Buscar

História da África: Escravidão e Resistência no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Acadêmico:
	Mariana Guimaraes
	
	Disciplina:
	História da África (HID02)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:638665) ( peso.:4,00)
	Prova:
	18145159
	Nota da Prova:
	-
	
	
Parte superior do formulário
	1.
	Conforme registros históricos, os ibéricos foram os primeiros povos a se lançarem ao mar rumo ao desconhecido, o que resultou na ocupação de um amplo território em diversas regiões nos Continentes Americano, Asiático e Africano. Contudo, no contexto da baixa Idade Média, boa parte do território português não se destacava economicamente, haja vista que era composto (como ainda é) por terrenos rochosos com baixa produtividade. Além disso, os povoados portugueses ficavam distantes entre si e somavam aproximadamente um milhão de habitantes. Para completar o quadro, Portugal não usufrui de muitos rios, o que limitava a navegação. Entre 1450 e 1550, período conhecido como o século dos descobrimentos, apenas algumas cidades portuguesas apresentavam certa importância econômica, dentre elas Porto, Braga, Guimarães, Coimbra e Lisboa. De acordo com Brito (2012, p. 11), "[...] três mecanismos foram responsáveis pelo sucesso dos portugueses em sua jornada" além mar: o Estado Moderno português que se definiu mais rápido que nas demais monarquias europeias, o catolicismo e a expansão marítima e o aparato tecnológico naval e militar. A utilização da força militar e das armas de fogo foi determinante para Portugal subjugar diferentes povos e escravizar milhares de pessoas que foram enviadas para  o "novo mundo", através do tráfico humano. Após a leitura do contexto histórico de Portugal, nos séculos XV e XVI, disserte sobre a inserção dos povos africanos escravizados no Brasil. 
FONTE: BRITO, Edilson Pereira; FABRÍCIO, Edilson Lucas. História da África e dos africanos: da divisão colonial aos dias atuais. Indaial: UNIASSELVI, 2012.
	Resposta Esperada:
A inserção do africano no mundo atlântico teve como principal objetivo a exploração da mão de obra escrava dos povos africanos, que foi o pilar para a sustentação da economia. De acordo com dados historiográficos, do século XVI ao século XIX, aproximadamente 4 milhões de pessoas foram capturadas em diferentes regiões do Continente Africano e traficadas para o Brasil em navios tumbeiros numa condição degradante. Trabalhavam na produção de diferentes culturas, principalmente nas lavouras de cana-de-açúcar e café. Desde o final do século XVII na exploração do ouro e pedras preciosas. O trabalho escravo possibilitou que Portugal e posteriormente as elites brancas brasileiras construíssem fortunas. Contudo, não podemos focar nossos estudos apenas nas relações de produção e de trabalho  para não perdermos de vista as riquezas que os povos africanos trouxeram das suas terras de origem para o Brasil, como a cultura, os costumes, as danças, as línguas, habilidades, saberes e conhecimentos técnicos, que foram fundamentais para o desenvolvimento do país e para a construção da nossa história.
	2.
	Através da historiografia tradicional, a Princesa Isabel tornou-se um símbolo do heroísmo nacional e da libertação dos escravos pela sanção da Lei Áurea em 1888. No entanto, essa abordagem ignorou a luta de resistência negra de vários movimentos abolicionistas. Nesse contexto, descreva duas características da resistência negra à escravidão no cenário brasileiro.
	Resposta Esperada:
A partir do século XIX, os movimentos abolicionistas cresceu além da resistência negra e alcançou também movimentos intelectuais brasileiros que exigiam do governo medidas para a extinção da escravidão.
O movimento negro, em especial, também ofereceu resistência, e desenvolveu estratégias para a extinção da escravidão no Brasil, a partir das fugas e de organização de quilombos.
Os quilombos foram um dos principais símbolos da resistência negra, em especial, o Quilombo de Palmares, em Alagoas. O quilombo de Palmares, através da liderança de Zumbi, foi o símbolo da organização dos negros contra a escravidão.  
Apesar da pressão dos movimentos antiabolicionistas, os quilombos, a exemplo de Palmares, foram criados em outras regiões do Brasil, além de Alagoas, na intensão de oferecer resistência a várias condições da escravidão.
A principal revolta dos escravos foi conhecida como a Revolta dos Malês, a partir de grupos de negros islamizados da Bahia, com capacidade de influenciar negros ainda escravizados nas senzalas.
Parte inferior do formulário

Continue navegando