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Trabalho de representação temática da informação: indexação Nome: Esther Emili da Silva Professora Virgínia Bentes Pinto Eusébio, 13/04/2021. Semestre : 2020.2 O resumo ou fichamento é do capítulo 2( pág. 23-30) e do capítulo 4 ( pág. 53- 61). Referências bibliográficas: Cintra, Anna Maria Marques; Tálamo, Maria de Fátima Gonçalves Moreira; Lara, Marilda Lopes Ginez de; kobachi, Nair Yumiko. Para entender as linguagens documentárias. Coleção palavra – chave. Editora polis. APB Linguagens documentárias. Nas décadas de 50 e 60 , houve uma grande dificuldade de armazenamento de informações. A solução encontrada foi mudar os métodos da conceituação da informação. Com isso foi abandonada a perspectiva preferencial de recuperação bibliográfica e normalização classificatória e descritiva buscando a construção de linguagens próprias. Ou seja , desde esta época as linguagens documentárias usadas para a indexação passou a sofrer modificações , Construídas para a indexação de documentos , com um sistema de símbolos criados para facilitar a tradução do documento , fazendo com que o mesmo fosse melhor classificado, para melhorar a recuperação dele pelo usuário que procura aquele documento , ou documentos que possuam aquele tema. Com esta mudança Houve um grande aumento nos estudos de linguística e de estatística visando para o futuro a automação da informação. Com estes estudos a linguagem natural da indexação foi – se transformando em uma linguagem melhor explicada , com uma riqueza de detalhes mais específicos que é a atual linguagem documental que estruturou os campos semânticos e associativos e de categorias mais funcionais que facilitasse a recuperação e classificação da informação. Tanto a linguagem natural , tanto a linguagem documental são instrumentos usados para facilitar a compreensão da informação pelo usuário. A estatística foi usada como um instrumento de apoio para as citações , a frequência de descritores , a análise das citações , oque levou a um maior desenvolvimento da bibliometria. Os produtos destes estudos foram os tesauros com sua riqueza de informações. A linguagem natural é uma linguagem menos explícita e controlada que a linguagem documental que é de aparência construída para o entendimento do usuário. Na linguagem natural é usado formas sinonímias do vocabulário conhecido. E a linguagem documental engloba a linguagem natural e todas as formas de linguagem . Isso pode causar um certa confusão na hora de recuperar a informação por exemplo a palavra dor de cabeça , existem vários tipos dessa dor e é um sintoma típico de diferentes doenças. É preciso qualificar um predicativo a palavra na hora de indexar para que fique explícito a quem está lendo o tipo de dor de cabeça de que está falando o texto. A linguagem documentária é feita através de uma síntese , onde ocorre a apresentação do conteúdo do texto ou da imagem iconográfica e pelo resumo que é uma ligação entre o índice e o resumo propriamente dito. Neles são descritos todo o processo analítico para uma melhor compreensão do texto ou da imagem iconográfica. O indexar analisa , descreve , identifica e traduz os conteúdos para a linguagem natural e para a linguagem documental. Para analisar as funções de intermediação da linguagem documentária ela deve ser construída de forma que haja um controle do vocabulário na hora de indexar. Para isso é preciso quer o indexador tenha um bom conceito ou noção e que esteja seguro das terminologias das especialidades indexadas por ele. As LDs mais conhecidas são o tesauro e os sistemas de classificação documentária (GOMES, 1990). As diferenças entre esses dois tipos de linguagem documentárias reside no maior ou menor grau de reprodução das relações presentes na LN e no universo de conhecimento que pretendem cobrir. Os primeiros sistemas de classificação bibliográfica conhecidos são de natureza enciclopédica, como a CDD - Dewey Decimal classification, a CDU - Classificação Decimal Universal e a LC - Library of Congress, e visam cobrir todo o espectro do conhecimento. Sistemas datados posteriormente, as classificações facetadas desenvolvidas pelo CRG - Classification Research Group e com base na Colon Classification, de Ranganathan, visam domínios particulares. Os tesauros, por seu lado, originaram-se a partir de tais classificações facetadas com uma preocupação adicional , que é o controle do vocabulário. Tanto a cdu, quanto acd e a classificação de Ranganathan foram criados para facilitar a classificação e a recuperação da informação pelo usuário. Quanto à sua configuração interna, as LDs são e truturadas de maneira lógico-semântica. É preciso que haja um controle de paradigmas pelos indexadores Ainda é preciso que haja muitas mudanças mas, o mundo não para e existem muitos estudos serem feitos para aumentar a disseminação mais precisa das informações. Relações linguísticas e documentação. Para que possamos caracterizar um vocabulário , é preciso entender o sentido das palavras no texto, ou seja , como se comporta a sua significação, observando que cada palavra pode assumir sentidos e valores diferentes dependendo do contexto do texto. As unidades constitutivas das linguagens possuem significados precisos, oque contrapõem- se às linguagens naturais que possuem um vocabulário polissêmico, de diferentes significados de acordo com o sentido do contexto do texto, ou seja o vocabulário preciso não se aplica. E existem variações entre variante e significado. As linguagens documentais ao contrário, são elaboradas para o fim estrito da função informativa. Ela compreende as unidades capazes de representar informação. Ou seja , não basta colocar na indexação oque essas unidades significam, é necessário determinar elas. Portanto quando se afirma o significado que as linguagens documentárias assume, afirma – se simultaneamente a existência de mecanismos interpretativos próprios, a possibilidade de se produzir linguagens de natureza monossemicas que participam da elaborações das linguagens documentárias ao contrário da natureza plurissemica da linguagem natural. A existência de um vocabulário próprio ou vocabulários especializados é um vocabulário mais específico rum vocabulário mais geral é um vocabulário rico de significados. Mas, o tratamento e indexação das palavras é mais limitado. Para a linguística a palavra as é sempre fonte de significados vocabular. A ambiguidade, por sua vez , é entendida como a possibilidade de uma comunicação linguística mais rica em plurissignificação polissêmica. Pela polissemia, pode-se observar que uma palavra pode comportar mais de um significado. E isso pode ocorrer em função da homonímia, que consiste em uma mesma forma significante remeter a duas realidades vocabulares , ou com unidades idênticas com fônicas ( homofobia) ou identidade gráfica ( homografia) , pode-se gerar ambiguidade. A ambigüidade evidencia, de maneira inequívoca, a divergência entre a aparência e a realidade do sistema e ela nos permite ver que a aparência das palavras não é sempre a pista interpretativa mais segura para se fazer a indexação com base nós mecanismos interpretativos habituais de uso. Assim, ao operar com linguagens documentárias devemos analisá-las tendo em vista como as significações estão organizadas no texto. Se elas expressam um termo determinado para que se possa definir uma expressão ( sintagma ou palavra) semanticamente equivalentes a unidade a ser definida. Por vezes, observa-se confusão entre ambigüidade e polissemia. A ambiguidade lexical impõe- se através da polissemia e da homonímia. Na linguagem documentária a ambiguidade aparece através de modificadores que contextualizam o sentido. Em princípio, em linguagem natural , a ambiguidade é facilmente resolvida pelo contexto. O mesmo não ocorre com a polissemia , porque o Indexador tem que a interpretaradequadamente e em conformidade com o sistema nacional em questão para evitar que ocorram erros de indexação. A sinonímia já é uma relação de equivalência entre, ao que indexador a interpretar adequadamente, em conformidade com o sistema nocional em questão. Permite normalizar a polissemia, indicando que várias palavras , uma vez que compartilham significados próximos, expressam se por um mesmo descritor , ou seja o significante. No sentido estrito, a sinonímia pode ser definida como uma identidade de significação entre elementos léxicos. Por exemplo entre nome popular e nome científico . Entre os documentalistas também são utilizados os conceitos de sinônimos e quase – sinônimos, que em uma mesma língua em situações em que desempenham o mesmo significado. Com uma acepção mais ampla, a sinonímia é utilizada na elaboração de tesauros . E quando ocorre a possibilidade funcional de substituição entre dois termos, pode-se afirmar que ocorreu a sinonímia absoluta entre os termos ou uma quase- sinonímia. Uma relação de hiponímia ocorre quando há uma relação da parte/todo das palavras.A categoria denominada hiponimia opera com a noção de inclusão, permitindo reunir numa classe de palavras. Os termos constitutivos de uma classe são, pois, co-hipônimos. Entretanto é necessário observar que, nem toda classe dispõe de um termo superordenado. Pode variar de língua para língua. Como na linguagem natural , nas linguagens documentárias a superordenacao /subordinaçao representa um caso de implicação unilateral, onde o termos superordenados são , denominados hipônimos. Em resumo, a hiponímia, na realidade manifestasse de diversas maneiras , isto explica porque o Indexador não pode aplicar , muitas vezes o esquema lógico dos manuais de indexação.Por outro lado, há casos onde ocorre no vocabulário a ausência de um lexema num campo lexical . Causando um desentendimento da indexação do contexto do texto . Isso pode ocorrer por causa de fatores culturais , onde o Indexador não tem conhecimento da cultura do contexto do escritor. Ou da falta de hierarquia dos termos. Enfim a relação hiponímia/ superordenacao corresponde, em lógica, a relação gênero / espécie ( ou especie/gênero) . Onde o conjunto desse tipo de relacionamento é denominado , via de regra, como um relacionamento genérico como um todo.
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