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Fecundação, clivagem e implantação 
 
Fecundação 
Fusão do material genético de dois gametas (espermatozóide e óvulo), na região de ampola da tuba uterina 
 
 
 
 
 
 
 
• Os espermatozoides requerem modificações de maturação através do epidídimo, após o qual é 
possível a fertilização 
 
 
 
o Durante a passagem dos espermatozóides pelo trato reprodutivo feminino, ocorre a capacitação 
(istmo do ovidutos). Os componentes da superfície dos espermatozóides são removidos pelas 
secreções do trato genital, desestabilizando a bicamada fosfolipídica e permitindo a atração do 
acrossomo. A capacitação leva às modificações do acrossomo, necessárias para a penetração 
espermática nos revestimentos do óvulo, impedindo a ativação prematura do acrossomo até o 
espermatozoide atingir o local da fertilização e entrar em contato com o óvulo. 
 
o A fixação da cabeça do espermatozóide à zona pelúcida é regulada por receptores locais na 
superfície da zona pelúcida. ZP1, ZP2,ZP3= glicoproteínas sintetizadas pelos oócitos em maturação. 
A ZP3 funciona como receptora de espermatozóides à qual somente aqueles com acrossomo 
intacto podem se fixar 
 
Etapa 1: contato e reconhecimento do espermatozóide e óvulo (espécie-específico) 
Etapa 2: reação acrossomal do espermatozóide e penetração na zona pelúcida 
Etapa 3: ligação e fusão com a membrana vitelínica (oolema) 
Etapa 4: fusão do material genético dos pró-núcleos masculino e feminino, no interior do 
óvulo 
Etapa 5: ativação do metabolismo do óvulo, que inicia o desenvolvimento 
• Reação do acrossomo: um influxo de Ca+ nas vizinhanças do oócito provoca a fusão da membrana 
plasmática do espermatozóide com a membrana externa do acrossomo, seguida por extensa 
vesiculação sob o segmento anterior do acrossomo. As membranas rompem-se, liberando enzimas do 
acrossomo e contribuindo para a passagem dos espermatozóides pela corona radiata e pela zona 
pelúcida 
 
 
• Penetração espermática: O espermatozóide de mamífero faz contato tangencial com o gameta 
feminino através do processo acrossômico, em que somente a membrana plasmática da porção 
posterior da cabeça permanece intacta para se fusionar com a membrana do oócito (membrana 
vitelínica) 
 
• Bloqueio à polispermia: Após a fertilização, a superfície do óvulo sofre modificações para impedir a 
penetração de espermatozóides adicionais 
 
o O início do bloqueio ocorre na penetração do espermatozóide no óvulo, quando grânulos 
corticais são liberados dentro do espaço perivitelínico e provocam uma reorganização extensa 
da zona pelúcida e/ou reação cortical da superfície vitelina  endurecimento da zona 
pelúcida/inativação de receptores enzimáticos 
 
• Depois da fusão com a membrana plasmática do óvulo, o envelope nuclear do espermatozóide se 
desintegra, o material de cromatina liberado sofre uma descondensação e é rapidamente substituído 
por um novo envelope dentro do citoplasma do óvulo, formando o pró-núcleo masculino. Uma vez que 
os pró-núcleos masculino e feminino estejam em íntima proximidade, os envelopes nucleares se 
dispersam, propiciando uma intermistura dos cromossomos  O oócito completa a segunda meiose, 
liberando o segundo corpúsculo polar. Tem-se uma célula diploide, o zigoto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ativação do metabolismo do óvulo, que inicia o desenvolvimento. Ocorrem mudanças no citoplasma 
do oócito, fundamentais para o desenvolvimento embrionário 
 
Clivagem e implantação 
Zigoto (2n)= embrião de uma única célula. Zona pelúcida limita a sua expansão 
 
Clivagem= mitoses sucessivas do zigoto durante seu transporte na tuba uterina, sem aumento de volume, 
formando inúmeras células pequenas, os blastômeros 
• 1ª clivagem: 11 a 20 h após a fecundação 
 
• 2ª clivagem: padrão rotacional da divisão dos blastômeros (2 a 3 dias após a fecundação) 
 
 
 
• 3 a 5 dias: até o estágio de 8 células (arranjo frouxo, com espaço abundante entre os blastômeros) 
 
• 16 células: compactação dos blastômeros, formando a mórula 
• 32 células: mórula apresenta uma massa interna e uma massa externa 
 
 
 
 
 
Processo de compactação: 
 
• A camada externa das células se diferencia, formando uma íntima conexão entre os blastômeros 
 
 
 
Processo de blastulação: 
 
• Os blastômeros secretam fluido para os espaços dentro do embrião. O líquido concentra-se em uma 
cavidade, a blastocele, e o embrião é chamado de blastocisto 
 
• Blastocisto= trofoblasto (camada superficial) + embrioblasto (pequeno grupo interno de células). A 
massa celular interna é separada da blastocele por processos celulares que se estendem do trofoblasto 
 
 
o trofoblasto: captação seletiva de nutrientes e, no desenvolvimento mais tardio, o trofoblasto 
forma o córion; dá origem à placenta fetal 
 
o embrioblasto: desenvolve-se em 3 camadas germinativas primordiais do embrião durante o 
processo de gastrulação 
 
Implantação: 
 
 
 
 
 
 
 
Mórula Mórula compacta 
Mórula compacta Blastocisto 
 
• Eclosão da zona pelúcida: lise pela estripsina do trofoblasto e enzimas do endométrio + crescimento + 
contração do blastocisto 
 
 
Blastocisto expandido 
 
• Saída do blastocisto da zona pelúcida= primeiro contato celular entre o concepto e o epitélio uterino 
materno 
 
o Troca de nutrientes e aderência placentária 
o O concepto das espécies domésticas deve cobrir fisicamente uma larga porção do 
endométrio materno para regular a liberação de prostaglandina, a fim de prevenir a luteólise 
 
• Expansão do concepto: logo após a eclosão, o blastocisto entra em uma fase de rápido crescimento 
e desenvolvimento. A expansão do trofoblasto permite ao concepto estender suas membranas 
placentárias por todo o útero e bloquear a síntese ipsilateral de prostaglandina para prevenir a luteólise 
 
Reconhecimento materno da gestação 
Bloqueio da luteólise na fêmea gestante: reconhecimento materno da gestação. O concepto deve sinalizar a 
sua presença para o organismo materno e bloquear a regressão do corpo lúteo, com a finalidade de manter a 
produção luteínica de progesterona 
 
I- Ruminantes: concepto previne secreções de prostaglandina 
 
• Crescimento embrionário: o trofoblasto se alonga para toda a parede uterina e produz uma proteína 
chamada INTERFERON-T/Trofoblastina, que inibe a produção de prostaglandina 
 
 
 
II- Suínos: concepto altera a distribuição da prostaglandina 
 
• Nas células endometriais, a prostaglandina é secretada em direção ao miométrio, vai para a circulação 
e, no ovário (corpo lúteo), se liga a receptores luteínicos e induz a degradação 
 
• O trofoblasto suíno (não se alonga muito, cada embrião ocupa um local no útero) produz um estrógeno 
embrionário, que consegue alterar a direção da liberação da prostaglandina, que será secretada em 
outra direção, indo para a luz uterina e sendo degradada, não havendo luteólise 
 
 
 
 
III- Éguas: concepto secreta substâncias que competem com a prostaglandina no corpo lúteo 
 
• Induz o endométrio a produzir uma proteína chamada UTEROFERRINA (estimulada pelo estrógeno 
embrionário), que vai para a circulação e se liga aos receptores de prostaglandina no ovário 
 
 
 
 
• O embrião da égua não consegue se alongar, o trofoblasto forma uma cápsula acelular e ocorre 
migração do embrião a cada 5 a 20 minutos, com a liberação de substâncias que auxiliam no 
reconhecimento materno da gestação

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