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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS CAMPUS SÃO GABRIEL – PUC MINAS Thaylla Pâmella Fonseca Santos Atividade V ou F – Direito Civil III 1) Locação residencial Na locação residencial, há que se considerar o tempo de duração do contrato escrito; se este fora acordado com prazo inferior ou superior a trinta meses. A lei, em seu dispositivo nº 46, trata das locações com prazo igual ou superior a trinta meses, frisando a possibilidade da chamada denúncia vazia, que consiste na faculdade de notificação por parte do locador. Assim, findo o prazo do contrato, o locador, nos termos concernentes a este artigo, fica desobrigado de notificar o locatário, havendo resolução automática do acordo. Porém, caso o locatário permaneça no imóvel por mais de 90 dias sem a oposição do locador (prorrogação tácita), o contrato dar-se-á como vigente até que este notifique aquele. No artigo 47 estão arroladas as restrições impostas aos contratos escritos ou verbais que estipularem prazo inferior a trinta meses (denúncia justificada). De acordo com o disposto no artigo, ao contrário do citado anteriormente, ocorre a prorrogação automática do contrato que, por sua vez, só findará com a operância das hipóteses de seus incisos, seguido da devida e obrigatória notificação do locatário. Verdadeiro ( ) Falso (X) 2) Doação inoficiosa A doação inoficiosa é caracterizada pela prática de uma liberalidade ultrapassando a metade disponível do patrimônio líquido do doador, ao tempo da prática do ato. Isto porque toda e qualquer alienação gratuita que ultrapasse a metade disponível (invadindo a legítima parte pertencente aos herdeiros necessários, que são os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivente e os colaterais, será passível de nulificação por estes interessados. Depende, portanto, da concorrência de dois elementos distintos: a existência de herdeiros necessários; e doação ultrapassando o limite disponível. A intenção do legislador, claramente, é proteger esta categoria de parentes (herdeiros necessários), garantindo um mínimo patrimonial, impedindo o autor da herança de dispor, a título gratuito, da integralidade de seus bens. A nulidade, todavia, abarca somente a parte que exceder a disponível. Trata-se, assim, de nulidade parcial, também tida por ineficácia relativa em que se aproveita a parte não contaminada do contrato, que continua íntegra, na sua essência, inclusive quanto ao animus donandi. Verdadeiro (X) Falso ( ) 3) Márcia, Brenda e Ricardo, mutuários, contraíram empréstimo com Fernando, mutuante, tornando-se, assim, devedores solidários do valor total de R$ 6.000,00 (seis mil reais). Ricardo, muito amigo de Brenda, exonerou-a da solidariedade. Marcia, por sua vez, tornou-se insolvente. No dia do vencimento da dívida, Ricardo pagou integralmente o empréstimo. Ricardo pode cobrar a dívida de Marcia e Brenda? (X) Sim ( ) Não 4) Com relação ao contrato de empréstimo, podemos dizer que pode ser gratuito ou oneroso, do qual são espécies o mútuo e o comodato. Neste, certo é que o comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a coisa emprestada, não podendo usá-la senão de acordo com o contrato ou a natureza dela, sob pena de responder por perdas e danos (Código Civil, art. 582). A partir daí, tendo em vista as normas civis que disciplinam o comodato, marque V ou F nas afirmativas: (F) O comodato é contrato que se caracteriza como o empréstimo de coisas fungíveis ou infungíveis, desde que gratuito, ou seja, o comodatário recebe e pode usar a coisa independente de pagamento de aluguel, arrendamento ou verba equivalente. (V) Se, correndo risco o objeto do comodato juntamente com outros do comodatário, antepuser este a salvação dos seus abandonando o do comodante, responderá pelo dano ocorrido, ainda que se possa atribuir a caso fortuito ou força maior. (F) O comodatário poderá recobrar do comodante as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada. (F) Não constando do contrato o prazo do comodato, presume-se estabelecido por prazo indeterminado, qualquer que seja a natureza do uso concedido, podendo o comodante pedir a restituição da coisa a qualquer tempo, desde que mediante comunicação prévia e inequívoca, assinalando prazo de 30 dias. 5) Flavia celebrou contrato de mútuo com Sabrina emprestando-lhe a quantia de R$ 15.000,00 em dinheiro. Segundo as normas estabelecidas pelo Código Civil brasileiro, considerando que Flávia e Sabrina não convencionaram expressamente o prazo do mútuo, este será de pelo menos 60 dias. ( ) correto (X) Falso.
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