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Giovanna Émilli Sistema Urinário Função dos rins: Eliminar do corpo o material indesejado que é ingerido ou produzido pelo metabolismo. Controlar o volume e a composição dos eletrólitos dos líquidos corporais. Mantém o ambiente interno estável. Limpam as substâncias indesejáveis do filtrado, pela urina, e devolve as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea. Manutenção da homeostasia. Regulação da pressão arterial. Regulação do equilíbrio ácido-base. Regulação da produção de eritrócitos. Regulação da produção de vitamina D. Síntese da glicose. Néfron: Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons, que são capazes de formar a urina. O rim não pode regenerar novos néfrons e com o envelhecimento, esse número de néfrons se reduz gradualmente. Cada néfron possui glomérulo, em que os líquidos são filtrados do sangue, e um longo túbulo, em que o líquido filtrado é convertido em urina. O glomérullo contém uma rede de capilares glomerulares que têm pressão hidrostática alta. Os capilares são cobertos por células epiteliais e o glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman. O líquido filtrado dos capilares vai para a cápsula de Bowman e depois para o interior do túbulo proximal, que fica na zona cortical renal. A partir do túbulo, o líquido flui para o interior da alça de Henle, que mergulha no interior da medula renal. Cada alça possui ramos ascendentes e descendentes. Paredes do ramo descendente e da parte inferior do ramo ascendente: são muito delgadas. No final do ramo ascendente existe um seguimento espesso: mácula densa. Giovanna Émilli Mácula densa: papel importante no controle da função do néfron. Após a mácula, o líquido entra no túbulo distal, em seguida para o túbulo conector e túbulo coletor cortical, que levam ao ductor coletor cortical. Logo após, para o ducto coletor cortical. Os ductos se unem para formar ductos maiores e se esvaziam pelas extremidades das papilas renais. Cada rim possui 250 grandes ductos coletores. Néfrons Corticais e Justamedulares: Corticais: têm alças de Henle curtas, que penetram apenas em pequena extensão no interior da medula. O sistema tubular é envolvido por extensa malha de capilares peritubulares. Justamedulares: têm longas alças de Henle, que mergulham profundamente no interior da medula, em direção às papilas renais. Possui longas arteríolas eferentes que se dividem em capilares peritubulares especializados (vasa recta). Miccção: Processo pelo qual a bexiga se esvazia quando fica cheia. É um reflexo autônomo da medula espinal, mas pode ser inibido ou facilitado por centros no córtex ou tronco cerebrais. Anatomia fisiológica da bexiga: A bexiga é uma câmara de músculo liso. Corpo: parte pricipal da bexiga, onde a urina é armazenada. Colo: extensão afunilada do corpo. O músculo liso vesical é o músculo detrusor e sua contração é a etapa principal no esvaziamento da bexiga. O trígono se localiza da parede posterior da bexiga e sua mucosa é lisa. Giovanna Émilli O músculo na área do colo vesical é o esfíncter interno. O esfínter externo está sob controle voluntário do sistema nersovo e pode ser usado para evitar conscientemente a micção. Nervos pélvicos: Fibras Sensoriais: responsáveis pelo início dos reflexos que produzem o esvaziamento da bexiga. Fibras Motoras: são fibras parassimpáticas. Outros nervos: Fibras motoras esqueléticas no nervo pudendo: fibras somáticas que inervam e controlam o músculo esquelético voluntário do esfíncter externo. A bexiga também recebe inervação simpática das cadeias simpáticas pelos nervos hipogástricos, conectados com o segmento L2 da medula espinal. Essas fibras simpáticas estimulam os vasos sanguíneos e têm pouca relação com a contração vesical. Transporte da urina através dos ureteres para a bexiga: A urina expelida pela bexiga tem a mesma composição do líquido que sai dos ductos coletores. Não existem alterações significativas. O fluxo de urina dos ductos coletores para o interior dos cálices renais os distende e aumenta sua atividade marca-passo. Assim, as contrações peristálticas são desencadeadas em direção à pelve renal e ao longo do ureter, propelindo a urina em direção à bexiga. Os ureteres penetram na bexiga pelo músculo detrusor na região do trígono vesical. O tônus normal do músculo detrusor comrpime parte do ureter na parede vesical, evitando o refluxo de urina da bexiga. Em algumas pessoas, a distância que o ureter percorre pela parede vesical é menor que o normal. Desse modo, parte da urina na bexiga é propelida de volta ao ureter, condição chamada de refluxo vesicuretral. Sensação de dor nos ureteres: Quando o ureter é obstruído, ocorrem constrições reflexas associadas à dor muito forte. Os impulsos da dor causam reflexo simpático nos rins que levam à Giovanna Émilli constrição das arteríolas renais, diminuindo o volume de urina produzido pelos rins. Esse efeito é o reflexo urterorrenal, que evita o fluxo excessivo de líquido para o interior da pelve renal quando o ureter está obstruído. Reflexo da micção: Os sinais sensoriais dos receptores de estiramento da bexiga são conduzidos aos segmentos sacrais da medula pelos nervos pélvicos; por reflexo, o sinal volta à bexiga pelas fibras nervosas parassimpáticas pelos mesmos nervos pélvicos. Quando a bexiga está parcialmente cheia, as contrações de micção geralmente desaparecem. Isso ocorre pelo relaxamento do músculo detrusor Conforme a bexiga se enche, os reflexos de micção ficam mais frequentes e causam maiores contrações do músculo detrusor. Quando o reflexo da micção é iniciado, pode-se considerá-lo “autorregenerativo”. Ou seja, a contração inicial da bexiga ativa a geração de mais estímulos sensoriais pelos receptores de estiramento da parede da bexiga e da uretra posterior. Isso leva a aumento reflexo da contração da bexiga; O ciclo se repete continuamente até que a bexiga tenha alcançado alto grau de contração. Após alguns segundos, o reflexo autorregenerativo começa a fatigar e o ciclo regenerativo do reflexo da micção se interrompe, permitindo que a bexiga relaxe. Conforme a bexiga fique cada vez mais cheia, o reflexo da micção passa a ocorrer de forma cada vez mais frequente e mais eficaz. Quando o reflexo da micção se torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para relaxar o esfíncter externo através dos nervos pudendos. O ciclo da micção é dividido em: • Aumento rápido e progressivo da pressão. • Período de pressão sustentada. • Retorno da pressão ao tônus basal da bexiga. Relação da micção com o sistema neural: O reflexo da micção é autônomo, mas pode ser inibido ou facilitado pelos centros cerebrais. • Os centros superiores mantêm o reflexo da micção parcialmente inibido, exceto quando se tem vontade de urinar. • Os centros superiores podem evitar a micção até quando o reflexo da micção está presente, pela contração do esfíncter vesical externo. Giovanna Émilli • No momento da micção, os centros corticais podem auxiliar os centros sacrais a iniciar o reflexo de micção e inibir o esfíncter vesical externo, de modo que a micção ocorra. Micção voluntária: • O indivíduo voluntariamente contrai a musculatura abdominal, aumentando a pressão na bexiga. • Pelo aumento de pressão, a quantidade estra de urina entra no colo vesical e na uretra posterior, distendendo suas paredes. Filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular: A formação da urina ocorre quando uma grande quantidade de líquido é filtrada dos capilares glomerulares parao interior da cápsula de Bowman. A concentração dessas substâncias no filtrado glomerular da cápsula de Bowman é a mesma do plasma. O filtrado que sai da cápsula de Bowman e flui pelos túbulos é modificada pela reabsorção de água e solutos específicos, de volta para os capilares peritubulares ou pela secreção de outras substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos. A intensidade com que cada substância é excretada na urina depende das intensidades relativas desses três processos renais básicos. Vantagens da alta filtração filtração glomerular: • Permite que os rins removam rapidamente os produtos indesejáveis do corpo. • Permite que todos os líquidos corporais sejam filtrados e processados pelo rim, muitas vezes, a cada dia.
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