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1 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
↬ É a parte do tronco situada entre o pescoço e o abdome. O termo região peitoral é 
usado muitas vezes como sinônimo de tórax, no entanto, ela é muito mais extensa do que 
a parede torácica e a cavidade nela contida. 
↬ A cavidade torácica e sua parede têm o formato de um cone truncado; a parte 
superior é mais estreita e a circunferência aumenta inferiormente, alcançando o diâmetro 
máximo na junção com a parte abdominal do tronco. Ela é dividida em 3 espaços 
principais: 
 Mediastino (cavidade central) – aloja as vísceras torácicas, com exceção dos 
pulmões 
 Cavidade pulmonar (direita e esquerda) – alojam os pulmões 
↬ Contém os principais órgãos dos sistemas respiratório e circulatório 
↬ A maior parte da cavidade torácica é ocupada pelos pulmões, e a porção restante da 
cavidade é ocupada pelo coração e pelas estruturas associadas à condução do ar e do 
sangue que entram e saem dos pulmões. O esôfago, uma estrutura tubular que carreia 
nutrientes para o estômago, também atravessa esta cavidade. 
↬ A caixa torácica, cujas barras horizontais são formadas pelas costelas e cartilagens 
costais, também é composta pelo esterno, que é vertical, e pelas vértebras torácicas. 
CAVIDADE E PAREDE TORÁCICA – FUNÇÕES 
↬ Proteger os órgãos internos torácicos e abdominais (a maioria deles cheia de ar ou 
líquido) contra forças externas; 
↬ Resistir às pressões internas negativas (subatmosféricas) geradas pela retração 
elástica dos pulmões e pelos movimentos inspiratórios; 
 
2 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
↬ Proporcionar a inserção para os membros superiores e sustentar seu peso; 
↬ Proporcionar a inserção (origem) de muitos músculos que movimentam e mantêm a 
posição dos membros superiores em relação ao tronco, além de proporcionar inserção 
para músculos do abdome, do pescoço, do dorso e da respiração; 
ESQUELETO DA PAREDE TORÁCICA 
 
 
Forma a caixa torácica osteocartilagínea, que protege as vísceras torácicas e alguns 
órgãos abdominais. Ele consiste em 
 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas 
 12 vértebras torácicas 
 Discos intervertebrais interpostos entre as vértebras 
 Osso Esterno 
 As costelas e as cartilagens costais formam a maior parte da caixa torácica; ambas são 
identificadas por números, desde a mais superior (costela I ou cartilagem costal) até a 
mais inferior (costela XII). 
Cartilagens costais 
 Prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede 
torácica, garantindo inserção flexível para suas extremidades anteriores. 
 As cartilagens aumentam em comprimento da costela I a VII, e depois diminuem 
gradualmente. 
 As cartilagens costais das costelas I a X fixam a extremidade anterior da costela ao 
esterno, limitando seu movimento geral enquanto a extremidade posterior gira ao redor 
do eixo transversal da costela. 
 
Espaços Intercostais 
 
3 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras e são denominados de 
acordo com a costela que forma a margem superior do espaço – por exemplo, o 4o espaço 
intercostal situa-se entre as costelas IV e V. 
 Existem 11 espaços intercostais e 11 nervos intercostais. Eles são ocupados por 
músculos e membranas intercostais e dois conjuntos (principal e colateral) de vasos 
sanguíneos e nervos intercostais, identificados pelo mesmo número atribuído ao espaço. 
 O espaço abaixo da costela XII não se situa entre as costelas e, assim, é denominado 
espaço subcostal, e o ramo anterior do nervo espinal T12 é o nervo subcostal. 
 Os espaços intercostais são mais amplos anterolateralmente. Eles se ampliam ainda 
mais durante a inspiração e a extensão contralateral e/ou flexão lateral da parte torácica 
da coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Costelas - Existem 3 tipos de costelas e elas são subdivididas de acordo com suas 
diferenças anatômicas 
 Costelas verdadeiras ou vertebroesternais (costelas I a VII) - Inserem-se diretamente 
no esterno por meio de suas próprias cartilagens costais. 
 Costelas falsas ou vertebrocondrais (costelas VIII, IX e, geralmente, X) - Suas 
cartilagens unem-se à cartilagem das costelas acima delas; portanto, a conexão 
com o esterno é indireta. 
 Costelas flutuantes ou vertebrais livres (costelas XI, XII e, às vezes, a X) - As 
cartilagens rudimentares dessas costelas não têm conexão, nem mesmo indireta, 
com o esterno; elas terminam na musculatura abdominal posterior. 
As subdivisões: 
 Costelas típicas (III a IX) 
» Cabeça da costela: cuneiforme e com duas faces articulares, separadas pela 
crista da cabeça da costela, uma face para articulação com a vértebra de 
mesmo número e outra face para a vértebra superior a ela 
» Colo da costela: une a cabeça da costela ao corpo no nível do tubérculo 
» Tubérculo da costela: situado na junção do colo e do corpo; uma face 
articular lisa articula-se com o processo transverso da vértebra 
correspondente, e uma face não articular rugosa é o local de fixação do 
ligamento costotransversário. 
» Corpo da costela (diáfise): fino, plano e curvo, principalmente no ângulo da 
costela, onde a costela faz uma curva anterolateral. O ângulo da costela 
também marca o limite lateral de fixação dos músculos profundos do dorso 
às costelas. A face interna côncava do corpo exibe um sulco da costela, 
paralelo à margem inferior da costela, que oferece alguma proteção para o 
nervo e os vasos intercostais. 
 
5 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 Costelas atípicas (I, II e X a XII) – são diferentes entre si 
» Costela I - é a mais larga (i. e., seu corpo é mais largo e quase horizontal), mais 
curta e mais curva das sete costelas verdadeiras. Tem uma única face 
articular em sua cabeça para articulação apenas com a vértebra T I e dois 
sulcos transversais na face superior para os vasos subclávios. Os sulcos são 
separados pelo tubérculo do músculo escaleno anterior ao qual está fixado o 
músculo escaleno anterior. 
» Costela II - tem um corpo mais fino, menos curvo e é bem mais longa do que a 
costela I. A cabeça tem duas faces para articulação com os corpos das 
vértebras T I e T II. Sua principal característica atípica é uma área rugosa na 
face superior, a tuberosidade do músculo serrátil anterior, na qual tem 
origem parte desse músculo 
» Costelas X a XII - têm apenas uma face articular em suas cabeças e articulam-
se apenas com uma vértebra, a costelas XI a XII são curtas e não têm colo 
nem tubérculo. 
 
 
6 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espaços Intercostais - Os aspectos característicos das vértebras torácicas incluem: 
 Fóveas costais bilaterais (hemifóveas) nos corpos vertebrais, geralmente em pares, 
uma inferior e outra superior, para articulação com as cabeças das costelas 
 Fóveas costais dos processos transversos para articulação com os tubérculos das 
costelas, exceto nas duas ou três vértebras torácicas inferiores 
 Processos espinhosos longos, com inclinação inferior. 
 A costela articula-se tanto com a porção inferior da vértebra acima dela, quanto com a 
porção superior da vértebra de mesmo número, e também com oprocesso transverso da 
mesma. 
 
 
7 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
Esterno 
 O esterno é o osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte 
anterior da caixa torácica. Sobrepõe-se diretamente às vísceras do mediastino em geral e 
as protege, em especial grande parte do coração. 
 O esterno tem três partes: 
» Manúbrio 
» Corpo 
» Processo xifoide 
Em adolescentes e adultos jovens, as três partes são unidas por articulações cartilagíneas 
(sincondroses) que se ossificam entre a meia-idade e a velhice. 
 
 
 
 
8 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
ABERTURAS DO TÓRAX
Embora a parede periférica da caixa torácica seja completa, existem aberturas nas partes 
superior e inferior. 
Abertura Superior - Menor, permite a comunicação com o pescoço e os membros 
superiores. 
 Limites 
» Posterior - Vértebra T I, cujo corpo salienta-se anteriormente na abertura 
» Lateral – 1º par de costelas e suas cartilagens costais 
» Anterior - Margem superior do manúbrio do esterno. 
 
Abertura Inferior - Maior, forma a origem, de formato anular, do diafragma que fecha 
toda a abertura. As excursões do diafragma controlam principalmente o volume e a 
pressão interna da cavidade torácica, constituindo a base da respiração corrente (troca 
gasosa). 
 
9 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Limites 
» Posterior - Vértebra torácica XII, cujo corpo salienta-se anteriormente na abertura 
» Posterolatera – 11º e o 12º pares de costelas 
» Anterolaterais - Cartilagens costais unidas das costelas VII a X, formando as 
margens costais 
» Anterior - Articulação xifosternal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
ARTICULAÇÕESS DA PAREDE TORÁCICA 
 
Embora os movimentos das articulações da parede torácica sejam frequentes – por 
exemplo, associados à respiração normal – a amplitude de movimento de cada 
articulação isoladamente é relativamente pequena. 
 Articulações costovertebrais 
 Articulações esternocostais
 
DIVISÃO VIRTUAL DO TÓRAX 
 
Ela pode ser dividida em 3 linhas transversas 
 Insisura jugular do manúbrio – até T3 
 Ângulo do manúbrioesternal – até transição entre T4 e T5 
 
11 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Articulação xifoesternal – até transição entre T9 e T10 
 
 
MOVIMENTOS DA PAREDE TORÁCICA 
 
 
 
Os movimentos da parede torácica e do diafragma durante a inspiração aumentam o 
volume intratorácico e os diâmetros do tórax. 
As consequentes alterações de pressão resultam na alternância entre a entrada de ar nos 
pulmões (inspiração) e a eliminação de ar dos pulmões (expiração). 
Durante a expiração passiva, o diafragma, os músculos intercostais e outros músculos 
relaxam, reduzindo o volume intratorácico e aumentando a pressão intratorácica. 
Simultaneamente, há diminuição da pressão intra-abdominal e descompressão das 
vísceras abdominais. Isso permite a retração do tecido elástico pulmonar distendido, 
expelindo a maior parte do ar. 
 
 
 
 
 
 
12 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
ANATOMIA DE SUPERFICIE 
 
 
As linhas a seguir são extrapoladas sobre a parede torácica com base em características 
superficiais visíveis ou palpáveis: 
 Linha mediana (“medioesternal”) anterior (LMA) - indica a interseção do plano 
mediano com a parede torácica anterior 
 Linha medioclavicular (LMC) - atravessa o ponto médio da clavícula, paralelamente 
à LMA 
 Linha axilar anterior (LAA) - segue verticalmente ao longo da prega axilar anterior 
que é formada pela margem inferolateral do músculo peitoral maior quando passa 
da caixa torácica para o úmero no braço 
 Linha axilar média (LAM) - inicia-se no ápice (parte mais profunda) da fossa axilar, 
paralelamente à LAA 
 Linha axilar posterior (LAP) - também paralela à LAA, é traçada verticalmente ao 
longo da prega axilar posterior formada pelos músculos latíssimo do dorso e 
redondo maior quando atravessam do dorso para o úmero 
 Linha mediana (“mediovertebral”) posterior (LMP) - é uma linha vertical situada ao 
longo das extremidades dos processos espinhosos das vértebras 
 Linhas escapulares (LE) - são paralelas à linha mediana posterior e cruzam os 
ângulos inferiores da escápula. 
 
 
 
 
 
15 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA
 
Serrátil Posterior Superior 
 Origem 
 Ligamento nucal 
 Processos espinhosos das vértebras CVII a TIII 
 Inserção 
 Margens superiores das costelas II a IV 
 Inervação 
 2º a 5º nervos intercostais 
Exemplos clínicos utilizando as linhas do tórax como guia 
↬ Posição do ipsocardíaco (ponta do coração) – encontra-se na linha EME 
clavicular esquerda ao nível do 4º ou 5º espaço intercostal. Pode estar 
deslocado, trazendo uma situação patológica em geral. 
↬ Instalação de um dreno toráxico de emergência – linha axilar média ou 
anterior, ao nível do 5º espaço intercostal. 
 
 
16 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 Ação 
 Propriocepção – eleva as costelas 
 
Serrátil Posterior Inferior 
 Origem 
 Processos espinhosos das vértebras TXI a LII 
 Inserção 
 Margens inferiores das costelas VIII a XII 
 Inervação 
 Ramos anteriores dos n. espinais torácicos T9 a T12 
 Ação 
 Propriocepção – abaixa as costelas 
 
Levantador da Costela 
 Origem 
 Processos transversos das vértebras TVII a TXI 
 Inserção 
 Costelas subjacentes entre o tubérculo e o ângulo 
 Inervação 
 Ramos primários posteriores dos nervos C8 - T11 
 Ação 
 Eleva as costelas 
 
 
 
17 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Intercostal Externo 
 Origem 
 Margem inferior das costelas 
 Inserção 
 Margem superior das costelas abaixo 
 Inervação 
 Nervo intercostal 
 Ação 
 Eleva as costelas durante a inspiração forçada 
 
Intercostal Interno 
 Origem 
 Margem inferior das costelas 
 Inserção 
 Margem superior das costelas abaixo 
 Inervação 
 Nervo intercostal 
 Ação 
 Parte interóssea - abaixa as costelas durante a respiração forçada (ativa) 
 Parte intercondral – eleva as costelas durante a respiração forçada (ativa) 
 
Intercostal Íntimo 
 Origem 
 Margem inferior das costelas 
 Inserção 
 
18 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Margem superior das costelas abaixo 
 Inervação 
 Nervo intercostal 
 Ação 
 Parte interóssea - abaixa as costelas durante a respiração forçada (ativa) 
 Parte intercondral – eleva as costelas durante a respiraçãoforçada (ativa) 
Subcostal 
 Origem 
 Face interna das costelas inferiores perto de seus ângulos 
 Inserção 
 Margens superior da 2ª ou 3ª costelas abaixo 
 Inervação 
 Nervo intercostal 
 Ação 
 Da mesma forma que os intercostais internos 
 
Transverso do Tórax 
 Origem 
 Face posterior da parte inferior do ângulo 
 Inserção 
 Face interna das 2ª a 6ª cartilagens costais 
 Inervação 
 Nervo intercostal 
 Ação 
 Abaixa um pouco as costelas 
 
19 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
FÁSCIA DA PAREDE TORÁCICA 
 
A caixa torácica é revestida internamente pela fáscia endotorácica. Essa delgada camada 
fibroareolar fixa a parte adjacente do revestimento das cavidades pulmonares (pleura 
parietal costal) à parede torácica. Torna-se mais fibrosa sobre os ápices dos pulmões 
(membrana suprapleural). 
VASCULARIZAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA 
 
Porção arterial 
 Parte torácica da aorta - através das artérias intercostais posteriores e subcostal 
 
21 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Artéria subclávia - através das artérias torácica interna e intercostal suprema 
 Artéria axilar - através da artéria torácica superior e artéria torácica lateral 
Porção venosa 
 Veias intercostais 
acompanham as artérias e 
nervos intercostais e estão em 
posição superior nos sulcos 
das costelas. 
 Há 11 veias intercostais 
posteriores e uma veia 
subcostal de cada lado. As 
veias intercostais posteriores 
anastomosam-se com as veias 
intercostais anteriores 
(tributárias da veia torácica 
interna). 
 
 
 
 
22 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
INERVAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA
 
Os 12 pares de nervos espinais torácicos suprem a parede torácica. Assim que deixam os 
forames intervertebrais nos quais são formados, os nervos espinais torácicos mistos 
dividem-se em ramos anterior e posterior. 
 Ramos anteriores dos nervos T1–T11 formam os nervos intercostais que seguem ao 
longo dos espaços intercostais. 
 Ramo anterior do nervo T12, que segue inferiormente à costela XII, é o nervo 
subcostal. 
 Ramos posteriores dos nervos espinais torácicos seguem em sentido posterior, 
imediatamente laterais aos processos articulares das vértebras, para suprir as 
articulações, os músculos profundos e a pele do dorso na região torácica. 
Tanto a pele quanto os músculos possuem uma inervação metamérica destes nervos 
intercostais 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
DIAFRAGMA 
 
↬ É uma divisória musculotendínea, com dupla cúpula, que separa as cavidades torácica 
e abdominal. 
 Face superior convexa fica voltada para a cavidade torácica 
 Face inferior côncava fica voltada para a cavidade abdominal 
↬ O diafragma é o principal músculo da inspiração (na verdade, da respiração, porque a 
expiração é amplamente passiva). Desce durante a inspiração; entretanto, apenas a parte 
central se movimenta, porque a periferia – a origem fixa do músculo – está fixada à 
margem inferior da caixa torácica e às vértebras lombares superiores. 
↬ Curva-se superiormente nas cúpulas direita e esquerda; normalmente, a cúpula direita 
é mais alta do que a esquerda devido à presença do fígado. Durante a expiração, a 
cúpula direita sobe até a costela V e a cúpula esquerda ascende até o 5o espaço 
intercostal. O nível das cúpulas do diafragma varia de acordo com: 
 Fase da respiração (inspiração ou expiração) 
 Postura (p. ex., decúbito dorsal ou posição ortostática) 
 Tamanho e grau de distensão das vísceras abdominais. 
↬ A parte muscular adjacente do diafragma forma uma lâmina contínua; entretanto, é 
dividida em três partes, de acordo com suas inserções periféricas: 
 Parte esternal - Duas alças musculares que se fixam à face posterior do processo 
xifoide; essa parte nem sempre está presente 
 Parte costal - Alças musculares largas que se fixam às faces internas das seis 
cartilagens costais inferiores e suas costelas adjacentes de cada lado; as partes 
costais formam as cúpulas direita e esquerda 
 Parte lombar - Dois arcos aponeuróticos, os ligamentos arqueados medial e lateral, 
e das três vértebras lombares superiores; a parte lombar forma os pilares 
musculares direito e esquerdo que ascendem até o centro tendíneo
 
 
 
24 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
ABERTURAS DO DIAFRAGMA
As aberturas existentes - forames, hiatos - permitem a passagem de estruturas (vasos, 
nervos e linfáticos) entre o tórax e o abdome. Existem três grandes aberturas e diversas 
aberturas pequenas. 
 Forame da veia cava 
 Hiato esofágico 
 Hiato aórtico 
 Trígono esternocostal - pequenas 
aberturas no diafragma 
 
 
25 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
VASCULARIZAÇÃO DO DIAFRAGMA 
 
Face superior do diafragma 
 Artérias pericardicofrênica e musculofrênica, ramos da artéria torácica interna, e 
pelas artérias frênicas superiores, ramos da parte torácica da aorta. 
 Veias pericardicofrênica e musculofrênica, que desembocam nas veias torácicas 
internas e, no lado direito, uma veia frênica superior, que drena para a VCI. Algumas 
veias da curvatura posterior do diafragma drenam para as veias ázigo e hemiázigo. 
 
Face inferior do diafragma 
 Artérias frênicas inferiores, que 
tipicamente são os primeiros 
ramos da parte abdominal da 
aorta; entretanto, podem originar-
se do tronco celíaco. 
 Veias frênicas inferiores. 
 
 
 
 
26 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
INERVAÇÃO DO DIAFRAGMA 
 
Inervação motora 
 Nervos frênicos direito e esquerdo, que se originam dos ramos anteriores dos 
segmentos C3–C5 da medula espinal e são distribuídos para a metade ipsilateral do 
diafragma a partir de sua face inferior. 
Inervação sensitiva - dor e propriocepção 
 Principalmente pelos nervos frênicos. 
 Partes periféricas recebem sua inervação sensitiva dos nervos intercostais (seis ou 
sete inferiores) e dos nervos subcostais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemiparalisia do Diafragma 
↬ Consiste na perda da capacidade de contração deste musculo, 
provocada por lesão ou alteração nas estruturas que geram ou conduzem 
os estímulos nervosos que regem a sua atividade. 
↬ Pode ser causada por: 
 Distensão do plexo braquial no parto e o nervo frênico pode ser 
afetado 
 Lesões no nervo frênico, em cirurgias toraxicas ou cardíacas (passa 
próximo ao pericárdio) 
 Tumores pulmonares que comprimem o nervo frênico 
 Traumatismo na região do pescoço 
 Doenças congênitas 
 
27 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES DO DIAFRAGMA 
 
Contrai – Descida do diafragma 
 Cúpulas são puxadas inferiormente, de modo que a convexidade do diafragma é 
um pouco achatada. 
 A periferia do diafragma permanece fixada às costelas e cartilagens das seis 
costelas inferiores. 
 Quando desce, ele empurra as vísceras abdominaisinferiormente. Isso aumenta o 
volume da cavidade torácica e reduz a pressão intratorácica, resultando em 
entrada de ar nos pulmões. 
 Além disso, o volume da cavidade abdominal diminui um pouco e a pressão intra-
abdominal aumenta um pouco. 
 
Hérnias Diafragmáticas 
↬ São orifício no diafragma que permite que estruturas abdominais 
consigam passar para a cavidade torácica. 
↬ É possível distinguir cada tipo de hérnia de acordo com a localização e 
natureza do orifício por onde as vísceras passam. (Os dois primeiros 
exemplos são de hérnias congênitas). 
 Hérnia de Bochdalek – Presente do lado esquerdo (porção 
posterolateral). O estômago e os intestinos se projetam através da 
abertura do diafragma para a cavidade torácica 
 Hérnia de Morgagni – Presente do lado direito (porção anterior). Parte 
das vísceras abdominais passam, através de pequenas aberturas 
perto da frente do diafragma conhecido como forames de Morgagni 
 Hérnia de Hiato - Segmento inferior do esófago ou parte do estômago 
deslizam para o interior do tórax através do hiato esofágico, o orifício 
através do qual o esófago normalmente atravessa o diafragma 
 Hérnia traumática 
 
 
 
 
28 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
VÍSCERAS DA CAVIDADE TORÁCICA 
 
↬ No corte transversal, a cavidade torácica é reniforme: um espaço com diâmetro 
transversal ovoide, entalhe profundo na região posterior causado pela coluna vertebral 
torácica e pelas cabeças e colos das costelas que se articulam com ela. A cavidade 
torácica é dividida em três compartimentos: 
 Cavidades pulmonares direita e esquerda - compartimentos bilaterais, que contêm 
os pulmões e as pleuras e ocupam a maior parte da cavidade torácica 
 Um mediastino central - compartimento interposto entre as duas cavidades 
pulmonares e separando-as completamente, que contém praticamente todas as 
outras estruturas torácicas – coração, partes torácicas dos grandes vasos, parte 
torácica da traqueia, esôfago, timo e outras estruturas (p. ex., linfonodos). Estende-
se verticalmente da abertura superior do tórax até o diafragma e 
anteroposteriormente do esterno até os corpos vertebrais torácicos. 
 
ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL 
 
A partir da laringe, as paredes das vias respiratórias são sustentadas por anéis de 
cartilagem hialina em formato de ferradura ou em C. A traqueia, ela se bifurca no nível do 
plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno) em brônquios principais, um para cada 
pulmão, que seguem em sentido inferolateral e entram nos hilos dos pulmões: 
 O brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o 
brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão 
 O brônquio principal esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da 
aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo 
do pulmão. 
Nos pulmões, os brônquios ramificam-se de modo constante e dão origem à árvore 
traqueobronquial. Os ramos da árvore traqueobronquial são componentes da raiz de 
cada pulmão (formada pelos ramos da artéria e das veias pulmonares, além dos 
brônquios). 
Cada brônquio principal (“primário”) divide-se em brônquios lobares secundários, dois à 
esquerda e três à direita, e cada um deles supre um lobo do pulmão. Cada brônquio lobar 
divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos 
broncopulmonares. 
 
29 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
PLEURAS 
 
Cada cavidade pulmonar (direita e esquerda) é revestida por uma membrana pleural 
(pleura) que também se reflete e cobre a face externa dos pulmões que ocupam as 
cavidades. O pulmão está situado fora da cavidade do saco pleural, mas é circundado 
por ele, e está fora da sua cavidade. 
Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso formado por duas 
membranas contínuas: a pleura visceral, que reveste toda a superfície pulmonar, 
formando sua face externa brilhante, e a pleura parietal, que reveste as cavidades 
pulmonares
 
30 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Cavidade Pleural - Espaço virtual entre as camadas de pleura 
Contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies 
pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra, 
durante a respiração. 
A tensão superficial do líquido pleural também propicia a coesão que mantém a superfície 
pulmonar em contato com a parede torácica; assim, o pulmão se expande e se enche de 
ar quando o tórax expande, ainda permitindo o deslizamento. 
 
Pleura Visceral 
 Chamada também de Pleura pulmonar está aposta ao pulmão e aderida a todas as 
suas superfícies, inclusive as fissuras horizontal e oblíqua. 
 Na dissecção de cadáveres, em geral não é possível dissecar a pleura visceral da 
superfície do pulmão. Ela torna a superfície do pulmão lisa e escorregadia, permitindo o 
livre movimento sobre a pleura parietal. 
 
31 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Ela é contínua com a pleura parietal no hilo do pulmão, onde estruturas que formam a 
raiz do pulmão (ex.: o brônquio e os vasos pulmonares) entram e saem. 
Pleura Parietal 
 Ela reveste as cavidades pulmonares, aderindo, assim, à parede torácica, ao 
mediastino e ao diafragma. 
 É mais espessa do que a pleura visceral, e durante cirurgias e dissecções de cadáver, 
pode ser separada das superfícies que reveste. A pleura parietal tem três partes – costal, 
mediastinal e diafragmática – e a cúpula da pleura (parte da pleura no pescoço). 
Parte costal da pleura - pleura costovertebral ou costal 
 Cobre as faces internas da parede torácica. 
 Está separada da face interna da parede torácica (esterno, costelas e cartilagens 
costais, músculos e membranas intercostais e faces laterais das vértebras torácicas) 
pela fáscia endotorácica. 
 Essa camada extrapleural fina de tecido conjuntivo frouxo forma um plano de 
clivagem natural para a separação cirúrgica da pleura costal da parede torácica. 
Parte mediastinal da pleura - pleura mediastinal 
 Cobre as faces laterais do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos que separam 
as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais. 
 Continua superiormente até a raiz do pescoço na forma de cúpula da pleura. 
 É contínua com a pleura costal anterior e posteriormente e com a pleura 
diafragmática na parte inferior. 
 Superiormente à raiz do pulmão, a parte mediastinal é uma lâmina contínua em 
sentido anteroposterior entre o esterno e a coluna vertebral. No hilo do pulmão, é a 
parte mediastinal que se reflete lateralmente sobre a raiz do pulmão e torna-se 
contínua com a pleura visceral. 
Parte diafragmática da pleura - pleura diafragmática 
 Cobre a face superior (torácica) do diafragma de cada lado do mediastino, exceto 
ao longo de suas inserções (origens) costais e no local onde o diafragma está 
fundido ao pericárdio, a membrana fibrosserosa que envolve o coração. 
 
32 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Uma camada fina, mais elástica de fáscia endotorácica, a fáscia frenicopleural, une 
a parte diafragmática da pleura às fibras musculares do diafragma. 
Cúpula da pleura - continuação superior das partes costal e mediastinal da pleura 
parietal 
 Cobre o ápice do pulmão (a parte do pulmão que se estende superiormente 
através da abertura superior do tórax até a raiz do pescoço). 
 Forma uma abóboda sobre o ápice do pulmão, cuja parte mais alta situa-se 2 a 3 
cm superiormenteao terço medial da clavícula, no nível do colo da costela I. 
 A cúpula é reforçada por uma extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a 
membrana suprapleural (fáscia de Sibson), a qual fixa-se à margem interna da 
costela I e ao processo transverso da vértebra C VII. 
 
PULMÕES 
 
São os órgãos vitais da respiração. Sua principal função é oxigenar o sangue colocando o 
ar inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares pulmonares. 
Embora os pulmões de cadáver sejam retraídos, firmes ou duros ao toque, e com 
alteração da cor, os pulmões saudáveis em pessoas vivas são normalmente leves, macios 
e esponjosos, e ocupam totalmente as cavidades pulmonares. Também são elásticos e 
retraem-se a aproximadamente um terço do tamanho original quando a cavidade 
torácica é aberta. 
Os pulmões são separados um do outro pelo mediastino. Cada pulmão possui: 
 
33 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 Ápice - extremidade superior arredondada do pulmão que ascende acima do nível 
da costela I até a raiz do pescoço; o ápice é recoberto pela cúpula da pleura 
 Base - face inferior côncava do pulmão, oposta ao ápice, que acomoda a cúpula 
ipsilateral do diafragma e se apoia nela 
 Dois ou três lobos - criados por uma ou duas fissuras 
 Três faces (costal, mediastinal e diafragmática) 
» Costal é grande, lisa e convexa. 
» Mediastinal é côncava porque está relacionada com o mediastino médio. 
» Diafragmática também é côncava e forma a base do pulmão, apoiada sobre 
a cúpula do diafragma. 
 Três margens (anterior, inferior e posterior). 
» Anterior é o ponto de encontro anterior entre as faces costal e mediastinal, 
que recobrem o coração. A incisura cardíaca deixa uma impressão nessa 
margem do pulmão esquerdo. 
» Inferior circunscreve a face diafragmática do pulmão, separando-a das faces 
costal e mediastinal. 
» Posterior é o ponto de encontro posterior das faces costal e mediastinal; é 
larga e arredondada e situa-se no espaço ao lado da parte torácica da 
coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
34 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
Pulmão direito 
 Possui fissuras oblíqua e horizontal direitas, que o dividem em três lobos direitos: 
superior, médio e inferior. 
 Ele é maior e mais pesado do que o esquerdo, porém é mais curto e mais largo, 
porque a cúpula direita do diafragma é mais alta e o coração e o pericárdio estão 
mais voltados para a esquerda. 
 A margem anterior do pulmão direito é relativamente reta. 
Pulmão esquerdo 
 Possui uma única fissura oblíqua esquerda, que o divide em dois lobos esquerdos, 
superior e inferior. 
 A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca profunda, uma 
impressão deixada pelo desvio do ápice do coração para o lado esquerdo. Essa 
impressão situa-se principalmente na face anteroinferior do lobo superior. 
 Essa endentação molda, com frequência, a parte mais inferior e anterior do lobo 
superior, transformando-a em um prolongamento estreito e linguiforme, a língula, 
que se estende abaixo da incisura cardíaca e desliza para dentro e para fora do 
recesso costomediastinal durante a inspiração e a expiração. 
 
Os pulmões estão fixados ao mediastino pelas raízes dos pulmões, isto é, os brônquios (e 
vasos bronquiais associados), artérias pulmonares, veias pulmonares superior e inferior, 
plexos pulmonares de nervos (fibras aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais) e 
vasos linfáticos. 
O hilo do pulmão é uma área cuneiforme na face mediastinal de cada pulmão através da 
qual entram ou saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz. Medialmente ao hilo, 
a raiz está encerrada na área de continuidade entre as lâminas parietal e visceral de 
pleura – a bainha pleural (mesopneumônio). 
 
 
 
 
 
 
 
35 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
36 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
VASCULARIZAÇÃO DAS VÍSCERAS 
 
Cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares 
que drenam seu sangue. 
 Artérias bronquiais levam sangue para a nutrição das estruturas que formam a 
raiz dos pulmões, os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral (duas 
artérias bronquiais esquerdas e uma artéria bronquial direita). 
 Veias bronquiais drenam apenas parte do sangue levado aos pulmões pelas 
artérias bronquiais, principalmente o sangue distribuído para a parte mais 
proximal das raízes dos pulmões ou para a região próxima. 
O restante do sangue é drenado pelas veias pulmonares, especificamente aquele 
que retorna da pleura visceral, das regiões mais periféricas do pulmão e dos 
componentes distais da raiz do pulmão. 
 
 
Os plexos linfáticos pulmonares comunicam-se livremente. 
 O plexo linfático superficial/subpleural situa-se profundamente à pleura visceral e 
drena o parênquima (tecido) pulmonar e a pleura visceral. Os vasos linfáticos desse 
plexo superficial drenam para os linfonodos broncopulmonares no hilo do pulmão. 
 O plexo linfático profundo está localizado na tela submucosa dos brônquios e no 
tecido conjuntivo peribrônquico. 
 
37 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 A linfa dos plexos linfáticos superficial e profundo drena para os linfonodos 
traqueobronquiais superiores e inferiores, superiores e inferiores à bifurcação da 
traqueia e brônquios principais, respectivamente. 
 
 
INERVAÇÃO DAS VÍSCERAS 
 
Os nervos são derivados dos plexos pulmonares anteriores e (principalmente) posteriores 
às raízes dos pulmões. Essas redes de nervos contêm fibras aferentes parassimpáticas, 
simpáticas e viscerais. 
As fibras parassimpáticas conduzidas até o plexo pulmonar são fibras pré-ganglionares 
do nervo vago (NC X). 
As fibras simpáticas dos plexos pulmonares são fibras pós- ganglionares. Seus corpos 
celulares (células ganglionares simpáticas) estão situados nos gânglios simpáticos 
paravertebrais dos troncos simpáticos. 
 
38 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
As fibras aferentes viscerais dos plexos pulmonares são reflexas (conduzem sensações 
subconscientes associadas aos reflexos que controlam a função) ou nociceptivas 
(conduzem impulsos álgicos gerados em resposta a estímulos dolorosos ou prejudiciais, 
como irritantes químicos, isquemia ou estiramento excessivo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Colapso Pulmonar Hemotórax na cavidade 
pelural direita 
 Técnica para Toracocentese 
axilar média 
 
40 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 
 
 
 
 Broncoscopia

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