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AV1 - Direito Administrtativo respondida

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Curso: DIREITO 
Disciplina: DIREITO 
ADMINISTRATIVO I 
Período: 2021.1 Turma: Manhã 
Professor: D’ALEMBERT 
ARRHENIUS ALVES DOS 
SANTOS 
 
Data da Aplicação: 29/04/2021 
Avaliação 
AV1 
Nota: Visto do Professor (a): 
 
 
 
Nome: Francisco Nicácio Do Nascimento Matrícula: 201708322205 
Orientações: 
 
1. Leia atentamente as questões antes de resolvê-las. A interpretação das questões faz parte da avaliação. 
2. Escreva a resposta completa de cada questão de forma clara e objetiva. Não serão aceitas respostas sem o 
desenvolvimento e com rasuras. 
3. Questões objetivas e discursivas que envolvam operações algébricas devem possuir a memória de cálculo na folha 
de respostas. 
4. As questões devem ser respondidas somente à caneta azul ou preta. 
5. Não utilizar calculadora do celular, smartphone, tablete e qualquer outro tipo de equipamento eletrônico portáteis, 
borracha e/ou corretivo. Apenas, calculadoras científicas ou financeiras poderão ser utilizadas e será proibido 
emprestá-los ao(s) colega(s). 
6. É proibido consultar materiais de qualquer natureza durante a realização da prova 
7. Sobre a cadeira, deverão estar os instrumentos para realizar a prova, os outros deverão ficar sob a cadeira ou 
dentro das bolsas. 
8. Celular, smartphone e qualquer outro tipo de equipamento eletrônico portáteis deverão permanecer desligados e 
dentro das bolsas durante a realização da prova. 
9. Será observada uma tolerância máxima de 30 minutos para a entrada dos alunos após o início da prova. Nesse 
período, nenhum aluno poderá deixar a sala. Terminada a prova, o aluno deverá entregar ao professor a folha de 
questões e a folha de respostas, devidamente identificadas. 
 
Boa prova! 
 
 
1. Considerando as proposições abaixo, assinale a alternativa correta. 
I – o Estado de Direito tem como principal característica um Ministério Público 
soberano. 
II – hodiernamente, Estado e Governo são doutrinariamente qualificados como uma só 
realidade, sendo um confundido com o outro, devido às mesmas funções que exercem. 
III – em democracias menos antigas, como a brasileira, a função administrativa, como 
uma das funções (ou poderes) estatais clássicas, caracteriza-se por ser definitiva, no 
sentido de que seus atos ou decisões não podem mais ser revistos por nenhuma outra 
esfera estatal. 
IV – a função normativa, uma das funções (ou poderes) estatais clássicas, compreende a 
noção de lei tanto em seu sentido material quanto formal. 
V – o Direito Administrativo reflete o regramento essencial do Estado-gestor. 
a) todas são falsas. 
b) somente IV é verdadeira. 
c) III e IV são falsas. 
home
Máquina de escrever
ERRADA
home
Rejeitado
d) somente III é verdadeira. 
e) somente IV e V são verdadeiras. 
 
2. Assinale a alternativa incorreta. 
a) em sentido amplo, o Direito Administrativo pode ser qualificado como o conjunto de 
normas e princípios jurídicos que rege a Administração Pública. 
b) entre as fontes organizadas do Direito Administrativo, destacam-se a norma jurídica, 
a doutrina e a jurisprudência. 
c) o aspecto interdisciplinar do Direito Administrativo pode ser aferido nas suas relações 
com outras disciplinas jurídicas, como Direito Constitucional, Direito Penal e Direito 
Civil. 
d) o Direito Administrativo não pode ser considerado uma disciplina jurídica de 
formação recente, pois se consolidou no alvorecer da Idade Média. 
e) uma das características gerais do Direito Administrativo consiste na sua forte 
influência doutrinária e jurisprudencial. 
 
3. Considerando as proposições abaixo, assinale a alternativa correta. 
I – segundo a doutrina de Alexy, princípio jurídico constitui um mandamento de 
otimização, podendo incidir em graus variados num determinado caso concreto. 
II – o princípio da impessoalidade é um princípio constitucional implícito da 
Administração Pública brasileira. 
III – pelo princípio da autotutela, a Administração Direta pode anular atos da 
Administração Indireta tidos por inconvenientes ou inoportunos. 
IV – o princípio da finalidade exige da Administração Pública o rigoroso atendimento 
do interesse público secundário no exercício de suas atribuições. 
a) todas são falsas. 
b) somente II e III são verdadeiras. 
c) III e IV são falsas. 
d) somente III é verdadeira. 
e) somente I é verdadeira. 
4. Com relação à organização administrativa pública brasileira, é correto afirmar: 
a) a fundação pública, por não ter personalidade jurídica própria, integra a 
Administração Direta. 
b) o órgão público é resultado da descentralização administrativa. 
c) o consórcio público pode configurar uma associação autárquica, como pessoa jurídica 
de direito público externo. 
d) pode-se afirmar, num certo sentido, que a Administração Direta é composta dos 
serviços integrados na Chefia do Poder Executivo e seus auxiliares imediatos. 
e) o órgão público, por ter personalidade jurídica própria, detém, em regra, capacidade 
processual ampla. 
 
5. Considerando as proposições abaixo, assinale a alternativa correta. 
home
Corrigido
home
Destacar
home
Corrigido
home
Corrigido
home
Máquina de escrever
ERRADA
home
Máquina de escrever
ERRADA
home
Corrigido
home
Destacar
home
Destacar
home
Rejeitado
home
Rejeitado
I – por ter patrimônio totalmente público, a Empresa Pública, ao contrário da Sociedade 
de Economia Mista, tem personalidade jurídica de direito público. 
II – a principal característica da Empresa Pública federal consiste no fato de ter seu 
capital social totalmente constituído por participação exclusivamente federal. 
III – a Sociedade de Economia Mista federal detém prerrogativa de foro processual na 
Justiça Federal. 
IV – Sociedade de Economia Mista, ao contrário da Empresa Pública, somente pode ser 
criada por lei. 
V – Empresa pública é criada por lei específica. 
a) todas são falsas. 
b) somente I e III são verdadeiras. 
c) III e IV são falsas. 
d) somente IV é verdadeira. 
 
e) somente V é verdadeira. 
6. Assinale a alternativa correta. 
a) consoante a doutrina de Seabra Fagundes, o fato administrativo, em seu sentido 
material, é entendido como aquele emanado do Poder Executivo. 
b) na acepção do ato administrativo, prevalece o seu aspecto material, como a alteração 
propriamente dita da realidade fática. 
c) ato administrativo, sobretudo no que concerne aos seus elementos estruturais, pode 
ser considerado espécie do gênero ato jurídico regulado pela teoria geral do Direito. 
d) o objeto é um dos atributos do ato administrativo. 
e) a autoexecutoriedade é um dos elementos do ato administrativo. 
7. Com relação à organização administrativa pública brasileira, é correto afirmar: 
a) o órgão público consiste em pessoa jurídica de direito público externo. 
b) a fundação pública consiste em pessoa jurídica de direito público externo. 
c) a fundação pública é resultado da desconcentração administrativa, pois tem 
personalidade jurídica própria. 
d) a Administração Direta é decorrência da descentralização administrativa. 
e) a Administração Indireta se submete à tutela da Administração Direta. 
 
8. Assinale a alternativa correta. 
a) Autarquia pública tem sua criação autorizada por lei. 
b) Fundação pública integra a Administração Direta. 
c) Autarquia pública tem patrimônio misto, a exemplo do que acontece com a sociedade 
de economia mista. 
d) Fundação pública tem sua criação autorizada por lei específica. 
e) Autarquia pública e fundação pública integram as chamadas estatais. 
home
Corrigido
home
Corrigido
home
Máquina de escrever
ERRADA
home
Corrigido
home
Destacar
home
Corrigido
home
Rejeitado
 
9. Quando se diz que a Administração Pública tem compromisso fiel com o 
atendimento do interesse público e não com a promoção de agente ou ente público, 
tem-se em mira, sobretudo, a disciplina jurídica de qual princípio da Administração 
Pública? Explique com a devida fundamentação jurídica. 
 
Do Princípio da Impessoalidade, a Administração Pública deve observar uma formaçãoimpessoal. Firmado nessa forma de ação, o agente público deve exercer suas atividades, 
não devendo favorecer nem perseguir ninguém de forma pessoal. 
 
Diogo Neto, defende que é preciso ver o público como o geral, administrar para 
todos, não só para os seus. 
 
O primeiro sentido indica que a atuação da Administração Pública deve ser voltada para 
atender os interesses da coletividade, ou seja, a Administração deve agir de forma 
imparcial, buscando renegar favoritismos de cunho pessoal em detrimento do todo. 
 
Meirelles, o Princípio da Impessoalidade, consolidado no caput do art. 37 da 
CF, se confunde com o princípio da finalidade pública, pois impõe a 
Administração Pública um agir, em qualquer circunstância, de acordo com o 
interesse e a finalidade pública, cominando ao administrador público a prática 
de ato voltado apenas para o seu fim legal e, devendo, qualquer ato que não 
siga esse objetivo ficar sujeito a invalidação por desvio de finalidade. 
Dessa forma, como o interesse público sempre deve ser perseguido, a 
Administração não pode atuar com vistas a beneficiar ou prejudicar pessoas. 
 
Por fim, observamos que embora o princípio da impessoalidade sempre tenha existido 
na concepção de Estado de Direito, esse só foi inserido no Brasil, a partir da 
promulgação da Constituição Federal de 1988, como um dos princípios a serem 
seguidos pela Administração Pública. 
 
Caput do art. 37 da CRFB - A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (EC no 18/98, EC 
no 19/98, EC no 20/98, EC no 34/2001, EC no 41/2003, EC no 42/2003 e EC no 
47/2005) 
 
 
10. Fale sobre três atributos do ato administrativo comumente apontados pela 
doutrina administrativista. 
 
O fundamento jurídico de um dos efeitos da regra da supremacia do interesse público 
sobre o privado é a soberania estatal. 
Os atos administrativos possuem qualidades normativas que os particularizam, estas são 
normas estatais, dotadas, por isso, de prerrogativas que os atos privados não possuem. 
Essas qualidades ou particularidades são chamadas, no Direito Administrativo, de 
home
Corrigido
home
Corrigido
atributos. Os atributos do ato, qualidades das normas jurídicas editadas pela 
Administração, são desdobramentos da posição de supremacia. São eles que distinguem 
os atos administrativos dos atos privados: 
a) presunção de legitimidade, Legalidade e Veracidade – Todo ato administrativo tem essa 
presunção. O Administrado(contribuinte), tem a obrigatoriedade de provar que o ato 
praticado pela administração pública é ilegal. (inversão do ônus da prova). 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Irene Patrícia Nohara e Silvio Luís Ferreira da Rocha 
distinguem a presunção de legitimidade do ato administrativo da presunção de 
veracidade do fato administrativo: 
A primeira diz respeito à conformidade do ato com a lei; a segunda diz respeito à presunção de 
veracidade dos fatos alegados pela Administração. A distinção, porém, sem desprestigiar os 
notáveis juristas, não se sustenta: a presunção de veracidade dos fatos decorre – é uma 
consequência lógica – da presunção de legitimidade do ato. É por se presumir que o ato seja 
conforme ao Direito que se presumem presentes as circunstâncias fáticas que teriam autorizado 
ou exigido sua edição. 
 
 
b) imperatividade; não existe o ato negocial na Administração Pública, pelo contrário, 
administração pública impõe aquele ato para o contribuinte executar independentemente 
da sua vontade. Ordem administrativa dirigida diretamente ao particular(o 
dministrado) 
A Administração Pública, regra geral, encontra-se numa posição vertical em relação 
aos particulares e não numa relação horizontal. Não está, portanto, em situação de 
igualdade jurídica com os particulares; na maioria das situações jurídicas, encontra-se 
numa posição de supremacia. Por isso, as normas que edita não necessitam do 
consentimento ou do assentimento do destinatário. São impostas aos particulares, 
mesmo contra a vontade deles. 
Eis o atributo da imperatividade dos atos administrativos: é a qualidade normativa de 
impor-se a terceiros independentemente da vontade deles. Trata-se de um atributo 
pacificamente reconhecido pela doutrina brasileira. 
 
c) tipicidade. Precisa ter lei anterior que resguarde o ato administrativo, a atuação 
da administração pública precisa ter um poder limitado no que indique a sansão a ser 
aplicada quando encontrada alguma irregularidade naquele local fiscalizado, isso dará 
maior segurança ao fiscalizado(agente particular contribuinte) no sentido de evitar o 
abuso de poder por parte da Administrador Pública. 
 
11. Ente público de vigilância sanitária, por manifestação técnica devidamente 
fundamentada, decide vedar a comercialização e o uso de determinado produto. No 
entanto, o Chefe do Poder Executivo é orientado por um de seus auxiliares imediatos 
a autorizar, por ato unilateral dele (do Chefe), o qual estaria dotado da máxima 
hierarquia administrativa, a comercialização e uso daquele produto. Como assessor 
jurídico da precitada Administração Pública, opine, de forma juridicamente 
fundamentada, sobre a aludida hipótese. 
 
 Com o objetivo de dar resposta a questão em tela, nos posicionaremos de maneira 
subjetiva, porém, dentro dos fundamentos legais, nos quais se encontre justificativas 
cabíveis que possam orientar seguramente o chefe do executivo para que ele não venha 
extrapolar na sua decisão passando por cima dos princípios da Legalidade, Eticidade e 
da Moralidade dentre outros do que trata o caso acima. 
 
 Observando, que o ente público usou seu setor técnico para dar o parecer sobre a 
condição ou não para comercialização do determinado produto referido no caso, 
buscamos orientações apropriadas, as quais nos direcione fundamentadamente para 
uma solução eficaz do caso. O ato praticado pelo ente Público da Vigilância Sanitária 
está amparado pelo Princípio da legalidade de acordo com o parecer técnico, por esse 
ente ser competente para tal função, daí um outro ente Público interferir não tendo 
competencia técnica para isso, frusta a organização funcional contida na (Lei 9.786/98), 
que trata dessa organização da Administração pública. 
 
 A revogação de uma decisão técnica de um ente público como a (Anvisa), que 
tem competência legal para tomar qualquer decisão desse tipo nessa área específica e 
que requer muitos cuidados, precisamos tratar de acordo com o Princípio da Autatutela, 
o Princípio da Legalidade (+) Autoexecutoriedade, o Princípio da Impessoalidade, 
Princípio da Finalidade e o princípio da Presunção de Legitimidade / Veracidade do 
Ato Administrativo - essa mesmo sendo pelo gestor maior da Administração do poder 
Executivo - estará interferindo em um fato administrativo alheio a sua competêcia 
natural de acordo com as normas administrativas, que doutrináriamente são aplicadas; 
fere as fontes organizadas da Administração Pública, Lei do Processo Administrativo 
Federal (Lei 9.786/98), já que o Ente Público está cumprindo sua função, observando 
todos esses Princípios já citados, não há maneira legal cabível para tal decisão por parte 
do chefe do Executivo ser tomada, ainda mais orientada por agente incompetente para 
tal orientação. 
 
 Para um gestor Público tomar uma decisão administrativa é preciso que tenha 
em primeiro lugar, o interesse público primário, nunca só o interesse público do 
governante naquele projeto, deve está embasada, no mínimo, em documentação 
decorrente de avaliação técnica e de acordo com a normatização em vigor, já que existe 
a questão de competências, estas nem mesmo o chefe do poder executivo pode se 
sobrepor a elas, pois apesar de hierarquicamenteser possível ordenar, estará ifringido 
o Princípio da legalidade, como também o da moralidade administrativa, da Eticidade 
e as fontes organizadas da Administração conforme(Lei 9.786/98). 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (EC no 18/98, EC no 
19/98, EC no 20/98, EC no 34/2001, EC no 41/2003, EC no 42/2003 e 
EC no 47/2005) 
 
 O Administrador Público só pode fazer aquilo que está previsto em lei. Ele pode 
fazer tudo àquilo que estiver contemplado pelo direito, entendendo-se por “direito” 
a Constituição, Lei infraconstitucional, princípios, doutrina, jurisprudência, 
eventualmente usos e costumes (legalidade extensiva). 
 
 Observe-se que o Art. 5º, II dispõe que só a lei obriga, ou seja, o Ato 
Administrativo, para obrigar, deve decorrer diretamente da lei. Deve-se sustentar, 
portanto, na lei que respeitou o devido processo legislativo. A Administração deve 
pautar-se pela ética e honestidade. Se o agente público utilizar suas atribuições de 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/329684/lei-9786-98
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/329684/lei-9786-98
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
home
Corrigido
maneira legal para determinado fim, que seja de sua competencia, terá cumprido sua 
função dentro do princípio da Legalidade, impessoalidade, não ferindo a moralidade 
Administrativa etc.... Qualquer situação não inerente à função poderá gerar processo 
de improbidade Administrativa. 
 
Vide Leinº13.964, de 2019 
CAPÍTULO I 
Das Disposições Gerais 
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente 
público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou 
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao 
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário 
haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do 
patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. 
 Os atos da Administração Pública a priori, presumem-se ser legais e legítimos, 
podem e devem ser exequíveis imediatamente, cabendo a Administração Pública 
realizar, independente de autorização judicial. Auto executar significa poder rever 
seus atos, corrigi-los independente de provocação. Contudo, só poderá fazer o que está 
na lei. Se não houver previsão legal, o ato será desprovido de autoexecutoriedade, por 
isso o chefe do executivo não deve, sem base legal, revogar aquela decisão. 
 A Administração Pública deve rever seus próprios atos. Pode anular seus 
próprios atos quando eivados de vícios que contenham ilegalidade. Deve anular 
porque o ato cria direito. A Administração Pública também pode revogar seus atos 
quando inconveniente ou inoportunos, respeitado o direito adquirido. Sumula 473 STF: 
anula-se o ato ilegal; revoga-se o ato inconveniente ou inoportuno. 
Súmula 473 STF: ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS 
PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS 
TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM 
DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA 
OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, 
E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO 
JUDICIAL. 
 
Concluindo, que de acordo com a relação de poderes da Administração Pública como 
estes elecados como o Poder Normativo, Poder Hierárquico, Poder de dar Órdens, 
Poder de fiscalização, poder de Rever, Poder de delegar (Art. 13 da lei 9784/99), poder 
de Alocar, Poder de Disciplinar entre outros mais, estes só terão sentido na 
Administração Pública se observarem os Princípios Normativos, caso contrário, os atos 
deixarão de atender suas finalidades ficando sem a forma adequada para motivar seu 
objeto dando espaço para se chegar ao Mérito e abortar na Teoria dos Motivos 
Determinantes, que chega a intervenção do Judiciário ter que julgar tais atos. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art6
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11323541/artigo-13-da-lei-n-9784-de-29-de-janeiro-de-1999
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104076/lei-de-procedimento-administrativo-lei-9784-99

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