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AULA 6 - Escravidão Indígena e Africana

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Escravidão Indígena e Início da Escravidão Africana
AULA nº 06
Prof. YAN SANTOS
PROFESSOR AQUI
Escravidão Indígena e o Início da Escravidão Africana
Stuart B. Schwartz (pp. 216-222)
A “transição” da escravidão indígena para a africana
“Mudança para a escravidão africana no Brasil não pode ser explicada apenas por forças ou restrições locais e deve ser vista como parte de um processo mais geral de africanização da mão de obra nas Américas”.
“Embora a experiências portuguesa com a escravidão no Mediterrâneo, na Guiné e na ilha da Madeira tenha sido anterior a seu primeiro contato com o Brasil, as relações iniciais com os povos indígenas agrícolas semissedentários de língua tupi, situados na costa brasileira, não se baseavam na escravidão, e sim num sistema de troca, o escambo, em que os nativos trabalhavam para os portugueses”
A “transição” da escravidão indígena para a africana
Ademais a narrativa da resistência indígena em executar trabalho agrícolas (considerada como atividade feminina), nas capitanias nordestinas da Bahia e de Pernambuco, houve resistência armada a campanhas militares portuguesas, entre as décadas de 1540-1560, resultaram na escravização de índios capturados numa “guerra justa”. Os cativos eram utilizados para trabalhar nos engenhos cada vez mais numerosos no litoral brasileiro.
Jesuítas se opuseram à escravização indígena. 
A Coroa portuguesa proibiu, por pressão jesuíta, a escravização de índios em 1570.
A “transição” da escravidão indígena para a africana
“Embora em meados dos anos 1580 cerca de dois terços da força escrava de Pernambuco em seus 66 engenhos ainda fosse composta por indígenas, em 1650 era raro encontrar índios cativos lá ou nos engenhos da Bahia”.
“A escravidão indígena pode ter durado mais na economia açucareira do Rio de Janeiro, em desenvolvimento, porque podia ser abastecida com grande quantidade de escravos carijós (guaranis) pelos paulistas, que continuaram a fazer incursões em aldeias jesuítas no interior de São Paulo e no Paraguai até a década de 1630)”.
A “transição” da escravidão indígena para a africana
“Em décadas mais adiantadas do século XVII, a força escrava africana nos engenhos apresentava, em geral, uma proporção muito maior de homens e, enquanto o tráfico escravo naquele período dava preferência a uma proporção entre homens e mulheres de 3:2, os engenhos muitas vezes apresentavam uma proporção de 3:1”
“Quando aumentou a disponibilidade de africanos e diminuíram os “custos” relativos de sua aquisição, houve a transição”.
Indígenas e Africanos
Flávio dos Santos Gomes e Lilia Moritz Schwarcz (pp. 260-267)
Indígenas e Africanos
“A imagem de substituição ou de ‘transição’ da mão de obra indígena para aquela africana não encontra evidências históricas. Caixas de açúcar que chegavam a Lisboa entre a segunda metade do século XVI até o início do XVIIII, tinham na sua origem uma produção escravista baseada nos trabalhadores indígenas e africanos” (p. 260).
Mesmo contanto com africanos, a mão de obra predominante na era quinhentista seria indígena.
“Indígenas e africanos podiam ser encontrados em todos os lugares nas era quinhentistas e seiscentistas. Juntos e misturados estavam nas lavouras canavieiras, naquelas de alimentos, pastoreando gado e/ou transportando mercadorias” (p. 261).
Indígenas e Africanos
“Todos eram chamados de ‘negros’. O termo ‘negro’ significaria ‘escravo’, e por isso os africanos eram ‘negros da Guiné’ e os indígenas escravizados ‘negros da terra’. Africanos eram também apelidados pelos indígenas – especialmente os tupi – de “tapamunhos” ou “tapanhuns”. (p. 261).
Resistência e solidariedade
“No caso brasileiro, há relatos de aventuras incríveis entre indígenas e africanos que fizeram alianças entabularam negociações nas florestas, rios, cachoeiras, planaltos e montanhas” (p. 262) - o caso do Quilombo do Piolho, reminiscente do Quilombo do Quariterê.
Bibliografia básica
SCHWARCZ, Lilia M. & GOMES, Flávio dos Santos (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

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