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A2 hms E A4 (RESPOSTAS)

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A2 hms
· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	O processo de centralização monárquica e da unificação de territórios, iniciado, em algumas regiões europeias já no século XI, provocará a formação das primeiras monarquias nacionais, como na França, Inglaterra, Portugal e Espanha. De forma geral, o desenvolvimento dos Estados modernos se consolidará a partir do amadurecimento dos aparatos burocráticos instituídos para promover a administração da sociedade. 
 
De acordo com o contexto histórico apresentado, analise as assertivas a seguir:
 
I. 
As monarquias nacionais europeias se formaram em um contexto de reordenação social, propiciado pelas crises vivenciadas na transição do período medieval para o moderno. 
 
I. 
Os Estados nacionais modernos nasceram a partir dos interesses das camadas sociais que detinham o poder político e econômico, no caso, a nobreza e a alta-burguesia.
 
I. 
Nem sempre a trajetória de formação dos Estados nacionais perpassa, necessariamente, pelo processo de centralização do poder em torno das monarquias.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	A crise do século XIV, marcada pela fome, pelo alastramento da peste e pelas guerras, gerou uma necessidade de reorganizar a sociedade europeia, a fim de conter revoltas populares e garantir a permanência do poder nas mãos das classes mais abastadas. Nesse contexto, há a formação e a consolidação das primeiras monarquias nacionais, como Inglaterra, França, Portugal e Espanha. Essas monarquias nascem, principalmente, dos anseios da nobreza, que desejava manter seu prestígio social e que precisava de recursos para organizar a máquina burocrática dos reinos unificados que então se constituíam; e, também, da alta burguesia, que via na centralização do poder a possibilidade de expandir suas atividades comerciais, através da unificação do sistema de pesos e medidas, da padronização das moedas e da garantia de segurança nas estradas. Nesse sentido, os Estados nacionais modernos se constituíram a partir do amadurecimento dos aparatos burocráticos criados por essas monarquias para garantir o controle e a administração da sociedade. Em alguns casos, não houve a constituição de uma monarquia com poder centralizado para a formação de um Estado nacional. As cidades de Gênova e Veneza, por exemplo, localizadas na Península Itálica, que enriqueceram devido às trocas comerciais estabelecidas com o oriente, desenvolveram aparatos jurídicos e administrativos próprios, sem a intervenção de uma monarquia centralizada. Nessa região, o Estado nacional se organizou tardiamente, no século XIX. 
	
	
	
1. Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Inicialmente, o Renascimento foi compreendido como um movimento puramente artístico. Os primeiros pintores renascentistas de que se tem conhecimento floresceram na Península Itálica, principalmente na cidade de Florença, no século XV. Com o tempo, porém, o Renascimento se caracterizou como um movimento artístico e intelectual, uma vez que diversas áreas do saber, como a ciência, a política, a filosofia e a matemática, também se basearam em seus princípios para desenvolver novos conhecimentos. 
 
Apesar de estar presente em diversas áreas do saber, o pensamento renascentista seguiu alguns princípios básicos. Dentre tais características, pode-se destacar:
 
II. 
o uso da racionalidade para análise e compreensão de fenômenos.
 
II. 
o domínio sobre a natureza em benefício das necessidades e vontades humanas.
 
II. 
o antropocentrismo, pautado na valorização do ser humano e na sua centralidade universal.
 
 
Estão corretas as assertivas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III. 
	Resposta Correta:
	 
I, II e III. 
	Comentário da resposta:
	Os pensadores renascentistas se inspiraram nas discussões e pensamentos da Antiguidade Clássica para promover a busca por novas formas de olhar e compreender o mundo e a sociedade que se estruturava com o declínio do feudalismo. A partir dos saberes antigos, esses pensadores passaram a valorizar a razão na produção de novos conhecimentos, privilegiando, nesse processo, a análise, a observação e a investigação na busca por respostas lógicas acerca de determinados eventos ou fenômenos. Ao procurarem compreender o mundo a partir da racionalidade, esses pensadores buscavam, também, desenvolver meios para exercer controle sobre a natureza, a fim de utilizá-la em favor de seus interesses. Nessa perspectiva, compreendiam o ser humano como centro do universo, uma vez que este tinha capacidade de criar novos conhecimentos, conhecer a si próprio, ter controle sobre suas próprias ações e sua natureza. Essa ideia final se relaciona com o pensamento antropocentrista. 
	
	
	
1. Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Em História, é importante destacar que os fenômenos sociais não são explicados a partir de concepções homogêneas. Os estudos acerca do surgimento do Estado, por exemplo, partem de duas perspectivas antagônicas: a marxista e a liberal. 
 
Com base nas considerações acima, analise as assertivas a seguir.
 
III. 
na historiografia marxista, o surgimento do Estado se dá a partir do alargamento das desigualdades existentes entre as classes sociais que compunham a sociedade moderna.
 
III. 
na abordagem liberal, o Estado é compreendido a partir da necessidade de preservação dos interesses coletivos. 
 
III. 
Os historiadores Norbert Elias e Perry Anderson são exemplos de pensadores liberais.
 
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Comentário da resposta:
	O marxismo, ao construir suas elaborações quanto ao movimento da história, situa o conceito da luta de classes como o principal “motor” que empurra as sociedades humanas a novas eras. São as sociedades de classe, que tem como movimento intrínseco o aumento das desigualdades e contradições entre as classes em cada período, que fundam a necessidade de se construir mecanismos para garantir o controle e manutenção da ordem social. Nesse sentido, por meio do Estado, a aristocracia, detentora dos meios de produção, consegue exercer domínio sobre as classes sociais mais pobres, que passam a depender das classes sociais mais ricas para garantir a sua sobrevivência. Para a historiografia liberal, por sua vez, o surgimento do Estado não está relacionado, necessariamente, à luta de classes, mas à necessidade de promoção uma sociedade mais justa a partir da preservação dos interesses coletivos, e não apenas individuais.
	
	
	
1. Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	Os artistas renascentistas se inspiraram na produção artística desenvolvida na Antiguidade Clássica para elaborar suas esculturas, afrescos, edificações e objetos decorativos. A pintura abaixo foi produzida pelo pintor italiano Rafael Sanzio no século XVI, sob encomenda do Vaticano. A obra de arte foi classificada por alguns estudiosos como uma representação típica do período da Renascença. 
 
SANZIO, Rafael. A Escola de Atenas (1509-11), afresco, dimensões: 500 cm x 700 cm, Palácio Apostólico, Vaticano. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Escola_de_Atenas_-_Vaticano_2.jpg>. Acesso em: 29. fev. 2020.
 
Assinale a alternativa que melhor caracteriza a pintura de Rafael Sanzio como uma obra de arte renascentista. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
O pintor Rafael Sanzio procurou reproduzir em sua obra um cenário típico da Antiguidade Clássica, buscando retratar as personagens com pouco rigor anatômico e sem expressividade facial, técnicas possibilitam a associação da pintura às características artísticas típicas do Renascimento. 
	Resposta Correta:
	 
A obra de arte de Rafael Sanzio apresenta uma temática relacionada ao universo greco-romano, além de abusar das técnicas de profundidade e de perspectiva, características estas que permitem classificá-la como uma pintura tipicamente renascentista.
	Comentário da resposta:
	Em geral, as obras de arte produzidasna Renascença apresentavam temáticas ligadas ao universo grego-romano. O realismo era uma característica presente nas obras de arte do período, que também contavam com técnicas de perspectiva e de profundidade. A obra de arte de Rafael Sanzio apresenta todos esses elementos: as personagens são retratadas de forma realista, tendo o formato de seus corpos e a expressividade dos rostos muito bem delineados. Os sujeitos retratados mais à frente, parecem estar mais próximos do espectador do que os que estão mais afastados e, além disso, ao observar o “fundo” da imagem, tem-se a sensação de que a pintura possui múltiplas camadas. Essas sensações são possibilitadas pelo uso das técnicas de perspectiva e de profundidade. Por conter todos esses estilos e técnicas, o afresco é considerado uma das obras características do Renascimento artístico. As obras de arte produzidas no medievo não possuíam esses elementos: características dos estilos românicos e góticos, as pinturas e esculturas desenvolvidas no período remetiam, primordiamente, às temáticas religiosas e eram utilizadas para promover a educação religiosa da população que, em sua maioria, não sabia ler. Além disso, as figuras eram representadas nas obras de arte de maneira estática, sem expressão facial e por meio da técnica bidimensional, ou seja, não apresentavam volume,  sensações de profundidade ou perspectiva. 
	
	
	
1. Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	O cargo de soberano (seja ele um monarca ou uma assembleia) consiste no objetivo para o qual lhe foi confiado o soberano poder, nomeadamente a obtenção da segurança do povo, ao qual está obrigado pela lei da natureza, e do qual tem de prestar contas a Deus, o autor dessa lei, e a mais ninguém além dele. [...] Deus é rei, que a terra se alegre, escreve o salmista. E também, Deus é rei muito embora as nações não o queiram; e é aquele que está sentado entre os querubins, muito embora a terra seja movida.  
 
HOBBES, Thomas. O Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 103-106, 200-201.  
 
De acordo com o trecho citado, o pensador Thomas Hobbes defende que o Estado seja governado sob o viés do(a)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
absolutismo.
	Resposta Correta:
	 
absolutismo.
	Comentário da resposta:
	Thomas Hobbes defende a formação de um Estado forte e centralizado, assim como acontece no modelo absolutista de governo, que se encontrava em vigor no período de publicação sua maior obra-prima, O Leviatã (1651).
	
	
	
1. Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	A valorização da educação era uma característica fundamental do Humanismo renascentista. Os pensadores humanistas acreditavam que a busca pelo conhecimento intelectual transformava, de maneira positiva, a alma dos seres humanos. Por isso, esses pensadores desenvolveram diversos estudos nas áreas de Lógica, Retórica, História, entre outras. 
 
Apesar de ter suas bases no pensamento antropocêntrico, o Humanismo não foi uma corrente filosófica que questionou os princípios religiosos porque os pensadores humanistas
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
 viam, na busca pelo conhecimento, uma oportunidade de aproximação com Deus. 
	Resposta Correta:
	 
 viam, na busca pelo conhecimento, uma oportunidade de aproximação com Deus. 
	Comentário da resposta:
	A busca pelo conhecimento, na perspectiva do Humanismo renascentista, não estava dissociada da religião. O ser humano, visto como o centro de todas as coisas, era percebido como uma criação de Deus. Ao fazer uso da ciência para tentar responder às questões que envolviam o mundo natural, concedido por Ele, os pensadores humanistas acreditavam que estavam enaltecendo sua proximidade para com Deus.  
	
	
	
1. Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	O termo “Renascença”, usado para descrever o período de cerca de 1330-1530, foi empregado primeiramente por escritores italianos dos séculos XIV e XV que se aperceberam da ocorrência de uma mudança fundamental nesse período. Os humanistas, a elite intelectual do período, acreditavam que os estudos clássicos, perdidos numa era de trevas após a queda do Império Romano, aguardavam então um renascimento através deles. Esses homens fomentaram uma preocupação crescente com a vida cívica, em parte como resultado de uma nova visão do homem como um ser compreensível colocado a meio caminho entre Deus e as ordens inferiores da natureza.  
 
LOYN, Henry R. (Org.). Dicionário da Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 318.  
 
No trecho supracitado, encontra-se a manifestação de uma das características fundamentais do Renascimento, que é 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
o antropocentrismo, que coloca o ser humano no centro do universo.
	Resposta Correta:
	 
o antropocentrismo, que coloca o ser humano no centro do universo.
	Comentário da resposta:
	Vemos no texto apresentado a explicitação do pensamento renascentista que observa o ser humano como uma existência que agregaria tanto valores relacionados às competências do divino como aquelas relacionadas ao mundo material e à lógica própria da natureza. A elevação do ser humano sobre a natureza caracterizaria mais tarde o pensamento antropocêntrico. Esta posição iria se contrapor à noção de uma existência em que colocava o divino como centro organizador da realidade e, portanto, do entendimento do modo de ser da vida. Tal mudança, também, irá se refletir nas proposições dos grupos que aderiam a uma e outra ideia sobre como a sociedade deveria se organizar.
	
	
	
1. Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	O grande objetivo da entrada do homem em sociedade consiste na fruição da propriedade em paz e em segurança e, sendo o grande instrumento e meio disto as leis estabelecidas nessa sociedade, a primeira lei positiva e fundamental de todas as comunidades consiste em estabelecer o poder legislativo. 
 
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2005 (adaptado).
 
O pensamento de John Locke, exposto na obra Segundo tratado sobre o governo, de 1689, defende que o governante, que deve ser escolhido pelo povo, tem o dever de garantir aos cidadãos o direito a bens fundamentais, como a propriedade privada. Se o governante deixar de cumprir o seu papel, cabe ao povo
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
destituí-lo e colocar em seu lugar um governante que faça valer os interesses coletivos.
	Resposta Correta:
	 
destituí-lo e colocar em seu lugar um governante que faça valer os interesses coletivos.
	Comentário da resposta:
	De acordo com o pensamento de John Locke, por meio do contrato social, o povo deveria eleger um governante que assegurasse seus direitos fundamentais. Se esse governante agisse de má fé e não cumprisse com suas responsabilidades, através do direito à revolução, o povo deveria promover a sua deposição e colocar em seu lugar um outro, que assumisse o compromisso de atender aos interesses coletivos. 
	
	
	
1. Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	O filósofo inglês John Locke é considerado “o pai do Estado liberal”. Suas teorias, fundamentadas na obra Segundo tratado do governo, de 1689, apresentam algumas propostas acerca do funcionamento da máquina estatal.
 
Partindo de suas acepções, analise as assertivas a seguir:
 
IX. 
Para Locke, o poder emana do povo que, por meio do contrato social, elege o governante de modo a ter seus direitos fundamentais garantidos.
 
IX. 
Locke defende a existência de um Estado liberal, caracterizado pela necessidade do governante se legitimar perante seu povo.
 
IX. 
Caso o governante não cumpra com o seu papel de garantir os direitos fundamentais do povo, ele deve ser destituído do cargo e substituído por outro mais adequado. 
 
IX. 
Na perspectiva de Locke, os direitos fundamentais dos seres humanos são: a garantia da liberdade e da igualdade, além do direito à propriedade.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II, III e IV. 
	Resposta Correta:
	 
I, II, III e IV. 
	Comentário da resposta:
	John Locke, considerado o “pai do Estado liberal” propõe algumas teorias acerca do funcionamentodo Estado que divergem de alguns estudiosos do período, como Thomas Hobbes. Para Locke, o poder de um governante emana da soberania popular. Por meio do contrato social, este tem a função de garantir ao povo os direitos que são fundamentais à sua existência, como a liberdade, a igualdade e o direito à propriedade. Se o governante escolhido não cumprir com suas responsabilidades, o povo, invocando o direito à revolução, tem o dever de destituí-lo, colocando em seu lugar outro mais afeito aos interesses coletivos. 
	
	
	
1. Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	O Renascimento foi um movimento intelectual que se desenvolveu na Europa entre os séculos XIV e XVI. Nesse momento, os sujeitos passaram a questionar as crenças e valores que nortearam a sociedade feudal, buscando outras possibilidades para explicar a nova ordem social que se consolidava.
 
Tendo como referência a produção intelectual, científica e artística desenvolvida na Antiguidade Ocidental pelas civilizações grega e romana, os pensadores renascentistas
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
incorporaram a racionalidade como um elemento central para a estruturação das sociedades modernas.
	Resposta Correta:
	 
incorporaram a racionalidade como um elemento central para a estruturação das sociedades modernas.
	Comentário da resposta:
	A intelectualidade referente ao período do Renascentismo se caracteriza como uma elaboração que é vista como uma transição entre a compreensão racional humana observada na Idade Média e aquela que se constituiria na Modernidade. 
	
	
	
A4HMS 
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Como é sabido, a Revolução Inglesa de 1640 não foi um acontecimento protagonizado apenas pela monarquia e o Parlamento inglês. Outros grupos sociais, com interesses distintos, também participaram dos conflitos e levantaram bandeiras distintas, com o objetivo de fazer valer as suas próprias reivindicações. 
 
Faziam parte destes grupos, 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
os diggers e os levellers.
	Resposta Correta:
	 
os diggers e os levellers.
	Comentário da resposta:
	A Revolução Inglesa de 1640 abriu caminho para a organização de grupos oriundos de diferentes contextos socioeconômicos que reivindicavam por transformações radicais. Dois dos mais importantes grupos que se formaram foram os diggers (cavadores) e os levellers (niveladores). Os primeiros eram um pequeno grupo de camponeses e alguns antigos proprietários de terras. Eles defendiam o fim da propriedade privada e a divisão das terras. Já os levellers eram pequenos produtores que levantavam bandeiras mais democráticas, como o alargamento do direito ao voto. Por isso, eram chamados de niveladores, sendo acusados de tentar acabar com as diferenças sociais e promover a igualdade social na Inglaterra. Também eram considerados radicais os seekers, os ranters, os quacres, os, os pentamonarquistas, entre outros. 
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Com a morte de Charles II, em 1685, seu irmão, Jaime II assume o poder da Coroa inglesa, governando até 1688, quando é deposto. Em pouco tempo, seu governo passou a desagradar o Parlamento e a camada burguesa da sociedade inglesa, reascendendo as tensões que levaram seu avô, Charles I, à morte.
 
Entre as atitudes de desgastaram o reinado de Jaime II, pode-se destacar a(o)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
aprovação de medidas que beneficiavam os católicos, como a sua admissão na Câmara dos Comuns. 
	Resposta Correta:
	 
aprovação de medidas que beneficiavam os católicos, como a sua admissão na Câmara dos Comuns. 
	Comentário da resposta:
	O reinado, Jaime II foi marcado por ações que desagradaram o Parlamento e a população inglesa em geral. Algumas das ações foram lidas como tentativas de restabelecer o absolutismo na Inglaterra e, o fato de ser católico, provocou um sentimento de desgosto na população e no Parlamento inglês, que temia uma retomada do catolicismo. O rei concedeu diversos benefícios aos católicos, como a admissão destes à Câmara dos Comuns e a emissão da Declaração de Indulgência (1687), que permitia liberdade de culto na Inglaterra. 
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	A longa crise da economia e da sociedade europeias durante os séculos XIV e XV marcou as dificuldades e os limites do modo de produção feudal do último período da Idade Média. Qual foi o resultado político final das convulsões continentais dessa época? No curso do século XVI, o Estado absolutista emergiu no Ocidente. 
 
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. Tradução de José Roberto Martins Filho. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 15.
  
A partir do texto apresentado e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir verificando se apresentam corretamente as características do Absolutismo.
 
III. 
Participação dos cidadãos no processo de decisão política. 
 
III. 
Existência de um Exército permanente para defender os interesses da Coroa.
 
III. 
Ampliação dos recursos das monarquias por meio do recolhimento de impostos. 
 
III. 
Centralização política em torno da figura do rei, da rainha ou de um grupo de nobres. 
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II, III e IV, apenas.  
	Resposta Correta:
	 
II, III e IV, apenas.  
	Comentário da resposta:
	O Absolutismo, forma de governo predominante na Europa Ocidental entre os séculos XVI e XVIII, caracterizava-se pela centralização do poder nas mãos do monarca ou de um grupo seleto de nobres; pela existência de um Exército permanente, formado pelos súditos do reino, para defender os interesses da Coroa, bem como garantir a segurança e as fronteiras do território, e pelo recolhimento de impostos, que contribuía para enriquecer as monarquias, sustentar o exército  e investir na infraestrutura necessária para a expansão das atividades comerciais, desenvolvidas pela burguesia mercantil. 
	
	
	
1. Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Elaborada tal qual um grande teatro, um teatro do Estado, a atuação do rei se transforma em performance; os seus trajes viram fantasia. Na verdade, esculpida de maneira cuidadosa, a figura do rei corresponde aos quesitos estéticos necessários à construção da “coisa pública”. Saltos altos para garantir um olhar acima dos demais, perucas logo ao levantar, vestes magníficas mesmo nos locais da intimidade; enfim, trata-se de projetar a imagem de um homem público, caracterizado pela ausência de espaços privados de convivência. Tal qual um evento multimídia, o rei estará presente em todos os lugares, será cantado em verso e prosa, retratado nos afrescos e alegorias, recriado como um Deus nas estátuas e tapeçarias.
 
SCHWARCZ, Lilia M. Peter Burke. A fabricação do rei. A construção da imagem pública de Luís XIV. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 43, n 1. p. 258-259, 2000-Resenha. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-77012000000100010>. Acesso em: 26.mar.2020.
 
O trecho supracitado descreve a construção da imagem de Luís XIV, rei da França entre os anos de 1643 e 1715, que tinha como intenção de
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
perpetuar a ideia de que o rei governava por vontade divina e que, por isso, seu poder era incontestável.
	Resposta Correta:
	 
perpetuar a ideia de que o rei governava por vontade divina e que, por isso, seu poder era incontestável.
	Comentário da resposta:
	Por meio da construção da imagem de Luís XIV, buscava-se perpetuar a ideia da aproximação do monarca com Deus, enaltecendo, com isso, o caráter divino de seu governo e sua autoridade incontestável. O objetivo era o de vincular a figura do monarca ao Estado de maneira indissociável. 
	
	
	
1. Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Entre os séculos XVI e XVIII, a França apresentou o que ficou conhecido como exemplo clássico do Antigo Regime. No governo de Luís XIV (1643-1715), o chamado Rei Sol, a centralização política da monarquia francesa alcançou seu momento de auge. 
 
Alguns eventos anteriores ao período destacado foram fundamentais para impulsionar o processo de centralização política em torno dafigura do monarca. A Guerra dos Cem Anos, por exemplo, foi um acontecimento que contribuiu para essa situação, pois 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
favoreceu a criação do exército permanente, que possibilitou o monopólio da força por parte do Estado, e a posterior centralização política. 
	Resposta Correta:
	 
favoreceu a criação do exército permanente, que possibilitou o monopólio da força por parte do Estado, e a posterior centralização política. 
	Comentário da resposta:
	Na Guerra dos Cem Anos, com o objetivo de derrotar os ingleses, a França organizou um exército permanente, mais bem equipado e organizado que as tropas de cavaleiros e milícias, forças militares típicas da Idade Média. Com o exército permanente, tornou-se possível ao Estado garantir o monopólio da força e da violência. Por meio da criação e da arrecadação de impostos, pagos pela burguesia, e do apoio dessa camada social, o poder monárquico conseguiu se fortalecer e intensificar a centralização política. 
	
	
	
1. Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	A Declaração de Direitos, assinada em 1688, por William de Orange e Mary Stuart, declarados reis da Inglaterra, foi um importante documento à medida que colocou fim ao Antigo Regime no país. 
 
Analise as afirmações a seguir com o objetivo de verificar as atribuições do documento mencionado.
 
VI. 
O estabelecimento da monarquia parlamentar na Inglaterra.
 
VI. 
O reconhecimento do Parlamento como o órgão que detinha o poder legislativo.
 
VI. 
A garantia de proteção dos ingleses contra ações arbitrárias promovidas pelos governantes.
 
VI. 
A afirmação de que só o monarca possuía autoridade para promover a dissolução do Parlamento.
 
 
Está correto o que se afirma em: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Das assertivas listadas, a única que apresenta uma afirmação incorreta é a IV. A Declaração de Direitos retirava do monarca o poder de dissolver o Parlamento. Ao impedir o monarca de governar de maneira arbitrária, o documento garante proteção aos ingleses, evitando sua sujeição a ações arbitrárias determinadas pelos governantes. 
	
	
	
1. Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	A partir do século XVII, o Antigo Regime começa a vivenciar seus primeiros abalos. Na França, por exemplo, entre os anos de 1648 e 1653, eclodem as primeiras guerras civis, denominadas Frondas. 
 
Sobre as Frondas, analise as assertivas a seguir.
 
VII. 
Contaram com a participação de diversos setores sociais, contando com representantes da nobreza, da burguesia e das camadas populares. 
 
VII. 
Provocaram a limitação do poder régio, que  acabou fazendo diversas concessões para evitar o acirramento dos conflitos. 
 
VII. 
Tiveram como motivação o resgate de estruturas sociais e políticas anteriores ao reinado de Luís XIV, como a autoridade dos tribunais para limitar o poder régio. 
 
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e III apenas. 
	Resposta Correta:
	 
I e III apenas. 
	Comentário da resposta:
	De maneira geral, as guerras civis que assolaram a França no século XVII, contaram com a participação de diversos setores sociais e tinham como intuito a limitação do poder régio a partir do restabelecimento de alguns arranjos sociais anteriores ao governo de Luís XIV, como a autoridade dos tribunais e seus magistrados; a manutenção das independências e dos privilégios da nobreza, característicos do período feudal. 
	
	
	
1. Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	O jurista Jean Bodin, em sua obra Os seis livros da república (1576), discute sobre o conceito de soberania, importante ideia para justificar o Absolutismo francês. 
 
A partir dessa informação e de acordo com as concepções do jurista, é possível afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
o Estado tende a se fortalecer quando uma esfera do poder supera as demais.
	Resposta Correta:
	 
o Estado tende a se fortalecer quando uma esfera do poder supera as demais.
	Comentário da resposta:
	Em sua obra, Jean Bodin defendia a ideia de que a soberania poderia ser garantida em qualquer tipo de governo, desde que houvesse uma esfera de poder que atuasse de modo a controlar o poder político, agindo independente das demais.
	
	
	
1. Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Na primeira metade do século XVII, a Inglaterra vivenciou duas guerras civis: a primeira entre os anos de 1642 e 1646; e a segunda entre 1648 e 1649, derivadas do acirramento dos atritos existentes entre o monarca Charles I e o Parlamento. 
 
Analise as afirmações a seguir a fim de verificar se apresentam motivações para tais guerras civis mencionadas.
 
IX. 
as atuações do monarca, no sentido de promover a centralização do poder político em suas mãos.
 
IX. 
as excessivas convocações e dissoluções do Parlamento, promovidas pelo monarca de acordo com seus interesses pessoais. 
 
IX. 
a intensificação dos conflitos motivados por questões religiosas, devido às alterações impostas ao anglicanismo pelo poder régio. 
 
IX. 
a tentativa do monarca de interferir nas atividades do Parlamento, sugerindo a criação de impostos sem o consentimento do órgão, por exemplo.
 
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II, III e IV.
	Resposta Correta:
	 
I, II, III e IV.
	Comentário da resposta:
	A partir do século XVII, desde a ascensão da dinastia Stuart ao poder, as relações entre a monarquia e o Parlamento se tornavam cada vez mais conflituosas, à medida que os reis buscavam a centralização do poder em suas mãos. Durante o governo de Charles I (1625-1649), os atritos se acentuaram, por conta das instabilidades vivenciadas pelo Parlamento, que era convocado e dissolvido de acordo com os interesses do monarca, que buscava interferir nas atividades realizadas por esse órgão, como a criação de impostos, por exemplo. Somado a isso, destacou-se a intensificação dos conflitos religiosos, à medida que o rei, ao se casar com a princesa francesa católica, Henriqueta Maria, promoveu alterações no anglicanismo que desagradaram o Parlamento e a população em geral, que não consideravam positiva a reaproximação com o catolicismo. No contexto das guerras civis, o Parlamento organizou um exército profissional que, sob a liderança de Oliver Cromwell, derrotou Charles I. 
	
	
	
1. Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Alguns historiadores questionam a existência de um absolutismo na Inglaterra, uma vez que as estruturas de poder diferiam do modelo clássico francês, considerado a representação do absolutismo na Europa. 
 
Quais características contribuíram para promover esse tipo de reflexão entre os estudiosos?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A atuação do Parlamento inglês e a inexistência de um exército permanente. 
	Resposta Correta:
	 
A atuação do Parlamento inglês e a inexistência de um exército permanente. 
	Comentário da resposta:
	Os estudiosos questionam o desenvolvimento de um absolutismo na Inglaterra devido a duas questões-chave: a atuação do Parlamento (composto por representantes da nobreza, do clero, dos condados e da alta burguesia), que impedia o monarca de governar de forma arbitrária e a inexistência de um exército nacional organizado, mantido pela Coroa, compreendido como característica fundamental à prática absolutista.

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