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• Parasita: ser vivo que sobrevive em outro ser vivo em caráter permanente, periódico ou ocasional, nele se nutrindo e provocando de algum modo danos ao hospedeiro. • Hospedeiro: é um ser que abriga ou dá moradia ao parasita. Existem dois tipos de hospedeiro: a) Hospedeiro intermediário é aquele que hospeda as formas imaturas ou larvais do parasita, geralmente é um invertebrado, mas pode ser também um vertebrado. A reprodução do agente etiológico é assexuada. b) Hospedeiro definitivo é aquele que abriga as formas adultas do parasita, geralmente é um vertebrado e a reprodução é sexuada. • Patogenia: parte da patologia que estuda a origem das doenças. Diz-se que o agente patogênico é aquele que causa a patologia. • Período de incubação: intervalo de tempo decorrido desde a exposição do doente ao agente invasor (agente etiológico) e a instalação da doença até a manifestação de seus sinais e sintomas. Pode variar de horas, dias, meses a anos dependendo das características parasitárias e patológicas. • Período de convalescença: é aquele em que os sinais e sintomas da doença estão em declínio. • Profilaxia: parte da medicina que estabelece medidas preventivas para a preservação da população. • Imunidade: é a resistência do organismo a determinado tipo de infecção ou infestação. Grande parte da imunidade se da pela ação de anticorpos, sistema complemento e fagócitos. • Epidemia: ocorre quando o número de casos de uma determinada doença é cima do índice esperado. • Susceptível: diz-se do ser ou animal que não possui resistência contra um determinado agente patogênico ou agente etiológico • Reservatório: termo usado para o animal que é a fonte primária de infestação ou de infecção primária. Exemplo: tatu, macaco... • Vetor: é o animal inferior (inseto, roedor, molusco, ave...) que transmite o parasita de um hospedeiro para outro. Existem dois tipos de vetor: a) Vetor mecânico: transporte acidental, o agente etiológico é transportado normalmente no lado externo do vetor sem sofrer nem evolução, nem multiplicação no organismo do vetor (exemplo: rato e pulga) b) Vetor biológico: o agente etiológico é transmitido dentro do vetor e sofre multiplicação e/ou evolução (exemplo: anofelino-mosquito e plasmódio) • Parasitismo: associação entre dois organismos de espécies diferentes, em que há unilateralidade de benefícios, ou seja, o hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois fornece nutriente e abrigo para esse, promovendo danos ao hospedeiro. Exemplo: Entamoeba histolytica no intestino grosso humano • Parasitologia: estudo da associação de organismos de espécies diferentes, em que há unilateralidade de benefícios. Tende ao equilíbrio, interações evolutivas raramente leva a morte ao hospedeiro. Exemplo: tatu – hospedeiro primitivo do Trypanossoma cruzi e Malária (indivíduos da região). Para haver doenças parasitárias, devem ser observados os seguintes fatores: 1. Inerentes (referentes) ao parasito: número de exemplares que atingem o hospedeiro, virulência da cepa e localização do mesmo. 2. Inerentes (referentes) ao hospedeiro: idade, nutrição, tipo de resposta imune desenvolvida. Os principais tipos de ação dos parasitos em seus hospedeiros são: • Mecânica: ação exercida pela presença do parasito em determinado órgão podendo ser uma ação obstrutiva ou destrutiva durante sua migração. Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimentos, bile ou absorção alimentar (Ascaris lumbricoides). • Espoliativa: quando o parasito espolia, ou seja, retira nutrientes do hospedeiro. Exemplo: competição alimentar que existe entre os Ascaris lumbricoides, Taenias e o hospedeiro. • Traumática: quando o parasito promove traumas no hospedeiro, tanto na fase adulta como na fase larvária. Exemplo: fixação dos ancilostomídeos na mucosa duodenal, migração das larvas de helmintos para o fígado e pulmões • Tóxica: produtos do metabolismo do parasito são tóxicos ao hospedeiro, provocando lesões nos tecidos. Ex: formação de granuloma pelos ovos de Schistossoma mansoni. • Imunogênica: quando partículas antigênicas do parasito sensibilizam tecidos do hospedeiro, aumentando a resposta imunitária, a qual agrava a parasitose. Ex: leishmaniose, chagas e malária, tipicamente agravadas pela resposta do sistema imune. • Irritativa: presença constante do parasito que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado. Ex: ação das ventosas dos Céstoda ou dos lábios lumbricoides na mucosa intestinal. • Inflamatória: estímulo de célula inflamatória pelo parasito, pode estar associada à ação tóxica. Ex: granulomas em torno dos ovos de Schistosoma mansoni, cisticercose. • Enzimática: enzimas secretadas pelo parasita que vão provocar lesões, é o que ocorre na penetração da pele por cercárias de Schistosoma mansoni ou a penetração de trofozoítos de Entamoeba histolytica na mucosa do intestino grosso. • Anoxia: grande consumo de oxigênio pelo parasito nas hemácias, podendo levar anoxia generalizada. Ex: plasmócitos nas hemácias ou infecções pelos ancilostomídeos • Assexuada: divisão binária ou cissiparidade; brotamento ou gemulação. • Sexuada: conjugação – ocorre união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de materiais celulares ou fecundação (ocorre união de microgameta – masculino - e macrogameta - feminino - formando o zigoto, o qual pode dividir- se formando um certo número de parasitos). a) Ciclos biológicos: diversas fases e etapas que um parasito passa durante sua vida. Podemos apresentar dois tipos de ciclo: I. Ciclo monoxênico: quando no ciclo biológico só há participação de um hospedeiro, ou seja, o definitivo. II. Ciclo heteroxênico: quando no ciclo biológico há participação de um hospedeiro intermediário, no qual se desenvolve parte do ciclo. b) Hospedeiro: é aquele que alberga os parasitas I. Hospedeiro definitivo: é aquele que alberga o parasito em sua forma adulta ou forma reprodutiva final/ciclo sexual. II. Hospedeiro intermediário: usualmente é um molusco ou artrópode no qual se desenvolve as fases jovens ou assexuadas de um parasito c) Vetor: é um molusco, artrópode ou outro veículo capaz de transmitir o parasito entre dois hospedeiros I. Vetor biológico/vetor mecânico/vetor inanimado ou fômite OBS: Vetor inanimado é qualquer objeto ou substância capaz de absorver, reter e transportar agentes patológicos de um hospedeiro a outro. Exemplo: sapatos contaminados podem espalhar doenças nos pés e na boca. (De acordo com a locomoção dos trofozoítos – forma adulta que vai se dividir) • Subfilo Sarcodina: locomoção através de projeções celulares denominadas pseudópodes • Subfilo Mastigophora: locomoção através de flagelos • Filo Ciliophora: locomoção através de cílios • Filo Sporozoa: não possuem estruturas locomotoras Helmintos são “vermes” adultos. Constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e de vida parasitária.
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