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Hoje nas empresas, os profissionais com capacitação na resolução de problemas, são de extrema importância para o progresso do negocio como um todo. Problemas vão e vem, mas o negócio tem que prosperar! Ai a importância do profissional criativo principalmente diante de problemas impactantes para saúde da empresa. Cabe ao lideres a identificação desses profissionais e a devida valorização e motivação do mesmo. O pensamento criativo é a chave para a formação de profissionais capazes de resolver problemas de forma efetiva. Por isso, é bastante interessante capacitar-se com estes adjetivos, pois é uma forma de se destacar na empresa e ter uma carreira muito promissora. Assim a busca por conhecimento teórico e também pratico é fundamental para evolução profissional da pessoa. Com base em conhecimentos, podemos destacar dois métodos bastante empregado e com resultados muito favoráveis, que são eles: CPS, “Creative Problem Solution”. É uma forma de desenvolver fórmulas, para solucionar problemas de forma criativa. A metodologia CPS foi desenvolvida, inicialmente, por Alex Osborn, idealizador do conceito de brainstorm e fundador da Fundação CEF - Creative Education Foundation - e sócio de uma importante agência de publicidade, nos anos 1960, em Nova Iorque. O CPS tem na sua proposta o fortalecimento das habilidades necessárias para resolver problemas de forma criativa. O CPS, estimula o indivíduo procurar por novas ideias e usar o conhecimento e experiência para fazer do ordinário o extraordinário. As etapas do CPS para solução de problemas são: • Confusão; • Apuração de fatos; • Localização de problemas; • Busca de ideias; • Localização da solução; • Busca de aceitação; Confusão, durante essa fase, o ambiente de atuação é preparado com o reconhecimento das problemáticas e compromisso de todos para enfrentar os desafios necessários. É realizada uma análise de identificação das oportunidades mais promissoras para a apresentação das propostas. O real problema pode não estar a nossa vista até que os fatos sejam observados e analisados de forma cuidadosa e persistente. É importante, para iniciar o processo de solução de problemas, conforme o CPS , partir do que pode ser considerado o problema da situação, que mais tarde poderá ser confirmado ou corrigido. Apuração dos fatos, antes de definir corretamente os problemas é necessário realizar a exploração das informações do contexto presente. Durante a segunda fase do CPS, deve ser considerada a base de conhecimento e informação sobre aspectos diversificados de eventos, lugares, indivíduos e situações; além de aspectos subjetivos relacionados às impressões, observações, sentimentos e questionamentos. Nessa fase, ocorre o levantamento da situação com pesquisas e coleta de dados específicos sobre fatos objetivos como: o que é o problema, como ele é caracterizado, quem está envolvido com o problema etc. A ênfase agora é na observação de tudo que pode contribuir para a construção da solução de forma criativa. Alguns questionamentos exemplificativos da exploração de dados são: • O que aconteceu? • Onde, quando e como o fato aconteceu? • Qual é a sua magnitude, escopo e grau de importância? • Quem e o que foi afetado? • É provável que aconteça novamente? • Precisa ser corrigido urgentemente? • Será necessário estabelecer prioridades para solucioná-lo? Localização de problemas, a criação ou descoberta do problema, de acordo com Caetano (2010), é um dos componentes mais importantes da criatividade. O termo mais conhecido para essa fase é o problem-finding, como a criação e descoberta de problemas. Incentiva-se por esse processo a preocupação em não somente resolver problemas e encontrar as respostas, mas em questionar, criar, redefinir e prever problemas. (MORAIS, 2002). Nessa fase, o problema deve ser analisado e comparado com o problema inicial enunciado durante a fase de construção de oportunidades para verificar se são os mesmos ou se houve alterações significativas na forma e na natureza. A partir da criação e descoberta de problemas e, tendo como respaldo que a criatividade se caracteriza pela capacidade de apresentar diversas utilidades para determinados objetos do mundo real, e soluções para problemas sob vários ângulos e caminhos, parte-se para a modelagem mais apurada do cenário que sofrerá intervenção. Busca de ideias, nessa fase são produzidas e identificadas ideias potencialmente interessantes para uso. A produção de ideias se divide em três métodos: o analógico, o antitético e o aleatório. O método analógico é aquele no qual os indivíduos fazem analogias entre sistemas e objetos, fazendo “o desconhecido ser aprendido através do conhecido” (CAETANO, 2010). O método antitético “apoia-se na libertação mental, na recusa de pressupostos, na relativização das nossas condutas e dos nossos modelos, no distanciamento em relação a nós próprios, na recusa das regras adquiridas do nosso comportamento e do nosso raciocínio.” (CAETANO, 2010). Tal método se baseia na construção do que já está estabelecido, porém de forma diferente. O brainstoming de ideias é uma das ferramentas utilizadas no CPS como exemplo aplicado com base no método antitético. O brainstorming, ou chuva de ideias, como geralmente é traduzido, foi criado por Alex Osborn e tem como proposta gerar um grande número de ideias em um curto período de tempo. Já o método aleatório aponta para a prática de um conjunto de combinações que resultarão em ideias criativas. Os indivíduos, de acordo com tal método, devem ser capazes de pensar de forma sistêmica em mais de uma coisa, combinar cada uma e sintetizar as informações. Localização da solução. Nessa fase são desenvolvidas as alternativas que resultarão nas melhores soluções para os problemas, com análise dos riscos, dos custos e da possibilidade de a solução criar novos problemas. Agora, é necessário além de gerar ideias, escolher soluções. De acordo com Caetano acerca da produção e análise de ideias: “A escolha de uma solução é uma continuação natural do processo de criação de soluções. A diferença entre estas duas etapas é que esta última deverá explicitar critérios para avaliar as ideias apresentadas.” (CAETANO, 2010). Busca da aceitação. Após encontrar a ideia potencialmente responsável pela resolução de um determinado problema, é necessário que ela seja aceita e implementada. Para implementá-la deve-se indicar quem estará envolvido no processo, qual o seu grau de atuação, de que forma, quando e onde o indivíduo deverá agir, quem será o responsável pelos resultados, e o que pode acontecer de errado. Ressalta-se que a ideia e seus resultados devem ser avaliados por aspectos de coerência, eficácia e eficiência, apresentando também os obstáculos ao seu desenvolvimento. TRIZ, “Teoria da resolução de problemas”. Surgiu a partir do trabalho do inventor soviético Genrich Altshuller e seus colaboradores. Os estudos sobre esse método tiveram início lá nos anos 40. Porém, apenas na década de 1970 é que a metodologia TRIZ passou a ser conhecida e adotada mundialmente. Em português, ela foi traduzida como a Teoria da Resolução de Problemas Inventivos. Segundo Altshuller, problemas inventivos são tipos de problemas, que contem contradições. Altshuller desenvolveu esta metodologia após estudar cerca de um milhão e meio de patentes tecnológicas. Durante essa ação, descobriu, juntamente com seus colegas, que existem certas orientações coincidentes ou princípios de invenção que geram respostas às dificuldades encontradas durante o processo criativo. Assim sendo, após esses estudos, foi concluído que a TRIZ permite que sejam encontradas soluções inovadoras para a empresa. E essas soluções são observadas nos processos, serviços e produtos, sempre de acordo com a área de atuação e objetivos da empresa. Por ter sido criada nas áreas de engenharia, o propósitoinicial da metodologia TRIZ era desenvolver um método efetivo para inventar. Porém, hoje passou a ser aplicada nas mais diversas áreas do conhecimento, que também perceberam o valor da inovação inventiva qualificada. A primeira coisa que um método de solução de problema deve nos dar é uma sequência definida de passos a serem seguidos na procura de soluções. Isto pode incluir: a definição do problema, a coleta e análise de informações, identificação das causas do problema, a geração de soluções, a avaliação dessas soluções, selecionar uma solução e sua implementação. Nós engenheiros se quisermos melhores resultados no desenvolvimento de novos produtos, precisamos romper com a tradição da engenharia e adotar novas metodologias e ferramentas. As etapas de metodologia da TRIZ são: • Identificação do Problema • Formulação do problema • Procurar por problemas bem resolvidos previamente • Identificação da solução análoga e adaptá-la para a solução desejada. A identificação do problema consiste em descrever suas características, seu ambiente operacional, requisitos de recursos, funções úteis primárias, efeitos prejudiciais e resultado ideal. A formulação do problema consiste basicamente em descrever o problema em termos de contradições físicas e/ou técnicas. Entre outros pontos, verificar se a melhoria em uma característica pode piorar uma outra característica, resultando em outros problemas (MAZUR, 1995). A procura por problemas bem resolvidos previamente consiste na identificação dos parâmetros de engenharia envolvidos nas contradições descritas anteriormente. Altshuller identificou vários parâmetros de engenharia que são características técnicas que podem causar conflitos. Primeiro ache o parâmetro que precisa ser mudado e então ache o princípio que é o resultado do efeito indesejado. Descreva a contradição técnica padrão (MAZUR, 1995). Encontrar a solução análoga e adaptá-la para a solução desejada consiste em usar os parâmetros de engenharia descritos anteriormente para encontrar os princípios inventivos ou soluções padrão para ajudar na solução dos problemas. Altshuller, também identificou 40 princípios inventivos. São princípios que podem ajudar o projetista na solução das contradições encontradas (MAZUR, 1995). Os fundamentos principais da TRIZ são os seguintes: • Idealidade, ou o conceito de que os sistemas (técnicos ou não) evoluem no sentido do aumento das funções úteis e da diminuição das funções inúteis e prejudiciais. • Contradição, ou o conhecimento de que uma das formas mais comuns de evolução dos sistemas técnicos é a resolução de contradições que o sistema continha. • Recursos, ou resolver o problema com o próprio problema (identificando e usando ativamente elementos da própria situação problemática para resolver o problema).
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