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COMUNIDADES: O MEIO É DINÂMICO · Contém assembleias de diferentes espécies que ocorrem juntas no espaço e no tempo, em diferentes proporções, desempenhando diferentes funções. Essas comunidades de organismos possuem propriedades emergentes que são a soma das propriedades dos indivíduos residentes mais suas interações. As interações são o que fazem da comunidade mais do que a soma das suas partes. · Quando b=0 a população não cresce. · É um sistema de interações entre populações de diferentes espécies, gerando efeito nas mesmas. · Problema da escala em Ecologia (delimitação), até onde vai? · Se uma população cresce, outra diminui. Importa: predadorismo, simbiose, parasitismo e demais interações. · Meio Importa: condições e recursos. · Meio não Importa: só interação entre populações de diferentes espécies (pool biológico). Não Importa: pluviosidade, temperatura. · A média taxa evolutiva de vertebrados é baixa. · Mesma fotofisionomia e diferentes ecossistemas. Ex: Amazônia (possui serra pilheira, sub-bosque e dossel). · Serviços ecossistêmicos. · Composição: quais espécies compõem aquele sistema. · Estrutura: por que existem algumas espécies e outras não? · Guildas: conjunto de grupamentos funcionais = mistura de táxons. Ex: dispersores de sementes. · Taxocenose: mistura funcionalidades, não táxons = similaridade genética. Agrupa espécies no táxon. NICHOS: · Uma região em um espaço n dimensional (fatores limitantes), onde se encontra uma determinada espécie. É atributo da espécie naquele sistema. NÃO É ÁREA, APROXIMA-SE A UM ESPAÇO ECOLÓGICO. · Nicho fundamental: potencial máximo da sp. · Nicho realizado: contém interações, pressões locais do ambiente. Está mais próximo da realidade. · Largura de nicho = amplitude. · Sobreposição de nicho entre pares de espécies. · Espécies sintópicas: ocorrem no mesmo lugar e fazem uso dos mesmos espaços. Há maior competição. · Complementariedade de nicho: mecanismo que permite a coexistência de sp que sobrepões algumas dimensões di nicho. PRINCÍPIO DA COMPLEMETARIEDADE DO NICHO. PEDE DISCIMILARIEDADE. · SOBREPOSIÇÃO DE RECURSOS NÃO IMPLICA, NECESSARIAMENTE, EM COMPETIÇÃO. Pois se o recurso for abundante e/ou o nicho for complementar, ela não existe. · Plasticidade dentro da fisiologia que interfere no nicho, por estreitamento ou ampliação de recursos. · Espaço com condições. Fotoperíodo é uma importante condição. · As diferentes dimensões dos nichos, propiciam a complementariedade dos nichos. Logo, há menos competição. · Plasticidade do nicho: largura, amplitude do nicho fundamental. · > largura do nicho = espécies generalistas. · < largura do nicho = espécies especialistas. · MEIOx: n recursos dos quais (z) são limitantes Espécie (indivíduos) n condições das quais (y) são limitantes COMO AS COMUNIDADES SÃO FORMADAS: · Não são todas que ocupam a área. Algumas tem propriedades que permitem que elas lá estejam. · Filtros biogeográficos: barreiras ou processos geográficos. · Filtros ecológicos: interações, recursos. · Características biológicas intrínsecas: abundância (refere-se ao N – população – total da comunidade), distribuição e diversidade de espécies, riqueza (S). · Características extrínsecas: condições. · Competição simétrica e assimétrica: exclusão competitiva e coexistência estável. · Espécies podem coexistir devido às respostas evolutivas à competição interespecífica. COMPETIÇÃO NO PASSADO: · Competição por exploração: as duas espécies competem por um recurso vital limitado. A competição por exploração pode ser simétrica ou assimétrica entre as duas espécies. · Competição por interferência: uma espécie ativamente impede que a outra tenha acesso à recursos vitais. A competição por interferência é usualmente assimétrica. Uma espécie mais forte interfere na atividade da mais fraca. · SOBREPOSIÇÃO DE RECURSO E CONDIÇÃO NÃO IMPLICA COMPETIÇÃO. · Pode não ter havido competição. · Podem-se ter extinguido outras espécies permitindo a existência das atuais. · Não há garantias que a competição de hoje não seja igual a do passado. · Competição aparente: pode implicar coexistência ou exclusão competitiva, mas nem sempre há exclusão competitiva. Ex: parasitoide seletivo. · Modelo de competição Lotka Voltera: em um sistema, cada população cresce logisticamente em função de sua K e sua r. · α efeito da sp. 2 sobre a sp. 1 - β efeito da sp. 1 sobre a sp. 2 · α e β medem, respectivamente o efeito da competição interespecífica em relação ao efeito dos indivíduos de uma espécie na competição intraespecífica. · Se α ou β são > 1 então o efeito per capta da competição inter-spp é maior do que o da competição intra-spp. · Se α ou β são < 1 então o efeito per capta da competição intra-spp é maior do que o da competição inter-spp. (SI) DISCIMILARIDADE DE ESPÉCIES QUE COEXISTEM: · Problema da similaridade limitante. · Competição pode moldar a forma das comunidades. · Muita similaridade quanto ao uso de recursos que geram equivalências competitivas gera “repulsão” das espécies (não há populações viáveis). TEIAS TRÓFICAS: · ENERGIA, POOL BIÓTICO. · O que tal energia suporta nesse compartimento? · Hierarquias de consumo: produtores herbívoros mesopredadores predadores de topo (carnívoros obrigatórios). · 60% da PPB é consumida apenas por uma espécie. · > nível trófico > requerimento energético (há perda de +/- 15% de energia entre os níveis). · Cascatas tróficas são finitas, máximo são 5. · OS NÍVEIS IMPORTAM, NÃO SUAS POPULAÇÕES. · Perdas de energia: * nem toda produção vai para o nível subsequente; * apenas parte da biomassa consumida é assimilada; * apenas parte da energia é convertida em produção (biomassa). · O NÍVEL TRÓFICO DE PRODUTORES REGULA OS DEMAIS. EFEITO CASCATA. · Efeito cascata pode ser descontínuo. Ex. o mesopredador come os produtores e os herbívoros. · Teia trófica: efeitos de espécies em um nível trófico em outros níveis tróficos. · Posição do predador no sistema é muito importante. · Top-down: controle de cima pra baixo. Mundo verde > biomassa. · Bottom-up: controle de baixo para cima. · Predadores de topo sofrem mais com a antropogenia. · Espécie chave = king stone species. · Distúrbio: evento discreto no tempo que altera recursos e demais propriedades dos sistemas. Incêndio é um distúrbio histórico para todos sistemas. “Melhor” de 2 em 2 anos, pois há menos combustível. · Estabilidade dos sistemas, indicadores: resiliência (velocidade de recuperação), resistência (alguns tem alta resistência e baixa resiliência). INTERAÇÕES INTERESPECÍFICAS: · Amensalismo + - (sp. Competidoras). Comensalismo + 0. · Engenheiros ecossistêmicos. · Parasitas diminuem o fitness do hospedeiro, logo bebês não são parasitas, pois são da mesma sp. e ainda aumentam o fitness. · Mutualismo + +: facultativo (Nemo); obrigatório (líquen); defensivo (cliente e limpador); dispersivo (facultativo); intestinal (humanos, coelhos – coprofagia, ruminantes); trófico (fixadores de nitrogênio); micorrizas e endomicorrizas (coloniza a célula vegetal interna e externamente); agricultura (?). · Modelos não são sempre maléficos, benéficos ou neutros. · Bons dispersores, além de manterem a qualidade do embrião, devem leva-lo para substrato adequado. Ademais, levar ainda para longe da região natal, porém não demasiadamente. PREDAÇÃO: · PRESAS: possuem diversidade de aspecto, forma, o que garante a ela diferentes formas de fuga e escape causando, assim maior dificuldade para o predador. Essas formas diminuem a eficiência do predador pois ele possui uma imagem de procura. · RELAÇÃO DE CONSUMO ENTRE ORGANISMOS: Morte seguida de consumo. Urubu com carniça não é predação. Gato com animais mortos é caça. · Predadores verdadeiros (caçam), pastadores e os parasitas. · MANUTENÇÃO DA RELAÇÃO PRESA-PREDADOR: as presas sofrem pressão evolutiva pra se distanciarem dessa relação enquanto os predadores sãorelacionados para manterem essa relação. ANTAGONISMO. · HERBIVORIA: metabólitos secundários não são usados pelas plantas. · CRIPTICIDADE: é independente da presença do predador. É uma estratégia primária de defesa. O movimento denuncia essa estratégia. Algumas situações “falham” com a cripticidade. Existem outras estratégias de defesa (fuga, escape). · CONSPÍCUO: contrário de críptico. · A ECONOMIA DA FUGA: as presas formam imagens de seus predadores, não fugindo de todos. · APOSEMATISMO: estratégia secundária de defesa. É o oposto da cripticidade. IMPLICA TER VENENO. · MIMETISMO BATESIANO: molde venenoso e cópia não venenosa. · MIMETISMO MULLERIANO: igualdade em veneno. · LINHAS DISRUPTIVAS: quebram o contorno do corpo. Necessitam de movimento. Ex. zebras. COMO MEDIR BIODIVERSIDADE: · É TODA VARIABILIDADE, OU SEJA, GENÉTICA, FENÓTIPICA, MORFOLÓGICA, INTERAÇÕES...) · Propriedades emergentes da riqueza de espécies e potencial de continuidade dessa variabilidade. · > variabilidade > serviços ecossistêmicos (somos dependentes. Ex. fixação de energia e água). · Medir riqueza = medir diversidade. · EQUIDADE/EQUITABILIDADE: equivalência das abundâncias, +/- homogêneas entre as espécies. Muito bem representado pelo gráfico em J deitado. · D = α S e E. · Translocação deve ser feita com muito cuidado. Ex. doenças, K. · Pool regional = diversidade γ. · Pool local = diversidade α. · Diferentes sp. troca = diversidade β. · Como saber o pool de sp.? Literatura + coleções (aquelas mais expressivas sobre a sp.) · Início da coleta existem poucas espécies. Quanto maior o tempo, maior o número de sp. a curva tende a virar. · Saturação linear: comunidade insaturada de sp. em relação ao pool regional. · Saturação curva: comunidade saturada. · ESTRUTURA DAS COMUNIDADES: fatores biogeográficos e filogenéticos. · > ENERGIA SINTETIZADA > DIVERSIDADE DE SP. CASCATAS TRÓFICAS MAIS LONGAS. EXCEÇÕES: EUTROFIZAÇÃO. · HETEROGEINIDADE FAVORECE A DIVERSIDADE. · AMBIENTES ESTÁVEIS= > CONSTÂNCIA NAS POP. DE PLANTAS AMBIENTE INVARIÁVEL PARA OS ANIMAIS DESENVOLVIMENTO DE RESTRIÇÕES NOS REQUERIMENTOS DE HABITAT AUMENTO DE RIQUEZA. · Sazonalidade = previsibilidade de nicho. · > riqueza nos trópicos > riqueza de predadores COMO CHEGARAM E COMO SE MANTEM?
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