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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE DE CUSTOS 5ºsemestre Ferramenta pedagógica de apoio: SÃO PAULO 2020 BRIAN CORTEZ PIERRO - N234CJ-7 GABRIEL DE ARAUJO SILVA – N3210E-8 HUGO JESUS BARBOSA DA SILVA - N276CF9 JOHNNY MASSAROTO – D592EB7 LUAN ELOI VERAS DOS SANTOS - D75FHH-8 Trabalho integrado de Ciências Contábeis . SÃO PAULO 2020 Atividades Práticas Supervisionadas – APS- trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 5º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista sob orientação do professor Wilson Correa. RESUMO Esse trabalho de atividades práticas supervisionadas (APS) foi desenvolvido com o principal objetivo de ressaltar quão importante é a aplicação da contabilidade de custos e demonstrações contábeis em uma instituição. No atual cenário econômicos a competitividade é acentuada, ressaltando a importância e minuciosidade de identificar os custos a fim de obter lucros. O trabalho a ser apresentado será embasado tendo em vista a problemática apresentada. Em consideração a isto será apresentada métodos de custeio, rateio e entre outras ferramentas capaz de auxiliar na definição do custo, sejam eles indiretos ou diretos. A intenção da contabilidade de custos é basicamente fornece números capazes de iniciar uma análise e consequentemente uma tomada de decisão para o gestor. Palavras-chaves: Contabilidade de custos, métodos de custeio, análise e tomada de decisão. AGRADECIMENTOS O grupo tem como obrigação moral, agradecer a colaboração do professor Wilson Correa que demonstrou total apoio a sala e ao grupo deste trabalho qualificando-nos para colocar em prática os métodos de custeio entre outras ferramentas presentes na contabilidade de custos. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Lançamentos iniciais ........................................................................................... 18 Tabela 2: Mapa de apuração CIF (janeiro) .......................................................................... 19 Tabela 3: Mapa de apuração CIF (fevereiro) ....................................................................... 20 Tabela 4: Mapa de apuração CIF (março) ........................................................................... 21 Tabela 5: Mapa de apuração dos produtos acabados ......................................................... 22 Tabela 6: Departamentalização .......................................................................................................... 23 Tabela 7: Balancete de verificação (janeiro) ................................................................................. 25 Tabela 8: Balancete de verificação (fevereiro) .............................................................................. 26 Tabela 9: Balancete de verificação (março) .................................................................................. 27 Tabela 10: DRE .................................................................................................................................. 28 Tabela 11: Balanço parimonial ........................................................................................................ 29 Sumário 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7 1.2 Objetivos gerais ......................................................................................................................... 8 1.3 Objetivos específicos ................................................................................................................ 8 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................... 9 2.1 Diário .......................................................................................................................................... 10 2.2 Razonetes ................................................................................................................................. 10 2.3 Balancete .................................................................................................................................. 10 2.4 Demonstração do resultado do exercício (DRE) ................................................................ 11 2.5 Balanço patrimonial ................................................................................................................. 11 2.6 Contabilidade de custos.......................................................................................................... 12 2.6.1 Termologia em contabilidade de custos ....................................................................... 12 2.6.2 Tipos de custeios .............................................................................................................. 14 2.6.3 Rateio ................................................................................................................................. 14 2.6.4 CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO ......................................................................... 15 2.6.5 Departamentalização ....................................................................................................... 15 2.6.6 Ficha de estoque .............................................................................................................. 15 3. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................. 17 3.1 Metodologia ............................................................................................................................... 17 3.2 Saldos iniciais do mês de janeiro .......................................................................................... 18 3.3 Mapa da apuração do CIF de janeiro ................................................................................... 19 3.4 Mapa da apuração do CIF de fevereiro ................................................................................ 20 3.5 Mapa da apuração do CIF de março .................................................................................... 21 3.6 Apuração dos custos dos produtos acabados .................................................................... 22 3.7 Departamentalização das Torneiras ..................................................................................... 23 3.8 Balancete de verificação ......................................................................................................... 24 3.9 Demonstração de Resultado do Exercício – DRE .............................................................. 28 3.10 Balanço Patrimonial .............................................................................................................. 29 4. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 30 REFERENCIAS .................................................................................................................................. 31 ANEXOS .............................................................................................................................................. 32 ............................................................................................................................................................... 32 7 1. INTRODUÇÃO A contabilidade de custos é mais uma ramificação da área afim de suprir necessidades especificasdecorrentes da necessidade. É evidente a necessidade da presença da contabilidade de custos no mundo atual. Com a competitividade de mercado bem rigorosa, torna-se necessária a aparição de ferramentas capazes de auxiliar a tomada de decisão dos gestores. Para OLIVEIRA (2008) a contabilidade de custo tem como objetivo fornecedor fontes de dados confiáveis para a tomada de decisão. A contabilidade de custos proporciona esses relatórios através de ferramentas estudas e utilizadas por esse ramo da contabilidade. Departamentalização, rateio, divisão de custos diretos e indiretos. Tais temas serão abordados no presente trabalho afim da resolução proposta no manual disponibilizada pela instituição de ensino. 8 1.2 Objetivos gerais Através dos conhecimentos obtidos com o curso, apresentar o resultado da empresa utilizando conceitos da contabilidade de custos. A fim de apresentar a solução do problema apresentado, será utilizado como ferramenta de apoio o sistema Account. Será discorrido por meio dos lançamentos iniciais disponibilizados, a continuidade das transações da empresa será definida pelo grupo. Após a utilização da contabilidade de custo, será apresentado os demonstrativos com a intenção de iniciar a análise proposta e por fim, concluir o raciocínio com a conclusão da tese. 1.3 Objetivos específicos • Realizar pesquisas bibliográficas que exemplifica e comprove os métodos utilizados; • Realizar lançamentos e apuração na ferramenta de apoio Account; • Praticar os métodos de custeio aprendidos no curso, conforme a grade curricular; • Realizar a solução da problemática disponibilizada pelo trabalho. 9 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A contabilidade é presente desde as antigas civilizações, ela nasceu nas antigas civilizações, utilizavam de artifícios para declarar suas poses, caças e tudo aquilo que havia a necessidade de contabilizar. Com o passar do tempo as necessidades aumentaram trazendo consigo novas formas de contabilizar, contar e apropriar. Na era medieval houve a publicação da obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche” em 1494. Essa obra começa a evidenciar os primeiros conceitos de débitos e créditos. No Brasil a contabilidade ganha força a partir da vinda da família real de Portugal, exigindo um melhor controle fiscal. Desde então a contabilidade vem sofrendo diversas mutações, proporcionando ferramentas capaz de auxiliar gestores, empresas e o controle fiscal. De acordo com ACKOFF (apud BIO, 1985: 123): “Para um administrador saber de que informações têm necessidade é preciso que esteja ciente de cada tipo de decisão que deve tomar (e realmente toma) e ter um modelo adequado de cada tipo.” 10 2.1 Diário Com o avanço da contabilidade e a necessidade de controle, houve a aparição de demonstrativos capazes de auxiliar a contabilização. Um desse demonstrativos bastante utilizados e essencial é o diário, nele são lançadas todas as ações de entrada e saída utilizando os conceitos de débitos e créditos. O diário é o caminho inicial para os demais demonstrativos, através do diário é possível estabelecer rigorosamente os lançamentos possibilitando a apuração dos lucros. O conceito de débito e crédito na contabilidade se conceitua em débito identificado no ativo como entrada de recurso e crédito uma saída de recurso. 2.2 Razonetes Outro demonstrativo na contabilidade são os razonetes, através dessa ferramenta é possível estabelecer uma forma simplificada do diário, onde separado por uma reta demonstra todos os débitos no lado esquerdo e no direito os créditos. Porém na prática é mais usual a utilização do livro diário para referência. 2.3 Balancete Balancetes são demonstrativos capazes de reunir todas as contas existentes na contabilização de certa entidade e informar seus respectivos saldos. Esse demonstrativo é essencial para fornecer uma visão ampla da suade financeira da empresa. Além do mais, através do balancete é possível elaborar outros demonstrativos, como por exemplo a DRE e balanço patrimonial. 11 2.4 Demonstração do resultado do exercício (DRE) A DRE é um demonstrativo contábil capaz de fornecer um resumo dos resultados operacionais da empresa, com auxílio do livro diário e dos balancetes é possível distribuir todas as despesas e recitas obtidas durante a apuração do exercício vigente. A DRE é um demonstrativo que deve seguir uma padronização, é necessário para obter os indicadores de receitas, investimentos, custos, despesas e provisões que haja o controle rigoroso das entradas e saídas identificando-as com o plano de contas adequado e com o histórico correto. A DRE obrigatória dependendo do regime de competência adotado pela empresa e está previsto na lei nº 11.638/2007. 2.5 Balanço patrimonial De a cordo com a lei nº 6.404/76 fica instituído a obrigação da apresentação do balanço patrimonial, por determinadas instituições. O balanço patrimonial é a separação dos ativos, passivos e do patrimônio líquido. Esse demonstrativo bastante eficaz é capaz de identificar o destino dos recursos da empresa e é composta em passivos, ativos e patrimônio líquido onde: Ativo: Basicamente compreende os Bens e direitos da empresa, ou em uma forma mais elaborada, recursos capazes de gerar benefício econômico futuro a empresa. Passivo: Origem dos recursos que geram obrigações com terceiros. Patrimônio líquido: Compreende no recurso próprio da empresa. 12 2.6 Contabilidade de custos Segundo ELISEU MARTINS (p.13 2003) a contabilidade de custo começou a ganhar força no século XVIII, esse fator ocorreu, pois, com o aparecimento da era mercantil houve uma necessidade de novos controles, necessidade de contabilizar estoques para então facilitar a visualização do resultado efetivo. Inicialmente a contabilidade de custos era mais simples, só havia a contabilização dos estoques, somando com as compras e subtraindo o estoque final, essa era basicamente o processo efetuado para saber efetivamente o custo da mercadoria vendida. Porém com o advento da indústria esse processo começou a exigir um controle mais minucioso, em outras palavras, somente a contabilização de compras e vendas já não mais atendia a necessidade, isso acontecia pois não havia somente os produtos acabados para a venda, houve o a percepção de produtos em elaboração, produtos em estados finais, mateiras primas e até mesmo, produtos perdidos. Dessa maneira, começa a nascer a contabilidade de custo como conhecemos hoje. 2.6.1 Termologia em contabilidade de custos Para a compreensão do trabalho acadêmico, alguns termos utilizados em contabilidade de custos devem ser bem fixados. Tais termos tem com referências bibliográficas o livro “Contabilidade de custos – Eliseu Martins – 9º edição”, “MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2018”. Desembolso: Desembolso é um termo bastante utilizado na contabilidade de custos, remete a sua compreensão propriamente no pagamento para alguma prestação de serviços ou aquisição de bem. Em outras palavras, o desembolso é a ação de pagar algo, desembolsar valores específicos. Fixado o conceito, é possível afirmar que inicialmente “gastos” são desembolsos. Gasto: Gastos são inicialmente desembolsos para a aquisição de bens ou serviços na esperança de algum retorno de ativo. 13 Investimentos: Investimentos é um gasto com a esperança de benefícios futuros. Custos: Custos são gastos utilizados para aquisição de bens ou serviços que participam para que haja a produção de outros bens ou serviços. Em outras palavras, todo “desembolso” utilizado a fim de fabricar outros bens e serviços. Despesas: Despesas são gastos utilizadosde forma indireta na obtenção de novos recursos e receitas. Perdas: Perdas são atividades, consumo ou serviços de formas anormais que ocasionam algum tipo de prejuízo involuntário. Ganhos: É o resultado líquido decorrente de alguma ação que gere algum benefício, podendo ser consciente ou não. Custeios: São métodos utilizados na contabilidade de custos para encontrar e definir os gastos com determinadas produções a fim de apresentação de relatórios que mais condizem com a realidade, auxiliando a tomada de decisão. Custos fixos (indiretos): São custos que não necessariamente fazem parte diretamente no processo de produção. Como exemplo pode-se identificar um aluguel como custo fixo. Custos variáveis (diretos): São custos que fazem parte necessariamente do processo de produção, portanto são variáveis em relação a produção. Essas termologias segundo ELISEU MARTINS (2003) contribuem para o principal objetivo da contabilidade de custos, definir os gastos com a produções de produtos destinados a obtenção de lucros, auxiliar na definição do preço de venda, relatórios gerenciais com intenção da diminuição de custos e despesas desnecessárias entre outras necessidade para manter a saúde financeira da empresa. 14 2.6.2 Tipos de custeios Na contabilidade de custos existem diferentes métodos com propostas capazes de fornecer relatórios de cada determinado produto para que possa haver a apuração dos resultados. Dentre eles a dois em específico que são utilizados, o custeio por absorção e o custeio variável. Custeio variável: Custeio variável é o método que consiste em considerar no custo do produto somente o custo fez parte do processo de produção. Em outras palavras, são considerados somente os custos em relação a produção, os custos fixos não são diluídos no produto. Custeio por absorção: Custeio por absorção é o método de considerada no custo do produto todos os custos relacionados a ele, sejam esses custos diretos ou indiretos no processo. Esse método é o método geralmente aceito nos princípios contábeis contemplado no CPC 16. 2.6.3 Rateio Rateio é o método de definir e separar os custos indiretos de fabricação (CIF), esse método é necessário para fornecer um relatório concreto ao gestor, através dele é possível iniciar a departamentalização e separar os custos de cada departamento para encontrar o verdadeiro custo. É de suma importância que o método de rateio escolhido seja suficiente para fornecer um relatório adequado e verídico, uma vez que ele irá definir como será distribuídos os CIFs. 15 2.6.4 CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO Custos indiretos de fabricação são custos que de certo modo estão vinculados, incorridos na empresa, e fazem parte na fabricação ou manutenção do produto e que não estão diretamente ligados na produção. Para que integre esses custos aos produtos são utilizados métodos de rateios capazes de alocar os custos indiretos aos produtos, fornecendo um relatório gerencial amplo capaz de evidenciar o real custo do produto possibilitando calcular o preço de venda e a rentabilidade do produto. 2.6.5 Departamentalização Segundo ELISEU MARTINS (p.44 2003) a departamentalização é a divisão de diferentes departamentos que participam diretamente ou indiretamente no produto. Ela existe para direcionar os custos ao departamento que efetivamente o produto passou por algum processo que compõe sua fabricação. Para que haja a departamentalização é necessário realocar os custos indiretos aos departamentos “produtivos”, para tanto é necessário um método de rateio. Há diversos e cabe ao critério de cada gestor definir qual método de rateio seguir. 2.6.6 Ficha de estoque Além das diversas ferramentas existentes para o controle de custos, também existe a ficha de estoque, uma ferramenta capaz de auxiliar no controle dos estoques, custos dos produtos e outros custos relacionados aos produtos. A ficha de estoque é alimentada de acordo com as compras e vendas dos produtos. Para isso existem diferentes métodos de controle, entre eles: PEPS (Primeiro que entra, Primeiro que sai): Esse método consiste na contabilização dos produtos da ordem de entrada, ou seja, o produto que foi adquirido primeiro será vendido primeiro. 16 UEPS (Último que entra, Primeiro que sai): Nesse método é contabilizado também pela ordem de entrada, porém é considerado o produto mais novo no estoque a ser vendido. MPM (Média Ponderada Móvel): Nesse método a contabilização dos produtos é de maneira uniforme, os custos serão os mesmos pois serão contabilizados através das médias de todos os produtos disponíveis. 17 3. DESENVOLVIMENTO Para o desenvolvimento do trabalho, foi usado pelo grupo os resultados obtidos pela empresa após os meses de janeiro, fevereiro e março, detalhando os balanços, balancetes, DRE, fichas de estoque e as apurações dos impostos incluídos. 3.1 Metodologia Para a realização do trabalho foi utilizado a ferramenta “Account - contabilidade didática” no sistema foram feitos lançamentos de saldos iniciais até os encerramentos de contas de resultados. Utilizando como base e fundamentação teórica as disciplinas afins, foi contabilizado as transações de uma empresa no período de 3 meses. A empresa proposta para esse trabalho acadêmico é “APS Indústria de Torneiras Ltda”, enquadrada no lucro real é responsável pela fabricação de 2 “dois” produtos, torneira normal e torneira especial. No Account os produtos serão identificados por produto A (torneira normal) e produto B (torneira especial). Utilizando o conhecimento adquirido durante o 5° semestre do curso de Ciências Contábeis, todos os lançamentos contabilizados foram utilizados dos conteúdos abordados prezando pela eficiência em cada um dos lançamentos. Os lançamentos abordados foram realizados com base no manual da APS disponibilizado pela instituição, através desse manual descritivo, o grupo estabeleceu valores para a apuração do resultado. 18 3.2 Saldos iniciais do mês de janeiro Os saldos iniciais é a posição que a empresa se encontrava antes do período do Exercício. Todos os números e saldos foram fornecidos pelo material e somam um cálculo de R$1.200.000,00 reais no Devedor e Credor da empresa. Tabela 1: Lançamentos iniciais Fonte: Manual da APS 19 3.3 Mapa da apuração do CIF de janeiro Tendo fixado o conceito de rateio e distribuição dos custos indiretos de fabricação, é necessário distribuir os custos aos demais departamentos para a obtenção dos custos. Portanto é elaborado e calculado o mapa de apuração do Custo Indireto de Fabricação obtido no mês de janeiro, obteve o custo total de R$121.970,00. Distribuídos nos departamentos de Fundição obteve o valor de R$56.705,00 reais, Cromação R$31.902,50 e Montagem R$33.362,50. Tabela 2: Mapa de apuração CIF (janeiro) Fonte: Autoria própria. 20 3.4 Mapa da apuração do CIF de fevereiro Assim ficou o mapa de apuração do Custo Indireto de Fabricação obtido no mês de fevereiro, neste mês o CIF obteve um custo total de R$122.620,00 reais distribuídos nas áreas de fabricação Fundição R$56.982,00 reais, Cromação R$32.105,50 reais e Montagem R$33.532,50 reais. Tabela 3: Mapa de apuração CIF (fevereiro) Fonte: Autoria própria. 21 3.5 Mapa da apuração do CIF de março Por fim, no final do período do exercício, assim ficou o mapa de apuração do Custo Indireto de Fabricação obtido no mês de março, neste mês o CIF obteve um custo total de R$123.282,50 reais distribuídos nas áreas de fabricação Fundição R$57.264,00 reais, Cromação R$32.312,88 reais e Montagem R$33.705,62 reais.Tabela 4: Mapa de apuração CIF (março) Fonte: Autoria própria. 22 3.6 Apuração dos custos dos produtos acabados A apuração dos custos dos produtos acabados obtidas durante os 3 meses do período do exercício. A empresa ao trabalhar com torneiras normais e especiais obteve variações de custos unitários durante os 3 meses pelo conjunto obtido pela apuração. Tabela 5: Apuração dos custos de produtos acabados Fonte: Autoria própria. 23 3.7 Departamentalização das Torneiras A departamentalização do período do exercício apurado, durante o período o número de funcionários permaneceu o mesmo, 45 funcionários, mantendo também o tempo trabalhado e o n° de requisições, sendo estes 12.000 e 1.200 respectivamente. A quantidade vendida aumentou ao passar dos meses, e com isso o consumo de matéria prima seguiu o ritmo das vendas. Tabela 6: Departamentalização. Fonte: Autoria própria. 24 3.8 Balancete de verificação O balancete de verificação do mês de janeiro apresentou o saldo Credor e Devedor de R$ 1.858.913,00, obtendo uma receita de Vendas Bruta de R$ 701.000,00, seu CPV foi de R$ 259.750,78 e demais Despesas de R$ 242.613,00, obtendo um lucro líquido de R$ 198.636,22. O balancete de verificação do mês de fevereiro apresentou o saldo Credor e Devedor de R$ 3.306.203,75, obtendo uma receita de Vendas Bruta de R$ 1.821.400,00, seu CPV foi de R$ 594.161,14 e demais Despesas de R$ 576.448,00, obtendo um lucro líquido de R$ 650.790,86. Variação Janeiro a fevereiro Receitas: 1.120.400,00 Despesas: 333.835,00 Custos: 594.161,14 Lucro líquido: 452.154,64 O balancete de verificação do mês de março apresentou o saldo Credor e Devedor de R$ 5.128.375,83, obtendo uma receita de Vendas Bruta de R$ 3.115.700,00, seu CPV foi de R$ 913.551,98 e demais Despesas (incluso IRPJ/CSLL) de R$ 1.368.467,58, obtendo um lucro líquido de R$ 833.680,44. Variação Fevereiro a março Receitas: 1.294.300,00 Despesas: 792.019,58 Custos: 319.390,84 Lucro líquido: 182.889,58 25 Tabela 7: Balancete (janeiro). Fonte: Autoria própria. 26 Tabela 8: Balancete (fevereiro). Fonte: Autoria própria. 27 Tabela 9: Balancete (março). Fonte: Autoria própria. 28 3.9 Demonstração de Resultado do Exercício – DRE Ao final do mês de março a Empresa contabilizou o Lucro Líquido de R$ 833.680,44, Imposto de Renda sobre o lucro de (307.515,32) e Contribuição Social de (112.865,51). Tabela 10: DRE. Fonte: Autoria própria. 29 3.10 Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial foi encerrado com as seguintes informações: Ativo Circulante R$ 2.091.356,27, Ativo Não Circulante R$ 536.250,00, Total do ativo R$ 2.627.606,27, Passivo Circulante R$ 1.218.925,83 e com o Patrimônio Líquido de R$ 1.408.680,44 com o Total do Passivo + Patrimônio Líquido R$ 2.627.606,27. Tabela 11: Balanço patrimonial. Fonte: Autoria própria. 30 4. CONCLUSÃO O grupo conseguiu com êxito atingir os objetivos programados para a realização do trabalho em cima da empresa denominada APS Indústria de Torneiras Ltda. utilizando-se de áreas da contabilidade ligadas à disciplina de Contabilidade de Custos. Apurando os custos de produção de cada mês, foi possível perceber uma variação de custo referentes ao CIF, mas também a manutenção de alguns custos, como a de Aluguel, Seguro de Máquinas e Depreciação de Máquinas, juntamente com os Salários, explicado pela permanência do número de funcionários e a quantidade de horas trabalhadas durante os meses do exercício proposto. Por outro lado, alguns dos custos obteve certa variação nesses 3 meses, como a Energia Elétrica, na qual em janeiro houve um custo de 14.500, fevereiro o custo foi de 14.700 e por fim, março onde o custo de Energia Elétrica atingiu o custo de 14.900 no mês. Os materiais em manutenção, em janeiro obteve um custo de 5.000, em fevereiro de 5.250 e março de 5.512,50. Por fim, as utilidades também obtiveram variações de custos, em janeiro teve um custo de 2.000, em fevereiro o custo foi de 2.200 e março fechou com custo de 2.400. Apurando os produtos acabados, pode-se observar a quantidade produzida em cada mês, Janeiro a empresa produziu o total de 13.500 torneiras, em Fevereiro produziu 15.600 torneiras e por fim, em março, produziu 20.480 torneiras, interligando a sua departamentalização, o consumo de matéria prima seguiu o ritmo de torneiras produzidas, Janeiro consumiu menos, Fevereiro consumiu mais ferro em relação a Janeiro, e em Março houve a maior quantidade de Ferro consumido para a produção de Torneiras. Com o trabalho realizado, o grupo conseguiu compreender a facilidade que os materiais fornecidos pela Contabilidade de Custos proporciona ao contador para entender mais o que se passa dentro da empresa em relação aos custos de produção que ela gera todos os meses, o que acaba influenciando diretamente a compreender o os encerramentos de contas da empresa. 31 REFERENCIAS SANTOS, Joel José. Contabilidade e Análise de Custos. 5ª Ed. São Paulo. ATLAS, 2005. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. Ed. São Paulo. ATLAS, 2008. ABREU, Ari Ferreira. Fundamentos de Contabilidade. Contabilidade Industrial. Atlas.1974. www.portaldecontabilidade.com.br www.jornalcontabil.com.br 32 ANEXOS 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
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