acharam o Marquinhos! O Marquinhos tá vivo! Todos sobem a rua correndo e gritando. Estão felizes, e alguns batem palmas. A chuva cai fina e a água escorre em filetes pela rua íngreme que dá acesso ao Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, um bairro do centro do Rio de Janeiro com algumas das vistas mais espetaculares da cidade, para a Baía da Guanabara, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor. Na véspera, o Morro Encantado, por dias seguidos de temporais, deslizara, levando dez casas. Na rua de paralelepípedos, fragmentos de vida. Um sapatinho azul de criança com decalque de um urso panda. Uma boneca desmembrada. Um Álbum de fotos” (Revista Época, 12 de abril de 2010).
Tendo por base a catástrofe ocorrida no Estado do Rio de Janeiro e os conhecimentos sobre os problemas socioambientais, analise as proposições:
I O atual estágio de degradação ambiental por que passam as grandes cidades brasileiras tem sua origem em erros históricos de administração pública. No caso do Rio de Janeiro, principalmente políticas de urbanismo equivocadas permitiram que o processo de crescimento da cidade não fosse feito de acordo com as características naturais da região, mas em conflito com os obstáculos naturais.
II As áreas de risco multiplicam-se por várias cidades brasileiras, onde a cada chuva mais forte, centenas de famílias perdem tudo o que possuem, milhares de outras ficam desabrigadas e dezenas de mortos completam esse quadro de tragédia social, como fica evidente nas figuras 01 e 02.
III As catástrofes causadas pelas enchentes e deslizamentos no Rio de Janeiro poderiam ser minimizadas, caso não houvesse descaso do poder público e de parte da população, que ocupa de maneira desordenada os morros, as margens dos rios e as encostas.
IV Espremidas entre o mar e as montanhas, várias cidades do Rio de Janeiro se estruturaram sobre centenas de aterramentos de rio, igarapés, alagadiças e córregos. O curso dos rios foram mudados e transformados em linhas de escoamento para servirem de canais, valões, ao passo que várias encostas foram cortadas ou desmatadas, contribuindo dessa forma para áreas de fragilidades. É CORRETO afirmar que:
a) as proposições I e II estão corretas;
b) as proposições I e III estão corretas;
c) as proposições II e IV estão corretas;
d) as proposições I, II e III estão corretas;
e) as proposições I, II, III e IV estão corretas.
Resposta: E
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
11) (UFRN) No Brasil, a ocupação e a exploração do território têm ocorrido de formas diferenciadas, ocasionando distintos processos de degradação ambiental.
No mapa estão representadas as áreas 1 e 2, que vêm sendo afetadas por problemas ambientais relacionados às formas de ocupação e exploração do território brasileiro.
Do ponto de vista da ocupação e exploração do território brasileiro, destaca-se como um grave problema ambiental,
a) da área 1, o deslizamento de encostas, decorrente da ocupação desordenada do solo urbano.
b) da área 1, a poluição dos rios, em função da deposição de dejetos provenientes da exploração dos garimpos.
c) da área 2, a desertificação, pela inadequada exploração agropecuária.
d) da área 2, a poluição do solo, devido à concentração industrial.
Resposta: A
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
12) PUC MINAS 2013 – As chuvas nos primeiros meses de 2013 castigaram a região serrana do Rio de Janeiro, em especial o município de Petrópolis. As chuvas intensas provocaram vários deslizamentos de encostas e inundações, vitimando vários moradores dessas áreas. Com relação aos eventos chuvosos na região serrana do Rio de Janeiro, leia com atenção as afirmativas a seguir.
I. O clima subtropical da região serrana do Rio de Janeiro, com ocorrência de frentes frias, explica as elevadas precipitações no verão.
II. O relevo da região serrana, formado por encostas com declividades acentuadas, associado às elevadas precipitações, favorece os deslizamentos de terra.
III. Os deslizamentos registrados são eventos isolados, uma vez que os municípios contam com planejamento urbano para ocupação de encostas que minimizam os danos ambientais e sociais.
IV. A ocupação humana das encostas (muitas vezes irregulares) provoca alterações no ciclo hidrológico, principalmente nos processos de interceptação e infiltração da água da chuva.
São CORRETAS as afirmativas:
a) I, II e IV apenas
b) II e IV apenas
c) I e III apenas
d) I, II, III e IV
Resposta: B
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
(Fonte: CUNHA, Márcio Angelieri (coord.). A ocupação de encostas. São Paulo: IPT, 1991.)
As áreas de encosta tornam-se áreas de risco em virtude da potencialidade de escorregamento de massas (ou deslizamento), devido, entre outros fatores, à ocorrência de chuvas intensas e/ou contínuas. Mas atribuir exclusivamente ao clima a responsabilidade sobre os deslizamentos catastróficos nas encostas existentes nas cidades brasileiras é esconder a causa principal do problema. Tendo em vista a afirmação feita, podem-se citar outros fatores envolvidos nessa situação, EXCETO
a) a falta de planejamento e a construção de moradias precárias.
b) a intensificação do desmatamento e a ocupação irregular.
c) o déficit social e o colapso da infraestrutura.
d) o crescimento urbano e a especulação imobiliária.
Resposta: C
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
14) UFRGS 2010 – A combinação de chuvas fortes com moradias inseguras já tornou rotineiras as tragédias nas grandes cidades brasileiras. Os deslizamentos nas encostas, muitas vezes responsáveis por tais tragédias, são condicionados por fatores geomorfológicos, entre outros. Considere os seguintes fatoresgeomorfológicos.
1 – declividade e forma da encosta.
2 – relevo com porções côncavas na convergência dos fluxos de água.
3 – relevo com porções convexas na divergência dos fluxos de água. Quais estão relacionados aos deslizamentos das encostas?
(a) Apenas 1
(b) Apenas 2
(c) Apenas 3
(d) Apenas 1 e 2
(e) Apenas 1 e 3
Resposta: D
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
15) UEL 2005 – Nas últimas décadas, particularmente nas áreas urbanas brasileiras, o número de acidentes associados a deslizamentos de encostas, também chamados de escorregamentos, tem aumentado. Com base nos conhecimentos sobre urbanização, relevo terrestre e ações antrópicas, é correto afirmar:
a) A desestabilização de encostas em pequenas cidades, inseridas em regiões cuja economia é baseada em atividades agropecuárias, é provocada pelas chuvas ácidas.
b) A impermeabilização do solo, provocada pelo processo de urbanização, combate a instabilidade de encostas com acentuada declividade em aglomerados urbanos.
c) Deslizamentos de encostas na zona urbana têm como causa a contaminação dos solos por chorume, devendo ser descartada a relação entre deslizamentos e a morfologia do terreno.
d) A probabilidade da ocorrência de deslizamentos em áreas urbanas está relacionada com o tipo e a densidade de ocupação da área e sua declividade.
e) A eliminação do problema dos escorregamentos em áreas urbanas requer a retirada de toda população que habita as encostas, proibindo-se sua ocupação.
Resposta: D
Geografia Crítica na Veia. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
Materiais Relacionados
O(A) professor(a) poderá recordar os conceitos fundamentais através dos seguintes sites:
1 – FREITAS, Eduardo de. Deslizamentos de Encostas; Brasil Escola. Acesso em: 07 de fevereiro de 2020.
2 – Riscos de deslizamento de encostas e de enchentes urbanas: causas, consequências e algumas medidas preventivas. Acesso em: 07 de fevereiro de 2020.
3 – SILVA, Daniela Josefa da. Mapa de risco de deslizamento e erosão em encostas com ocupações desordenadas no município de Abreu e Lima – PE. Acesso em: 06 de fevereiro de 2020.
4 – FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Aula sobre deslizamentos. Acesso em: 06 de fevereiro de 2020.
5 – PENA, Rodolfo Alves. Erosão como problema social. Acesso em: 06 de fevereiro de 2020.
6 – Secretaria da Educação do Paraná. Deslizamentos. Acesso em: 08 de fevereiro de 2020.
O(A) professor(a) poderá também aprofundar o conteúdo através das seguintes obras:
– Experimentoteca de solos: erosão eólica e hídrica do solo. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
– Serviço Geológico do Brasil. Desastres. Acesso em: 09 de fevereiro de 2020.
– ALONSO, Suelen. Problemas ambientais nos centros urbanos; Brasil Escola. Acesso em: 06 de fevereiro de 2020.
O(A) professor(a) também poderá acessar:
– Vídeo educativo sobre deslizamentos de terra – Poli / UFRJ. Acesso em: 08 de fevereiro de 2020.

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