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10 Aula_Anatomia_folha Final

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Universidade de Brasília – UnB 
Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Botânica
Estágio em docência 
Doutoranda Eliza Bellard do Nascimento
Anatomia foliar
1
Folhas
Euphorbiaceae
Cactaceae
Comum a transformação das folhas em espinhos
Expansão lateral e laminar do caule 
Origem a partir do meristema primário
Presentes em quase todos os vegetais superiores 
Exceções:
Fotossíntese
Respiração
Transpiração
Defesa 
Folhas - Principais funções:
Funcoes essas intimamente associadas a diferentes particularidades anatomicas presente nas folhas 
3
 
Cotilédone
Protófilo
Folha/ folíolo
Epicótilo
Hipocótilo
Semente/ 
radícula 
Plumulas
Folhas - Origem
A MEDIDA QUE A PLANTULA SE DESENVOLVE APOS A GERMINACAO DAS SEMENTES A ABERTUDA DOS COTILEDONES O DESENVOLVIMENTO DAS PLUMULAS 
QUE DARÁ ORIGEM AS DUAS PRIMEIRAS FOLHAS (EOFILOS), EM SEGUIDA O APICE MERISTEMATICO DO CAULE SE DESTENDE 
ORIGINANDO NOVAS FOLHAS A PARTIR DE PROMORDIOS FOLIARES 
4
Origem Folha Simples 
Primórdio 
foliar 
Inicialmente, o primórdio cresce para os lados POSTERIOMENTE PARA CIMA A PARTIR DO MERISTEMA APICAL DO CAULE
Inicialmente, o primórdio cresce para os lados envolvendo o meristema apical, em maior ou menor extensão, e a seguir cresce para cima às custas de divisões sucessivas das iniciais e das derivadas do seu próprio meristema apical, formando uma estrutura semelhante a um pino. Posteriormente, as iniciais e derivadas dos meristemas marginais do primórdio começam a dividir, levando à formação da estrutura laminar, característica do órgão.
Nas folhas o crescimento apical do primórdio é de curta duração, diferente do observado no caule e na raiz. No entanto, em algumas pteridófitas, o meristema apical da folha permanece ativo por um período longo, levando a formação de folhas de crescimento indeterminado, como o observado nos caules e nas raízes. O mais comum para as folhas, é a atividade apical cessar precocemente no desenvolvimento do órgão, sendo substituída pela atividade dos meristemas marginais e intercalares, responsáveis pela determinação da forma e do tamanho do órgão.
O desenvolvimento vascular se inicia bem cedo, com a diferenciação do procâmbio na região da futura nervura central, antes mesmo do primórdio foliar adquirir sua forma laminar.
A folha consiste fundamentalmente dos mesmos sistemas de tecidos encontrados na raiz e no caule: o sistema dérmico (epiderme), sistema fundamental (mesofilo) e sistema vascular (xilema e floema).
5
Origem Folha Simples 
Primórdio 
foliar 
Gema axilar 
Primórdios
 foliares
Tricomas em
diferenciação 
Inicialmente, o primórdio cresce para os lados envolvendo o meristema apical, em maior ou menor extensão, e a seguir cresce para cima às custas de divisões sucessivas das iniciais e das derivadas do seu próprio meristema apical, formando uma estrutura semelhante a um pino. Posteriormente, as iniciais e derivadas dos meristemas marginais do primórdio começam a dividir, levando à formação da estrutura laminar, característica do órgão.
Nas folhas o crescimento apical do primórdio é de curta duração, diferente do observado no caule e na raiz. No entanto, em algumas pteridófitas, o meristema apical da folha permanece ativo por um período longo, levando a formação de folhas de crescimento indeterminado, como o observado nos caules e nas raízes. O mais comum para as folhas, é a atividade apical cessar precocemente no desenvolvimento do órgão, sendo substituída pela atividade dos meristemas marginais e intercalares, responsáveis pela determinação da forma e do tamanho do órgão.
O desenvolvimento vascular se inicia bem cedo, com a diferenciação do procâmbio na região da futura nervura central, antes mesmo do primórdio foliar adquirir sua forma laminar.
A folha consiste fundamentalmente dos mesmos sistemas de tecidos encontrados na raiz e no caule: o sistema dérmico (epiderme), sistema fundamental (mesofilo) e sistema vascular (xilema e floema).
6
Origem Folha Simples 
Primórdio 
foliar 
Gema axilar 
Primórdios
 foliares
Tricomas em
diferenciação 
Inicialmente, o primórdio cresce para os lados envolvendo o meristema apical, em maior ou menor extensão, e a seguir cresce para cima às custas de divisões sucessivas das iniciais e das derivadas do seu próprio meristema apical, formando uma estrutura semelhante a um pino. Posteriormente, as iniciais e derivadas dos meristemas marginais do primórdio começam a dividir, levando à formação da estrutura laminar, característica do órgão.
Nas folhas o crescimento apical do primórdio é de curta duração, diferente do observado no caule e na raiz. No entanto, em algumas pteridófitas, o meristema apical da folha permanece ativo por um período longo, levando a formação de folhas de crescimento indeterminado, como o observado nos caules e nas raízes. O mais comum para as folhas, é a atividade apical cessar precocemente no desenvolvimento do órgão, sendo substituída pela atividade dos meristemas marginais e intercalares, responsáveis pela determinação da forma e do tamanho do órgão.
O desenvolvimento vascular se inicia bem cedo, com a diferenciação do procâmbio na região da futura nervura central, antes mesmo do primórdio foliar adquirir sua forma laminar.
A folha consiste fundamentalmente dos mesmos sistemas de tecidos encontrados na raiz e no caule: o sistema dérmico (epiderme), sistema fundamental (mesofilo) e sistema vascular (xilema e floema).
7
Origem Folha Composta 
Primórdio 
foliar 
Primórdio 
da estípula
Primórdio 
foliar 
Primórdio 
da estípula
Folíolos 
ME VARREDURA DOS PF DA FOLHA COMPOSTA 
PF TEM INICIO SIMPLES E POSTERIORMENTE PASSAM A TER FORMACAO DE LOBULOS QUE SE DESENVOLVEM EM FOLIOLOS
8
Inserção da folha no caule 
lacuna foliar
traço foliar
lacuna foliar
traço foliar
córtex 
X
F
X
F
XF
Folha é uma continuacao do caule, no traco foliar podemos observar essa continuidade, que permite grande vascularizacao da folha.
Meristema fundamental do caule segue em continidade para a folha
Traco foliar= comunicacao do cilindro vascular do caule com os feixes da folha para irrigacao. Projecoes dos feixes do caule que se ramificam ao longo da folha
9
Caule
Folha 
X
F
F
X
F
Inserção da folha no caule 
FEIXES COLATERAIS
adaxial
abaxial
Feixes vasculares são denominados nervuras, e a sua distribuição nas folhas dá-se o nome venação
A posicao do x e f na folha depende do tipo de fv do caule... Ex= caule fv colaterais (f mais externo e x mais interno ) quando feixe 
Se vira na folha o x fica voltado para face ada e f aba.
10
O que está errado neste esquema?
Xilema 
Floema 
Epiderme na face adaxial
Epiderme na face abaxial
Epiderme na face adaxial
Epiderme na face abaxial
Xilema 
Floema 
Bainha do feixe
Estômatos 
Mesofilo 
ERRADO: xilema deve ser voltado para a face adaxial assim como o parênquima paliçádico
12
EPIDERME 
epiderme na face adaxial
epiderme na face abaxial
Sistema 
dérmico 
protoderme
Tecidos e regiões da lâmina foliar 
cutícula 
células comuns 
estômatos
tricomas
13
EPIDERME 
epiderme na face adaxial
epiderme na face abaxial
Sistema 
dérmico 
protoderme
Tecidos e regiões da lâmina foliar 
cutícula 
células comuns 
estômatos
tricomas
Sistema 
fundamental 
meristema fundamental 
MESOFILO
parênquima 
lacunoso
parênquima 
paliçádico
14
EPIDERME 
epiderme na face adaxial
epiderme na face abaxial
Sistema 
dérmico 
protoderme
Tecidos e regiões da lâmina foliar 
cutícula 
células comuns 
estômatos
tricomas
Sistema 
fundamental 
meristema fundamental 
MESOFILO
parênquima 
lacunoso
parênquima 
paliçádico
Sistema 
vascular 
NERVURAS
xilema 
floema 
procâmbio
xilema
floema
bainha do
 feixe
15
Secção transversal da folha de Coffea arabica 
Adaxial
Abaxial
Sistema 
Dérmico
(epiderme)
Sistema 
Fundamental 
(mesofilo)
Sistema 
Vascular
(Xi + Flo)
.........................................................................................................
Nervura central
.........
Limbo
.........................................................................................................Tecidos e regiões da lâmina foliar 
16
Tecidos e regiões da lâmina foliar 
17
cutícula
epiderme na face adaxial
parênquima paliçádico
parênquima
 lacunoso
parênquima lacunoso
estômato
epiderme na face abaxial
Tecidos e regiões da lâmina foliar 
xilema
floema
18
Sistema dérmico
Epiderme simples 
lírio‐amarelo (Hemerocallis flava)
A epiderme é um sistema de células de formas e funções variadas, que reveste o corpo primário da planta. Por estar em contato direto com o ambiente, a epiderme apresenta uma série de modificações estruturais, de acordo com os fatores ambientais. A presença de cutina nas paredes celulares reduz a transpiração; os estômatos são estruturas relacionadas com as trocas gasosas; a disposição compacta das células e a presença de uma cutícula rígida fazem com que a epiderme proporcione sustentação mecânica. Nas regiões jovens das raízes, a epiderme é especializada para a absorção de água, e para desempenhar esta função apresenta paredes celulares delicadas, cutícula delgada, além de formar os pêlos radiciais.
A epiderme origina-se da protoderme, a camada externa dos meristemas apicais. Nos órgãos que não apresentam crescimento secundário ela persiste por toda a vida da planta. Geralmente é unisseriada, mas em algumas espécies as células da protoderme podem se dividir periclinalmente, uma ou mais vezes, dando origem, a um tecido de revestimento com várias camadas, ontogeneticamente relacionadas, denominado epiderme múltipla ou pluriestratificada (Fig. 1).
Tem sido atribuída à epiderme pluriestratificada a função de reserva de água. Nas raízes aéreas das orquídeas a epiderme pluriestratificada, denominada velame (Fig. 2) funciona como um tecido de proteção contra a perda de água pela transpiração.
Em muitas espécies, as camadas de células subepidérmicas assemelham-se a uma epiderme múltipla, mas apresentam uma origem diversa, a partir do meristema fundamental. Para designar estes estratos subepidérmicos, os autores utilizam o termo hipoderme (Fig. 3). Para identificar precisamente estes dois tecidos, são necessários estudos ontogenéticos. Enquanto a epiderme múltipla se origina a partir de divisões periclinais das células da protoderme, a hipoderme tem origem a partir das células do meristema fundamental.
19
Sistema dérmico
Epiderme simples 
Epiderme múltipla 
lírio‐amarelo (Hemerocallis flava)
espirradeira (Nerium oleander)
E MULTIPLA= DURANTE A ONTOGENESE AS CELULAS DA PROTODERME SOFREM DIVISOES PERICLINAIS ORIGINANDO VARIAS CAMADAS
A epiderme é um sistema de células de formas e funções variadas, que reveste o corpo primário da planta. Por estar em contato direto com o ambiente, a epiderme apresenta uma série de modificações estruturais, de acordo com os fatores ambientais. A presença de cutina nas paredes celulares reduz a transpiração; os estômatos são estruturas relacionadas com as trocas gasosas; a disposição compacta das células e a presença de uma cutícula rígida fazem com que a epiderme proporcione sustentação mecânica. Nas regiões jovens das raízes, a epiderme é especializada para a absorção de água, e para desempenhar esta função apresenta paredes celulares delicadas, cutícula delgada, além de formar os pêlos radiciais.
A epiderme origina-se da protoderme, a camada externa dos meristemas apicais. Nos órgãos que não apresentam crescimento secundário ela persiste por toda a vida da planta. Geralmente é unisseriada, mas em algumas espécies as células da protoderme podem se dividir periclinalmente, uma ou mais vezes, dando origem, a um tecido de revestimento com várias camadas, ontogeneticamente relacionadas, denominado epiderme múltipla ou pluriestratificada (Fig. 1).
Tem sido atribuída à epiderme pluriestratificada a função de reserva de água. Nas raízes aéreas das orquídeas a epiderme pluriestratificada, denominada velame (Fig. 2) funciona como um tecido de proteção contra a perda de água pela transpiração.
Em muitas espécies, as camadas de células subepidérmicas assemelham-se a uma epiderme múltipla, mas apresentam uma origem diversa, a partir do meristema fundamental. Para designar estes estratos subepidérmicos, os autores utilizam o termo hipoderme (Fig. 3). Para identificar precisamente estes dois tecidos, são necessários estudos ontogenéticos. Enquanto a epiderme múltipla se origina a partir de divisões periclinais das células da protoderme, a hipoderme tem origem a partir das células do meristema fundamental.
20
Epiderme simples 
Ottonia sp. (Piperaceae)
Hipoderme 
Sistema dérmico
HD = CAMADA ABAIXO DA EPIDERME. SAO MORFOLOGICAMENTE DIFERENTES. ORIGEM NO MERISTEMA FUNDAMENTAL (MESOFILO). A EP TEM ORIGEM NA PROTODERME
Em muitas espécies, as camadas de células subepidérmicas assemelham-se a uma epiderme múltipla, mas apresentam uma origem diversa, a partir do meristema fundamental. Para designar estes estratos subepidérmicos, os autores utilizam o termo hipoderme (Fig. 3). Para identificar precisamente estes dois tecidos, são necessários estudos ontogenéticos. Enquanto a epiderme múltipla se origina a partir de divisões periclinais das células da protoderme, a hipoderme tem origem a partir das células do meristema fundamental.
21
Epiderme simples 
Ottonia sp. (Piperaceae)
Hipoderme 
Sistema dérmico
Confundida com epiderme múltipla
Origem no meristema fundamental
Armazena água
HD = CAMADA ABAIXO DA EPIDERME. SAO MORFOLOGICAMENTE DIFERENTES. ORIGEM NO MERISTEMA FUNDAMENTAL (MESOFILO). A EP TEM ORIGEM NA PROTODERME
Em muitas espécies, as camadas de células subepidérmicas assemelham-se a uma epiderme múltipla, mas apresentam uma origem diversa, a partir do meristema fundamental. Para designar estes estratos subepidérmicos, os autores utilizam o termo hipoderme (Fig. 3). Para identificar precisamente estes dois tecidos, são necessários estudos ontogenéticos. Enquanto a epiderme múltipla se origina a partir de divisões periclinais das células da protoderme, a hipoderme tem origem a partir das células do meristema fundamental.
22
Sistema dérmico
Corte paradérmico 
células subsidiárias
célula-guarda
ostíolo
Os estômatos são estruturas características da epiderme foliar e o seu número e posição variam de acordo com o ambiente onde o vegetal vive. Os estômatos podem ocorrer em ambas as faces nas folhas denominadas anfiestomática, comum entre as mesófitas; apenas na face superior ou adaxial, nas folhas epistomática , como as folhas flutuantes de espécies aquáticas (Fig. 4 e 5), ou apenas na face inferior, nas folhas hipoestomática (Fig. 2 e 3) , mais frequente entre as espécies xerófitas.
Nas folhas das dicotiledôneas os estômatos encontram-se dispersos de maneira aleatória enquanto, nas monocotiledôneas e coníferas que, geralmente, possuem folhas estreitas, os estômatos estão dispostos em fileiras paralelas. Os estômatos podem estar situados no mesmo nível das demais células epidérmicas, ou acima da superfície ou abaixo da superfície, até mesmo em criptas na epiderme (Fig. 3), mais escondidos, o que auxiliaria na redução da perda de água pela transpiração estomática, condição esta associada à plantas de ambientes secos, onde o suprimento de água é deficiente.
23
câmara subestomática 
Secção transversal 
Sistema dérmico
Corte paradérmico 
célula-guarda
ostíolo
células subsidiárias
célula-guarda
ostíolo
Os estômatos são estruturas características da epiderme foliar e o seu número e posição variam de acordo com o ambiente onde o vegetal vive. Os estômatos podem ocorrer em ambas as faces nas folhas denominadas anfiestomática, comum entre as mesófitas; apenas na face superior ou adaxial, nas folhas epistomática , como as folhas flutuantes de espécies aquáticas (Fig. 4 e 5), ou apenas na face inferior, nas folhas hipoestomática (Fig. 2 e 3) , mais frequente entre as espécies xerófitas.
Nas folhas das dicotiledôneas os estômatos encontram-se dispersos de maneira aleatória enquanto, nas monocotiledôneas e coníferas que, geralmente, possuem folhas estreitas, os estômatos estão dispostos em fileiras paralelas. Os estômatos podem estarsituados no mesmo nível das demais células epidérmicas, ou acima da superfície ou abaixo da superfície, até mesmo em criptas na epiderme (Fig. 3), mais escondidos, o que auxiliaria na redução da perda de água pela transpiração estomática, condição esta associada à plantas de ambientes secos, onde o suprimento de água é deficiente.
24
Alternaria porri
Mancha púrpura
Allium cepa
Isariopsis griseola
Mancha angular
Feijoeiro 
Folha: estômato e entrada de patógenos
Mancha púrpura
(Alternaria porri)
Alho, Alho-poró, Amendoim, Cebola, Cebolinha
Esta doença ocorre em todas as regiões onde se cultivam alho e cebola, sendo mais severa em áreas com clima úmido e quente. No Brasil é uma das mais importantes doenças destas duas culturas, causando danos à produção e conservação de bulbos, bem como à produção de sementes de cebola. Recebe também os nomes de queima das folhas, crestamento e pinta
O ataque às hastes florais e inflorescências de cebola impede a formação de sementes ou, quando as mesmas chegam a ser produzidas, são chochas e enrugadas. Muitas vezes, este tipo de infecção provoca uma quebra da haste na região da mancha, devido ao peso da inflorescência.
25
Classificação quanto a posição dos estômatos
Epiestomática: 
face adaxial da epiderme
26
Classificação quanto a posição dos estômatos
Epiestomática: 
face adaxial da epiderme
Hipoestomática:
face abaxial da epiderme
27
Classificação quanto a posição dos estômatos
Epiestomática: 
face adaxial da epiderme
Anfiestomática: 
ambas as faces
Hipoestomática:
face abaxial da epiderme
28
Dorsiventral ou bifacial: 
 parênquima paliçádico (adaxial)
 parênquima lacunoso (abaxial)
Isolateral ou unifacial: 
 parênquima paliçádico nas duas faces 
 parênquima lacunoso no meio
Homogêneo: 
 sem distinção entre paliçádico e lacunoso
Classificação quanto ao tipo de mesofilo 
Dorsi= dico
Iso e homo= mono
29
Dorsiventral ou bifacial
AD
Coffea arabica 
Sistema fundamental - Mesofilo 
Estômatos
30
Dorsiventral ou bifacial
Buxus sempervirens 
Sistema fundamental - Mesofilo 
31
Isolateral ou unifacial
 
Eucalyptus
cavidade 
secretora de óleo 
Sistema fundamental - Mesofilo 
32
 
espirradeira (Nerium oleander)
Cutícula
Epiderme multipla 
Isolateral ou unifacial
Sistema fundamental - Mesofilo 
33
Homogêneo
Ottonia sp. (Piperaceae) 
Sistema fundamental - Mesofilo 
AD= face adaxial
AB= face abaxial
PC= parênquima 
 clorofiliano
HD= hipoderme
34
lírio‐amarelo (Hemerocallis flava) 
PC
PC
Homogêneo
Sistema fundamental - Mesofilo 
AD= face adaxial
AB= face abaxial
 Epiderme papilosa 
FV= feixe vascular
PC= parênquima clorofiliano
 com grandes lacunas de ar 
 
35
Indique tipo de mesofilo e os itens:
A
B
D
C
E
F
C
G
Indique tipo de mesofilo e os itens:
A
B
D
C
E
F
C
G
face adaxial
face abaxial
esclereíde
parênquima 
paliçádico
parênquima 
lacunoso
xilema
floema
Dorsiventral ou bifacial
Nervuras e venações
Sistema vascular 
Monocotiledôneas 
Eudicotiledôneas 
Feixes vasculares são denominados nervuras, e a sua distribuição nas folhas dá-se o nome venação
38
Caule
Folha 
X
F
F
FEIXES COLATERAIS
adaxial
abaxial
Sistema vascular 
F
X
Feixes vasculares são denominados nervuras, e a sua distribuição nas folhas dá-se o nome venação
A posicao do x e f na folha depende do tipo de fv do caule... Ex= caule fv colaterais (f mais externo e x mais interno ) quando feixe 
Se vira na folha o x fica voltado para face ada e f aba.
39
Sistema vascular 
Nervura principal
X = xilema; 
F = floema; 
FI = fibras pericíclicas
EN= endoderme 
(bainha do feixe) 
X
F
FI
EN
Aspecto geral da nervura principal mostrando
Detalhe de feixe vascular mostrando xilema (X) e floema (F). 
Xilema voltado para face adaxial e F abaxial
40
Sistema vascular 
Endoderme 
(bainha do feixe)
-Células parenquimáticas
-Comunicação do sistema vascular junto ao mesofilo
X
F
FI
EN
Sistema vascular envolto pe;a bainha 
Camas de celulas parenquimaticasa 
41
Sistema vascular 
X = xilema; F = floema; Cri= cristais
EN= endoderme (bainha do feixe) 
EN
Aspecto geral da nervura principal mostrando
Detalhe de feixe vascular mostrando xilema (X) e floema (F). 
Xilema voltado para face adaxial e F abaxial
BAINHA DO FEIXE 
CELULAS PARENQUIMATICAS QUE ACOMPANHAM O SISTEMA VASCULAR ATE SUAS ULTIMAS RAMIFICACOES 
CELULAS DE TRANFERENCIA COM AUMENTO DA SUPERFICIE DE CONTATO PELAS DOBRAS DA MEMBRNA P 
AUMENTO DA COMUNICACAO DO SISTEMA VASCULAR JUNTO AO MESOFILO
42
BAINHA DO FEIXE VASCULAR
endodérmica ou parenquimática? 
Parênquima 
Sistema 
vascular
Mesofilo 
Corte logitudinal folha de milho
B maior aumento 
Planta é um corpo contínuo, entao se a raiz possui endoderme que precegue ao longo do caule e da folha.
Ao longo da evolucao a bainha endodermica passou a ter funcao vista nos feixes vasculares (trasporte das substancias) comunicando as 
Regioes fotossintetisantes com a regiao transportadora.
43
BAINHA DO FEIXE VASCULAR
endodérmica ou parenquimática? 
Parênquima 
Sistema 
vascular
Mesofilo 
Continuidade histológica no corpo da planta
Corte logitudinal folha de milho
B maior aumento 
Planta é um corpo contínuo, entao se a raiz possui endoderme que precegue ao longo do caule e da folha.
Ao longo da evolucao a bainha endodermica passou a ter funcao vista nos feixes vasculares (trasporte das substancias) comunicando as 
Regioes fotossintetisantes com a regiao transportadora.
44
Sistema vascular – Síndrome Kranz 
SK conjunto de caracteristicas anatomicas e bioquimicas presente NA MAIORIA plantas com metabolismo c4.
C4 fixam co2 no mesofilo altamente fotossintetico, e translocam para a bainha, essa BOBARDEAMNETO do MESOFILO para bainha
Elimina a fotorrespiracao tornando plantas c4 mais eficientes
45
Sistema vascular – Síndrome Kranz 
Bainha 
Kranz 
Mesofilo
fotossintético
FV
FV
Nas duas espécies, as células do parênquima clorofiliano se dispõem radialmente em torno dos feixes vasculares (anatomia Kranz).
NERVURAS SAO RODEADAS PELAS BAINHAS FOTOSSINTETICAS QUE POR SUA VEZ SAO RODEADAS PELO MESOFILO FOTOSSINTETICO
46
Sistema vascular – Síndrome Kranz 
Cana‐de‐açúcar (Saccharum officinarum)
Capim‐barba‐de‐bode (Aristida pallens)
Bainha 
Kranz 
Mesofilo
fotossintético
FV
FV
Nas duas espécies, as células do parênquima clorofiliano se dispõem radialmente em torno dos feixes vasculares (anatomia Kranz).
47
Sistema vascular – Síndrome Kranz 
Zea mays
Bainha 
Kranz 
Mesofilo
fotossintético
48
Adaptações ao ambiente 
Hidrófitas
Xerófitas 
Mesófilas
De acordo com a disponibilidade de água no ambiente as plantas são classificadas:
A folha é o órgão que melhor reflete as adaptações estruturais adquiridas pelas plantas, 
que as tornam aptas para sobreviver nos diferentes tipos de ambientes
49
Hidrófitas 
 
Parcial ou totalmente submersas na água.
Raízes curtas
Caule flexível
Folha largas
 Maximizar a fotossíntese 
Vitoria Régea (Victoria amazonica)
Flor de Lótus (Nymphaea sp.)
50
 
Epiderme 
Tricomas= poucos a nenhum
Cutícula= fina ou ausente
Epiderme= delgada, clorofilada, epiestomática
Hipoderme= ausente 
Hidrófitas 
51
 
Mesofilo 
Parênquima paliçádico= poucas camadas
Aerênquima= bem desenvolvido 
Hidrófitas 
trocas gasosa e flutuação) 
Aerênquima= bem desenvolvido (trocas gasosa e flutuação) 
52
 
Tecido vascular 
Pouco desenvolvido principalmente Xilema
Hidrófitas 
53
 
Ambientes secos
Raízes longas
Caule grosso
Folhas pequenas/ inexistentes/ reduzidas a espinhos
Xerófitas 
Cactaceae
54
 
Epiderme 
Cutícula 
 espessa
Múltipla 
Xerófitas 
(proteção contra perda de água)
55
 
Xerófitas 
Epiderme 
Tricomas
= (dissipar calor e retenção de água)
56
 
Xerófitas 
Epiderme 
Estômatos= hipoestomática, criptas estomatíferas
57
 
Xerófitas 
Epiderme 
Estômatos= hipoestomática, criptas
cripta estomatífera
58
 
Intermediárias 
Adaptações ao ambiente - Mesófitas
59
 
Dorsiventrais
Hipoestomáticas/anfiestomáticas
Adaptações ao ambiente - Mesófitas
60
Pecilo 
Tecido normal sem diferenciacao cel
Inicio gradual da diferenciacao
Formacao da zona de ab
queda
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Abscisão foliar 
Zona de abscisão
Pecíolo da folha
Zona de abscisão
Feixe vascular 
da folha
Camada de abscisão
Camada de proteção
Regiao predeterminada na base do peciolo que recebe sinais hormonais para morte celular nessa regiao
Formacao de tecido de cicatrizacao (zaona de ab)
Diferenciacao gradativa das celulas 
Folhas caem com minimo prejuizo 
Reduzem a atividade metabolica no inverno 
Primavera o pf resurgem e formam novas folhas
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Glândulas adesivas
Modificações foliares 
Drosera capensis
Esta bela planta carnívora natural da região sul africana é classificada pelo tipo folhas colantes e é uma das preferidas para cultivo. Isso acontece porque a sua germinação por sementes é geralmente fácil.
O processo de captura das presas funciona a partir do enrolando da planta ao redor do animal capturado. As glândulas gástricas começam a atuar e este processo pode levar em torno de 30 minutos.
Suas flores aparecem no verão africano (entre os meses de dezembro e janeiro naquela região) e produzem um número grande de violetas, podendo chegar à 50.
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Modificações foliares 
Drosera capensis
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Armadilhas 
Modificações foliares 
Dionaea
Nepentes 
Folhas de plantas carnívoras
Apresentam modificações que garantem a captura de organismos. 
Essa forma complementar de adquirir compostos orgânicos é importante porque essas plantas vivem em solos relativamente pobres. 
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Modificações foliares 
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