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Sistemas Silviculturais - UFRRJ

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Sistemas silviculturais
Prof. Eduardo Vinicius da Silva
evsilva@ufrrj.br
Alto Fuste Talhadia
Implantação/Reforma
Plantio
Sem Reforma
Condução Brotos
Alto Fuste
(Implantação Florestal)
Madeira Fina Madeira Grossa
SerrariaCarvão
Lenha
Painéis
Celulose
Colheita
Sequencia 1 Sequencia 2
6-8 anos 20 anos
Sequencia 1 – Alto Fuste para Madeira Fina
1. Controle de plantas invasoras
• roçagem
• aplicação de herbicida em área total (glifosato)
2. Controle de formigas e cupins
3. Preparo de solo
✓Subsolagem (às vezes, com adubação de base)
✓Coveamento (mecânico ou manual)
4. Plantio (espaçamento 4,5 a 9,0 m2 por planta)
5. Adubação de base (covetas laterais ou em filete
contínuo no sulco de subsolagem)
6. Replantio (> 5% de falhas)
7. Controle de plantas invasoras (até 4-6 meses para
eucalipto; 2-3 anos para pinus)
8. Adubação de cobertura (Parcelar em 2-3
aplicações; Fontes solúveis: N, K e B)
9. Controle de formigas e cupins (anualmente)
Alto Fuste
(Implantação Florestal)
Madeira Fina Madeira Grossa
SerrariaCarvão
Lenha
Painéis
Celulose
Colheita
Sequencia 1 Sequencia 2
6-8 anos 20 anos
Sequencia 2 – Alto Fuste para Madeira Grossa
1.Controle de plantas invasoras
2.Controle de formigas e cupins
3.Preparo de solo
4.Plantio (espaçamento 4,5 a 9,0 m2 por planta)
5.Adubação de base
6.Replantio (> 5% de falhas)
7.Controle de plantas invasoras
8.Adubação de cobertura
9.Controle de formigas e cupins (anualmente)
10.Desrama (baixa)
11.Desbaste (gradativos até reduzir 150-250
árvores/hectare)
12.Desrama (alta)
Alto Fuste
(Reforma Florestal)
Sequencia 3
Sequencia 4
Talhadia sob 
Alto Fuste
Talhadia
(2a , 3a ... rotação)
Madeira 
Fina
Madeira 
Grossa
Madeira 
Fina
Madeira 
Grossa
Madeira 
Fina
Carvão
Lenha
Painéis
Celulose
Sequencia 5Colheita
Sequencia 3 – Alto Fuste para Madeira Fina 
após Reforma Florestal
1.Rebaixamento de toco
2.Controle de plantas invasoras
3.Controle de formigas e cupins
4.Manejo de resíduos vegetais (galhada, casca,
serapilheira)
5.Preparo de solo
6.Plantio
7.Adubação de base
8.Replantio
9.Controle de plantas invasoras
10.Adubação de cobertura
11.Controle de formigas e cupins
Alto Fuste
(Reforma Florestal)
Sequencia 3
Sequencia 4
Talhadia sob 
Alto Fuste
Talhadia
(2a , 3a ... rotação)
Madeira 
Fina
Madeira 
Grossa
Madeira 
Fina
Madeira 
Grossa
Madeira 
Fina
Carvão
Lenha
Painéis
Celulose
Sequencia 5Colheita
Sequencia 4 e 5 – Talhadia sob Alto Fuste/ 2a , 
3a ... rotação
1.Controle de plantas invasoras
2.Controle de formigas e cupins
3.Desbrota (12 a 18 meses pós-colheita para
eucalipto)
✓ se for para produzir madeira para celulose
4.Adubação de cobertura (Parcela em 2-3
aplicações)
5. Controle de formigas e cupins (anualmente)
TALHADIA
Talhadia - (brotações)
• Vantagens
➢Alta taxa de crescimento inicial;
➢Maior proteção do solo;
➢Menor custo de formação;
➢ Inúmeras espécies florestais brotam.
TALHADIA
SISTEMAS DE TALHADIA
Talhadia Simples
Talhadia Composta
TALHADIA SIMPLES
Sistema de corte raso com intuito de produção de
madeira para fins menos nobres.
Vantagens:
✓Econômico e exige um número reduzido de
intervenções;
✓O corte é simples e a regeneração é fácil de obter
quando comparado com o alto fuste;
✓Fornece produtos num menor tempo, antecipando a
geração de receitas.
TALHADIA SIMPLES
Desvantagens:
✓Não produz madeira de qualidade e dimensões;
✓O sucesso financeiro depende da existência de
mercado para tal produto;
✓Grande extração de nutrientes do solo (amenizado
quando se faz a adubação).
TALHADIA COMPOSTA
Mistura de árvores
formadas a partir da
brotação das cepas
crescendo sob um dossel
de árvores originalmente
obtidas pela reprodução
de alto fuste.
TALHADIA COMPOSTA
Vantagens:
✓Materiais de diferentes tamanhos suprindo a
demanda por lenha, poste, madeira para serraria
etc.;
✓Melhor cobertura do solo;
✓Boa aparência estética à floresta;
✓Permite a manutenção da fauna silvestre local.
TALHADIA COMPOSTA
Desvantagens:
✓Difícil de ser aplicado;
✓Menor crescimento do sub-bosque abaixo do
dossel superior;
✓Colheita mais trabalhosa.
FATORES QUE AFETAM A 
BROTAÇÃO DE CEPAS
Por fazer parte de um sistema biológico, a talhadia
sofre influência de uma gama de fatores, com
diferentes intensidades, podendo ou não ser
manejados.
FATORES QUE AFETAM A 
BROTAÇÃO DE CEPAS
Fonte: Stape, 1997.
TÉCNICAS DE MANEJO
Pré brotação:
1. Manejo de pragas florestais;
2. Idade de corte e diâmetro de cepa;
3. Altura de corte;
4. Limpeza;
5. Época de corte;
6. Adubação.
MANEJO DE PRAGAS 
FLORESTAIS
Formigas
TÉCNICAS DE MANEJO
Pré brotação: 
1. Manejo de pragas florestais;
2. Idade de corte e diâmetro de cepa;
3. Altura de corte;
4. Limpeza;
5. Época de corte;
6. Adubação.
IDADE DE CORTE E DIÂMETRO 
DE CEPA
Cepa de eucalipto com 20
anos de idade. Detalhe da
formação de calo. Cepas oriundas de árvores
novas.
TÉCNICAS DE MANEJO
Pré brotação: 
1. Manejo de pragas florestais;
2. Idade de corte e diâmetro de cepa;
3. Altura de corte;
4. Limpeza;
5. Época de corte;
6. Adubação.
ALTURA DE CORTE
FONTE: Ferreira e Silva (1977); citados por Silva (1983).
Além de tocos mais altos possuírem maior número
de gemas capazes de gerar brotações, eles são
mais difíceis de serem cobertos pelos resíduos
florestais.
A cobertura dos tocos por galhos, folhas e cascas
prejudica a brotação em função da redução de luz.
TÉCNICAS DE MANEJO
Pré brotação: 
1. Manejo de pragas florestais;
2. Idade de corte e diâmetro de cepa;
3. Altura de corte;
4. Limpeza;
5. Época de corte;
6. Adubação.
TÉCNICAS DE MANEJO
Pré brotação: 
1. Manejo de pragas florestais;
2. Idade de corte e diâmetro de cepa;
3. Altura de corte;
4. Limpeza;
5. Época de corte;
6. Adubação.
Desrama
-A desrama é a retirada dos ramos laterais do tronco da
árvore, com o objetivo de produzir madeira limpa, ou
seja, sem a presença de nós, que é mais valorizada
para fins de serraria e laminação;
- Pode ocorrer de forma natural, pela senescência,
morte e posterior desprendimento da árvore, ou pode
ser artificial, através da remoção dos galhos vivos e
mortos até determinada altura da base da árvore
(MONTAGNA et al., 1976).
- Em relação às espécies florestais cultivadas sabe‐se
que algumas podem apresentar desrama natural mais
intensa, como aquelas do gênero Eucalyptus, em
comparação a outras como aquelas do gênero Pinus e a
Tectona grandis (Teca).
Desrama
- Recomenda-se que a desrama não seja realizada
além de 35% - 40% da copa viva;
- Idade: primeira desrama deve ser então definida com
base no crescimento em altura das árvores e das copas
e no número de operações necessárias para obtenção
da tora com madeira limpa que, geralmente, é de 6 m;
-Eucalyptus: Primeira desrama pode ser realizada entre
os 15 e 18 meses de idade, quando a altura das árvores
estiver próxima aos 10 m.
5 - Desrama
- A altura da primeira desrama varia de 2,5 a 3 metros,
retirando‐se todos os galhos verdes e secos, sempre
observando o limite máximo de 40% de copa viva a ser
removida;
- Galhos são cortados rentes ao tronco, evitando‐se
deixar “chupetas” ou tocos de galhos e ferir a casca das
árvores;
- A segunda desrama, até a altura de 6 metros, pode ser
realizada quando as árvores apresentarem idade em
torno de 30 a 36 meses.
5 - Desrama
Acima de 
determinadas alturas 
(5-8 m) e na falta de 
equipamentos de 
subida (escada), a 
atividade torna-se 
mais onerosa e nada 
ergonômica aos 
trabalhadores.
Além da menor 
qualidade do 
serviço.
A desrama de árvores
mais altas, acima de 5-8 m
de altura, torna a atividade
mais cara.
• Tesouras de poda - galhos de até 50 mm de
diâmetro.
• Serras manuais - exige menor esforço físico.
Foto: Fernanda Freire
pinus Desrama.MPG
DESBASTE
CONCEITOS
• Remoção de proporção de árvores de um 
povoamento- Mais espaço;
- Aumentar a produção total comercial;
- Prover produção intermediária madeira.
(Rollinson, 1988)
OBJETIVOS DO DESBASTE
• Redistribuir o potencial de crescimento do
povoamento para as remanescentes;
• Utilizar todo o material negociável produzido
durante todo o desenvolvimento do
povoamento.
CLASSIFICAÇÃO EM CLASSES 
DE COPAS
• Posição ocupada e dimensão copa
• Competição e luta pela sobrevivência
- Posição da copa;
- Estado de sanidade
- Condições do tronco
Classificação 
qualitativa
Classificação das copas
• Árvores dominantes
60
D
D
D
Classificação das copas
• Árvores codominantes
61
C C
C C
Classificação das copas
• Árvores intermediárias
62
I
I
Classificação das copas
• Árvores suprimidas
63
S
S
S
S
TIPOS DE DESBASTE
• DESBASTE COMERCIAL: Se existir
mercado para o material colhido.
• DESBASTE NÃO COMERCIAL: Se as
árvores removidas não forem comerciais.
(GARDENER , 1994)
TIPOS OU MÉTODOS DE 
DESBASTE
• Debaste por baixo
• Desbaste pelo alto
• Desbaste mecânico
(Smith, 1996)
Desenvolvimento das 
árvores e copa
(Desbaste seletivo)
Espaçamento e arranjo 
das árvores
DESBASTE POR BAIXO
• Eliminam-se árvores de copas mais baixas
Vantagens Desvantagens
Simples Árvores removidas sem
utilização
Equipe treinada
Processo natural
Pode ser sempre realizado
67
DESBASTE POR BAIXO
DESBASTE PELO ALTO
• Eliminam-se: árvores de copas mais altas
• Dominantes x Codominantes
Vantagem Desvantagem
Renda imediata Comprometimento das 
remanescentes 
(corte/queda)
69
DESBASTE PELO ALTO
DESBASTE MECÂNICO
• Desbaste geométrico
• Espaçamento pré-determinado ou linhas
• Utilizado em povoamentos jovens (copas)
Vantagem Desvantagem
Fácil aplicação Remove até mesmo as 
melhores árvores do 
povoamento
DESBASTE MECÂNICO
DESBASTE MISTO
• Estimula o crescimento em diâmetro das
árvores remanescentes;
• Disponibiliza recursos;
• Aumento da área basal individual;
• Formação de madeira com menos
rachadura;
• Maior proporção de madeira madura;
• Ciclagem de nutrientes (biomassa galhos,
folhas/biomassa árvore toda);
EFEITOS DO DESBASTE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desbaste…
• Melhora a forma, o crescimento e a sanidade
das árvores remanescentes.
• Visa rendas intermediárias e aumento da
rentabilidade do empreendimento.
• Conhecimento técnico, levando em conta a
estrutura, composição e idade do
povoamento, bem como o sítio e os objetivos
do manejo florestal.
Obrigado!

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