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APS 2020 - Contabilidade de Custos

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
5ºsemestre 
 
 
 
Ferramenta pedagógica de apoio: 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
 
 
BRIAN CORTEZ PIERRO - N234CJ-7 
GABRIEL DE ARAUJO SILVA – N3210E-8 
HUGO JESUS BARBOSA DA SILVA - N276CF9 
JOHNNY MASSAROTO – D592EB7 
LUAN ELOI VERAS DOS SANTOS - D75FHH-8 
 
 
 
Trabalho integrado de Ciências Contábeis 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
Atividades Práticas 
Supervisionadas – APS-
trabalho apresentado 
como exigência para a 
avaliação do 5º 
semestre, do curso de 
Ciências Contábeis da 
Universidade Paulista 
sob orientação do 
professor Wilson Correa. 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Esse trabalho de atividades práticas supervisionadas (APS) foi desenvolvido 
com o principal objetivo de ressaltar quão importante é a aplicação da contabilidade 
de custos e demonstrações contábeis em uma instituição. No atual cenário 
econômicos a competitividade é acentuada, ressaltando a importância e 
minuciosidade de identificar os custos a fim de obter lucros. 
O trabalho a ser apresentado será embasado tendo em vista a problemática 
apresentada. Em consideração a isto será apresentada métodos de custeio, rateio e 
entre outras ferramentas capaz de auxiliar na definição do custo, sejam eles indiretos 
ou diretos. 
A intenção da contabilidade de custos é basicamente fornece números capazes 
de iniciar uma análise e consequentemente uma tomada de decisão para o gestor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chaves: Contabilidade de custos, métodos de custeio, análise e 
tomada de decisão. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
O grupo tem como obrigação moral, agradecer a colaboração do professor Wilson 
Correa que demonstrou total apoio a sala e ao grupo deste trabalho qualificando-nos 
para colocar em prática os métodos de custeio entre outras ferramentas presentes na 
contabilidade de custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Lançamentos iniciais ........................................................................................... 18 
Tabela 2: Mapa de apuração CIF (janeiro) .......................................................................... 19 
Tabela 3: Mapa de apuração CIF (fevereiro) ....................................................................... 20 
Tabela 4: Mapa de apuração CIF (março) ........................................................................... 21 
Tabela 5: Mapa de apuração dos produtos acabados ......................................................... 22 
Tabela 6: Departamentalização .......................................................................................................... 23 
Tabela 7: Balancete de verificação (janeiro) ................................................................................. 25 
Tabela 8: Balancete de verificação (fevereiro) .............................................................................. 26 
Tabela 9: Balancete de verificação (março) .................................................................................. 27 
Tabela 10: DRE .................................................................................................................................. 28 
Tabela 11: Balanço parimonial ........................................................................................................ 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7 
1.2 Objetivos gerais ......................................................................................................................... 8 
1.3 Objetivos específicos ................................................................................................................ 8 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................... 9 
2.1 Diário .......................................................................................................................................... 10 
2.2 Razonetes ................................................................................................................................. 10 
2.3 Balancete .................................................................................................................................. 10 
2.4 Demonstração do resultado do exercício (DRE) ................................................................ 11 
2.5 Balanço patrimonial ................................................................................................................. 11 
2.6 Contabilidade de custos.......................................................................................................... 12 
2.6.1 Termologia em contabilidade de custos ....................................................................... 12 
2.6.2 Tipos de custeios .............................................................................................................. 14 
2.6.3 Rateio ................................................................................................................................. 14 
2.6.4 CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO ......................................................................... 15 
2.6.5 Departamentalização ....................................................................................................... 15 
2.6.6 Ficha de estoque .............................................................................................................. 15 
3. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................. 17 
3.1 Metodologia ............................................................................................................................... 17 
3.2 Saldos iniciais do mês de janeiro .......................................................................................... 18 
3.3 Mapa da apuração do CIF de janeiro ................................................................................... 19 
3.4 Mapa da apuração do CIF de fevereiro ................................................................................ 20 
3.5 Mapa da apuração do CIF de março .................................................................................... 21 
3.6 Apuração dos custos dos produtos acabados .................................................................... 22 
3.7 Departamentalização das Torneiras ..................................................................................... 23 
3.8 Balancete de verificação ......................................................................................................... 24 
3.9 Demonstração de Resultado do Exercício – DRE .............................................................. 28 
3.10 Balanço Patrimonial .............................................................................................................. 29 
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 30 
REFERENCIAS .................................................................................................................................. 31 
ANEXOS .............................................................................................................................................. 32 
 ............................................................................................................................................................... 32 
7 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A contabilidade de custos é mais uma ramificação da área afim de suprir 
necessidades especificasdecorrentes da necessidade. É evidente a necessidade da 
presença da contabilidade de custos no mundo atual. Com a competitividade de 
mercado bem rigorosa, torna-se necessária a aparição de ferramentas capazes de 
auxiliar a tomada de decisão dos gestores. Para OLIVEIRA (2008) a contabilidade de 
custo tem como objetivo fornecedor fontes de dados confiáveis para a tomada de 
decisão. 
A contabilidade de custos proporciona esses relatórios através de ferramentas 
estudas e utilizadas por esse ramo da contabilidade. Departamentalização, rateio, 
divisão de custos diretos e indiretos. Tais temas serão abordados no presente trabalho 
afim da resolução proposta no manual disponibilizada pela instituição de ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
1.2 Objetivos gerais 
 
Através dos conhecimentos obtidos com o curso, apresentar o resultado da 
empresa utilizando conceitos da contabilidade de custos. A fim de apresentar a solução 
do problema apresentado, será utilizado como ferramenta de apoio o sistema Account. 
Será discorrido por meio dos lançamentos iniciais disponibilizados, a 
continuidade das transações da empresa será definida pelo grupo. Após a utilização da 
contabilidade de custo, será apresentado os demonstrativos com a intenção de iniciar 
a análise proposta e por fim, concluir o raciocínio com a conclusão da tese. 
 
1.3 Objetivos específicos 
 
• Realizar pesquisas bibliográficas que exemplifica e comprove os métodos 
utilizados; 
• Realizar lançamentos e apuração na ferramenta de apoio Account; 
• Praticar os métodos de custeio aprendidos no curso, conforme a grade 
curricular; 
• Realizar a solução da problemática disponibilizada pelo trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A contabilidade é presente desde as antigas civilizações, ela nasceu nas 
antigas civilizações, utilizavam de artifícios para declarar suas poses, caças e tudo 
aquilo que havia a necessidade de contabilizar. 
Com o passar do tempo as necessidades aumentaram trazendo consigo novas 
formas de contabilizar, contar e apropriar. Na era medieval houve a publicação da obra 
“La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche” em 1494. Essa obra 
começa a evidenciar os primeiros conceitos de débitos e créditos. 
No Brasil a contabilidade ganha força a partir da vinda da família real de 
Portugal, exigindo um melhor controle fiscal. Desde então a contabilidade vem sofrendo 
diversas mutações, proporcionando ferramentas capaz de auxiliar gestores, empresas 
e o controle fiscal. 
De acordo com ACKOFF (apud BIO, 1985: 123): 
“Para um administrador saber de 
que informações têm necessidade é preciso que esteja ciente de 
cada tipo de decisão que deve tomar (e realmente toma) e ter um 
modelo adequado de cada tipo.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2.1 Diário 
 
Com o avanço da contabilidade e a necessidade de controle, houve a aparição 
de demonstrativos capazes de auxiliar a contabilização. Um desse demonstrativos 
bastante utilizados e essencial é o diário, nele são lançadas todas as ações de entrada 
e saída utilizando os conceitos de débitos e créditos. 
O diário é o caminho inicial para os demais demonstrativos, através do diário é 
possível estabelecer rigorosamente os lançamentos possibilitando a apuração dos 
lucros. 
O conceito de débito e crédito na contabilidade se conceitua em débito 
identificado no ativo como entrada de recurso e crédito uma saída de recurso. 
 
2.2 Razonetes 
 
Outro demonstrativo na contabilidade são os razonetes, através dessa 
ferramenta é possível estabelecer uma forma simplificada do diário, onde separado por 
uma reta demonstra todos os débitos no lado esquerdo e no direito os créditos. Porém 
na prática é mais usual a utilização do livro diário para referência. 
 
2.3 Balancete 
 
Balancetes são demonstrativos capazes de reunir todas as contas existentes 
na contabilização de certa entidade e informar seus respectivos saldos. Esse 
demonstrativo é essencial para fornecer uma visão ampla da suade financeira da 
empresa. Além do mais, através do balancete é possível elaborar outros 
demonstrativos, como por exemplo a DRE e balanço patrimonial. 
 
 
 
11 
 
 
2.4 Demonstração do resultado do exercício (DRE) 
 
A DRE é um demonstrativo contábil capaz de fornecer um resumo dos 
resultados operacionais da empresa, com auxílio do livro diário e dos balancetes é 
possível distribuir todas as despesas e recitas obtidas durante a apuração do exercício 
vigente. 
A DRE é um demonstrativo que deve seguir uma padronização, é necessário 
para obter os indicadores de receitas, investimentos, custos, despesas e provisões que 
haja o controle rigoroso das entradas e saídas identificando-as com o plano de contas 
adequado e com o histórico correto. A DRE obrigatória dependendo do regime de 
competência adotado pela empresa e está previsto na lei nº 11.638/2007. 
 
2.5 Balanço patrimonial 
 
De a cordo com a lei nº 6.404/76 fica instituído a obrigação da 
apresentação do balanço patrimonial, por determinadas instituições. O 
balanço patrimonial é a separação dos ativos, passivos e do patrimônio 
líquido. 
Esse demonstrativo bastante eficaz é capaz de identificar o destino 
dos recursos da empresa e é composta em passivos, ativos e patrimônio 
líquido onde: 
Ativo: Basicamente compreende os Bens e direitos da empresa, ou 
em uma forma mais elaborada, recursos capazes de gerar benefício 
econômico futuro a empresa. 
Passivo: Origem dos recursos que geram obrigações com 
terceiros. 
Patrimônio líquido: Compreende no recurso próprio da empresa. 
12 
 
 
2.6 Contabilidade de custos 
 
Segundo ELISEU MARTINS (p.13 2003) a contabilidade de custo começou a 
ganhar força no século XVIII, esse fator ocorreu, pois, com o aparecimento da era 
mercantil houve uma necessidade de novos controles, necessidade de contabilizar 
estoques para então facilitar a visualização do resultado efetivo. 
Inicialmente a contabilidade de custos era mais simples, só havia a 
contabilização dos estoques, somando com as compras e subtraindo o estoque final, 
essa era basicamente o processo efetuado para saber efetivamente o custo da 
mercadoria vendida. Porém com o advento da indústria esse processo começou a exigir 
um controle mais minucioso, em outras palavras, somente a contabilização de compras 
e vendas já não mais atendia a necessidade, isso acontecia pois não havia somente os 
produtos acabados para a venda, houve o a percepção de produtos em elaboração, 
produtos em estados finais, mateiras primas e até mesmo, produtos perdidos. Dessa 
maneira, começa a nascer a contabilidade de custo como conhecemos hoje. 
 
2.6.1 Termologia em contabilidade de custos 
 
Para a compreensão do trabalho acadêmico, alguns termos utilizados em 
contabilidade de custos devem ser bem fixados. Tais termos tem com referências 
bibliográficas o livro “Contabilidade de custos – Eliseu Martins – 9º edição”, “MARTINS, 
Eliseu. Contabilidade de custos. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2018”. 
 
Desembolso: Desembolso é um termo bastante utilizado na contabilidade de 
custos, remete a sua compreensão propriamente no pagamento para alguma prestação 
de serviços ou aquisição de bem. Em outras palavras, o desembolso é a ação de pagar 
algo, desembolsar valores específicos. Fixado o conceito, é possível afirmar que 
inicialmente “gastos” são desembolsos. 
Gasto: Gastos são inicialmente desembolsos para a aquisição de bens ou 
serviços na esperança de algum retorno de ativo. 
13 
 
 
Investimentos: Investimentos é um gasto com a esperança de benefícios 
futuros. 
Custos: Custos são gastos utilizados para aquisição de bens ou serviços que 
participam para que haja a produção de outros bens ou serviços. Em outras palavras, 
todo “desembolso” utilizado a fim de fabricar outros bens e serviços. 
Despesas: Despesas são gastos utilizadosde forma indireta na obtenção de 
novos recursos e receitas. 
Perdas: Perdas são atividades, consumo ou serviços de formas anormais que 
ocasionam algum tipo de prejuízo involuntário. 
Ganhos: É o resultado líquido decorrente de alguma ação que gere algum 
benefício, podendo ser consciente ou não. 
Custeios: São métodos utilizados na contabilidade de custos para encontrar e 
definir os gastos com determinadas produções a fim de apresentação de relatórios que 
mais condizem com a realidade, auxiliando a tomada de decisão. 
Custos fixos (indiretos): São custos que não necessariamente fazem parte 
diretamente no processo de produção. Como exemplo pode-se identificar um aluguel 
como custo fixo. 
Custos variáveis (diretos): São custos que fazem parte necessariamente do 
processo de produção, portanto são variáveis em relação a produção. 
Essas termologias segundo ELISEU MARTINS (2003) contribuem para o 
principal objetivo da contabilidade de custos, definir os gastos com a produções de 
produtos destinados a obtenção de lucros, auxiliar na definição do preço de venda, 
relatórios gerenciais com intenção da diminuição de custos e despesas desnecessárias 
entre outras necessidade para manter a saúde financeira da empresa. 
 
 
 
 
 
14 
 
 
2.6.2 Tipos de custeios 
 
Na contabilidade de custos existem diferentes métodos com propostas capazes 
de fornecer relatórios de cada determinado produto para que possa haver a apuração 
dos resultados. Dentre eles a dois em específico que são utilizados, o custeio por 
absorção e o custeio variável. 
Custeio variável: Custeio variável é o método que consiste em considerar no 
custo do produto somente o custo fez parte do processo de produção. Em outras 
palavras, são considerados somente os custos em relação a produção, os custos fixos 
não são diluídos no produto. 
Custeio por absorção: Custeio por absorção é o método de considerada no 
custo do produto todos os custos relacionados a ele, sejam esses custos diretos ou 
indiretos no processo. Esse método é o método geralmente aceito nos princípios 
contábeis contemplado no CPC 16. 
 
2.6.3 Rateio 
 
Rateio é o método de definir e separar os custos indiretos de fabricação (CIF), 
esse método é necessário para fornecer um relatório concreto ao gestor, através dele 
é possível iniciar a departamentalização e separar os custos de cada departamento 
para encontrar o verdadeiro custo. 
É de suma importância que o método de rateio escolhido seja suficiente para 
fornecer um relatório adequado e verídico, uma vez que ele irá definir como será 
distribuídos os CIFs. 
 
 
 
 
15 
 
 
2.6.4 CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO 
 
Custos indiretos de fabricação são custos que de certo modo estão vinculados, 
incorridos na empresa, e fazem parte na fabricação ou manutenção do produto e que 
não estão diretamente ligados na produção. 
Para que integre esses custos aos produtos são utilizados métodos de rateios 
capazes de alocar os custos indiretos aos produtos, fornecendo um relatório gerencial 
amplo capaz de evidenciar o real custo do produto possibilitando calcular o preço de 
venda e a rentabilidade do produto. 
 
2.6.5 Departamentalização 
 
Segundo ELISEU MARTINS (p.44 2003) a departamentalização é a divisão de 
diferentes departamentos que participam diretamente ou indiretamente no produto. Ela 
existe para direcionar os custos ao departamento que efetivamente o produto passou 
por algum processo que compõe sua fabricação. 
Para que haja a departamentalização é necessário realocar os custos indiretos 
aos departamentos “produtivos”, para tanto é necessário um método de rateio. Há 
diversos e cabe ao critério de cada gestor definir qual método de rateio seguir. 
 
2.6.6 Ficha de estoque 
 
Além das diversas ferramentas existentes para o controle de custos, também 
existe a ficha de estoque, uma ferramenta capaz de auxiliar no controle dos estoques, 
custos dos produtos e outros custos relacionados aos produtos. A ficha de estoque é 
alimentada de acordo com as compras e vendas dos produtos. Para isso existem 
diferentes métodos de controle, entre eles: 
PEPS (Primeiro que entra, Primeiro que sai): Esse método consiste na 
contabilização dos produtos da ordem de entrada, ou seja, o produto que foi adquirido 
primeiro será vendido primeiro. 
16 
 
 
UEPS (Último que entra, Primeiro que sai): Nesse método é contabilizado 
também pela ordem de entrada, porém é considerado o produto mais novo no estoque 
a ser vendido. 
MPM (Média Ponderada Móvel): Nesse método a contabilização dos produtos 
é de maneira uniforme, os custos serão os mesmos pois serão contabilizados através 
das médias de todos os produtos disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
Para o desenvolvimento do trabalho, foi usado pelo grupo os resultados obtidos 
pela empresa após os meses de janeiro, fevereiro e março, detalhando os balanços, 
balancetes, DRE, fichas de estoque e as apurações dos impostos incluídos. 
 
3.1 Metodologia 
 
Para a realização do trabalho foi utilizado a ferramenta “Account - contabilidade 
didática” no sistema foram feitos lançamentos de saldos iniciais até os encerramentos 
de contas de resultados. Utilizando como base e fundamentação teórica as disciplinas 
afins, foi contabilizado as transações de uma empresa no período de 3 meses. 
A empresa proposta para esse trabalho acadêmico é “APS Indústria de Torneiras 
Ltda”, enquadrada no lucro real é responsável pela fabricação de 2 “dois” produtos, 
torneira normal e torneira especial. No Account os produtos serão identificados por 
produto A (torneira normal) e produto B (torneira especial). 
Utilizando o conhecimento adquirido durante o 5° semestre do curso de Ciências 
Contábeis, todos os lançamentos contabilizados foram utilizados dos conteúdos 
abordados prezando pela eficiência em cada um dos lançamentos. 
 
Os lançamentos abordados foram realizados com base no manual da APS 
disponibilizado pela instituição, através desse manual descritivo, o grupo estabeleceu 
valores para a apuração do resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
3.2 Saldos iniciais do mês de janeiro 
 
 Os saldos iniciais é a posição que a empresa se encontrava antes do período do 
Exercício. Todos os números e saldos foram fornecidos pelo material e somam um 
cálculo de R$1.200.000,00 reais no Devedor e Credor da empresa. 
 
Tabela 1: Lançamentos iniciais 
 
Fonte: Manual da APS 
 
 
 
 
 
19 
 
 
3.3 Mapa da apuração do CIF de janeiro 
 
Tendo fixado o conceito de rateio e distribuição dos custos indiretos de 
fabricação, é necessário distribuir os custos aos demais departamentos para a 
obtenção dos custos. Portanto é elaborado e calculado o mapa de apuração do Custo 
Indireto de Fabricação obtido no mês de janeiro, obteve o custo total de R$121.970,00. 
Distribuídos nos departamentos de Fundição obteve o valor de R$56.705,00 reais, 
Cromação R$31.902,50 e Montagem R$33.362,50. 
Tabela 2: Mapa de apuração CIF (janeiro) 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
3.4 Mapa da apuração do CIF de fevereiro 
 
Assim ficou o mapa de apuração do Custo Indireto de Fabricação obtido no 
mês de fevereiro, neste mês o CIF obteve um custo total de R$122.620,00 reais 
distribuídos nas áreas de fabricação Fundição R$56.982,00 reais, Cromação 
R$32.105,50 reais e Montagem R$33.532,50 reais. 
Tabela 3: Mapa de apuração CIF (fevereiro) 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
3.5 Mapa da apuração do CIF de março 
 
Por fim, no final do período do exercício, assim ficou o mapa de apuração do 
Custo Indireto de Fabricação obtido no mês de março, neste mês o CIF obteve um 
custo total de R$123.282,50 reais distribuídos nas áreas de fabricação Fundição 
R$57.264,00 reais, Cromação R$32.312,88 reais e Montagem R$33.705,62 reais.Tabela 4: Mapa de apuração CIF (março) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
3.6 Apuração dos custos dos produtos acabados 
 
A apuração dos custos dos produtos acabados obtidas durante os 3 meses do 
período do exercício. A empresa ao trabalhar com torneiras normais e especiais obteve 
variações de custos unitários durante os 3 meses pelo conjunto obtido pela apuração. 
 
Tabela 5: Apuração dos custos de produtos acabados 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
3.7 Departamentalização das Torneiras 
 
A departamentalização do período do exercício apurado, durante o período o 
número de funcionários permaneceu o mesmo, 45 funcionários, mantendo também o 
tempo trabalhado e o n° de requisições, sendo estes 12.000 e 1.200 respectivamente. 
A quantidade vendida aumentou ao passar dos meses, e com isso o consumo 
de matéria prima seguiu o ritmo das vendas. 
Tabela 6: Departamentalização. 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
 
 
24 
 
 
3.8 Balancete de verificação 
 
O balancete de verificação do mês de janeiro apresentou o saldo Credor e 
Devedor de R$ 1.858.913,00, obtendo uma receita de Vendas Bruta de R$ 701.000,00, 
seu CPV foi de R$ 259.750,78 e demais Despesas de R$ 242.613,00, obtendo um lucro 
líquido de R$ 198.636,22. 
O balancete de verificação do mês de fevereiro apresentou o saldo Credor e 
Devedor de R$ 3.306.203,75, obtendo uma receita de Vendas Bruta de R$ 
1.821.400,00, seu CPV foi de R$ 594.161,14 e demais Despesas de R$ 576.448,00, 
obtendo um lucro líquido de R$ 650.790,86. 
Variação Janeiro a fevereiro 
Receitas: 1.120.400,00 
Despesas: 333.835,00 
Custos: 594.161,14 
Lucro líquido: 452.154,64 
O balancete de verificação do mês de março apresentou o saldo Credor e 
Devedor de R$ 5.128.375,83, obtendo uma receita de Vendas Bruta de R$ 
3.115.700,00, seu CPV foi de R$ 913.551,98 e demais Despesas (incluso IRPJ/CSLL) 
de R$ 1.368.467,58, obtendo um lucro líquido de R$ 833.680,44. 
Variação Fevereiro a março 
Receitas: 1.294.300,00 
Despesas: 792.019,58 
Custos: 319.390,84 
Lucro líquido: 182.889,58 
 
 
 
 
25 
 
 
Tabela 7: Balancete (janeiro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. 
26 
 
 
Tabela 8: Balancete (fevereiro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. 
27 
 
 
Tabela 9: Balancete (março). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Autoria própria. 
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3.9 Demonstração de Resultado do Exercício – DRE 
 
Ao final do mês de março a Empresa contabilizou o Lucro Líquido de R$ 
833.680,44, Imposto de Renda sobre o lucro de (307.515,32) e Contribuição Social de 
(112.865,51). 
Tabela 10: DRE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
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3.10 Balanço Patrimonial 
 
O Balanço Patrimonial foi encerrado com as seguintes informações: Ativo 
Circulante R$ 2.091.356,27, Ativo Não Circulante R$ 536.250,00, Total do ativo R$ 
2.627.606,27, Passivo Circulante R$ 1.218.925,83 e com o Patrimônio Líquido de R$ 
1.408.680,44 com o Total do Passivo + Patrimônio Líquido R$ 2.627.606,27. 
Tabela 11: Balanço patrimonial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria. 
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4. CONCLUSÃO 
 
O grupo conseguiu com êxito atingir os objetivos programados para a 
realização do trabalho em cima da empresa denominada APS Indústria de Torneiras 
Ltda. utilizando-se de áreas da contabilidade ligadas à disciplina de Contabilidade de 
Custos. 
Apurando os custos de produção de cada mês, foi possível perceber uma 
variação de custo referentes ao CIF, mas também a manutenção de alguns custos, 
como a de Aluguel, Seguro de Máquinas e Depreciação de Máquinas, juntamente com 
os Salários, explicado pela permanência do número de funcionários e a quantidade de 
horas trabalhadas durante os meses do exercício proposto. 
Por outro lado, alguns dos custos obteve certa variação nesses 3 meses, como 
a Energia Elétrica, na qual em janeiro houve um custo de 14.500, fevereiro o custo foi 
de 14.700 e por fim, março onde o custo de Energia Elétrica atingiu o custo de 14.900 
no mês. Os materiais em manutenção, em janeiro obteve um custo de 5.000, em 
fevereiro de 5.250 e março de 5.512,50. Por fim, as utilidades também obtiveram 
variações de custos, em janeiro teve um custo de 2.000, em fevereiro o custo foi de 
2.200 e março fechou com custo de 2.400. 
Apurando os produtos acabados, pode-se observar a quantidade produzida em 
cada mês, Janeiro a empresa produziu o total de 13.500 torneiras, em Fevereiro 
produziu 15.600 torneiras e por fim, em março, produziu 20.480 torneiras, interligando 
a sua departamentalização, o consumo de matéria prima seguiu o ritmo de torneiras 
produzidas, Janeiro consumiu menos, Fevereiro consumiu mais ferro em relação a 
Janeiro, e em Março houve a maior quantidade de Ferro consumido para a produção 
de Torneiras. 
Com o trabalho realizado, o grupo conseguiu compreender a facilidade que os 
materiais fornecidos pela Contabilidade de Custos proporciona ao contador para 
entender mais o que se passa dentro da empresa em relação aos custos de produção 
que ela gera todos os meses, o que acaba influenciando diretamente a compreender o 
os encerramentos de contas da empresa. 
31 
 
 
REFERENCIAS 
 
SANTOS, Joel José. Contabilidade e Análise de Custos. 5ª Ed. São Paulo. ATLAS, 
2005. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. Ed. São Paulo. ATLAS, 2008. 
ABREU, Ari Ferreira. Fundamentos de Contabilidade. 
Contabilidade Industrial. Atlas.1974. 
www.portaldecontabilidade.com.br 
www.jornalcontabil.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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