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Fertil�açã� � 1∘ Seman� d� desenvolviment� Fertilização: União entre um gameta feminino e um gameta masculino formando o zigoto. Ciclo ovariano: Os ciclo mensais regulares são controlados pelo hipotálamo, o qual produz o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Este por sua vez age nas células do lobo anterior da adeno-hipófise, que, por sua vez, secreta as gonadotrofinas. Esses hormônios, o hormônio foliculoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), estimulam as alterações cíclicas do ovário. Atuação dos hormônios hipofisário para maturação folicular (FSH) e ovulação (LH). Após a liberação do ovócito II, o folículo que permaneceu no ovário assume papel endócrino chamando-se corpo lúteo e produzindo progesterona. Caso não receba sinalização de início de implantação embrionária (nidação) com a produção de b-HCG, o corpo lúteo. involui formando o corpo albicans FSH = estimula os folículos a crescerem e estimulam a maturação folicular. LH = também estimula a maturação folicular e o desenvolvimento do corpo lúteo. Gametas: Feminino (ovócito): O gameta feminino no momento da ovulação está estacionado em metáfase II e só irá completar a meiose se houver fertilização. Ele é composto pelo material genético haplóide que está contido no núcleo, um revestimento de membrana plasmática, zona pelúcida e células foliculares que formam a corona radiata. Masculino (espermatozóide): Maturação Epididimária: Ocorre quando as células epiteliais do epidídimo produzem secreções que modificam quimicamente a composição do acrossomo, como a adição de receptores na sua membrana que favorecem a motilidade do espermatozóide, porém não modificam a sua morfologia. São estes receptores que irão favorecer a interação com as estruturas ovocitárias. Os grupamentos de carboidratos adicionados impedem a degradação dos receptores durante o transporte para o trato reprodutor feminino. O local preferencial que os espermatozoides ficam estocados é na cauda do epidídimo. Capacitação espermática: Após os espermatozóides serem liberados no trato reprodutor feminino, eles entram em contato com as secreções da mucosa da vagina, útero e tubas uterinas. Essa capacitação espermática é considerada como modificações iônicas e metabólicas que ocorrem no citoplasma e na membrana plasmática do espermatozóide em um processo que dura em torno de 7-12h. As modificações envolvem a remoção do grupamento carboidrato e a modificação de glicoproteínas e proteínas permitindo assim a exposição de grupos proteicos e dos sítios de ligações para os receptores se ligarem as estruturas ovocitárias.--> Resultado aumento de motilidade (hiperativação). Após este evento eles podem permanecer viáveis pelo período de 2-6 dias. Órgão em que ocorre a fertilização: A fertilização ocorre preferencialmente na porção da ampola da tuba uterina - no terço distal da tuba e próxima ao ovário. Etapas da fertilização: 1 Fase: Penetração da coroa radiada: Passagem pela corona radiata: ocorre por dois eventos: movimentação da cauda dos espermatozóides e liberação da enzima Hialuronidase presente no acrossomo. 2 Fase: Penetração da zona pelúcida: Passagem pela zona pelúcida mediada pela interação com a proteína ZP3. Os espermatozoides rompem esta camada liberando caminho para o espermatozóide chegar até o núcleo. Há a reação acrossômica com a liberação da enzima Acrosina e uma construção do caminho do espermatozóide através da zona pelúcida. 3 Fase: Fusão entre as membranas do oócito e do espermatozóide: Fusão das membranas plasmáticas (espermatozóide e ovócito): deve ocorrer primeiro o contato entre eles, com o reconhecimento das proteínas do Ovócito II e do Espermatozóide e em seguida ocorre fusão das membranas. Após a fusão ocorre a entrada do material genético do espermatozóide no núcleo do ovócito. *Bloqueio à poliespermia → impedimento da entrada de outros espermatozóides. Quando isso acontece é incompatível com a vida - Triploidia. O desenvolvimento normal não acontece e ocorre o aborto. *Bloqueio de membrana, também chamado bloqueio rápido: ocorre despolarização da membrana do ovocito - potencial da membrana fica positivo impedindo a fusão com outros espermatozoides. Esse processo dura em torno de 30 a 60 segundos, após o qual deixará de existir. *Bloqueio da zona pelúcida, também chamado bloqueio lento: ocorre reação cortical que seria a liberação ou exocitose do conteúdo granular impedindo a fusão de outros espermatozoides na zona pelucida - ocorre mudança de propriedade química da zona pelucida. Com essa reação ocorre a modificação da ZP3 e hidrolização da ZP2 refazendo a zona pelúcida. Esse bloqueio é caracterizado como definitivo e não haverá mais chance de nenhum espermatozoide tentar interagir com o ovócito II. Principais eventos observados no embrião durante a primeira semana de seu desenvolvimento: Formação do zigoto: Formação dos pró-núcleos: Termina a meiose II e ocorre a mistura dos cromossomos maternos e paternos com a fusão dos pró-núcleos masculino e feminino. Os cromossomos agora se alinham no fuso metafásico para a formação do zigoto. Nesta primeira divisão mitótica - também chamada clivagem, forma-se o embrião com 2 células ou blastômeros. Clivagens: Primeiras divisões do zigoto para aumentar o número de células do embrião; Os blastômeros tornam-se menores a cada divisão; Durante a clivagem, o embrião permanece envolto pela zona pelúcida. Compactação: Os blastômeros se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma massa compacta de células, a mórula; Maior interação célula-célula. O estágio de mórula já começa a apresentar uma cavidade no seu interior- a cavidade blastocística e ela polariza as células embrionárias que estão se desenvolvendo. As células externas chamam-se trofoblastos e as células são as células chamadas massa celular interna ou embrioblasto. O trofoblasto será responsável pela nutrição e pela formação da placenta, enquanto o embrioblasto irá formar o embrião ou estruturas embrionárias propriamente ditas. Causas mais comuns de infertilidade feminina: Distúrbios hormonais que impedem ou dificultam o crescimento e a liberação do óvulo (ovulação); Síndrome dos ovários policísticos; Problemas nas trompas ou tubas uterinas, provocados por infecções ou cirurgias; Endometriose; Ligadura das trompas; Muco cervical que impede a passagem dos espermatozoides; Infecção no colo do útero; Idade.
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