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AVALIAÇÃO DE DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL M1 PROFESSOR: JURANDI BORGES PINHEIRO ACADÊMICO: FRANCISCO ANDREI DUARTE GABARITO: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. D A C C B A C B D 10. O Ativismo Judicial é uma tentativa do Poder Judiciário de ter uma participação mais ampla e intensa na concretização de fins constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação dos outros poderes. Em um olhar positivo, com o ativismo judicial qualquer demanda poderá ser decidida pelo Poder Judiciário, inexistindo assim a falta de tutela jurisdicional, mesmo com a inércia do Poder Legislativo. Muito embora possua seus pontos positivos, o ativismo judicial fere de forma ostensiva a Repartição dos Poderes, gerando desigualdade e desequilíbrio dos Poderes, indo totalmente contra os princípios do artigo 2º da CRFB/88. Tendo em vista também a segurança jurídica, o Ativismo Judicial é prejudicial a sociedade, uma vez que magistrados e ministros fogem da regra legal e versam suas decisões através dos valores e ideais da sociedade, algo totalmente desvinculado da norma jurídica. O mecanismo de freios e contrapesos, também conhecido como “Teoria da Separação dos Poderes”, está firmada sobre a ideia de que somente o poder pode conter o poder. A partir deste fundamento foi descoberto que as inúmeras funções do Estado precisam e devem se autorregularem. Deste modo, foi necessária a criação dos Três Poderes distintos (Executivo, Legislativo e Judiciário). O principal objetivo da repartição dos poderes é evitar a concentração do poder nas mãos de uma única pessoa ou grupo. Além disso, é dado a cada Poder autonomia para exercer sua respectiva função evitando assim o abuso do poder de qualquer deles. A função do Poder Executivo é a de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as leis previstas na Constituição Federal. Já o Poder Legislativo tem como funções principais a elaboração das leis e fiscalização das ações do governo federal e das entidades da Administração. E o Poder Judiciário fica com a função de garantir os direitos individuais, coletivos e sociais, e resolver conflitos entre cidadãos, entidades e Estado. A ideia de contrapesos vem para definir que cada um dos Poderes além de possuírem funções distintas, são também não hierárquicos e harmônicos entre si ao funcionarem em conjunto e independentes para cumprirem seu papel. 11. O poder normativo, ou também conhecido como poder regulamentar é uma das formas de expressão da função normativa do Poder Executivo. O poder normativo é função típica do Poder Executivo, conferida com exclusividade ao chefe do respectivo Poder. É um poder de caráter derivado ou secundário, pois decorre da existência de Lei. Um exemplo deste poder está disposto no artigo 84 da CRFB/88 que impõe as competências do chefe do Poder Executivo, ou seja o Presidente da República. 12. O vício de inconstitucionalidade formal refere-se ao procedimento ou forma de elaboração da norma. A inconstitucionalidade ocorre pelo desrespeito das regras previstas na constituição para a criação de uma Lei ou norma (processo legislativo). O vício formal que ocorre com mais frequência é o vício de iniciativa, no qual o projeto de lei sobre matéria privativa ou reservada a uma determinada autoridade é proposto por pessoa que não tem a competência exigida. Ex: parlamentar que propõe lei de competência privativa do governador do Estado. O vício de inconstitucionalidade material refere-se ao conteúdo da lei ou norma. A inconstitucionalidade ocorre devido à matéria tratada contrariar os princípios ou violar os direitos e garantias fundamentais assegurados em nossa Constituição Federal. Ex: lei que venha a instituir pena de morte no Brasil.
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