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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial – AP3 Período - 2010/1º Disciplina: Método, Ideologia e Ética na Organizações Coordenador da Disciplina: Luis Henrique Abegão Aluno (a): ............................................................................................................................ Pólo: .................................................................................................................................... • Só serão aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta; • Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis. Boa sorte! 1. (Valor 2,0) RESPOSTA: Apesar das palavras moral e ética terem, etimologicamente, o mesmo significado - moral, do latim mores, e ética, do grego ethos, significam, ambas, costume, modo de agir -, há uma distinção conceitual entre elas. A moral representa o conjunto de valores adotados, de modo particular, por um grupo social, de forma a estabelecer, por conseqüência, uma distinção entre o que o grupo julga ser o bem e a virtude e aquilo que ele considera ser o mal e o vício. A ética se distingue da moral por não ter uma função normatizadora das situações particulares e cotidianas, e sim por exercer um papel de examinadora ou questionadora da moral e, por isso, é também denominada de filosofia moral. A ética, portanto, tem um caráter universal, diferentemente da moral, que está atrelada à cultura de um grupo social em particular. A ideologia capitalista reproduz certos valores, como o individualismo, a competição, o sucesso, o hedonismo, modificando e homogeneizando culturas; o que acarreta em uma nova ordem de valores morais baseada no primado do indivíduo. Como a função precípua da ética é a de garantir a emergência de valores universais, os comportamentos e valores referidos ao indivíduo desvalorizam e dificultam a reflexão ética Na verdade, esse é o impasse vivenciado por todos os filósofos morais da Modernidade: como garantir a universalidade da ética sem colocar em cheque a autonomia do indivíduo, ou seja, como estabelecer valores éticos universais capazes de exercer um papel de obrigação ou dever moral sem, com isto, ter que recorrer a preceitos heterônomos, seja metafísicos ou religiosos. No entanto, a exacerbação dessa individualização da relação com a esfera ética coloca em cheque a própria função da ética como garantia de uma obrigação moral baseada em valores universais. Como esperar, portanto, que tais valores tenham força de dever, quando o próprio indivíduo é a medida de seus atos? Esse impasse não se encontra totalmente equacionado pela filosofia moral contemporânea. Quanto à ideologia 2. (Valor 2,0) RESPOSTA: A pobreza vista apenas como privação de renda e, por conseqüência, como privação em relação ao consumo, reduz em muito a real situação de vulnerabilidade social que tais indivíduos vivenciam. Afinal, segundo Armartya Sen, a privação da liberdade econômica é apenas uma das dimensões da pobreza, que também revela uma privação de liberdade social. Muitas vezes, as pessoas que sofrem privação de liberdade econômica podem contar com uma rede de proteção social e com políticas públicas – incluindo os mecanismos de redistribuição de renda –, que oferecem facilidades econômicas alternativas e oportunidades sociais para o enfrentamento das condições desfavoráveis de vida, garantindo a elas uma certa participação e inserção social. No entanto, quanto menores são as oportunidades sociais e econômicas direcionadas a essa população fragilizada, menor será a possibilidade de exercício pleno da cidadania, o que acaba por acarretar privação de liberdade social. E o que se espera é que cada indivíduo possa desfrutar das liberdades econômica e social, pois somente desta forma confere- se um verdadeiro sentido à vida. Em relação à liberdade econômica, Sen nos chama a atenção para o fato de que não basta apenas a ampliação de oportunidades e se não é possível aproveitá-las. Desse fato decorre a importância que o autor dá à ampliação da capacidades, juntamente com as oportunidades. 3. (Valor 2,0) RESPOSTA: Apesar de muitas vezes a ciência reivindicar um tipo de neutralidade quanto à sua susceptibilidade a influências externas nas pesquisas, ela é construída socialmente e está sujeita aos valores pessoais dos pesquisadores, influências políticas, interesses financeiros e comerciais, entre outros. Portanto, é muito difícil defender, de modo incondicional, a neutralidade da ciência ou pretender que se conquiste essa condição. Mesmo porque, sempre haverá a influência das convicções pessoais do cientista na avaliação de ações alternativas na condução de suas pesquisas. Sendo assim, devemos pensar na ética da ciência e da tecnologia tanto em relação aos métodos e procedimentos adotados para se chegar a um determinado resultado, como também no impacto que essas descobertas causariam na vida das pessoas ao longo do tempo, seja de forma física (como a agressão ao meio ambiente) como também de forma comportamental (afetando os modos de vida humana). Isso não quer dizer, porém, que o avanço científico não traga, efetivamente, progressos para a vida dos homens. A questão é de que maneira os resultados são conquistados e quais os potenciais impactos que eles podem acarretar para a preservação da vida humana e do planeta, levando em consideração a perspectiva da sustentabilidade. Outra consideração é quanto ao acesso aos resultados das pesquisas científicas, pois isso pode ser fonte de discriminação e até exclusão social, quando as novas tecnologias beneficiam apenas uma parcela da população e/ou quando as mesmas são utilizadas como fonte de dominação. 4. a) (Valor 2,0) RESPOSTA: O que precisa mudar é a perspectiva das organizações a respeito da sustentabilidade, de uma forma bastante ampla. A compreensão restrita de sustentabilidade, baseada apenas em aspectos econômicos e vinculada à idéia de continuidade das operações com rentabilidade, não é mais suficiente hoje em dia. As questões ambientais cobram das organizações a sua parcela de contribuição para a recuperação ou minimização dos impactos, seja os passivos ou potenciais. Da mesma forma, as empresas passam a ser cobradas ou, mais efetivamente, punidas por governos, órgãos reguladores ou consumidores, quando causam danos não só de ordem ambiental, mas também de ordem social, seja na relação entre empresas ou com os trabalhadores ou os consumidores. 4. b) (Valor 2,0) RESPOSTA: O princípio utilitarista, como orientação ética das organizações, coloca no centro das atenções os acionistas e a própria organização, na medida em que a lucratividade é o princípio norteador. Dessa forma, as demais relações da organização não são valorizadas da mesma forma, o que pode permitir abusos ou ações eticamente questionáveis. Isso não quer dizer que uma empresa com uma visão ética mais utilitarista não possa desenvolver ações de responsabilidade social direcionadas aos seus colaboradores e à comunidade, por exemplo. Se considerarmos que o princípio relativista, como orientação ética das organizações, leva em consideração a adoção de comportamentos difundidos na sociedade, este princípio pode ajudar a superar a crise da ética empresarial, caso os movimentos de difusão das práticas empresariais baseadas no princípio da virtude ganhem maior expressão social. Podemos dizer que o princípio da ética organizacional baseada na virtude é aquele que proporciona o melhor embasamento para as práticas empresarias, podendo contribuir enormemente com a superação da crise da ética empresarial, na medida em que consideram as questões relacionadas à natureza, ao governo, aos fornecedores, aos consumidores, a todos os atuais e futuros stakeholders e à sociedade, numa perspectivasustentável Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro GABARITO Avaliação Presencial – AP3 Período - 2012/2o Disciplina: Método, Ideologia e Ética nas Organizações Coordenador: Luís Henrique Abegão 1. (Valor 2,0) Com base nas discussões apresentadas na disciplina, apresente uma distinção entre moral e ética, concentrando-se nos principais argumentos que as diferenciam, e indicando, ainda, a relação que existe entre esses conceitos e o de ideologia. Resposta: Apesar das palavras moral e ética terem, etimologicamente, o mesmo significado - moral, do latim mores, e ética, do grego ethos, significam, ambas, costume, modo de agir -, há uma distinção conceitual entre elas. A moral representa o conjunto de valores adotados, de modo particular, por um grupo social, de forma a estabelecer, por conseqüência, uma distinção entre o que o grupo julga ser o bem e a virtude e aquilo que ele considera ser o mal e o vício. A ética se distingue da moral por não ter uma função normatizadora das situações particulares e cotidianas, e sim por exercer um papel de examinadora ou questionadora da moral e, por isso, é também denominada de filosofia moral. A ética, portanto, tem um caráter universal, diferentemente da moral, que está atrelada à cultura de um grupo social em particular. A ideologia capitalista reproduz certos valores, como o individualismo, a competição, o sucesso, o hedonismo, modificando e homogeneizando culturas; o que acarreta em uma nova ordem de valores morais baseada no primado do indivíduo. Como a função precípua da ética é a de garantir a emergência de valores universais, os comportamentos e valores referidos ao indivíduo desvalorizam e dificultam a reflexão ética. 2. (Valor 2,0) Qual a principal contribuição de Amartya Sen para a compreensão do conceito de pobreza e por que esta visão diferenciada contribui para uma perspectiva mais ética sobre a desigualdade social? Resposta: A pobreza vista apenas como privação de renda e, por conseqüência, como privação em relação ao consumo, reduz em muito a real situação de vulnerabilidade social que tais indivíduos vivenciam. Afinal, segundo Armartya Sen, a privação da liberdade econômica é apenas uma das dimensões da pobreza, que também revela uma privação de liberdade social. Muitas vezes, as pessoas que sofrem privação de liberdade econômica podem contar com uma rede de proteção social e com políticas públicas – incluindo os mecanismos de redistribuição de renda –, que oferecem facilidades econômicas alternativas e oportunidades sociais para o enfrentamento das condições desfavoráveis de vida, garantindo a elas uma certa participação e inserção social. No entanto, quanto menores são as oportunidades sociais e econômicas direcionadas a essa população fragilizada, menor será a possibilidade de exercício pleno da cidadania, o que acaba por acarretar privação de liberdade social. E o que se espera é que cada indivíduo possa desfrutar das liberdades econômica e social, pois somente desta forma confere-se um verdadeiro sentido à vida. Em relação à liberdade econômica, Sen nos chama a atenção para o fato de que não basta apenas a ampliação de oportunidades e se não é possível aproveitá-las. Desse fato decorre a importância que o autor dá à ampliação da capacidades, juntamente com as oportunidades. 3. (Valor 2,0) Na aula 7 apresentamos um questionamento ético a respeito da economia. Na perspectiva de Hans Jonas, qual o motivo central para o distanciamento entre economia e ética? Resposta: A finalidade primordial da economia, na perspectiva de Jonas, é a de garantir a todos os implicados (aqui incluídas as gerações futuras) as condições de sobrevivência, o que, segundo o autor, depende de uma intrincada rede de cooperação, que deve garantir inclusive a sobrevivência dos mais fragilizados. Sendo assim, na perspectiva de Jonas, todos os cidadãos devem assumir a responsabilidade pelo bem-estar de todos. Esse deveria ser o propósito da economia e todos deveriam contribuir para a sua consecução. O motivo central, portanto, para o distanciamento entre economia e ética, na perspectiva de Jonas é a não consideração quanto ao propósito central da economia, sua meta-compromisso, ficando a preocupação da ciência econômica mais ligada aos meios que aos fins. 4. (Valor 2,0) Para o economista Milton Friedman, a única responsabilidade social da empresa é gerar lucro aos seus acionistas, agindo em conformidade com as leis e regras estabelecidas. A visão de Friedman sobre a Responsabilidade Social é considerada como a visão clássica da RSC. Considerando a visão mais recente, em que ela difere da de Milton Friedman? Resposta: Enquanto para Friedman a Responsabilidade Social do Capital consiste em gerar o maior lucro possível para seus acionistas, observando os princípios da legalidade, a visão mais recente da RSC incorpora a perspectiva da sustentabilidade e considera que o capital também deve assumir a responsabilidade por garantir as condições para que as gerações futuras possam satisfazer suas necessidades como nós hoje o fazemos. Neste sentido, o capital deve incorporar a perspectiva da ética nos negócios e considerar a sua contribuição para a manutenção ou melhoria das condições ambientais, sociais, político-insticionais e econômicas. 5. (Valor 2,0) Explique qual a função do código moral de uma organização e aponte três aspectos que devem ser observados no processo de construção ou revisão do código moral para que ele seja efetivo em sua função. Resposta: A função do código moral de uma organização é o de estabelecer regras de conduta que possam orientar todas as relações empresarias, sejam internas ou externas. A moral de uma empresa é a manifestação de seus valores, que uma vez postos em prática dão consistência à cultura organizacional. O código moral espelha essa cultura e define, em termos práticos, a vivência dos valores organizacionais. Quanto ao processo de construção ou revisão do código, o aspecto mais importante diz respeito à forma como o mesmo é conduzido, pois deve-se garantir a participação, sobretudo, dos colaboradores, numa perspectiva dialógica de construção o código. Outro aspecto relevante refere-se ao fato de que o código não deve ser visto como uma coletânea de normas com suas respectivas punições em caso da não observância das mesmas. O código deve ser antes um guia para a ação. Outro fato que contribui para o sucesso do código diz respeito à sua observância pelos dirigentes da organização, os quais devem se envolver inclusive no processo de confecção e revisão do código. Método, Ideologia e Ética nas Organizações Avaliação Presencial – AP3 1 SEM 2016 GABARITO Coordenador da disciplina: Luís Henrique Abegão Questões discursivas: 1a) (Valor 1,5) Tendo como referência as discussões da Aula 10, o que representa essa transição para além do consumismo? A palavra chave aqui é o consumo consciente, um conceito cada vez mais difundido no Brasil e no mundo. Trata-se de uma linha de pensamento que vai contra o consumismo, e incentiva o consumidor a refletir sobre as suas necessidades de consumo e o impacto que podem gerar na sociedade e no meio ambiente. Antes da compra o indivíduo deve pensar o que está consumindo, por que consumir determinado produto, quando consumi-lo, como e, ainda, de quem está consumindo. E, além de saber a origem dos produtos, é importante também conhecer o impacto que o descarte pode gerar no meio ambiente. 1b) (Valor 1,5) E para as empresas, o que deve ser acrescido à visão mais divulgada da responsabilidade social, para que elas possam contribuir para essa transição para além do consumismo? Considerando que a visão mais divulgada da RSE ainda não incorpora plenamente ospreceitos da sustentabilidade, dando ênfase a ações sociais conduzidas pelas organizações, a garantia de relações e de um ambiente de trabalho adequados e bons relacionamentos com os stakeholders, as empresas, como contribuições efetivas para essa transição para além do consumismo, precisam: orientar seu processo de desenvolvimento de produtos e de produção levando em consideração os impactos que o processo produtivo e o uso e descarte do produto podem causar ao meio ambiente e à saúde do consumidor; também se faz necessário que as empresas estabeleçam relações mais transparentes com seus stakeholders, mas, sobretudo, com seus clientes, podendo, inclusive orientá-lo nas escolhe e na utilização e descarte dos produtos. 2a) (Valor 1,0) Com base nas discussões sobre ética, comente a afirmativa do editorial que diz o fundamento moral “deve começar a partir de cada indivíduo”. Entende-se por moral o conjunto de valores, normas de conduta, convenções sociais assumidos culturalmente por um dado grupo social. No entanto, cada indivíduo, como agente moral, tem a liberdade de assumir ou não como parâmetro para as suas ações os valores da sociedade da qual faz parte. Se considerarmos, como afirmado por Curry, que a prosperidade de um país está assentada sobre fundamentos de caráter moral, o reforço dos valores morais depende do comportamento de cada agente moral em particular. 2b) (Valor 1,5) O editorial afirma ainda que vivemos “...pressões contínuas para que se aja sem nenhuma preocupação com a ética”. Considerando o que foi dito a respeito da Modernidade, que pressões são essas e de que forma elas comprometem a nossa relação com a esfera ética? A Modernidade manifesta-se num movimento de valorização da razão e da autonomia do indivíduo, como condições necessárias à ação. A construção de uma ética baseada em argumentos estritamente racionais que não coloque em questão a autonomia do indivíduo passa a ser um desafio para os modernos, na medida em que a ética implica necessariamente em imposição de limites à ação. Essa dificuldade, associada à exacerbação do individualismo, que induz os comportamentos egoístas, a maximização do auto-interesse, acaba favorecendo uma relação individual com a esfera ética, que afeta diretamente a perspectiva universal da ética. 2c) (Valor 1,5) Com referência ao mundo empresarial, de que forma são constituídos esses fundamentos de caráter moral no âmbito de uma organização? Os fundamentos de caráter moral de uma organização nascem dos valores morais compartilhados por seus sócios, dirigentes e funcionários e são constitutivos da cultura organizacional. No entanto, a organização está inserida num contexto social e compartilha com este os valores morais, ou seja, a organização, para que seja reconhecida e aceita pela sociedade, não pode desconsiderar os valores morais dos contextos com os quais ela interage. Vale dizer, ainda, que o código moral é apenas uma expressão formal do exercício dos valores morais no âmbito da organização e na relação com os stakeholders. Questões Objetivas (opções corretas em negrito): 3. (Valor 1,0) Immanuel Kant propôs uma ética sustentada pela razão e centrada no dever e em princípios universais. “Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. Essa ética do dever aplica-se a uma organização empresarial na seguinte situação: A) Na tomada de decisão dos gestores sempre guiada por critérios racionais. B) Na observância das virtudes necessárias ao bom desempenho profissional. C) Na criação de regras de conduta interna que os colaboradores deverão seguir. D) Num processo de seleção no qual o caráter do candidato é considerado na escolha. 4. (Valor 1,0) Com relação à discussão sobre valores morais e ética, e sua aplicação no contexto empresarial, assinale a opção correta. A) Uma cultura empresarial pode ser caracterizada pela ética na medida em que seus valores, e não as pessoas que integram a organização ou os produtos e serviços por ela oferecidos à sociedade, apresentam tal característica. B) Condutas éticas são aprendidas durante o desenvolvimento do indivíduo no contexto familiar. Dessa forma, a valorização da conduta ética no âmbito de uma organização é ineficaz em evitar as condutas antiéticas. C) A responsabilidade pela conduta ética das empresas se restringe à alta administração e aos gerentes, pois eles são responsáveis pelas principais decisões nas empresas, aquelas que acarretam, de fato, consequências relevantes. D) Na contramão da ética da virtude, as empresas que não possuem valores morais claros e que não promovem internamente uma reflexão ética, costumam adotar comportamentos do tipo relativista ou utilitarista. 5. (Valor 1,0) ética das organizações é considerada um fator importantíssimo para a sobrevivência tanto das pequenas quanto das grandes empresas. As organizações estão percebendo a importância da ética como instrumento para melhorar sua imagem. A respeito do código moral empresarial, assinale a opção correta. A) O código moral de uma organização é um instrumento criado para orientar suas ações e sua interação com os diversos públicos com os quais ela se relaciona, garantindo, assim, um desempenho adequado da empresa. B) O código moral de uma organização está desvinculado da visão e da missão da empresa, que têm um caráter estratégico, pois o código trata dos relacionamentos interpessoais e das condutas dos colaboradores apenas. C) Para manter vivo e atualizado o código moral da empresa e promover à adequação da conduta dos colaboradores aos seus preceitos e regras, faz-se necessário a instituição de formas de punição aos comportamentos desviantes. D) Os preceitos éticos defendidos pelos códigos morais empresariais dizem respeito estritamente ao relacionamento entre chefia e empregado, porque essa díade é a responsável pelos maiores conflitos nas organizações. Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial – AP3 Período - 2016/2º Disciplina: Método, Ideologia e Ética nas Organizações Coordenador: Luís Henrique Abegão GABARITO Questões discursivas: 1. (Valor 2,0) A reportagem afirma que nessa nova regulamentação da CONAR “...não serão considerados pertinentes os apelos que divulguem como benefício socioambiental apenas o cumprimento das disposições legais pelas empresas”. De que forma essa afirmativa estabelece um paralelo com a ideia de Responsabilidade Social Empresarial, como discutido na Aula 11? ELEMENTOS DA AULA 11 QUE ORIENTAM A RESPOSTA À QUESTÃO: A RSC refere-se às ações que vão além daquelas obrigações previstas em leis tanto sobre as questões trabalhistas, como também as ambientais e sociais. Para Ashley (2006), ao se pensar o conceito de RSC, as atitudes e atividades de uma organização precisam, desse ponto de vista, caracterizar-se por: - preocupação com atitudes éticas e moralmente corretas que afetam todos os públicos/stakeholders envolvidos (entendidos da maneira mais ampla possível); - promoção de valores e comportamentos morais que respeitem os padrões universais de direitos humanos e de cidadania, e participação na sociedade; - respeito ao meio ambiente e contribuição para sua sustentabilidade em todo o mundo; - maior envolvimento nas comunidades em que se insere a organização, contribuindo para o desenvolvimento econômico e humano dos indivíduos ou até atuando diretamente na área social, em parceria com governos ou isoladamente. Este seria, então, um referencial para a responsabilidade social corporativa que responderia a um novo e mais abrangente papel das empresas dentro da sociedade.. No entanto, segundo o Instituto do Observatório Social (2003), o grande problema embutidono discurso da responsabilidade social, adotado por diversas empresas, é que muitas vezes tais práticas não são aplicadas de verdade, fazem parte apenas das estratégias de marketing das companhias. Sendo assim, a regulamentação da CONAR procura evitar essa prática e ao mesmo tempo reforça a ideia de que a RSE vai para além do cumprimento do que é exigido por lei. 2. (Valor 2,0) O texto também diz que a regulamentação da CONAR “...recomenda que a menção à sustentabilidade em publicidade obedeça a critérios de veracidade, exatidão, pertinência e relevância”, ou seja, o que está sendo informado deve ser passível de comprovação, estar relacionado diretamente ao produto que está sendo divulgado e representar um benefício ambiental significativo. De que forma a ética da virtude, como discutida na Aula 12, contribui para que essa recomendação seja, de fato, observada pelas empresas? ELEMENTOS DA AULA 12 QUE ORIENTAM A RESPOSTA À QUESTÃO: A ética baseada na virtude vai além das regras convencionais da sociedade. São atitudes e comportamentos não apenas em função de uma racionalidade que preceitua aquilo que deve ser feito, mas principalmente agir de uma forma mais autônoma, reconhecendo no próximo os desejos e direitos semelhantes ao seu; ou seja, o seu bem-estar, a sua segurança, a sua idoneidade moral, transparência nas relações comerciais e informações sobre produtos etc., independentemente de que os outros estejam fazendo diferente, mesmo que isso possa significar abrir mão de obter certas vantagens comerciais. A ética da virtude é uma perspectiva segundo a qual o indivíduo agiria em função dos valores inseridos na própria sociedade, levando em consideração não apenas o apelo material, mas uma condição mais justa de distribuição dos ganhos, sem agressão ao meio ambiente, e o respeito às pessoas, entre outros valores que, muitas vezes, no ambiente profissional e no de mercado são deixados de lado em favor de um “ambiente competitivo”. Nesse sentido, a preocupação da CONAR quanto à veracidade, exatidão, pertinência e relevância da menção da sustentabilidade na publicidade vai ao encontro daquilo que se espera como atuação das empresas alinhada à ética da virtude. 3. (Valor 2,0) Segundo Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, “a publicidade é, em geral, o principal meio de informação sobre produtos e serviços de que dispõe o consumidor. Na medida em que adota princípios de exatidão, veracidade e relevância, dá melhor uso ao poder de escolha do consumidor, que por sua vez cuida do seu próprio bolso, de sua saúde, de sua qualidade de vida e do planeta ao premiar empresas mais sustentáveis e sinalizar às concorrentes que esse é um atributo cada vez mais importante”. Em que sentido essa preocupação da CONAR, como destacado por Mattar, se alinha às proposições do consumo responsável, tratado na Aula 10? ELEMENTOS DA AULA 10 QUE ORIENTAM A RESPOSTA À QUESTÃO: O Consumo Responsável procura discutir o consumo em todas as suas implicações, já que o ato de consumo não se restringe à compra do bem ou serviço. Há, nesse sentido, uma série de decisões anteriores que, se exercidas de forma responsável, podem minimizar efeitos negativos associados ao consumo, como, por exemplo, a escolha de produtores que respeitam a força de trabalho, seus colaboradores, seus concorrentes, o meio ambiente e seus clientes. Ou seja, consumir implica decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Somente depois de refletir a respeito desses pontos é que se deveria decidir e realizar a compra. E, mesmo após a compra, as implicações do uso e do descarte do que foi adquirido devem ser consideradas constituintes do ato de consumo. Em linhas gerais, esse exercício de reflexão a respeito das diversas implicações e impactos (que podem ser negativos, mas também positivos), provocados por nossos atos de consumo, é o que procura estimular o movimento do consumo consciente ou responsável. Esse movimento tem como preocupação fundamental a garantia da sustentabilidade da vida humana no planeta, não apenas em seu aspecto ambiental, mas também econômico e social. Nesse sentido, nossas escolhas como consumidores deveriam levar em consideração não apenas os impactos negativos ao meio ambiente decorrentes dos nossos atos de consumo, seja no que tange à exploração dos recursos naturais como insumos de produção, quanto à deposição no meio ambiente de resíduos derivados da produção e do consumo. As consequências econômicas e sociais das nossas escolhas devem ser igualmente ponderadas. Mas esses são elementos mais difíceis de serem avaliados pelos consumidores, pois as informações não são tão claras e disponíveis quanto é o discurso ambiental sobre a importância da economia e preservação dos recursos naturais. Nesse sentido, a regulamentação da CONAR procura garantir ao consumidor que as empresas sejam transparentes na divulgação das informações quanto às suas práticas, bem como sobre seus produtos/serviços. Questões objetivas: 4. (Valor 1,0) – C 5. (Valor 1,0) – B 6. (Valor 1,0) – C 7. (Valor 1,0) – A Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro GABARITO Avaliação Presencial – AP3 Período - 2014/1o Disciplina: Método, Ideologia e Ética nas Organizações Coordenador: Luís Henrique Abegão 1. a) (Valor 2,0) De que forma a perspectiva de Hegel sobre a filosofia, como apresentado acima, traça um paralelo com o conceito de ética? Resposta: Certamente o aspecto da consideração de Hegel sobre a filosofia que, de imediato, nos remete ao conceito de ética é a sua perspectiva universal. A ética, por assumir o papel de questionadora da moral – esta vinculada à cultura de um dado grupo social –, busca estabelecer diretrizes universais para a conduta humana. Mas, a ética também pode ser definida como um conhecimento objetivo e neutro, além de universal. Afinal, a ética é um ramo da filosofia, também conhecido como filosofia moral. b) (Valor 2,0) Os trechos acima tratam de filosofia e ciência como conhecimentos objetivos, neutros e universais. Tomando o que foi discutido nas Aulas 3 e 4, o que distingue filosofia de ciência? Resposta: Mesmo considerando que ambas, ciência e filosofia, são expressões de um conhecimento objetivo, neutro e universal, há distinções quanto aos seus objetos e métodos de investigação. Para a filosofia os objetos são os conceitos, as idéias, que podem ser perscrutados pela razão sem limites. Já a ciência, define seus objetos de antemão, traça hipóteses sobre eles e os submete a relações de causa e efeito, com o propósito de compreendê-los. Quase sempre os objetos da ciência são escolhidos em razão de interesses pragmáticos. Quanto aos métodos, a ciência, ao contrário da filosofia, utiliza-se de métodos científicos capazes de gerar comprovação empírica a respeito dos fatos investigados. Mas, remetendo a questão à discussão das aulas 3 e 4, podemos dizer que apesar de muitas vezes a ciência reivindicar um tipo de neutralidade quanto à sua susceptibilidade a influências externas nas pesquisas, ela é construída socialmente e está sujeita aos valores pessoais dos pesquisadores, influências políticas, interesses financeiros e comerciais, entre outros. Portanto, é muito difícil defender, de modo incondicional, a neutralidade da ciência ou pretender que se conquiste essa condição. Mesmo porque, sempre haverá a influência das convicções pessoais do cientista na avaliação de ações alternativas na condução de suas pesquisas. A influência dos interesses na condução da ciência é manifesta quando tratamos de tecnociência, que consiste exatamente nessa conversão dos conhecimentos científicos em aparatos tecnológicos segundo interesses que podem ser comerciais, políticos ou institucionais. 2. a) (Valor 2,0)Friedman, no trecho acima, fala da Responsabilidade Social do Capital, do Trabalho e da Sociedade como um todo. Comparando sua visão quanto à Responsabilidade Social dos cidadãos e a discussão da Aula 7, em especial a perspectiva de Hans Jonas sobre a Economia, quais são os pontos divergentes entre a visão de Friedman e a de Jonas? Resposta: Na visão de Friedman, a responsabilidade dos cidadãos consiste em “...estabelecer uma estrutura legal com características tais que um indivíduo, ao promover seus próprios interesses, seja, como diz Adam Smith, ‘levado por mão invisível a promover um fim que não fazia parte de suas intenções...’”. Isto é, para Friedman, defender os interesses privados é a melhor forma de defender os interesses coletivos. Jonas tem uma visão divergente, quiçá oposta a de Friedman, pois para ele a economia está assentada sobre a meta-compromisso da garantia das condições de vida para todos os implicados, dependendo, para tal, de uma intrincada rede de cooperação. Sendo assim, na perspectiva de Jonas, todos os cidadãos devem assumir a responsabilidade pelo bem-estar de todos. Esse deveria ser o propósito da economia e todos deveriam contribuir para a sua consecução. b) (Valor 2,0) A visão de Friedman sobre a Responsabilidade Social das empresas é considerada como a visão clássica da RSC. Considerando a visão mais recente, em que ela difere da de Milton Friedman? Resposta: Enquanto para Friedman a Responsabilidade Social do Capital consiste em gerar o maior lucro possível para seus acionistas, observando os princípios da legalidade, a visão mais recente da RSC incorpora a perspectiva da sustentabilidade e considera que o capital também deve assumir a responsabilidade por garantir as condições para que as gerações futuras possam satisfazer suas necessidades como nós hoje o fazemos. Neste sentido, o capital deve incorporar a perspectiva da ética nos negócios e considerar a sua contribuição para a manutenção ou melhoria das condições ambientais, sociais, político-insticionais e econômicas. 3.: a) (Valor 1,0) Qual a função o código moral de uma organização? Resposta: A função do código moral de uma organização é o de estabelecer regras de conduta que possam orientar todas as relações empresarias, sejam internas ou externas. A moral de uma empresa é a manifestação de seus valores, que uma vez postos em prática dão consistência à cultura organizacional. O código moral espelha essa cultura e define, em termos práticos, a vivência dos valores organizacionais. b) (Valor 1,0) Aponte três aspectos que devem ser observados no processo de construção ou revisão do código moral de uma organização para que ele seja efetivo em sua função. Resposta: O aspecto mais importante diz respeito à forma como o processo de construção ou revisão do código é conduzido, pois deve-se garantir a participação, sobretudo, dos colaboradores, numa perspectiva dialógica de construção o código. Outro aspecto relevante refere-se ao fato de que o código não deve ser visto como uma coletânea de normas com suas respectivas punições em caso da não observância das mesmas. O código deve ser antes um guia para a ação. Outro fato que contribui para o sucesso do código diz respeito à sua observância pelos dirigentes da organização, os quais devem se envolver inclusive no processo de confecção e revisão do código. Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial – AP3 Período – 2017/2º Disciplina: Método, Ideolgia e Ética nas Organizações Coordenador da Disciplina: Edson Peixoto de Resende Filho Aluno (a): ............................................................................................................................ Pólo: .................................................................................................................................... • Cada questão vale um (1) ponto; Questão 1- Podemos caracterizar o sujeito moral, do ponto de vista da Ética, ou seja, da filosofia moral, como: Escolha a opção Incorreta: A ( ) Um ser consciente de si e dos outros. B ( ) Um ser dotado de vontade. C ( ) Um ser responsável. D ( ) Um ser cujos fins de suas ações consistem exclusivamente na realização perfeita dos seus interesses. E ( ) Um ser livre, ou seja, capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos. Questão 2- A Ética, como Filosofia moral, ou seja, um corpo de conhecimentos que investiga o sentido dos valores morais tem como objetivo primordial: Escolha a opção Correta: A ( ) Controlar o poder político corrupto. B ( ) Promover o bem-estar social quando intervém de forma equilibrada no mercado. C ( ) Reforçar a dominação imposta pela ideologia dominante. D( ) Harmonizar as religiões, permitido que todos possam adotar seus credos sem serem importunados. E ( ) Questionamento o sentido da vida, como busca de um bem que seja geral, e no qual a ideia de justiça possa ser estendida a todos os grupos sociais. Questão 3- São princípios fundamentais da vida moral para os gregos: Escolha a opção Incorreta: A ( ) Sustentavam que por natureza os seres humanos são inclinados para o bem e aspiram à felicidade. B ( ) Afirmavam que o homem é por natureza um ser racional. C ( ) Defendiam uma ordem universal, em que o ser humano possui um lugar específico. D( ) Promover o comportamento racional como maximização do auto interesse que valida o intuito ético de buscar o sentido da realização social como bem geral para todos. E ( ) A ética se realiza na virtude e persegue como fim último a felicidade. Questão 4- Hoje tornou-se consenso de que é importante para a sociedade que as organizações empresariais sigam uma orientação ética em suas ações. E que elas devem praticar as ações de RSC (Responsabilidade Social Corporativa). Assinale a opção Incorreta: A ( ) A responsabilidade social das empresas nos coloca hoje diante do debate a respeito do papel social das empresas para além da sua função de gerar lucros. B ( ) É preciso que as ações de responsabilidade social das empresas tenham transparência para que possam ser reconhecidas perante os grupos de interesse aos quais ela está associada. C ( ) Sobretudo a partir da década de setenta do século passado (1970), com o fortalecimento dos movimentos ambientalistas, as empresas passaram a incorporar a preocupação com o meio ambiente nas suas ações de RSC. D( ) Ainda que haja uma discussão atual sobre o que venha a ser precisamente as RSC, podemos dizer que de forma consensual as RSC são ações que vão além das obrigações previstas em leis sejam nas questões trabalhistas, ambientais e sociais. E ( ) As ações de responsabilidade social se difundem rapidamente hoje, mas podemos afirmar que estas ações e a compreensão de sua importância se deram desde as origens das empresas. Questão 5- Para Milton Friedman, importante teórico da economia, em seu livro Capitalismo e Liberdade (1977), a única responsabilidade social das empresas é o lucro, pois segundo este autor: Escolha a opção Correta: A ( ) As empresas devem se preocupar em expandir seus negócios através de ações de responsabilidade social (RSC). B ( ) O lucro como fim último das empresas pode ser acoplado com ações de RSC. C ( ) O lucro é o que vai garantir o pagamento dos salários dos funcionários e o pagamento dos impostos ao estado. D ( ) O mercado é exigente com empresas que não promovem ações de RSC. E ( ) O lucro não pode ser pensado como único fator importante nas ações das empresas, as ações de RSC que respeitam o meio ambiente são também fundamentais. Questão 6- Em relação a adoção de um Código de Conduta Moral por uma organização, écorreto afirmarmos que: Escolha a opção Correta: A ( ) Caberá à sociedade instituir regras morais para as organizações. B ( ) As regras morais compartilhadas geram exclusivamente restrições e inibições de criatividade. C ( ) No mundo atual, as organizações precisam se preocupar exclusivamente com sua imagem e não criar regras de conduta para seus agentes. D ( ) O comportamento moral dos gestores das organizações é assunto de fórum íntimo. E ( ) Inovações e vantagens competitivas podem ser estimuladas pelo ambiente ético das organizações. Questão 7- Alguns teóricos, como Bateman e Snell (2006), identificaram três tipos de condutas éticas que podem orientar administradores e empresas, são elas, a utilitarista, a baseada na virtude e a relativista: Escolha a opção Correta: A ( ) A utilitarista pensa exclusivamente no cumprimento das regras. B ( ) A das virtudes visa promover as ações que engendrem o máximo de felicidade para o maior número de pessoas. C ( ) A utilitarista leva em conta o foco final sempre refletindo sobre os meios para alcançá-lo. D ( ) A ética das virtudes estimula os indivíduos a agirem em função de valores inseridos na própria sociedade e que se deva levar em conta não apenas o apelo material, mas uma distribuição mais justa dos ganhos. E ( ) A relativista pensa nas consequências das ações. Questão 8- O princípio que rege a lógica da racionalidade econômica atual é o da maximização do auto interesse, e não valores como os de solidariedade, equidade na distribuição dos lucros, parcimônia etc., entretanto, esta perspectiva tem sofrido severas críticas. Escolha a opção Correta: A ( ) A dinâmica social é exclusivamente influenciada pela produção material e de riquezas, logo a economia é o motor exclusivo desta dinâmica social. B ( ) A dinâmica social é exclusivamente influenciada pela cultura e os valores éticos que são seus únicos seus responsáveis. C ( ) A sociedade capitalista, desde a sua formação, atribui à ética, entendida como filosofia reflexiva do sentido dos valores morais, uma importância capital. D ( ) O mercado funciona através da “mão invisível” como disse Adam Smith, sendo assim a economia é neutra em relação aos valores morais. E ( ) A dinâmica social é profundamente influenciada pela produção material e de riquezas, mas a economia não é o motor exclusivo desta dinâmica, a cultura e os valores éticos são também seus responsáveis. Questão 9- Admitindo-se que Ética, como filosofia moral, pode contribuir para o bom desempenho das organizações, é incorreto afirmarmos que: Escolha a opção Incorreta: A ( ) O ambiente ético nas organizações contribui para que seus funcionários adquiram mais confiança em suas ações de trabalho. B ( ) O convívio entre os membros internos da organização, os seus parceiros e mais amplamente os stakeholders, trona-se mais transparente, evitando-se problemas surpresas. C ( ) A inovação e o crescimento da organização podem ser afetados negativamente ao se adotar um comportamento ético. Pois seus funcionários se sentirão tolhidos em suas ações com medo de punições. D ( ) A organização empresarial se envolverá conscientemente em ações de RSC reforçando seu laço comunitário. E ( ) O comprometimento e a prática de ações éticas nas organizações geram a previsibilidade das ações da empresa, que por sua vez, estimula a confiança do seu público alvo. Questão 10- Um dos desafios fundamentais da sociedade atual é o de promover a conciliação entre Ética e Organizações. Neste contexto é correto afirmarmos que: Escolha a opção Correta: A ( ) A convivência pacífica entre os homens depende exclusivamente do fortalecimento dos partidos políticos. B ( ) É através do fortalecimento do poder do estado que os indivíduos e as organizações poderão apresentar um comportamento ético. C ( ) A dinâmica social não tem nada a ganhar com o comprometimento ético das organizações. D ( ) A convivência pacífica entre os homens e os processos de decisão na gestão das organizações depende também, tanto da moral, aplicada a situações particulares, como da ética, como reflexão universal. E ( ) As empresas devem se preocupar exclusivamente com o lucro e deixar a moral para a consciência individual de cada um de seus membros e colaboradores.
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