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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARENTIANO
GEOGRAFIA – LICENCIATURA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA ECONÔMICA
ANA CAROLINA LARANJEIRA DA SILVA
PORTFÓLIO DO 3º CICLO DE APRENDIZADO
BOA VISTA - RR
2021
OBJETIVOS:
 Compreender o processo de dicotomização homem/natureza.
 Refletir sobre a relação entre esta dicotomização e poder de análise da Geografia enquanto ciência.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Leia o texto complementar intitulado A dicotomia homem/natureza no contexto da racionalização da sociedade: Geografia em questão, disponível na Unidade 3 da obra Geografia Econômica (2013) e, em seguida, faça a seguinte análise:
1) Quais foram as ideias apresentadas no texto?
- O mundo é composto pela soma das partes
- O homem visto com centro e dominador do mundo, pelo fato de ter o conhecimento e a razão.
- Compreensão da dinâmica da natureza e da sociedade
- A separação do homem/natureza é algo que já nasce conceituado com no homem. 
2) Em sua opinião, outras ideias poderiam ser acrescentadas?
A colocação de Descarte a respeito da unidade home/natureza é coerente.
3) Há controvérsias quanto às ideias apresentadas? 
Há controvérsias na forma de como a Geografia defendia de forma inicial a ideia de unidade (homem/natureza). Que foi esclarecida somente com a Geografia Crítica.
4) As diferenças entre os dois autores são significativas?
Tanto Capra, como Gonçalves reportam-se a Descartes para demonstrar como o conhecimento adquire caráter realista, quebrando a perspectiva do conhecimento enquanto totalidade (bem como a relação homem/ natureza). O homem passa a ser visto como o centro e dominador do mundo, porque tem a razão, tem o pensamento.
5) Qual a importância da discussão desse tema (assunto) para os estudantes de Geografia? 
É importante analisar, e compreender as dinâmicas da natureza e da sociedade. Tendo claro, que se constituem em diferentes tempos de formação e que as consequências do processo de industrialização e o desenvolvimento científico, desencadeiam na apropriação da natureza pelo homem, do qual segue com o objetivo de dominar cada vez mais a produção do espaço geográfico.
Após essa análise inicial, elabore um texto, de no máximo duas laudas, tomando como referência as seguintes questões: 
1) Qual o papel da ciência para o processo de dicotomização do homem/natureza (que não é exclusividade da Geografia, mas faz parte do próprio pensar a/na sociedade capitalista)?
 2) Qual o significado dessa dicotomização para a manutenção do status quo (que implica que os prejuízos são de todos, mas os lucros são particulares)?
A separação homem/natureza tem como fundamentação a racionalidade do homem. O fato de o homem ter a razão e o conhecimento o coloca em um posto de dominador, e com isso a relação do homem enquanto natureza é perdida. A ciência geográfica lida com aspectos da sociedade e da natureza externa. Por isso, é possível observar a abordagem problemática da dicotomia dentro da Geografia, já que a ideia de natureza é associada ao conceito de recurso a ser explorado. 
Capra (2002) aponta a ciência como um teor de importância central, tendo como base a visão dicotomizada, da qual a natureza é enxergada como exterior e como recurso, enquanto o homem é visto como não natural, podendo usufruir da natureza externa como e quando puder.
 A forma como a ciência enxerga, ressalta um papel importante para a sociedade, e exerce a função de legitimar a exploração e a industrialização. O atual contexto social se comporta de maneira “preocupada com a problemática ambiental planetária”, tendo como ponto de partida a descoberta de que alguns recursos exploráveis não são renováveis, também é pensada do ponto de vista do lucro e da indústria – a indústria do ambiente e do turismo. 
 Gonçalves (1989) diz que a Geografia, é uma ciência institucionalizada, uma vez que nasceu no século 19, portanto, dentro de um cenário racionalista e de fragmentação da ciência (ciências humanas e ciências naturais), essa geografia teria contribuído com os interesses nacionalistas e patrióticos, tanto por meio da formação dos Estados- Nacionais, via planejamento estratégico, como por meio da sua veiculação como disciplina escolar. Com isso é possível afirmar que a ideia de natureza está diretamente ligada ao conceito de recurso a ser explorado. 
A Geografia durante muito tempo resumiu a ideia de unida (homem/natureza) a “ciência de síntese”, uma visão empobrecedora que diminuía esse pensamento a simples organizadores dos conhecimentos científicos produzidos por outras ciências. Essa ideia por outro lado conceitua a colocação de unidade como povo e nação. Dessa forma, a busca da unidade não é nova e tem sua essência baseada na ideologia dominante para a manutenção do status quo. 
É notório que a Geografia crítica, ficou responsável de esclarecer as confusões ideológicas que envolviam as definições da relação espaço e sociedade. E com isso, ficou claro que ao contrário da antiga visão, pode-se afirmar que a Geografia tem como função de compreender as dinâmicas da natureza e da sociedade. E que ela se constitui em diferentes tempos de formação, que como consequência do processo de industrialização e do desenvolvimento científico, há um desencadeamento da apropriação da natureza pelo homem, do qual segue com o objetivo de dominar cada vez mais a produção do espaço geográfico.
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRÃO, V. L. S.; LOPES, P. E. V. P. Geografia Econômica. Batatais: Claretiano, 2013.