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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 1 Anatomia Via Aérea Inferior Traqueia → Localizada a frente da região do esôfago → Passa o O² para oxigenar o nosso corpo → Ela tem um comprimento de 10-13 cm → Durante a inspiração profunda aumenta +5cm → Eu tenho uma membrana muscular lisa na parte posterior, possibilitando que ela se deforme e se alongue ainda mais. → Originada na junção com a cartilagem cricóidea da laringe (C7) → Seu término é na bifurcação da traqueia (T4 ou T5) - brônquios principais → É dividida em porção cervical, onde será possível realizar uma traqueostomia → Temos a porção torácica, onde adentra na região da caixa torácica → O diâmetro da traqueia gira em torno de 16-18 milímetros (não é tão calibrosa, é mais estreita) → Unidos por meio dos ligamentos anulares (fibras colágenas e fibras elásticas). Ou seja, unindo um arco cartilaginoso com o outro, temos um ligamento anular → Cartilagem hialina Cartilagens traqueais → 16-20 (forma de ferradura) → Toda vez que a parede membranosa contrai, a tendência é fechar a traqueia. Se eu não tivesse os arcos cartilaginosos na traqueia, provavelmente aconteceria o colapso total da traqueia. → Toda face anterior da traqueia é envolvida/circundada por cartilagens traqueias (arcos cartilaginosos) Parede membranácea → Parede posterior da traqueia → Extremidades dos anéis cartilaginosos são conectadas por uma placa de tecido conjuntivo com fibras elásticas → Musculatura lisa (músculo traqueal) ele permite o aumento do diâmetro quando há a respiração. Permitindo a maleabilidade da minha traqueia. → Permite um aumento no seu diâmetro (mantendo o diâmetro da traqueia em torno de 16-18mm) → Fica no compartimento posterior da minha traqueia (parede posterior) → Dentro da traqueia, ela será constituída por alguns cílios e terei células caliciformes produtoras de muco. → A minha traqueia produz o tempo todo muco e os cílios direciona o muco para via aérea superior, para expulsar. Ou seja, ele vai defender essa via aérea inferior de qualquer microrganismo invasor. ________________________________________________ T R A Q U E I A C E R V I C A L → Anteriormente temos a pele, região da fáscia cervical tanto superficial e profunda. Exatamente por isso conseguimos ter acesso direto a essa região de traqueia → Só pode fazer a traqueostomia nessa parte porque a traqueia torácica não temos acesso. JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 2 → Ela é super vascularizada e por conta disso não posso escolher qualquer lugar para realizar procedimento invasivo. Preciso escolher um local onde causa menos dano ao paciente. → Vai ter a região de artéria tireóidea superior, as veias tireóideas inferiores. (cheia de veias e artérias circundando) → Terei musculo externo hioide e o externo tireoide envolvendo a face anterior da traqueia cervical Posterior: tubo esofágico atrás. Lateral: lóbulos da tireoide, artéria carótida comum, artéria tireóidea inferior e o nervo laríngeo recorrente. Anterior: pele, fáscia cervical superficial e profunda, arco jugular, músculo externo hioide e o externo tireóideo, artéria tireóidea superior e veia tireóidea inferior T R A Q U E I A T O R Á C I C A Anterior → Manúbrio do externo → músculos externo hioide e o externo tireóideo → veia tireóidea inferior e a veia braquiocefalica esquerda → arco da aorta → plexo cardíaco profundo e linfonodos Posterior → Esôfago Lado esquerdo e direito → pulmões → região de pleura → veias braquiocefalicas direita e esquerda → veia cava superior tendo relação com a traqueia do lado direito →veia ázigo tendo contato com a região de traqueia lado direito Parte esquerda do pulmão → arco da aorta → nervo laríngeo recorrente passando lateralmente e mantendo contato com a parte esquerda da traqueia → artérias carótida comum e artéria subclávia Parte direita → Veia braquiocefalica → Pulmões → Região da pleura → Veia cava superior → Veia ázigo mantendo contato com a região de traqueia Brônquios → Vão direcionar o ar para a região dos pulmões → Temos diferenças anatômicas importantes na região dos brônquios. Brônquio principal direito → É mais calibroso → Seu trajeto é quase vertical → 1 a 2,5 cm de comprimento Brônquio principal esquerdo → É quase duas vezes mais longo → Diâmetro mais estrito → Trajeto mais obliquo, faz uma curva mais acentuada Essas diferenciações anatômicas proporciona o entendimento de o porquê o paciente broncoaspira alguma coisa o objeto sempre cai no pulmão direito, porque o brônquio direito é mais ‘’reto’’. ________________________________________________ → A região de carina tem as duas ramificações: os brônquios principais direito e esquerdo → Depois dos brônquios, eles se dividem (parecendo uma arvore de cabeça para baixo) Traqueia → carina → bifurcação da traqueia → brônquios principais → divide para ir para a região dos lóbulos → lado esquerdo → 2 lobulos → lado direito → 3 lobulos → quando chega nos lóbulos → vai para os segmentos da região lobar ________________________________________________ → Vão se dividindo até chegar na parte respiratória. → O brônquio entra na região do ilio pulmonar e vai para cada um dos lóbulos (3 lados direito e 2 lado esquerdo) → Temos o brônquio lobar superior, médio e inferior (lado direito) → Temos o brônquio lobar superior e inferior (lado esquerdo) → Quando entrar nesses lóbulos, os brônquios darão continuidade e vao virar brônquio segmentar → Cada lóbulo do pulmão vira uma parte independente → Eu terei os brônquios segmentares de cada um desses lóbulos pulmonares (tanto lado direito e esquerdo) JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 3 → Toda a região de brônquio terá a cartilagem (traqueia → região de brônquio envolvida por cartilagem) → Por conta da cartilagem, essas regiões anatômicas de traqueia e brônquio não participa da respiração, não terá função de troca gasosa. Apenas direciona o ar para a zona respiratória. → Não conseguimos fazer O², ele entra por essa região de traqueia e brônquio e chega até a zona respiratória. ________________________________________________ → A zona respiratória é constituída pelos bronquíolos respiratórios, onde terá os ductos alveolares, sacos alveolares e os alvéolos. Onde proporciona a troca gasosa → Na região de bronquíolo terminal, pode haver alguns alvéolos isolados nessa região. Por conta disso, pode ser que tenhamos uma troca gasosa não tanto eficaz. Vasos sanguíneos e nervos Parte cervical da traqueia Suprimento arterial → Ramos traqueias da artéria tireóidea inferior Drenagem venosa → O sangue venoso da traqueia é coletado pelo plexo tireóideo ímpar, e daí drena para a veia tireóidea inferior Drenagem linfática → Os linfonodos paratraqueais drenam através dos linfonodos cervicais profundos no tronco jugular Inervação → Inervação parassimpática: ramos traqueias circundos do nervo laríngeo recorrente (nervo vago) → Inervação simpática: tronco simpático Parte torácica da traqueia e brônquios principais Suprimento arterial → Ramos traqueais e ramos bronquiais da artéria torácica interna e da parte torácica da aorta → 3° a 4° artérias intercostais Drenagem venosa → A drenagem ocorre juntamente com as veias do esôfago, ou através das veias bronquiais na veia ázgio/hemiázigo Drenagem linfática → Linfonodos traquobronquiais e paratraqueais drenam no tronco broncomediastinal Inervação → Inervação parassimpática: ramos traqueias circundo do nervo laríngeo recorrente (nervo vago) → Inervação simpática: tronco simpático Cavidade Pleural P L E U R A S P U L M O N A R E S → Dividida em dois tipos principais: pleura parietal e visceral.(com base em sua localização) → Envolve a região do pulmão → É uma só. Que dependendo da região que ela está envolvendo ela se diferencia em duas (uma intimamente ligada ao pulmão e a outra intimamente ligada a caixa torácica) → Fundamental para o mecanismo de ‘’puxar’’ esse pulmão Pleura parietal → Envolve a cavidade torácica → Intimamente envolvida e ligada à caixa torácica → Dependendo da região em que ela está envolvendo a caixa torácica, ela recebe nomes diferentes. No meio das duas pleuras eu tenho um espaço virtual, chamado de cavidade pleural, que é preenchido por líquido pleural seroso Pleura visceral → Envolve o pulmão em si → Intimamente ligada ao pulmão → Entrelaçado aos segmentos e lóbulos do pulmão → Não consigo diferenciar o que é parênquima pulmonar da pleura visceral Dependendo da parte que a pleura parietal vai envolvendo as estruturas da parte torácica ela recebe nome Parte diafragmática → Passa pelo diafragma/base do pulmão Parte costal → Envolve os arcos costais Pleura parietal parte mediastinal → Quando envolve a região do mediastino → Ela vai invaginar na região do hilo pulmonar (raiz do pulmão) e vai entrar envolvendo todo o meu pulmão e a partir dessa região do hilo, deixa de ser chamada de pleura parietal e começa a ser chamada de pleura visceral. Cúpula da pleura → Esta ligada a parte do ápice do pulmão Fáscia endotorácica → Envolvendo a região de pleura parietal → Está intimamente ligada à minha parede torácica → Se eu pegar 1L de água e colocar através de uma seringa na cavidade pleural, eu consigo perceber esse espaço pleural. Eu tenho exatamente o espaço aumentado. → Em um pulmão normal, essa cavidade normal não há diferença. JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 4 ________________________________________________ Recessos pleurais → O pulmão não ocupará a região da cavidade torácica por inteiro. → Eu preciso de uma ‘’folga’’ para permitir o espaço/recesso pulmonar → É construída a partir das ‘’linhas’’ da minha pleura → Eu tenho as linhas pleurais (linhas de reflexão pleural) onde ela faz ‘’curvas’’ na região da caixa torácica → Essas linhas permitem os espacinhos que são as folgas que eu preciso para uma inspiração forçada → Eu tenho 4 espaços nessa região de cavidade torácica Recesso costomediastinal: 2 espaços no compartimento anterior (lado esquerdo e direito) Recesso costodiafragmatico: 2 espaços no compartimento posterior → vai acontecer por conta das linhas externas de reflexão da minha pleura (lado esquerdo e direito) Parte clínica: tamponamento cardíaco → Uma pleura não teve contato com a outra pleura. E ficou o espaço do mediastino sem a proteção da pleura pulmonar. É exatamente nesse espaço (área nua do pericárdio, porque não tenho a cobertura de recesso pleural) que é por onde será drenado o pericárdio do paciente quando eu tenho um tamponamento cardíaco. → Na hora que essa pleura envolve essa região do hilo pulmonar, ele terá uma invaginação um pouco para baixo. Exatamente essa estrutura/invaginação inferior da pleura que chamamos de ligamento pleural, ela é importante quando temos o processo de inspiração e expiração. → Se essa pleura não tivesse essa invaginação, esse ligamento, todas as vezes que eu fosse fazer uma inspiração (aumentando diâmetro das estruturas), ela ficaria apertada na cavidade/região do hilo pulmonar. → Como eu tenho esse ligamento, é como se fosse uma folga. Ela ‘’abre’’ aumentando o espaço todas as vezes que eu faço inspiração. ________________________________________________ Vascularização e Inervação P A R T E V I S C E R A L → É insensível. Parte costal → Artérias e veias intercostais posteriores e ramos intercostais anteriores → Linfonodos intercostais (posteriormente) e paraesternais (anteriormente) → Nervos intercostais que vão levar sensibilidade para a pleura Parte mediastinal e diafragmática → Artérias e veia pericardiofrenicas, artéria e veia musculofrenica, artéria e veia frênica superiores → Linfonodos mediastinais e linfonodos frênicos superiores → Nervo frênico P A R T E P A R I E T A L → Tem uma inervação somática e essa estrutura é mais sensível a dor. Parte costal → Artérias e veias intercostais posteriores e ramos intercostais anteriores → Linfonodos intercostais (posteriormente) e paraesternais (anteriormente) → Nervos intercostais que vão levar sensibilidade para a pleura Parte mediastinal e diafragmática → Artérias e veia pericardiofrenicas, artéria e veia musculofrenica, artéria e veia frênica superiores → Linfonodos mediastinais e linfonodos frênicos superiores → Nervo frênico ________________________________________________ Implicações Clínicas D E R R A M E P L E U R A L → Acúmulo excessivo de fluído dentro do espaço pleural → Volume de fluido aumentado: colapso pulmonar → Pode acontecer por 2 motivos: porque minha estrutura linfática não consegue absorver o líquido produzido ou a produção de líquido está sendo excessivo. Ou seja, tenho uma disfunção tumoral por exemplo. → Deve aspirar/drenar o líquido dessa cavidade pleural. O pulmão não consegue sobreviver por muito tempo com esse líquido pressionando-o. → Uma alternativa é fechar a pleura. Então tenho uma pleuradese. Joga-se um pó branco como se fosse cola e vai colabar completamente a pleura. Se você colaba a pleura com a outra, não tenho local para esse líquido ficar porque ela está fechada. → As vezes, mesmo fazendo essa pleurodese o paciente pode continuar fazendo esse derrame por conta de lesão de tumor. (casos de câncer) P N E U M O T Ó R A X → Teve um ‘’furamento’’. → Se eu tenho uma lesão que eu vou romper esse processo de pressão negativa na cavidade pleural, eu colocarei ar dentro dessa cavidade. → Essa pressão intrapleural vai ficar igual a pressão atmosférica → Se eu tenho ar dentro da cavidade pleural, terei pressão positiva. Consequência disso é o colapso do pulmão → Quando eu coloco um dreno de tórax e vou drenar esse tórax, vou puxar ar lá dentro. Ai eu vou voltar a condição fisiológica normal (pressão negativa dentro da cavidade pleural) JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 5 P E R I C A R D I O C E N T E S E → Aspiração desse líquido dessa região do pericárdio → Vamos aspirar na região dos recessos onde eu tenho a área uma do pericárdio, onde não tenho a região de pleura envolvendo o pericárdio. _______________________________________________ Pulmões → São os órgãos de respiração → São brilhantes, moles, esponjosos e elásticos. → Preso ao coração e à traqueia pela sua raiz e pelo ligamento pulmonar → Encontra-se livre na cavidade torácica → Situado um de cada lado do mediastino → Envolvido pelas pleuras → Tenho a fáscia envolvendo a caixa torácica → Os brônquios serão os direcionadores de ar para os pulmões, para que conseguimos respirar → Na região do hilo pulmonar, temos as artérias pulmonares e veias pulmonares que vão entrar com sangue rico em CO² e vão retornar com sangue rico em O² → O direito é maior que o esquerdo, por conta da região que toma a parte do lado esquerdo → O direito em compensação é mais largo e mais curto por causa da cúpula diafragmática que empurra esse pulmão por causa do fígado → 1 base, 1 ápice, 3 faces e 3 margens P U L M Ã O D I R E I T O → Mais largo → Mais curto. Porque embaixo do lado direito temos o fígado, que está sufocando o pulmão direito. → Mais pesado → A base é mais côncava → Possui 1 ápice (parte superior do pulmão) → 1 base → 3 faces (costal, mediastinal e diafragmática) → 3 margens (anterior, inferior e posterior) → Possui três lobos e duas fissuras Fissura oblíqua: separa o lobo inferior (lobo mais baixo) dos lobos superior emédio do pulmão direito → vai partir da base do pulmão ate a face posterior (mais ou menos a nível de t4) Fissura horizontal: separa o lobo superior (lobo mais alto) do lobo médio → Vai partir da região da minha fissura oblíqua → É menor que a obliqua → Vai cruzar toda a região dividindo o lobo médio do superior Face mediastinal → Coração (está meio lateralizado no mediastino, então tenho uma parte dele fazendo uma impressão cardíaca no meu pulmão direito) → mais discreta → Veia cava inferior (fazendo uma impressão/marquinha no pulmão) → Veia cava superior (proporciona uma impressão, ou seja, uma ‘’depressãozinha’’ nesse pulmão) → Veia ázigo (vai desembocar na VCS, como ela fica colada no pulmão, ela vai proporcionar essa depressão no pulmão direito) → Esôfago (face mais posterior do pulmão, se eu tirar o esôfago eu percebo que fica uma depressão esofágica) P U L M Ã O E S Q U E R D O → Mais fino → Mais comprido → O coração vai pegar o espaço desse pulmão. → Mais leve → Possui 1 ápice (parte superior do pulmão) → 1 base → 3 faces (costal, mediastinal e diafragmática) → 3 margens (anterior, inferior e posterior) → É menor que o pulmão direito, porque eu terei o coração pegando um ‘’pedacinho’’ do espaço do pulmão → Possui dois lobos separados por uma fissura obliqua Fissura obliqua: é um pouco menor do que a do pulmão direito, e é um pouco mais acentuada do que a fissura correspondente do pulmão direito. → Ela vem mais ou menos como se fosse uma fissura vertical, uma linha reta marcando o pulmão. → Vai sair na região de base do pulmão e chega mais ou menos na região de ápice do pulmão. → Ela vai dividir o pulmão em dois lobos (superior e inferior). Face mediastinal: → Coração → Arco da aorta → Parte torácica da aorta → Esôfago ________________________________________________ → Geralmente esse pulmão, quando nascemos, ele nasce mais rosa e a medida dos anos, que vamos entrando em contato com os poluentes, o pulmão absorve a poluição e vai deixando de ser mais brilhante, mais rosa, mais mole e elástico e fica mais fibroso. Principalmente se você é fumante. → A partir do momento que a criança da a primeira inspiração, o pulmão tem que ‘’abrir’’, tem que encher de ar. Diferenciação se a criança nasceu morta ou morreu após o nascimento por algum motivo específico: → Exatamente essa diferença de que temos de um pulmão na condição fetal e pulmão cheio de ar que os legistas terão que saber a questão anatômica se o bebê nasceu morto ou vivo. (deve-se tirar o pulmão e jogar na água, se ele afundar, quer dizer que nunca respirou, não tinha ar no pulmão. Se o pulmão flutuar, quer dizer que o alvéolo está cheio de ar). ________________________________________________ R A I S Z D O H I L O → Fixar o pulmão às estruturas no mediastino → Onde eu tenho a raiz do meu pulmão → É essa raiz que vai abrigar as estruturas vasculares, nervosas, bronquiais → É coberta por pleura mediastinal → Além de levar toda a irrigação/vascularização/inervação e parte de JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 6 brônquio para o pulmão ele vai fixar essas estruturas do mediastino. → A única coisa que prende o pulmão, é as estruturas do hilo Hilo do pulmão → Artéria pulmonar → Duas veias pulmonares (inferior e posterior) → Brônquios principais → Nervos → Vasos linfáticos → Vasos brônquicos ____________________________________________ Segmentos Broncopulmonares → É a área do pulmão suprida por um brônquio segmentar e seu ramo acompanhante da artéria pulmonar → Tem a forma de um cone irregular, com o ápice na origem do brônquio segmentar e a base projetada perifericamente para a superfície do pulmão → É a menor região funcionalmente independente de um pulmão → É a menor área do pulmão que pode ser isolada e removida sem afetar as regiões adjacentes → Existem 10 segmentos ____________________________________________ Vascularização dos Pulmões → Tem a vascularização própria do pulmão → Quem participa dessa circulação sistema é os brônquios, veias e artérias. É um sangue rico em O² que chegará no pulmão, depois que ele passou pelo outro pulmão → Os tecidos pulmonares que não têm acesso ao O² atmosférico, que faz parte da pequena circulação, eu preciso levar o O² de alguma forma. Quem leva o O² é a minha circulação sistêmica através das artérias bronquiais, artérias intercostais e vão retornar para a VCS através das veias bronquiais. Explicação: → A vascularização dos pulmões acontecerá pelo sistema de circulação da pequena (eu terei as minhas artérias pulmonares levando o sangue rico em CO² para o pulmão e eu tenho as veias pulmonares saindo do pulmão e retornando para o coração com o sangue rico em O², é a região do pulmão que terá contato com o ar atmosférico) → A vascularização dos pulmões acontece também pelo sistema de circulação sistêmica que são áreas que não participam do ar atmosférico. Então terei as artérias bronquiais e artérias intercostais, e terei drenando as veias bronquiais. Drenagem Linfática → Vai acontecer a nível mais estreito e mais capilar possível → Teremos o plexo linfático suprapleural. → Essa linfa vai correr no sentido dos linfonodos traqueobronquais superior e inferior e vão se direcionar para lado direito (ducto linfático direito) e lado esquerdo desemborcando no ducto torácico. → Tem drenagem linfática do pulmão, uma parte caindo no ducto torácico e outra no ducto linfático direito. Implicações Clínicas C Â N C E R D E P U L M Ã O → É a neoplasia maligna mais comum → Aumento de 2% de incidência ao ano → Altamente letal → Sobrevida média de 5 anos 13% e 21% em países desenvolvidos e 7 e 10% nos países em desenvolvimento. → Mais preferência em homens → Dependendo do tipo de câncer de pulmão, ele pode ter uma chance de óbito muito grande. → Geralmente é um câncer com diagnóstico retardado, mais tardio. Porque você vai vivendo tranquilo até descobrir já está agressivo demais. Fatores de risco → Tabagismo → Risco proporcional ao n° de cigarros por dia e anos → 90% dos pacientes fumam ou já fumaram durante a vida → O tabaco possui mais de 4 mil produtos químicos sendo 60 deles já identificados como tumorigênicos Cirurgia → Segmentectomia ou ressecção em cunha → Lobectomia → Pneumonectomia ou pneumectomia Em qualquer um desses tipos de cirurgia, a linfonodectomia mediastinal é realizada para evitar a disseminação da doença ________________________________________________
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