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123PROMILITARES.COM.BR TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA Vamos imaginar que temos um livro em cima de uma mesa, em repouso em relação ao solo. Para que o livro comece a se deslocar em relação ao solo, deve sofrer a ação de uma força externa. Como a velocidade de corpo varia com a ação de uma força externa, dizemos que esse corpo está sofrendo uma variação de energia. Podemos imaginar também um carro em movimento. É a força gerada pelo motor que faz a velocidade do carro aumentar, aumentando, consequentemente, a sua energia. Quando os freios são acionados, o atrito entre o pneu e o asfalto faz a velocidade diminuir, ou seja, a energia do carro começa a diminuir. Quando um agente externo realiza uma força sobre um sistema fazendo com que a velocidade do sistema sofra variações, dizemos que esse agente externo está realizando um trabalho (W) sobre o sistema. Essa variação de velocidade pode ser traduzida como variação de energia (cinética) do sistema. A energia total de um corpo chama-se energia mecânica (E), que é a soma de duas outras energias: energia potencial (Ep) e energia cinética (Ec): E = Ep + Ec e ∆Ec = Wr Ou seja, energia cinética é a que muda quando há um trabalho sendo realizado pelo sistema (W > 0) ou sobre o sistema (W < 0). Supondo que haja n forças atuando em um corpo, se a velocidade aumentar, o trabalho resultante (Wr) é positivo, se diminuir, é negativo. Essa equivalência entre trabalho e energia cinética é chamada de teorema trabalho – energia. Energia Cinética de um corpo de massa m: = 2 c mv E 2 Então: ( )∆ = − = ⋅ ∆ = ⋅ ∆ 2 2 c 0 m m E v v 2a S F S 2 2 Lembrando-se de produto escalar, temos que: θ∆∆ = = cE FW cosS Como todo produto escalar gera um escalar onde θ é o ângulo entre os vetores força ( )F e deslocamento ( )∆ S . Ou seja, trabalho é uma grandeza escalar. Atenção A unidade de energia do S.I. é J (Joule). Exercício Resolvido 01. Uma bolinha de 2 kg é abandonada a uma altura de 5 m. Desprezando a resistência do ar, responda as perguntas abaixo: a) Qual a variação de energia cinética da bolinha do instante inicial até o momento em que toca no solo? b) Qual a velocidade final da bolinha? Resolução: a) A variação de energia cinética corresponde ao trabalho da força resultante. Como a única força que atua no corpo é a força peso, podemos dizer que: = ∆ = ⋅ ⋅ = = cW E cos0° 20.H 5P 100J Note que o ângulo entre os vetores peso ( )P e deslocamento ( )H vale zero. P H b) ( )∆ = − = ∴ = ∴ =2 2 2 2c 0m 2E v v v v 100 v 10m / s2 2 02. Um bloco de pedra, de 40 kg, desce um plano inclinado a partir do repouso, deslizando sobre rolos de madeira, sem atrito. 30° Sabendo-se que o plano inclinado mede 12 m, calcule o trabalho resultante das forças que atuam no bloco. Resolução: As forças que atuam no bloco são peso e normal. Como a normal é perpendicular ao vetor deslocamento, ela não irá realizar trabalho (a normal não altera o módulo da velocidade do bloco). Então a força responsável pela variação da velocidade é a força peso. Temos que: ∆= = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = r P 1 W W cos6 JP S 0° 400 12 2400 2 E se o bloco fosse abandonado na altura do plano inclinado (H = 12/sen30° = 6 m), qual seria o trabalho resultante? Nesse caso a única força atuante é o peso. Então: = = ⋅ = ⋅ = r PW W 400 6 2400JP H O que podemos concluir com isso? Algo notável! Não importa a trajetória do corpo, a variação da sua energia cinética e, consequentemente, o trabalho resultante, só dependem do desnível (altura) entre as suas posições inicial e final: 124 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR h h C A B WA = WB = WC O trabalho resultante nas três trajetórias é o mesmo. Esses sistemas sem atuação de forças dissipativas (atrito, resistência do ar) são chamados de sistema conservativos. A energia mecânica do corpo é constante durante a trajetória. Conforme o corpo ganha velocidade (energia cinética), perde energia potencial. E = EC + EP = constante ENERGIA POTENCIAL DE UM CORPO DE MASSA M Vamos estudar ao longo do curso três tipos de energias potencias: gravitacional, elástica e elétrica. Quando estiver falando de um corpo de massa m sofrendo um desnível h, sofrerá uma variação de energia potencial gravitacional. Vamos pegar o exemplo da situação anterior, dos corpos A, B e C caindo de uma altura h. A velocidade inicial dos corpos era zero. Então, inicialmente, suas energias mecânicas valiam: = + = 0 0 00 p c p E E E E Como é um sistema conservativo, a energia total se conserva, ou seja: = + = ∴ − = 2 2 p 0 p0 p mv mv E E E E E 2 2 A energia potencial não tem um valor fixo. Não podemos calcular a energia potencial de um ponto, mas podemos medir a variação de energia potencial entre dois pontos! O que se faz nos exercícios é escolher um ponto para a energia potencial ser zero, e aí, achar a energia em outro ponto qualquer. Mas, de fato, o que calculamos é a sua variação. − = = ∆ = = ⋅ = 2 p0 p c mv E E E W P H mgh 2 Exercício Resolvido 03. Uma bolinha de massa 80 g é arremessada do solo e alcança uma altura de 5 m, em relação ao solo. Qual foi a sua variação de energia potencial gravitacional? Resolução: Como a energia mecânica é constante: ∆ = −∆ ∴ − = −∆ ∴ = ∆ 2 2 2 0 0 c p p p mv mv mv E E E E 2 2 2 Usando Torricelli: −∆ = = ⋅ ⋅ ⋅ =3pE mgh 80 10 10 5 4J Com isso conseguimos descobrir a sua velocidade inicial: −= ∴ = ∴ =⋅ 2 20 0 03 mv 8 4 v v 10m / s 2 80 10 ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA Quando um corpo está atado a uma mola/elástico, pode sofrer uma diferença de energia potencial elástica. Vamos imaginar um objeto preso a uma mola encolhida, em uma superfície horizontal. Ao soltar a mola, ela começará a se esticar, tendendo a voltar para a posição de equilíbrio. Durante esse movimento oscilatório, o objeto sofre variações de velocidade, ou seja, a sua energia cinética muda o tempo todo. A energia cinética mudando, há realização de trabalho. A força que faz a velocidade mudar é a força elástica ( )elF : = ∆ elF c W E O problema é que, como a força elástica depende da deformação da mola, durante o movimento oscilatório, a força elástica muda a cada instante de tempo. Como fazer para medir o trabalho da força elástica? Sabemos que, quando a mola estica sofrendo uma deformação x, a força elástica vale = F –kx . Se a mola for esticada para a direita, a força elástica apontará para esquerda (basta soltá-la que veremos para onde a mola começará a se mover). Façamos um gráfico F x x: 1 1 –1 –2 2 2 3 3 4 4 5 6 7 8 9 F(N) X (M) A cada infinitésimo de deslocamento da mola, temos uma força elástica. Quanto melhor esse deslocamento, mais precisa será a força elástica instantânea. Somando todos os infinitésimos de trabalho teremos: = ∫ ⋅ x x0W F dx Para forças constantes: = ⋅ ∆ W F x Mas, no caso de forças que dependem de x (F = F(x)) teríamos que resolver a integral acima. Mas, conforme já discutimos em cinemática, basta calcularmos a área do gráfico F × x. A área nada mais é do que a própria integral. Então, pelo gráfico, temos que: − = el 2 F kx W 2 Onde x é a deformação da mola (seu deslocamento). Usando o Teorema Trabalho – Energia: 125 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR = ∆ cW E E, como estamos em um sistema conservativo: ∆ = −∆c pE E Temos que a variação de energia potencial elástica quando um elástico é deformado de x vale: ∆ = 2 p kx E 2 Exercício Resolvido 04. Um bloco de massa m parte do repouso a uma altura h0 em relação ao solo. Ao final do movimento irá colidir com uma mola de constante elástica k. Qual será a máxima deformação sofrida pela mola? término nível de referência h B va = 0 Resolução: Como é um sistema conservativo, a energia mecânica se conserva, ou seja, conforme o bloco vai caindo, como a sua energia cinética vai aumentando, podemos inferir que sofre uma queda de energia potencial gravitacional. Como obloco é parado pela mola, toda a sua energia cinética é reduzida a zero, indicando que o sistema massa-mola vai ganhando energia potencial elástica. Logo: = ∴ = 2 0 0 kx 2mgh mgh x 2 k SISTEMAS NÃO CONSERVATIVOS Um homem descendo de paraquedas e um carro que freia são exemplos de sistemas que a energia mecânica diminui com o tempo, ou seja, há dissipação de energia. A força que o vento faz no paraquedas faz com que a velocidade de queda seja praticamente constante durante um certo período, ou seja, o homem perde energia potencial (está caindo), mas a cinética fica constante, portanto sofre perda de energia mecânica. No caso do carro, a força de atrito dissipa energia cinética do sistema. No 1° caso, então, o trabalho do peso é igual, em módulo, ao trabalho da força do vento. Como não há variação de energia cinética, o trabalho total é nulo. Então: + =P VentoW W 0 Já no 2° caso, o trabalho da força de atrito é igual a variação de energia cinética do carro: = ∆ = − = − 2 2 0 0 fat c mv mv W E 0 2 2 POTÊNCIA A grandeza potência (P) de um elemento (motor, por exemplo) mede o módulo da variação de sua energia cada intervalo de tempo. ∆ = ∆ E P t Unidade de potência do S.I. : W (Watts). Vamos estudar três tipos de potências: mecânica, térmica e elétrica. POTÊNCIA MECÂNICA É a potência exercida por uma força motriz ou por uma força dissipativa em um corpo de massa m. ∆ = = ∆ ∆ E W P t t Exercício Resolvido 05. Um guindaste faz com que um corpo de massa 1,0 tonelada suba uma altura de 2,4 m em 2 minutos, com velocidade constante. Qual a potência do motor (ideal) do guindaste? Resolução: Como o corpo sobe com velocidade constante podemos inferir que o módulo do vetor peso é igual ao da força que o motor faz para levantá-lo (podemos pensar que há um cabo puxando-o, sendo assim, a tração seria a força motriz). = ⋅ ∆ = ⋅ 4 TW T S 2,4 10 J Então, a potência do motor será: ⋅ = = = ∆ 4W 2,4 10 P 200W t 120 Repare que colocamos o intervalo de tempo em segundos (S.I.). Observação Para deslocamentos com velocidade constante, podemos ver que: ⋅ ∆ = = = ⋅ ∆ ∆ W F S P F V t t Perceba que potência também é uma grandeza escalar. POTÊNCIA TÉRMICA É o calor liberado para um sistema em um intervalo de tempo. ∆ = = ∆ ∆ E Q P t t A unidade do S.I. continua sendo W, que equivale a J/s. Porém, nesse tipo de assunto, é comum a unidade cal/s ou Kcal/s. Lembrando que 1 cal ≈ 4,18 J. Exercício Resolvido 06. Um micro-ondas cuja potência vale 800 W é usado para aquecer 200 ml de água de 20°C até 100°C. Considerando que o sistema está no nível do mar, qual é o intervalo de tempo necessário para que a água sofra essa variação de temperatura? 126 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR Resolução: Q mc T 200 4 80 P 800 t 80s t t t ∆ ⋅ ⋅ = = ∴ = ∴∆ = ∆ ∆ ∆ Usamos 1 cal = 4 J e que o calor específico da água vale 1 cal/g°C, ou seja, 4 J/g°C. E sua densidade, 1 g/cm3. LEITURA OPCIONAL Energia Potencial Elétrica Uma partícula eletrizada, livre de atuação de quaisquer outras forças, sofre variação de energia cinética quando submetida a uma região de atuação de um campo elétrico (E). Qual força realiza trabalho sobre a partícula? Ao entrar em uma região com campo elétrico, uma partícula carregada eletricamente sofre uma força chamada de força elétrica (FE). Podemos dizer que: EF q E= ⋅ Sabemos também que: EF c W E= ∆ Para haver campo elétrico, a região deve estar submetida a uma diferença de potencial (U). Quando temos um campo elétrico uniforme E em um local, quanto maior a distância entre dois pontos, maior será a d.d.p., ou seja: BAB AE d U⋅ = Combinando as três equações, teremos: AB ABFE FE AB CW FE d qE d W qU E= ⋅ = ⋅ ∴ = = ∆ A variação de velocidade da partícula só depende das suas posições finais e iniciais, e não da trajetória. Exercício Resolvido 07. Um elétron sofre um d.d.p. de 100 V. Sabendo-se que partiu praticamente do repouso, qual será a sua velocidade final? Resolução: 2 AB c AB m qU E qU v 2 = ∆ ∴ = 31 19 2 2 14 6 9,1. 10 1,6 10 100 v v 2 0,35 10 v 5,9 10 m / s − −⋅ ⋅ = ∴ = = ⋅ ∴ = ⋅ POTÊNCIA ELÉTRICA É a energia elétrica gerada/consumida por um ou mais elemento(s) de um circuito em um intervalo de tempo. Também podemos nos referir a potência elétrica quando uma partícula sofre uma d.d.p., mudando a sua energia cinética. Sendo assim, o trabalho da força elétrica por intervalo de tempo também é potência elétrica. Nos circuitos, os elétrons se locomovem, sofrendo uma d.d.p.. De fato, as duas definições são equivalentes. E W qU P t t t ∆ = = = ∆ ∆ ∆ A quantidade de carga q que passa em um fio em um intervalo de tempo chama-se corrente elétrica (i): q i t = ∆ , poderíamos, sendo mais rigorosos, falar em variação de carga, aí i q t � � � Então: P = i · U Ou seja, a potência elétrica de um elemento de um circuito só depende da corrente que passa neste elemento e da d.d.p. que o elemento está submetido. Vamos discutir esse assunto com maior clareza em circuitos elétricos. Exercício Resolvido 08. Quando uma corrente elétrica passa por um resistor (R) parte de sua potência elétrica vira térmica. Isso se chama Efeito Joule. Suponha que um chuveiro elétrico sob d.d.p. de 220 V faz com que a água que estava na caixa d’água a 25°C fique a 35°C. Isso acontece porque, quando a água passa pela resistência elétrica dentro do chuveiro, ela aquece rapidamente a água. Sabendo- se que a vazão do chuveiro é de 3 litros por minuto, qual será a potência do chuveiro? Resolução: A potência elétrica absorvida pelo resistor vira integralmente térmica, nesse exemplo (o que, na prática, é impossível). Então: ELÉTRICA TÉRMICA mc T P P U i t ∆ = ∴ ⋅ = ∆ Vazão (z), como a questão informa, é a variação de volume de certo líquido por unidade de tempo: V z t ∆ = ∆ Como a densidade (ρ) de um líquido é a relação entre a sua massa e o seu volume: ∆V = ∆m / ρ Então: m / z t ∆ ρ = ∆ Nesse caso, dizer que 3 l de água passam por minuto significa dizer que 3 kg de água passam por minuto no chuveiro, ou seja: 3m m 3 10 50g / s t t 60 ∆ ⋅ = = = ∆ ∆ Onde a variação de massa que passa pelo chuveiro é equivalente a massa m aquecida pelo mesmo. Agora (usando 1 cal = 4J): mc t P 50 4 10 2000W ou 2kW t ∆ = ∴ ⋅ ⋅ = ∆ 127 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR OBSERVAÇÃO: Perceba que, diminuindo a vazão do chuveiro a variação de temperatura da água é maior, já que a sua potência é constante. Conclusão, para tomar banho quente em chuveiro elétrico, devemos fechar um pouco a torneira. Pouca vazão, água quentinha. Para acharmos a corrente que passa no circuito do chuveiro: P = U ⋅ i ∴ 2000 = 220 ⋅ i ∴ i ~ 9,1A RENDIMENTO Nenhum motor tem 100% de rendimento (η), ou seja, a potência útil será sempre menor que a potência nominal ou total. O rendimento é a relação entre a potência útil e a nominal. U T P P η = Exercício Resolvido 09. Vamos voltar ao nosso guindaste que levantou 1 tonelada a 2,4 m de altura em 2 minutos. Se o motor tivesse um rendimento de 25%, qual seria a sua potência nominal? Resolução: Achamos que a potência útil foi de 200 W. Então a sua potência nominal vale 800 W. Apenas 1/4 é aproveitado: U T P 200 0,25 P 800 W P P η = ∴ = ∴ = EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. O gráfico apresenta o comportamento da energia cinética em função do tempo para um objeto que se move em linha reta quando visto por um sistema inercial. Sabe-se que o objeto tem massa m=6 kg. Levando em consideração os dados apresentados, determine: c) O trabalho total realizado sobre o objeto entre os instantes t=10s e t=60 s. d) O módulo da velocidade do objeto no instante t=45 s. 02. Na figura abaixo, um corpo de massa M desliza com velocidade constante sobre um plano inclinado que forma um ângulo θ com o plano horizontal. Considere g o módulo da aceleração da gravidade e despreze a resistência do ar. Assinale a alternativa quepreenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Quando o centro de massa do corpo desce uma altura h, os trabalhos realizados pela força peso e pela força de atrito entre corpo e plano são, respectivamente, _____ e _____. a) Mgh− – Mgh b) Mgh – Mgh− c) Mgh sen θ – Mgh− d) Mgh sen θ – Mgh cos θ e) Mgh cos θ – Mgh sen θ 03. O gráfico indica como varia a intensidade de uma força aplicada ininterruptamente sobre um corpo enquanto é realizado um deslocamento na mesma direção e no mesmo sentido das forças aplicadas. Na Física, existe uma grandeza denominada trabalho. O trabalho de uma força, durante a realização de um deslocamento, é determinado pelo produto entre essas duas grandezas quando ambas têm a mesma direção e sentido. Considerando o gráfico dado, o trabalho total realizado no deslocamento de 8 m, em joules, corresponde a a) 160. b) 240. c) 280. d) 320. e) 520. 04. Um dispositivo de lançamento vertical de massas consiste em um tubo com uma mola sobre a qual são colocados objetos. Após a mola ser comprimida, o sistema massa-mola é liberado. Não há contato entre a massa e a parede do tubo, e a resistência do ar é desprezível. Na figura I, um objeto de massa m é colocado sobre uma mola de constante elástica k. A mola é então comprimida por uma distância x. Quando o sistema é liberado, o objeto é arremessado verticalmente e atinge uma altura h. Na figura II, um objeto de massa 2 m é colocado sobre a mesma mola e esta é comprimida por uma distância 2X. Nesse caso, a altura H atingida pelo objeto, após a liberação do sistema, é a) h/2. b) h. c) h 2. d) 2h. e) 4h. 128 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 05. Considere uma gangorra em que duas crianças gêmeas estão sentadas, cada irmão em uma extremidade. Considere que ambos têm mesma massa. Considere que o solo é o nível zero das energias potenciais gravitacionais. Sobre a soma da energia potencial gravitacional dos gêmeos, é correto afirmar que é a) zero. b) constante e não nula mesmo com mudanças nas alturas de cada criança. c) sempre crescente a cada ciclo de descida. d) sempre decrescente a cada ciclo de descida. 06. Um guindaste transporta uma viga de um ponto a 12 metros de altura até o chão. Os gráficos mostram o comportamento da energia cinética e da energia potencial ao longo desse deslocamento. No deslocamento de 2,0 m a 10,0 m, o trabalho realizado pelas forças dissipativas em joule, foi igual a a) 0. b) 2.000. c) 8.000. d) 10.000. 07. Um bloco de massa m=400 g está encostado em uma mola que foi comprimida de x 0,2 m∆ = em relação a seu comprimento natural. Em um determinado instante, a mola é solta e o bloco adquire velocidade e percorre uma distância d=0,5 m sobre uma superfície horizontal com coeficiente de atrito 0,3µ = e executa um loop de raio R=0,9 m. Determine a) a energia cinética E∆ perdida pelo bloco ao longo do percurso de comprimento d; b) as velocidades mínimas Av e Bv que o bloco deve ter, respectivamente, nos pontos A e B, indicados na figura, para conseguir completar o loop; c) o menor valor da constante elástica k da mola para que o bloco complete o loop. Note e adote: Aceleração da gravidade 210 m s= Não há atrito entre o bloco e a pista em loop. Ignore a resistência do ar. A figura é esquemática e não está em escala. 08. A propaganda de um automóvel (massa de 1,2 ton) diz que ele consegue atingir a velocidade de 108 km/h em um percurso de 150 m, partindo do repouso. Com base nessas informações, o trabalho, em joules, desenvolvido pela força resultante é de a) 55,0 10× b) 55,4 10× c) 54,6 10× d) 54,2 10× e) 53,8 10× 09. Dois corpos de massas iguais são soltos, ao mesmo tempo, a partir do repouso, da altura 1h e percorrem os diferentes trajetos (A) e (B), mostrados na figura, onde 1 2x x> e 1 2h h .> Considere as seguintes afirmações: I. As energias cinéticas finais dos corpos em (A) e em (B) são diferentes. II. As energias mecânicas dos corpos, logo antes de começarem a subir a rampa, são iguais. III. O tempo para completar o percurso independe da trajetória. IV. O corpo em (B) chega primeiro ao final da trajetória. V. O trabalho realizado pela força peso é o mesmo nos dois casos. Note e adote: Desconsidere forças dissipativas. É correto somente o que se afirma em a) I e III. b) II e V. c) IV e V. d) II e III. e) I e V. 10. Em uma feira de ciências, Maria e Rute propuseram um experimento, esquematizado abaixo, em que os participantes eram desafiados a acertarem uma bolinha de ferro dentro de um dos copinhos. Cada participante tinha direito de abandonar uma vez a bolinha de ferro com massa m em uma das posições da rampa do experimento. Desconsidere o rolamento da bolinha, a resistência do ar e o atrito entre a rampa e a bolinha. 129 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR Com base na figura e no exposto acima, é correto afirmar que: 01) a bolinha cai dentro do copinho A quando é abandonada na posição vertical 40 cm. 02) para cair dentro do copinho B, a bolinha tem que ser abandonada na posição vertical 60 cm. 04) a velocidade da bolinha na saída da rampa, quando abandonada na posição vertical 50 cm, terá o dobro do valor da velocidade da bolinha na saída da rampa, quando abandonada na posição vertical 35 cm. 08) independentemente da posição de onde a bolinha é abandonada, o tempo para alcançar a posição vertical 0,0 cm, após abandonar a rampa, será o mesmo. 16) após sair da rampa, a bolinha gasta 0,2 s para alcançar a posição vertical 0,0 cm. 32) a massa da bolinha não influencia o valor de sua velocidade ao sair da rampa. 64). a altura da rampa permite que a bolinha possa alcançar a posição do copinho. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 01. O gráfico a seguir relaciona a intensidade da força (F) e a posição (x) durante o deslocamento de um móvel com massa igual a 10 kg da posição x=0 m até o repouso em x=6 m. O módulo da velocidade do móvel na posição x=0, em m/s, é igual a a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 02. Uma esfera de 5 kg cai de uma altura de 3,2 metros sobre um dispositivo provido de uma mola de constante elástica 40 N/m para amortecer sua queda, como mostra a figura. Adotando 2g 10 m s= e desprezando o atrito no sistema, pode-se afirmar que a velocidade (v) que a esfera atinge o mecanismo, em m/s e a contração da mola (x), em metros, valem: a) v 8; x 2= = b) v 16; x 2= = c) v 8; x 2 2= = d) v 16; x 2 2= = 03. Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a alguns metros de distância. I. Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser arremessada, esticando o elástico propulsor. II. Em seguida ele solta o elástico com a pedra. III. A pedra voa, subindo a grande altura. IV. Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência. Assinale os trechos do texto correspondentes às análises físicas das energias, colocando a numeração correspondente. ( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética. ( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional. ( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética. ( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica. A sequência que preenche corretamente os parênteses é: a) 1 – 2 – 3 – 4 b) 2 – 3 – 4 – 1 c) 3 – 4 – 1 – 2 d) 4 – 1 – 2 – 3 04. A figura abaixo mostra a vista superior de um anel de raio R que está contido em um plano horizontal e que serve de trilho, para que uma pequena conta de massa m se movimente sobre ele sem atrito. Uma mola de constante elástica k e o comprimento natural R, com uma extremidade fixa no ponto A do anel e com a outra ligada à conta, irá movê-la no sentido anti-horário. Inicialmente, a conta está em repouso e localiza-se no ponto B, que é diametralmente oposto ao ponto A. Se P é um ponto qualquer e θ é o ângulo entre os segmentos AB e AP, a velocidade da conta, ao passar por P, é a) k R | cos | m θ b) k 2R sen m θ c) kR | cos sen 1| m θ + θ − d) 2 k 2R (cos cos ) m θ − θ e) k R sen cos m θ θ 130 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 05. Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade inicial de 6 m/s em 1t 0 s.= Ele percorre uma certa distância, numa trajetória retilínea, até parar completamente em 2t 5 s,= conforme o gráfico abaixo. O valor absoluto do trabalho realizado pela força de atrito sobre o bloco é a) 4,5 J b) 9,0 J c) 15 J d) 27 J e) 30 J 06. Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a figura. Sendo a esfera de massa igual a 50 g e a mola comprimida em 10 cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 metros da mesa, com base nessas informações, pode-se afirmar que a constante elástica da mola é: (Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 210 m s .) a) 62,5 N/m b) 125 N/m c) 250 N/m d) 375 N/m e) 500 N/m 07. Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L=3 m, em que uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido. Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico. O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme o desenho abaixo e chega à margem B. Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é Dado: considere a aceleração da gravidade 2g 10 m s .= a) 500 N b) 600 N c) 700 N d) 800 N e) 900 N TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use: - Aceleração da gravidade: 2g 10 m s ;= - sen19 cos 71 0,3;° = ° = - sen 71 cos 19 0,9;° = ° = - Velocidade da luz no vácuo: 8c 3,0 10 m s ;= ⋅ - Constante de Planck: 34h 6,6 10 J s;−= ⋅ ⋅ - 191eV 1,6 10 J;−= ⋅ - Potencial elétrico no infinito: zero. 08. Uma partícula é abandonada sobre um plano inclinado, a partir do repouso no ponto A, de altura h, como indicado pela figura (fora de escala). Após descer o plano inclinado, a partícula se move horizontalmente até atingir o ponto B. As forças de resistência ao movimento de A até B são desprezíveis. A partir do ponto B, a partícula então cai, livre da ação de resistência do ar, em um poço de profundidade igual a 3h e diâmetro x. Ela colide com o chão do fundo do poço e sobe, em uma nova trajetória parabólica até atingir o ponto C, o mais alto dessa nova trajetória. Na colisão com o fundo do poço a partícula perde 50 % de sua energia mecânica. Finalmente, do ponto C ao ponto D, a partícula move-se horizontalmente experimentando atrito com a superfície. Após percorrer a distância entre C e D, igual a 3h, a partícula atinge o repouso. Considerando que os pontos B e C estão na borda do poço, que o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trecho CD é igual a 0,5 e que durante a colisão com o fundo do poço a partícula não desliza, a razão entre o diâmetro do poço e a altura de onde foi abandonada a partícula, x h vale a) 1 b) 3 c) 3 3 d) 4 3 09. Uma rampa, homogênea, de massa m e comprimento L, é inicialmente colocada na horizontal. A extremidade A, dessa rampa, encontra-se acoplada a uma articulação sem atrito. Na extremidade B está sentado, em repouso, um garoto, também de massa m. Essa extremidade B está presa ao chão, por um fio ideal, e ao teto, por uma mola ideal, de constante elástica k, conforme ilustra a Figura 1. 131 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR Em um determinado instante o garoto corta o fio. A mola, que está inicialmente deformada de um valor x,∆ passa a erguer lentamente a extremidade B da rampa, fazendo com que o garoto escorregue, sem atrito e sem perder o contato com a rampa, até a extremidade A, conforme Figura 2. Quando o garoto, que neste caso deve ser tratado como partícula, atinge a extremidade A, a mola se encontra em seu comprimento natural (sem deformação) e a rampa estará em repouso e inclinada de um ângulo .θ Considerando g o módulo da aceleração da gravidade local, nessas condições, a velocidade do garoto em A, vale a) k Lx sen g m 2 ∆ θ − b) k Lx g cos m 2 ∆ + θ c) k x gL cos m ∆ + θ d) 2k x gL sen m ∆ − θ 10. Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um plano inclinado de 30°, conforme a figura (sem escala) a seguir. No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito vale 3 . 2 µ = O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao ponto B, é 1h , e a altura do ponto B, em relação ao ponto c, é 2h . A razão 1 2 h h vale a) 1 2 b) 3 2 c) 3 d) 2 11. Na situação apresentada no esquema abaixo, o bloco B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A percorre uma distância total y+d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o corpo A e a superfície de contato. Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m, determine o coeficiente de atrito cinético µ a) y (y 2d) µ = + b) 2d (y 2d) µ = + c) (2d y) y + µ = d) y 2d µ = e) d (2d y) µ = + 12. Um prédio em construção, de 20 m de altura, possui, na parte externa da obra, um elevador de carga com massa total de 6 ton, suspenso por um cabo inextensível e de massa desprezível. O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando as forças dissipativas e considerando a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, podemos afirmar que a potência média útil desenvolvida por esse elevador é: a) 120 kW b) 180 kW c) 200 kW d) 360 kW e) 600 kW 13. Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4 m de altura do solo em uma rampa curva. Uma mola ideal de constante elástica k=400 N/m é colocada no fim dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma compressão. Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração da gravidade 2g 10 m s= e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de: a) 8 cm b) 16 cm c) 20 cm d) 32 cm e) 40 cm 132 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 14. Analise a figura abaixo. A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, no ponto A, correspondente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa de raio R=135 m. A esfera está presa ao chão no ponto B. O bloco começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial tão pequena que pode ser desprezada, e ao chegar ao ponto C, o bloco perde contato com a esfera. Sabendo que a distância horizontal percorrida pelo bloco durante seu voo é d=102 m, o tempo de voo do bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale Dado: 2g 10 m s= a) 1,3 b) 5,1 c) 9,2 d) 13 e) 18 15. Um corpo de massa 300kg é abandonado, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto A, que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter, para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é de Dado: intensidade da aceleração da gravidade 2g 10 m / s= a) 8 m b) 10 m c) 12 m d) 16 m e) 20 m 16. Um pequeno bloco de massa 0,500 kg está suspenso por uma mola ideal de constante elástica 200 N/m. A outra extremidade da molaestá presa ao teto de um elevador que, inicialmente, conduz o sistema mola/bloco com uma velocidade de descida constante e igual a 2,0 m/s. Se, então, o elevador parar subitamente, a partícula irá vibrar com uma oscilação de amplitude, em centímetros, igual a a) 2,00 b) 5,00 c) 8,00 d) 10,0 e) 13,0 TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Se necessário, use – aceleração da gravidade: 2g 10 m / s= – densidade da água: d=1,0 kg/L – calor específico da água: c 1cal / g C= ° – 1 cal = 4 J – constante eletrostática: 9 2 2k 9 ,0 10 N m / C= ⋅ ⋅ – constante universal dos gases perfeitos: R=8 J/ mol.K 17. Dois mecanismos que giram com velocidades angulares 1ω e 2ω constantes são usados para lançar horizontalmente duas partículas de massas 1m 1kg= e 2m 2 kg= de uma altura h=30 m, como mostra a figura 1 abaixo. Num dado momento em que as partículas passam, simultaneamente, tangenciando o plano horizontal α, elas são desacopladas dos mecanismos de giro e, lançadas horizontalmente, seguem as trajetórias 1 e 2 (figura 1) até se encontrarem no ponto P. Os gráficos das energias cinéticas, em joule, das partículas 1 e 2 durante os movimentos de queda, até a colisão, são apresentados na figura 2 em função de (h-y), em m, onde y é a altura vertical das partículas num tempo qualquer, medida a partir do solo perfeitamente horizontal. Desprezando qualquer forma de atrito, a razão 2 1 ω ω é a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 18. Observe a figura a seguir. A figura acima mostra uma esfera presa à extremidade de um fio ideal de comprimento L, que tem sua outra extremidade presa ao ponto fixo C. A esfera possui velocidade Av no ponto A quando o fio faz um ângulo de 60° com a vertical. Sendo ainda, Av igual à velocidade mínima que a esfera deve ter no ponto A, para percorrer urna trajetória circular de raio L, no plano vertical, e sendo B, o ponto da trajetória onde a esfera tem velocidade de menor módulo, qual é a razão entre as velocidades nos pontos B e A, B Av v ? a) zero b) 1 4 c) 1 3 d) 1 2 e) 1 2 133 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 19. Um motorista, dirigindo um carro sem capota, dispara um revólver apontado para cima na direção vertical. Considerando o vetor velocidade do carro constante, para que o projétil atinja o próprio motorista é necessário que, a) a velocidade do carro seja muito menor quando comparada à velocidade inicial do projétil. b) a velocidade inicial do projétil seja maior que a velocidade do som no ar. c) a energia mecânica do projétil seja constante ao longo de toda trajetória. d) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à energia cinética do carro. e) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à metade da energia cinética do carro. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Quando necessário, use: 2g 10m s= ; Sen 37°=0,6; Cos37°=0,8 20. Um bloco, de massa 2 kg, desliza sobre um plano inclinado, conforme a figura seguinte. O gráfico v x t abaixo representa a velocidade desse bloco em função do tempo, durante sua subida, desde o ponto A até o ponto B. Considere a existência de atrito entre o bloco e o plano inclinado e despreze quaisquer outras formas de resistência ao movimento. Sabendo que o bloco retorna ao ponto A, a velocidade com que ele passa por esse ponto, na descida, em m/s, vale a) 4 b) 2 2 c) 2 d) 3 21. Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1 m/s. Desprezando todos os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 210 m s , podemos afirmar que o carrinho partiu de uma altura de a) 10,05 m b) 12,08 m c) 15,04 m d) 20,04 m e) 21,02 m 22. Um pêndulo, composto de um fio ideal de comprimento L=2,00 m e uma massa M=20,0 kg, executa um movimento vertical de tal forma que a massa M atinge uma altura máxima de 0,400 m em relação ao seu nível mais baixo. A força máxima, em newtons, que agirá no fio durante o movimento será Dado: 2g 10,0 m s= a) 280 b) 140 c) 120 d) 80,0 e) 60,0 23. Uma força constante F de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de: Dados: Sen60°=087; Cos60°=0,50 a) 87 W b) 50 W c) 37 W d) 13 W e) 10 W 24. A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 210m / s . Para que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de: a) 31,50 10 m−⋅ b) 21,18 10 m−⋅ c) 11,25 10 m−⋅ d) 12,5 10 m−⋅ e) 18,75 10 m−⋅ 25. Duas esferinhas A e B, de massas 2m e m, respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo. Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar desprezível, é correto afirmar que a razão A B V V entre as velocidades das esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é a) igual a 1 b) maior que 1 c) maior que 2 d) menor que 1 134 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR EXERCÍCIOS DE COMBATE 01. (EPCAR (AFA) 2011) Duas esferinhas A e B, de massas 2 m e m, respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo. Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar desprezível, é correto afirmar que a razão A B V V entre as velocidades das esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é a) igual a 1. b) maior que 1. c) maior que 2. d) menor que 1. 02. (FUVEST 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por Note e adote: – forças dissipativas devem ser ignoradas; – a aceleração local da gravidade é g. a) ( ) 22 m g h d / d+ b) ( ) 22 m g h d / d− c) 22 m g h / d d) m g h / d e) m g / d 03. (EFOMM 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a figura. Sendo a esfera de massa igual a 50 g e a mola comprimida em 10 cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 metros da mesa, com base nessas informações, pode-se afirmar que a constante elástica da mola é: (Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s²) a) 62,5 N/m b) 125 N/m c) 250 N/m d) 375 N/m e) 500 N/m 04. (FUVEST 2003) Uma criança estava no chão. Foi então levantada por sua mãe que a colocou em um escorregador a uma altura de 2,0 m em relação ao solo. Partindo do repouso, a criança deslizou e chegou novamente ao chão com velocidade igual a 4 m/s. Sendo T o trabalho realizado pela mãe ao suspender o filho, e sendo a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, a energia dissipada por atrito, ao escorregar, é aproximadamente igual a a) 0,1 T b) 0,2 T c) 0,6 T d) 0,9 T e) 1,0 T 05. (ESPCEX (AMAN) 2012) Uma força constante F de intensidade 25N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a forçafaz o bloco percorrer uma distância de 20 m em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de: Dados: sen60 0,87;° = cos60 0,50.° = a) 87 W b) 50 W c) 37 W d) 13 W e) 10 W 06. (ESPCEX (AMAN) 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4 m de altura do solo em uma rampa curva. Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N/m é colocada no fim dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma compressão. Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s² e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de: a) 8 cm b) 16 cm c) 20 cm d) 32 cm e) 40 cm 135 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 07. (EPCAR (AFA) 2018) Uma partícula é abandonada sobre um plano inclinado, a partir do repouso no ponto A, de altura h, como indicado pela figura (fora de escala). Após descer o plano inclinado, a partícula se move horizontalmente até atingir o ponto B. As forças de resistência ao movimento de A até B são desprezíveis. A partir do ponto B, a partícula então cai, livre da ação de resistência do ar, em um poço de profundidade igual a 3 h e diâmetro x. Ela colide com o chão do fundo do poço e sobe, em uma nova trajetória parabólica até atingir o ponto C, o mais alto dessa nova trajetória. Na colisão com o fundo do poço a partícula perde 50% de sua energia mecânica. Finalmente, do ponto C ao ponto D, a partícula move-se horizontalmente experimentando atrito com a superfície. Após percorrer a distância entre C e D, igual a 3 h, a partícula atinge o repouso. Considerando que os pontos B e C estão na borda do poço, que o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trecho CD é igual a 0,5 e que durante a colisão com o fundo do poço a partícula não desliza, a razão entre o diâmetro do poço e a altura de onde foi abandonada a partícula, x/h vale a) 1 b) 3 c) 3√3 d) 4√3 08. (FUVEST 2004) Nos manuais de automóveis, a caracterização dos motores é feita em CV (cavalo-vapor). Essa unidade, proposta no tempo das primeiras máquinas a vapor, correspondia à capacidade de um cavalo típico, que conseguia erguer, na vertical, com auxílio de uma roldana, um bloco de 75 kg, à velocidade de 1 m/s. Para subir uma ladeira, inclinada como na figura, um carro de 1000 kg, mantendo uma velocidade constante de 15 m/s (54 km/h), desenvolve uma potência útil que, em CV, é, aproximadamente, de a) 20 CV b) 40 CV c) 50 CV d) 100 CV e) 150 CV 09. (EFOMM 2017) Considere uma bolinha de gude de volume igual a 10 cm³ e densidade 2,5 g/cm³ presa a um fio inextensível de comprimento 12 cm, com volume e massa desprezíveis. Esse conjunto é colocado no interior de um recipiente com água. Num instante t0, a bolinha de gude é abandonada de uma posição (1) cuja direção faz um ângulo θ = 45° com a vertical conforme mostra a figura a seguir. O módulo da tração no fio, quando a bolinha passa pela posição mais baixa (2) a primeira vez, vale 0,25N. Determine a energia cinética nessa posição anterior. Dados: ρágua = 1.000 kg/m³ e g = 10 m/s² a) 0,0006 J b) 0,006 J c) 0,06 J d) 0,6 J e) 6,0 J 10. (ESPCEX (AMAN) 2017) Um prédio em construção, de 20 m de altura, possui, na parte externa da obra, um elevador de carga com massa total de 6 ton, suspenso por um cabo inextensível e de massa desprezível. O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando as forças dissipativas e considerando a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos afirmar que a potência média útil desenvolvida por esse elevador é: a) 120 kW b) 180 kW c) 200 kW d) 360 kW e) 600 kW DESAFIO PRO 01 Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra inicialmente em repouso no Ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e inicia um movimento sem atrito na rampa. Ao atingir o ponto B sob um ângulo θ indicado na figura, o corpo abandona a superfície da rampa. No ponto mais alto da trajetória, entra em contato com uma superfície plana horizontal com coeficiente de atrito cinético µ. Após deslocar- se por uma distância d nesta superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em função dos parâmetros mencionados: Dados: - aceleração da gravidade: g; - constante elástica da mola: k; - raio da rampa circular: h. a) a altura final do corpo fH em relação ao solo; b) a distância d percorrida ao longo da superfície plana horizontal. 136 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 02 Um corpo com massa m, inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal e preso a uma mola de constante elástica k, representado na figura, recebe um impulso I, para a direita, dando início a um Movimento Harmônico Simples (MHS). Inicialmente não existe atrito entre o corpo e a superfície horizontal devido à presença de um lubrificante. Contudo, após 1000 ciclos do MHS, o lubrificante perde eficiência e passa a existir atrito constante entre o corpo e a superfície horizontal. Diante do exposto, determine: a) a máxima amplitude de oscilação; b) o módulo da aceleração máxima; c) a máxima energia potencial elástica; d) a distância total percorrida pelo corpo até que este pare definitivamente. Dados: – massa do corpo: m=2kg; – impulso aplicado ao corpo: I=4kg.m/s; = ⋅I 4kg m s ; – constante elástica da mola: k=8 N/m; – coeficiente de atrito: µ = 0,1; – aceleração da gravidade: = 2g 10m s . Observação: - a massa da mola é desprezível em relação à massa do corpo. 03 Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na figura. Sendo g a aceleração da gravidade e desconsiderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuar em contato com o restante da pista. 04. No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a uma mola de constante elástica k, sendo barrado à frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de descida com uma aceleração constante a. Durante parte dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando somente após um certo tempo. Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a variação máxima do comprimento da mola é dada por a) ( ) α + α + m g sen m a 2g sen a K b) ( ) α + α + m g cos m a 2g cos a K c) ( ) α + α − m g sen m a 2g sen a K d) αm (g sen - a) . K e) αm g sen . K 05 As situações 1 e 2 da figura apresentam uma caldeira que fornece vapor sob pressão a uma turbina, a fim de proporcionar a sua rotação. A turbina está ligada solidariamente ao Gerador 1 por meio de seu eixo, que gera a energia elétrica E1. O vapor expelido é aproveitado para impulsionar as pás de um sistema de geração eólico, que são acopladas por meio de seu eixo ao Gerador 2, que gera a energia elétrica E2. Determine: a) a energia a ser fornecida pelo aquecedor à caldeira, em função de E1 e E2, mantidas constantes, nas seguintes situações: • Situação 1: As energias E1 e E2 são utilizadas para atender o consumidor final. • Situação 2: Toda a energia elétrica E2 é utilizada por um conversor eletrotérmico, mantendo E1 com a mesma destinação da situação 1. b) o rendimento do sistema para as duas situações. c) a potência térmica necessária a ser fornecida pelo aquecedor, a fim de permitir que um sistema de bombeamento eleve 31000 m de água a uma altura de 100 m em 4 horas, utilizando as energias E1 e E2 da situação 1. Dados: • rendimentos: − caldeira: 40 % − turbina: 60 %; − gerador 1: 70%; − das pás (gerador eólico): 30 %; − gerador 2: 50 %; − conversor eletrotérmico: 50 %; − sistema de bombeamento de água: 70 %; • massa específicada água: 1 kg/L; • aceleração da gravidade: 210 m/s . 137 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. a) 2J b) 1 m/s 02. B 03. D 04. D 05. B 06. C 07. a) 0,6 J b) 3 5 m s c) 480 N/m 08. B 09. B 10. 57 EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 01. A 02. ANULADA 03. B 04. D 05. D 06. E 07. E 08. C 09. D 10. A 11. A 12. A 13. E 14. B 15. C 16. D 17. D 18. D 19. C 20. B 21. A 22. A 23. B 24. C 25. D EXERCÍCIOS DE COMBATE 01. D 02. A 03. E 04. C 05. B 06. E 07. C 08. A 09. B 10. A ANOTAÇÕES 138 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR ANOTAÇÕES
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