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Fertilização e 1 Semana do desenvolvimento

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Fertil�açã� � 1∘ Seman� d� desenvolviment�
Fertilização:
União entre um gameta feminino e um gameta masculino
formando o zigoto.
Ciclo ovariano:
Os ciclo mensais regulares são controlados pelo
hipotálamo, o qual produz o hormônio liberador de
gonadotrofinas (GnRH). Este por sua vez age nas células
do lobo anterior da adeno-hipófise, que, por sua vez,
secreta as gonadotrofinas. Esses hormônios, o hormônio
foliculoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante
(LH), estimulam as alterações cíclicas do ovário.
Atuação dos hormônios hipofisário para maturação
folicular (FSH) e ovulação (LH). Após a liberação do
ovócito II, o folículo que permaneceu no ovário assume
papel endócrino chamando-se corpo lúteo e produzindo
progesterona. Caso não receba sinalização de início de
implantação embrionária (nidação) com a produção de
b-HCG, o corpo lúteo. involui formando o corpo albicans
FSH = estimula os folículos a crescerem e estimulam a
maturação folicular.
LH = também estimula a maturação folicular e o
desenvolvimento do corpo lúteo.
Gametas:
Feminino (ovócito):
O gameta feminino no momento da ovulação está
estacionado em metáfase II e só irá completar a meiose
se houver fertilização. Ele é composto pelo material
genético haplóide que está contido no núcleo, um
revestimento de membrana plasmática, zona pelúcida e
células foliculares que formam a corona radiata.
Masculino (espermatozóide):
Maturação Epididimária: Ocorre quando as células
epiteliais do epidídimo produzem secreções que
modificam quimicamente a composição do acrossomo,
como a adição de receptores na sua membrana que
favorecem a motilidade do espermatozóide, porém não
modificam a sua morfologia. São estes receptores que
irão favorecer a interação com as estruturas
ovocitárias. Os grupamentos de carboidratos
adicionados impedem a degradação dos receptores
durante o transporte para o trato reprodutor feminino.
O local preferencial que os espermatozoides ficam
estocados é na cauda do epidídimo.
Capacitação espermática: Após os espermatozóides
serem liberados no trato reprodutor feminino, eles
entram em contato com as secreções da mucosa da
vagina, útero e tubas uterinas. Essa capacitação
espermática é considerada como modificações iônicas e
metabólicas que ocorrem no citoplasma e na membrana
plasmática do espermatozóide em um processo que dura
em torno de 7-12h. As modificações envolvem a remoção
do grupamento carboidrato e a modificação de
glicoproteínas e proteínas permitindo assim a
exposição de grupos proteicos e dos sítios de ligações
para os receptores se ligarem as estruturas
ovocitárias.--> Resultado aumento de motilidade
(hiperativação). Após este evento eles podem
permanecer viáveis pelo período de 2-6 dias.
Órgão em que ocorre a fertilização:
A fertilização ocorre preferencialmente na porção da
ampola da tuba uterina - no terço distal da tuba e
próxima ao ovário.
Etapas da fertilização:
1 Fase: Penetração da coroa radiada: Passagem pela
corona radiata: ocorre por dois eventos: movimentação
da cauda dos espermatozóides e liberação da enzima
Hialuronidase presente no acrossomo.
2 Fase: Penetração da zona pelúcida: Passagem pela
zona pelúcida mediada pela interação com a proteína
ZP3. Os espermatozoides rompem esta camada
liberando caminho para o espermatozóide chegar até o
núcleo. Há a reação acrossômica com a liberação da
enzima Acrosina e uma construção do caminho do
espermatozóide através da zona pelúcida.
3 Fase: Fusão entre as membranas do oócito e do
espermatozóide: Fusão das membranas plasmáticas
(espermatozóide e ovócito): deve ocorrer primeiro o
contato entre eles, com o reconhecimento das proteínas
do Ovócito II e do Espermatozóide e em seguida ocorre
fusão das membranas. Após a fusão ocorre a entrada do
material genético do espermatozóide no núcleo do
ovócito.
*Bloqueio à poliespermia → impedimento da entrada de
outros espermatozóides. Quando isso acontece é
incompatível com a vida - Triploidia. O desenvolvimento
normal não acontece e ocorre o aborto.
*Bloqueio de membrana, também chamado bloqueio
rápido: ocorre despolarização da membrana do ovocito -
potencial da membrana fica positivo impedindo a fusão
com outros espermatozoides. Esse processo dura em
torno de 30 a 60 segundos, após o qual deixará de
existir.
*Bloqueio da zona pelúcida, também chamado bloqueio
lento: ocorre reação cortical que seria a liberação ou
exocitose do conteúdo granular impedindo a fusão de
outros espermatozoides na zona pelucida - ocorre
mudança de propriedade química da zona pelucida. Com
essa reação ocorre a modificação da ZP3 e hidrolização
da ZP2 refazendo a zona pelúcida. Esse bloqueio é
caracterizado como definitivo e não haverá mais chance
de nenhum espermatozoide tentar interagir com o
ovócito II.
Principais eventos observados no embrião durante
a primeira semana de seu desenvolvimento:
Formação do zigoto:
Formação dos pró-núcleos: Termina a meiose II e
ocorre a mistura dos cromossomos maternos e paternos
com a fusão dos pró-núcleos masculino e feminino. Os
cromossomos agora se alinham no fuso metafásico para
a formação do zigoto. Nesta primeira divisão mitótica -
também chamada clivagem, forma-se o embrião com 2
células ou blastômeros.
Clivagens: Primeiras divisões do zigoto para aumentar o
número de células do embrião; Os blastômeros
tornam-se menores a cada divisão; Durante a clivagem, o
embrião permanece envolto pela zona pelúcida.
Compactação: Os blastômeros se agrupam firmemente
uns com os outros para formar uma massa compacta de
células, a mórula; Maior interação célula-célula.
O estágio de mórula já começa a apresentar uma
cavidade no seu interior- a cavidade blastocística e ela
polariza as células embrionárias que estão se
desenvolvendo. As células externas chamam-se
trofoblastos e as células são as células chamadas massa
celular interna ou embrioblasto. O trofoblasto será
responsável pela nutrição e pela formação da placenta,
enquanto o embrioblasto irá formar o embrião ou
estruturas embrionárias propriamente ditas.
Causas mais comuns de infertilidade feminina:
Distúrbios hormonais que impedem ou dificultam o
crescimento e a liberação do óvulo (ovulação);
Síndrome dos ovários policísticos;
Problemas nas trompas ou tubas uterinas, provocados
por infecções ou cirurgias;
Endometriose;
Ligadura das trompas;
Muco cervical que impede a passagem dos
espermatozoides;
Infecção no colo do útero;
Idade.

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