Buscar

a-computacao-grafica-como-ferramenta-de-construcao-em-projetos-arquitetonicos-21161810

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
A computação gráfica como ferramenta de construção 
em projetos arquitetônicos 
Osnir Gomes dos Santos - osnir@edsonqueiroz.com.br 
Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG 
Fortaleza, Ceará, 30 de julho de 2012 
 
Resumo 
Compreender a importância da aplicação do vasto universo da computação gráfica como 
ferramenta de construção em projetos arquitetônicos pode favorecer a reflexão sobre a total 
migração de profissionais e escritórios de arquitetura do método tradicional para o campo virtual. 
Tornaram-se indispensáveis os recursos da computação gráfica na arquitetura contemporânea 
haja vista, as vantagens sobre o trabalho manual desde a velocidade nas alterações de projetos até 
a apresentação de “protótipos virtuais vivos”. O objetivo desse estudo foi idealizar um panorama 
investigativo que pudesse explicar a evolução sistemática da computação gráfica nos projetos 
arquitetônicos e como profissionais da área atuam e adequam seus escritórios com os inumeráveis 
elementos virtuais compositivos. Realizou-se uma pesquisa entre arquitetos de vários estados para 
coletar os dados e apresentar o que seria um indicativo considerado para conclusão desse estudo. 
Concluiu-se que os efeitos tecnológicos da computação gráfica é uma vertente conclusiva e 
irreversível para o processo construtivo e representativo na projeção dos espaços arquitetônicos. 
Palavras-chave: Computação gráfica. Ferramenta de construção. 
 
1. Introdução 
 
Tradicionalmente, os arquitetos têm se utilizado de pranchetas, lápis, gabaritos de plásticos ou 
instrumentos muitas vezes criados por eles próprios, maquetes forjadas a partir de papelão, material 
plástico, arame, madeira, isopor, ou até fotografias para apresentar seus projetos. Com o advento 
dos computadores e a evolução de programas especializados nas diversas áreas das atividades 
humanas, a computação gráfica tornou-se um instrumento tecnológico largamente utilizado nos 
diversos campos da atividade humana. Para compreender o processo histórico do ponto de vista de 
evolução desse modelo, e enquadrar os profissionais de arquitetura como elemento compositivo na 
questão, recorremos aos comentários informativos do professor Affonso Orciuole (2010:08). 
 
"Há 25 anos, a tecnologia CAD (computer aided design) chegava aos escritórios de 
arquitetura. Por aquelas datas, a informática era algo acessível a poucos, devido ao alto 
preço dos computadores, à baixa produtividade que permitiam e por oferecer uma interface 
pouco atrativa aos profissionais que trabalham com temas gráficos. Além disso, a 
comunicação entre os diferentes agentes que participam em um projeto arquitetônico ainda 
se dava de maneira física, presencial (mediante formato analógico, papel) - afinal, até 1989 
a World Wide Web não existia. Esses fatores, aliados ao fato de que a indústria da 
construção civil é pouco propensa a mudanças de sistemas (onde existem riscos), fizeram 
com que o uso da informática tenha sido introduzido de maneira muito mais lenta do que 
em outros setores da indústria. Mas a informática, como ciência, começava a despertar 
interesse também aos arquitetos e designers. E essa evolução foi rápida, sendo impossível 
fazer alguma previsão sobre o futuro. Surgia, assim, um novo campo dentro da prática 
arquitetônica: as inter-relações entre desenho e informática em uma primeira etapa 
mailto:osnir@edsonqueiroz.com.br
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
(principalmente no campo da representação gráfica), e as inter-relações entre design, 
programação e fabricação, no estado atual." (ORCIOULE, ago/2010). 
 
As correntes de grupos mais conservadores, seguiam os padrões até então praticadas suprindo-se 
dos valores os quais delineavam substancialmente esse setor. Com efeito, as complexidades dos 
projetos arquitetônicos, do ponto de vista criativo, aliada ao romantismo das cores, linhas bem 
sugestivas e traços bem delineados, composições ricamente produzida a partir de curvas sinuosas 
geradas a partir de instrumentos de metal ou acrílico, compunha uma complexidade de material 
representativo coerente com o universo de indivíduos dotados de habilidades que os diferenciavam 
do meio comum. Esse conjunto romântico dedicado, profundamente organizado apresentavam-se 
como elementos paradigmáticos e consequentemente intocáveis, muito difícil de serem violadas. 
Acompanhando a narrativa do contexto histórico da computação gráfica ante aos desafios que uma 
nova alternativa apresentava, continua Affonso (2010:08): 
 
"A lenta, mas constante implementação dos sistemas informáticos gerou certa 
desconfiança no meio arquitetônico. Em um princípio era difícil para um arquiteto 
entender em que sentido um computador poderia ser útil para o seu trabalho. A falta de 
conhecimento por parte dos arquitetos em lidar com a informática colocou o computador 
como algo estranho, delegando a este tarefas mais relacionadas à ofimática (gestão e 
administração do escritório) do que ao desenvolvimento de projetos. A crítica, inclusive 
por parte da academia, atacava o uso dos sistemas CAD, que debilitaria o traço, uma 
característica forte na expressão gráfica arquitetônica - e, assim, coibiria a própria 
criatividade. Pese à crítica, alguns escritórios começaram a trabalhar com sistemas CAD, 
assumindo assim os riscos e desafios que uma nova tecnologia sempre estimula" 
(ORCIOULE, Ago,2010). 
 
Desta forma, o conjunto de instrumentos tradicionais que até então compunha a área de 
representação projectual, antes utilizados para representar um trabalho, ao seu mau grado, perde 
espaço e consequentemente cede à forte tendência ao modelo mesmo que ainda timidamente, até 
então era visto como uma opção praticada por alguns escritórios mais ricos em condições de se 
munir de equipamentos tecnológico, softwares complexos e difícieis de manuseio num campo 
dominado pelas pranchetas e horas a fios dedicadas diariamente a um projeto. E finalmente dentro 
do aspecto conclusivo, arremata Affonso (2010:08): 
 
"O uso de ferramentas avançadas de desenho dá lugar à complexidade. A forma "emerge" 
do computador, e o designer é quem acaba controlando essa emersão. Mas logo surge uma 
dúvida: como dar saída a essa complexidade? Como essa pode ser construída? Se por um 
lado vemos que um projeto e uma construção podem ser extremamente customizados ou 
personalizados, de que maneira a tecnologia pode ajudar nesse processo de materialização? 
Daí surgem as novas técnicas de fabricação digital, sejam aditivas (que vão depositando 
partículas, ou capas de materiais diversos), subtrativas (CNC, laser) ou mesmo de 
deformação. Cada vez mais essas tecnologias (também disruptivas) estão presentes e 
acessíveis aos arquitetos ou designers. O futuro contempla a fabricação digital, a 
customização e a personalização. A procura de uma solução única e universal, base da 
Revolução Industrial e do Movimento Moderno, é substituída pela multiplicidade e pela 
particularidade. Definitivamente, tudo depende da capacidade humana - criativa e 
ampliada - pelo uso das novas tecnologias" (ORCIOULE, Ago, 2010). 
 
Ainda no campo histórico, o computador e os agregados que o compõe, utilizado como uma 
linguagem na acepção do conceito de ferramenta de concepção projectual, mas numa abordagem 
complementar do ponto de vista tecnológico, vamos encontrar subsídios informativos em várias 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – RevistaEspecialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
vertentes no campo da crítica e de diversos autores especializados nos estudos da evolução humana, 
o período onde refletia o momento de todo um universo novo, que inspirava desconfiança, mas que 
prometia mudanças substanciais no campo da arquitetura. 
 
"Nessa linha de pensamento, vê-se que o computador não deve ser analisado como apenas 
um elemento de representação final do projeto (representação essa para fins de 
representação do projeto e construção do edifício), mas sim contribuir com o processo de 
concepção do projeto. Nesse sentido, Steele (2001) acredita que o computador está 
possibilitando o aparecimento de uma nova arquitetura, não só alterando as características 
dos espaços construídos, mas também, em alguns casos, melhorando suas qualidades". 
(ADRADE, 2007). 
O que tem se observado ao longo das décadas e em todas as instâncias e 
segmentos, e particularmente na área da arquitetura propriamente dita, é que 
a computação gráfica tem se constituído em elemento poderoso e um dos 
fatores mais importantes dos tempos modernos na construção de projetos 
arquitetônicos bem como na reconstrução virtual de obras a partir de vestígios 
ou alguns pedaços de tijolos amontoados em ruínas, documentos culturais e 
históricos e até mesmo narrativas fantasiosas transmitida pela tradição oral 
através dos tempos e que a criatividade humana é capaz de materializar. 
Pesquisadores, cientistas, historiadores, técnicos e governos, assumem 
compromisso cada vez mais arrojados junto à humanidade, no intuito de 
resgatar e apresentar surpreendentemente com riquezas de detalhes, 
edificações monumentais e formas que somente se consegue através da 
relação entre os elementos tecnológicos e esforços humanos. Dessa forma, 
esse estudo procurou explicar a tecnologia da computação gráfica como 
ferramenta indispensável nos projetos arquitetônicos, sua aplicabilidade e a 
tendência desse fantástico mundo virtual, cuja fonte de pesquisa investigativa, 
proporcionou um universo imponderável e realista com os profissionais da 
área. Como resultado, espera-se que o presente estudo contribua para o 
entendimento das questões tecnológicas pertinentes a construção do projeto 
desde sua concepção até sua apresentação. 
 
2. Desenvolvimento do Trabalho 
 
Pode parecer que o assunto a respeito da computação gráfica e sua aplicabilidade, já tenha atingido 
seus limites imponderáveis, haja vista, o número de autores que o abordam em caráter conclusivo, 
ou seja, indispensáveis em quaisquer esfera das atividades humana. Considerando o tema um 
assunto de grande relevância e buscando apresentar uma resposta contundente que nos levasse a 
compreensão do número, particularmente na área da arquitetura, de profissionais cada vez mais 
disposto a atuar no campo da virtualidade, foi elaborado uma pesquisa investigativa entre 
arquitetos, engenheiros e designers dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão, como material 
fundamental para composição desse trabalho. 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
Para consolidar essa experiência investigativa, recorremos aos meios tecnológicos através de e-
mails. O processo metodológico evoluiu a partir da aplicação de um questionário composto de 6 
(seis) perguntas básicas que efetivamente favoreceram a coleta de dados e conseqüentemente o 
resultado em % de cada resposta. Dentro de um universo de 30 profissionais dos quais 20 
responderam, embora considerado uma amostra pequena e pouco representativa, os elementos 
característicos apontaram para um cenário de referência tecnológico do qual está inserido o atual 
campo da arquitetura. 
A primeira pergunta abordada pelo questionário, faz referência ao modelo convencional de 
representação gráfica e o modelo de composição virtual. Não foi simplesmente uma pergunta 
dirigida, mas elaborada com a intenção de comparar o número de profissionais que ainda utilizam 
os instrumentos chamados de modelo convencional e àqueles que aderiram, de modo substancial, o 
campo da tecnologia e o utilizam como ferramenta indispensável desde a concepção até a 
apresentação final de seus projetos. O resultado da questão abordada, revelou a total integração 
desses profissionais às máquinas e uma preferência total na aplicação da computação gráfica no 
universo arquitetônico. O restante das questões inseridas no questionário, buscam identificar as 
opiniões em vários aspectos no campo compositivo do projeto, o impacto causado pela introdução 
tecnológica no mercado e identificar se os profissionais, das áreas pesquisadas, aboliram por 
completo o manuseio dos equipamentos considerados como tradicionais no campo da representação 
projectual tipo, lápis e papel, ou se ainda o utilizam e em que fase? 
 
100%
0%
modelo convencional
computação gráfica
outros
 
Figura 1 
Quando foi perguntado "Que tipo de ferramenta você mais utiliza em seus projetos de arquitetura?" 
Todos os participantes da pesquisa foram unânimes em apontar a computação gráfico com 
instrumento mais utilizado deixando o modelo convencional, prancheta, lápis de cor, canetas 
nanquim, etc., ou outros sem pontuação como mostra a figura 1. 
 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
55,55%
22,22%
22,22%
investimento contante
para se manter no
mercado
dificuldade de
profissionais adequados
para operacionalização
dos sistemas
concorrência de
profissionais de outras
áreas
nenhum impacto ocorreu
 
Figura 2 
Na pesquisa perguntou-se, "Qual o impacto que a computação gráfica exerceu na sua profissão?" 
Houve uma certa divisão de opiniões. O modelo de pesquisa não identificou a causa da divisão, 
muito embora, deve-se considerar os estados de origem dos profissionais pesquisados. Figura 2. 
0,00%0,00%
66,66%
44,44%
na concepção e
desonvolvimento
no desenvolvimento e
apresentação
em todas as fases
nenhuma
 
Figura 3 
A partir da pergunta de número 3, começa a avaliação de opiniões. Foi perguntado, de acordo com a 
opinião de cada pesquisado, "Em que fase trouxe a computação gráfica, maior contribuição em seus 
projetos? A maior parte apontou que a computação gráfico contribuiu em todas as fases, desde a 
concepção até o produto final, como mostra o gráfico da figura 3. 
 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
0,00%
0,00%
44,44%
66,66%
Aumento da
produtividade
Entrega de projetos no
prazo
Asseio e qualidade
Nenhum
 
Figura 4 
Que tipo de benefício trouxe a computação gráfica nos projetos de arquitetura? Essa pergunta, 
reforçou a investigação a respeito da computação gráfica como ferramenta útil e indispensável no 
processo compositivo dos projetos de arquitetura. Apesar das opiniões apresentarem variações, a 
maioria entende que sua produtividade aumentou em relação ao modelo convencional. 
 
66,66%
11,11%
22,22%
Não, ainda util izo em todo
processo
Em parte, util izo apenas na
concepção
Totalmente, não util izo em
nenhum momento
 
Figura 5 
Perguntado, segundo a opinião de cada pesquisado, "Se o modelo tradicional foi totalmente 
suplantado no processo construtivo dos projetos?", houve uma certa divisão nas opiniões. O cenário 
que se apresenta é que embora a computação gráfica seja utilizado em larga escala nas fases dos 
projetos, o modelo convencional (prancheta, lapiseira, lápis de cor, etc.), ainda se mostra inserido e 
contribui no processocompositivo. Figura 5 
 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
22,22%
55,55%
11,11% 11,11%
Sim, não poderia ser de
outra forma
Sim, mas sofremos com
mão-de-obra
especializada
Não, software e hardware
específicos ainda são
muito caros
Não, não existe
preocupação para esse
modelo
 
Figura 6 
Para que o estudo apresentasse uma sugestão dos profissionais da área de arquitetura, engenharia e 
disigner, a respeito da computação gráfica no cenário Nacional, foi perguntado se no Brasil os 
escritórios de arquitetura, tecnologicamente, estão bem equipados? Houve uma completa divisão de 
opiniões embora o gráfico na figura 6, apresente insatisfação dos valores na aquisição dos recursos 
tecnológico para composição do produto final. 
 
3. A Realidade da Computação Gráfica no Mercado Brasileiro 
 
A história dos escritórios de arquitetura começou a mudar no final da década 
de 1980, quando os microcomputadores despertaram definitivamente o 
interesse dos profissionais autônomos e dos escritórios especializados e 
passaram disputar espaços das confortáveis pranchetas. As máquinas dos 
primeiros tempos, no entanto, tinham capacidade infinitamente menor e seu 
alto custo ainda as tornavam quase um objeto de luxo. 
O impacto que essa linguagem de representação tecnológica trouxe ao Brasil 
superou todas as expectativas e desconfianças, já que as melhores 
apresentações expressas tradicionalmente em papel vegetal e manteiga, e que 
na maioria das vezes compunha um ritual cansativo de gestos e palavras, 
foram substituídas por formas volumétricas mais realistas desde o próprio 
projeto propriamente dito até o contorno integrado com detalhes ricamente 
representados. Destacando essas evidências o mercado evoluiu sobremaneira 
com a introdução de sistemas mais complexos, mas que o entusiasmo pela 
nova forma de expressão virtual, compunha um universo inovador e de certa 
forma receptivo haja vista as conquista alcançadas pela introdução dos 
sistemas CAD, inicialmente utilizados basicamente para criar e desenvolver os 
projetos em 2D, uma vez que, um pequeno número de arquitetos utilizavam os 
sistemas CAD para criar uma imagem 3D, embora essa ferramenta ofereça 
recursos para tal. 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
Com o avanço da tecnologia, principalmente de supercomputadores e dos mais 
variáveis softwares da computação gráfica, os escritórios de arquitetura no 
Brasil, vêm oferecendo um certo “produto final” semelhante haja vista, a 
facilidade de aquisição desses elementos, aliada aos padrões de qualidade que 
os clientes hoje exigem. No panorama atual a grande maioria dos grandes 
escritórios da arquitetura, na realidade estão cedendo ao campo da 
terceirização não só pela quantidade de escritórios menores especializados na 
produção de imagens tridimensionais que emergiram no mercado, mas 
também pela qualidade considerada que os mesmos produzem. 
“Cada vez mais os profissionais da área vêm agregando este diferencial na apresentação 
dos seus projetos. É o que afirma o Arquiteto Evandro Fuly, que atua na área da 
Computação Gráfica há vários anos. Seus maiores clientes são os próprios arquitetos, que 
terceirizam este tipo de serviço, já que é uma prática que requer softwares avançados, 
conhecimento técnico e muita dedicação. Segundo Fuly, o crescimento da procura por este 
tipo de serviço deve-se principalmente à exigência do cliente e à atual redução do preço 
destes projetos, que anteriormente apresentavam valores tão elevados que chegavam a 
inviabilizar os negócios. A Computação Gráfica é um recurso técnico que não só estreita a 
relação entre arquiteto e cliente, mas que também proporciona ganho na qualidade do 
projeto final, devendo assim, ser conscientemente explorada pelo profissional". 
(CHANNEL, 2008:17). 
Escritórios e profissionais especialistas na produção desses produtos, munidos 
de softwares tais como 3D Max, SketchUP além de outros similares, vêm 
tornando o mercado brasileiro cada vez mais inovador cujas matrizes de 
apresentação “produção foto-realístico”, oferecem aos clientes uma visão 
global e detalhada real daquilo que se deseja. 
Vale ressaltar, que os escritórios de arquitetura em todo país vêm investindo 
pesado na aquisição de produtos cada vez mais sofisticados, traduzindo os 
valores investidos em rapidez e qualidade. As conseqüências que, não 
poderiam deixar de ser, é a busca da mão-de-obra especializada capaz de 
atender os requisitos impostos pelos clientes cada vez mais exigentes, em 
contrapartida com cidades sem estrutura adequada (salas, máquinas e 
equipamentos) ou profissionais disponíveis para ministrar os cursos 
necessários na capacitação de técnicos capazes de atender aos requisitos que 
o mercado aspira. 
 
4. A Computação Gráfica como Expressão de Imagens Foto-Realista - 
Maquetes Eletrônicas 
 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
A evolução da linguagem visual da computação gráfica foi influenciada de 
forma significativa pelo aprimoramento dos meios e técnicas de representação. 
Essa tendência se evidencia principalmente nos sistemas de visualização 3D. 
Moura (2008) acredita que o alcance do nível do universo da computação 
gráfica se deve, entre outros elementos indicativos, ao avanço da tecnologia 
laboratorial aliada ao compromisso de investimentos. 
"Certamente, um dos maiores avanços para a Computação Gráfica foi a utilização de 
placas gráficas para acelerar o processamento de elementos gráficos. Estas placas possuem 
processadores com instruções específicas para tratar estruturas comuns em aplicações 3D, 
como vértices e vetores. Para isso, foi desenvolvido um pipeline específico para este 
propósito que, mesmo possuindo variações de implementação, geralmente pode ser 
dividido em: operações sobre vértices e operações sobre pixels". (MOURA, 2008:27) 
 
Os softwares possibilitam a construção de modelos virtuais, cujas imagens são muito próximas do 
real, onde se podem ver, em três dimensões, todos os detalhes de um projeto arquitetônico. Estes 
modelos virtuais possuem recursos de cores, textura e até mesmo de animação onde as imagens 
podem ser giradas, cortadas, alteradas e ao mesmo tempo compartilhadas por todas as partes 
envolvidas no desenvolvimento de estudos e projetos de construção de rodovias e ferrovias 
mostrando detalhes de corte, aterro, drenagem, pontes, viadutos etc. 
Até recentemente a ênfase tem sido dado em se obter, no computador, o “realismo fotográfico”, ou 
seja, conseguir gerar imagens que possam ser confundidas com fotografias. Esse modelo de 
representação, vem se desenvolvendo evidentemente pela necessidade de aprimoramento rebuscada 
ao longo dos anos. 
A composição de imagens virtuais foto realistas foi um grande desafio para as empresas e 
pesquisadores da área tecnológica e por isso mesmo teve um papel importante no desenvolvimento 
das técnicas de visualização. Isso se deve a dois motivos principais: Em primeiro lugar, a busca do 
realismo representativo implicava na simulação dos processos físicos de formação da imagens, bem 
como de aspectos perceptuais. Além disso, estabeleceu-se um objetivo concreto, que muito embora 
difícil de ser conquistado, apresentava um termo de simulação e comparação estética e de avaliação 
imediata. Em segundo lugar, os métodos gráficos criados essencialmente para a geração de imagens 
fotos-realistas constituem umabase sólida para a pesquisa de outros estilos de representação visual. 
Atualmente, ultrapassada a fase realista, a comunidade de computação gráfica começa a se 
preocupar com outros estilos de representação visual. Várias pesquisas estão sendo feitas no sentido 
de permitir o uso de recursos de desenho e pintura nos sistemas de visualização 3D. Para isso são 
utilizados sistemas híbridos 3D e 2D que combinam a síntese e o processamento de imagens em 
ferramentas de alto nível. 
 
5. Novos Horizontes 
 
Começamos inicialmente com o entendimento da palavra, somente uma palavra. O que vem a ser a 
plataforma? O que é o Revit / Archicad / VectorWorks / Rhinoceros 3d? E quais os tipos de 
escritórios estão usando-o ou usando-os como ferramenta de trabalho? O termo "plataforma" é 
usado para definirmos um tipo de ferramenta, na qualidade de software, usado para um determinado 
fim, que em nosso caso, serve para Projetos de arquitetura e engenharia. O software Autocad, por 
exemplo, é uma plataforma de trabalho onde os usuários se utilizam de suas várias ferramentas para 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
desenhar os projetos. Sobre essa plataforma, conhecemos outros softwares que são acoplados 
oferecendo mais funcionalidade para diversos fins e outros tipos de projetos. É nesse momento onde 
aparecem os chamados "plug-ins", que permitem ferramentas específicas para determinados 
projetos e que não são encontrados no software original. 
Logo, podemos considerar o Revit como uma plataforma , completamente diferente da plataforma 
do Autocad, onde o encontramos segmentado em disciplinas, para Arquitetura (Revit Architecture ), 
para estrutura (Revit structure) e para instalações prediais (Revit MEP). 
O Revit é uma plataforma da Autodesk que usa a tecnologia BIM ( Building Information Modeling 
). É um software de design de projeto de Arquitetura e Engenharia e um sistema complexo e 
completo de documentação do projeto que suporta todas as fases do projeto, desde o "Estudo 
Preliminar" até o "Projeto Executivo". A tecnologia BIM encontrada em softwares paramétricos 
como o Revit ( Autodesk Inc. ), suporta a disponibilidade imediata e contínua de informações 
confiáveis, de alta qualidade e totalmente coordenadas sobre o "escopo" de projeto", quantificação, 
qualidade na apresentação e representação gráfica do projeto e custo do Projeto. As principais 
vantagens competitivas que o BIM oferece são: 
- Maior velocidade na entrega ( economia de tempo ). 
- Melhor coordenação ( menos erros nos desenhos ). 
- Diminuição de custos diretos e indiretos ( economia de dinheiro ). 
- Maior produtividade usando um único modelo digital - salvar outro arquivo como cópia de 
segurança. 
- Trabalhar com maior qualidade. 
- Novas oportunidades de receita e negócios. 
- Mais foco no design. 
- Redução no retrabalho de projeto, correção de projeto e mudança no projeto por parte do cliente. 
O por quê dessa tecnologia? Qual a razão das grandes empresas investirem em pesquisas e 
tecnologia? Os exemplos numéricos forçaram a criação dessa tecnologia BIM, que não é nova, foi 
criada aproximadamente na década de 70. 
Exemplos numéricos: 
- Ineficiências, enganos e atrasos chegam a U$ 200 bilhões dos U$ 650 bilhões gastos em 
construção nos EUA todo ano. 
- Somente na Inglaterra, o custo anual para corrigir defeitos de construção causados por Projetos 
mal detalhados, mal especificados e instruções operacionais dadas incorretamente atingem 
aproximadamente 1 bilhão de libras, ou seja, aproximadamente U$1,660 bilhões de dólares. 
- O processo de construção é por si mesmo repetitivo na sua essência de Projeto. Pesquisas atestam 
que até 80% das tarefas numa construção são meramente repetitivas. Mas, o que vem a ser o Revit? 
Como surgiu? Para que surgiu? Quais necessidades foram observadas no mercado que precisavam 
ser atendidas por essa nova plataforma? Que tecnologia é essa? Todas essas perguntas são 
respondidas por causa de uma revolução industrial criada pela demanda excessiva de projetos, pela 
cobrança firme de prazos e diminuição obrigatória dos custos, sejam eles diretos ou indiretos. A 
primeira Revolução foi causada pelo Autocad tirando os arquitetos, engenheiros, desenhistas e 
projetistas das pesadas pranchetas Arquimedes para as pranchetas virtuais. Durante muito tempo 
passamos a pensar Autocad, dormir Autocad, conversar Autocad, enfim respirar Autocad. Nessa 
nova, que na verdade não é nova em termos de tecnologia, mas nessa revolução industrial e 
tecnológica os profissionais perceberam que precisavam de mais velocidade, mais agilidade e 
menos burocracia que a encontrada na plataforma Autocad. 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
Observando alguns concorrentes, a grande empresa Autodesk Inc., fabricante do Autocad, observou 
que iria demorar muito para criar um software com essas facilidades e que fosse melhor que o 
concorrente em pouco tempo. Para isso, a Autodesk Inc. comprou o UpStart Revit Technology 
Corporate pela bagatela de U$ 1,30 milhões de dólares, onde teve a sua primeira versão lançada em 
Abril de 2000. O mercado de construção percebeu que a cobrança passou a ser maior, os prazos de 
entrega de projetos cada vez menores e precisavam ter menos custos com projetos, ou seja, menos 
computadores, menos softwares, menos equipes. 
Com o software Revit, temos um completo sistema para criação de projetos de Arquitetura e 
engenharia em 3d, onde o usuário precisa pensar no "projeto" e não nos desenhos que irão 
representar o projeto. 
Projetos que usam a tecnologia Revit possuem uma extrema vantagem competitiva imediata, 
oferecendo e fornecendo uma melhor coordenação e qualidade e ainda contribui para uma maior 
interação entre os arquitetos e o restante da equipe. O Revit sozinho identifica penas de impressão 
em corte, em vista: quem deve ter penas grossas, médias, finas; altera as alturas de texto, de cotas e 
símbolos automaticamente, na mudança imediata de escala. Faz cortes e fachadas em questão de 
segundos, nomeia e numera automaticamente os desenhos nas pranchas, e ainda faz parte de 
Maquete eletrônica 3d com foto realismo usando o renderizador Mental Ray e ainda faz animação 
gráfica 3d. Em resumo, é um software completo para os escritórios de Arquitetura e engenharia. O 
coração da plataforma do Revit é a engrenagem de parametrização, onde qualquer mudança no 
modelo 3d acarreta automaticamente mudanças em todos os seus documentos do projeto, sejam eles 
cortes, vista, fachadas, quantitativos, etc. Fazendo um efeito cascata em todas as suas alterações. 
Tais facilidades foram observadas por diversas empresas em diversos países, onde a Autodesk Inc. 
oferece os seus produtos. 
Grandes empresas mundiais comprovaram e aprovaram a sua compra e utilização no exterior. Como 
por exemplo: o projeto da Torre da Liberdade, substituto do extinto World Trade Center, teve como 
software de projeto o Revit; grande parte dos projetos no novo oásis da Construção mundial, os 
Emirados Árabes, são projetados por Revit. Diversas empresas nos Estados Unidos da América e 
Europa usam o Revit em todos os seus projetos. Escritórios de arquitetura no Brasil que possuem 
parcerias em projetos no exterior estão sendo obrigados a migrar para o Revit com a finalidade de 
trabalho em um serviço "WEB", onde um mesmo arquivo Revit é capaz de possuir diversas equipes 
trabalhando em vários locais diferentes: uma atualizando a outra de forma automática, e ainda sim, 
possuindo um controle sobre o que cada um pode fazer ou não dentro desse projeto.Outro elemento muito utilizado principalmente por engenheiros e arquitetos no processo de 
composição de projetos arquitetônicos, é o Archicad. ArchiCAD é um software mundialmente 
reconhecido por sua capacidade de suportar o trabalho criativo, usando os conceitos de Edifício 
Virtual e BIM (Building Information Modeling ou Modelagem de Informação da Construção). Com 
o ArchiCAD os projetos são forjados a partir de um modelo tridimensional integrado que contém 
todas as informações necessárias para visualizar, construir e identificar o projeto arquitetônico. 
Indicado para profissionais e empresas do setor de Construção que desejam utilizar um software 
com alta tecnologia, realizando um trabalho completo com precisão, controle otimizando seu 
tempo. 
 
6. Modelagem em Blender 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
A modelagem 3d apresenta diversas particularidades e variações que se mostram presentes quando 
abordamos objetos com morfologia diferente. Por exemplo, a mesma técnica de modelagem usada 
para criar um personagem com características orgânicas, pode não ser a mais indicada para elaborar 
objetos com perfil mais geométrico. A técnica conhecida como modelagem poligonal, pode resolver 
a maioria dos problemas e morfologias, com a vantagem de dispor de mais controles para gerar 
formas geométricas. Esse é o caso da modelagem para arquitetura que usa muito a técnica da 
criação com base em polígonos. 
 
7. Considerações Finais 
 
A análise da investigação, ainda que reconheçamos superficial do ponto de vista de destaque e 
importância da computação Gráfica, dentre da infinidade de elementos fornecidos pelos meios de 
comunicação que hora dispomos, fornece uma visão geral dos "Sistemas de Computação Gráfica". 
Foi a partir dela, que o universo virtual e criativo tomaram dimensões nunca imaginado, uma vez, 
que os paradigmas antes estabelecidos foram brutalmente esmagados ante a tecnologia emergente, 
atuando assim como novos paradigmas imprevisíveis quanto à sua duração. Não obstante, a 
Computação Gráfica tem um enorme potencial em evolução e sem dúvidas, o trabalho agregado 
para se obter imagens que correspondessem aos fatos históricos e superassem as expectativas de 
análise e aceitação científica, seria inimaginável se não fossem realizadas através de 
instrumentalização tecnológica. O poder de expressão dessas ferramentas de geração de imagens, 
ainda não foram definitivamente descobertas e utilizadas, bastando para isso, observar a quantidade 
de novos softwares que todos os anos são lançados do mercado como recursos de obtenção plena, 
de sofisticação e realidade virtual. 
A necessidade de cumprir com sua função, e as exigências impostas pelo mercado competitivo que 
se arroja fremente, os profissionais da construção civil entre eles o arquiteto contemporâneo tem 
uma missão árdua, não só do ponto de vista da criatividade e de apresentar meios para solucionar 
problemas e desafios que a natureza e os clientes concebem, mas do eterno embasamento 
tecnológico que se faz presente em todas as profissões, haja vista a abordagem teórica e técnica 
quanto às questões de sustentabilidade referentes à melhoria e qualidade de vida humana em plena 
integração com a natureza. 
Com efeito, nas academias preferencialmente no curso de Arquitetura e Urbanismo e profissional da 
área de computação gráfica desde antes, compreenderam a importância desse universo que se 
estabeleceu como meio de amenizar as dores do pragmatismo operacional braçal (cujo elemento 
primordial era a prancheta e alguns dos seus elementos subordinados como o normógrafo, 
pantógrafos, etc.), e lançando mão da experiência cujo valor tem nos conduzidos a novos desafios e 
aprendizados, concluímos nosso trabalho ciente de que novos horizontes da computação gráfica 
crescem a cada momento, apresentando novos recursos e meios de contribuir como linguagem 
máxima em expressão virtual. 
 
 
 
 
 
A computação gráfica como ferramenta de construção em projetos arquitetônicos julho de 2013 
 
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013 – julho/2013 
8. Referências 
 
ANDRADE Max Lira Veras Xavier de. Computação Gráfica Tridimensional e Ensino de Arquitetura - Uma 
Experiência Pedagógica. Graphica, Curitiba, Paraná-Brasil, 2007. Disponível em 
<http://www.degraf.ufpr.br/artigos_graphica/COMPUTACAO.pdf>. Acesso em: 15 Nov 2011. 
 
CHANNEL, Alpha. Computação Gráfica na Arquitetura. São Paulo, 2008. Disponível em 
<http://www.alphachannel.net.br/blog/2008/03/computacao-grafica-na-arquitetura> Acesso em 31 Jul 2012. 
 
CORBIOLI, Nanci. Computação Gráfica & Arquitetura. Texto resumido de reportagem originalmente em 
PROJETODESIGN Edição 263, 15 de Janeiro de 2009. Disponível em: 
<http://www.alphachannel.net.br/blog/2009/01>. Acesso em 16 Nov 2011. 
 
JUSTI, Alexander. Revit Architecture 2010. Ciência Moderna. Rio de Janeiro, 2010. 
 
MOURA, Guilherme de Sousa. Efeitos de Iluminação Realistas Utilizando Imagens HDR. Pernambuco, 29 de janeiro 
2008. Disponível em 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:0mt_T_j9vaoJ:www.cin.ufpe.br/~tg/2007-
2/gsm.pdf+aplica%C3%A7%C3%A3o+da+computa%C3%A7%C3%A3o+gr%C3%A1fica+em+imagens+fotos+rrealis
atas&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em 31 Jul 2012. 
NARDELLI, Eduardo Sampaio. Gráfica Digital Aplicada à Arquitetura: Da Formação Atual ao Futuro de sua 
Aplicação. São Paulo, 1980. Disponível em: <http://cumincades.scix.net/data/works/att/sigradi2005_230.content.pdf> 
Acesso em 25 Nov 2011. 
 
ORCIOULE Affonso. Revista AU, edição 197, Ago 2010.

Continue navegando