Programa Nacional de Imunização

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Programa Nacional de Imunização - PNI 
 
Programa de Imunização 
 
 Histórico do PNI 
 Formulado em1973 
 Objetivo: coordenar as ações de 
imunizações 
 Institucionalizado em1975 
 Passou a coordenar as atividades de 
imunizações desenvolvidas rotineiramente 
na rede de serviços 
 
 Onde está o PNI? 
 Ministério da Saúde - MS 
 Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS 
 Coordenação Geral do Programa Nacional 
de Imunizações - CGPNI 
 
 Engloba: 
 Crianças 
 Adolescentes 
 Adulto 
 Idoso 
 Gestante 
 Povos Indígenas 
 
 Objetivos: 
 Controlar 
 Eliminar 
 Erradicar uma doença. 
 Principal: “oferecer todas as vacinas com 
qualidade a todas as crianças que nascem 
anualmente em nosso país, tentando 
alcançar coberturas vacinais de 100%de 
forma homogênea em todos os municípios 
e em todos os bairros” (Fonte: Portal MS) 
 
 O PNI do Brasil é um dos maiores do mundo 
 
 Vacina: 
 Controle de doenças 
 Prevenção 
 Reduz o número de casos 
 Limita os impactos relacionados a surtos de 
doenças nas comunidades, escolas, etc. 
 
 Varíola → única doença erradicada 
 
 Atualização anual do calendário nacional de 
vacinação → Novas variantes, vírus, aumento de 
casos, etc. 
 
 Números 
 36 MIL SALAS DE VACINA 
 5570 MUNICÍPIOS 
 
 Composto por ações de “VACINAÇÃO DE 
ROTINA” E “CAMPANHAS” 
 
 15 VACINAS PARA CRIANÇAS 
 09 PARA ADOLESCENTE 
 05 PARA ADULTOS E IDOSOS 
 
 PROTEÇÃO PARA MAIS DE 20 DOENÇAS 
 
Sistema de informação do programa nacional de 
imunizações (SI-PNI) 
 
 
 
 
O SIPNI representa uma importante contribuição para 
o controle ou a eliminação de algumas doenças 
imunopreve níveis, assim como para redução 
significativa na incidência de outras doenças, 
representando grande impacto na área da 
epidemiologia. 
 
 Desde 2010 
 Desafio: Falta de equipamentos de informática 
em todas as salas de vacina do país. 
 Portaria Nº2.499, de 23 de Setembro de 2019: 
anuncia o fim do SI-PNI. 
 
 É formado por um conjunto de sistemas: 
 
 Avaliação do Programa de Imunizações - 
API. 
 Registra, por faixa etária, as doses de 
imunobiológicos aplicadas e calcula a 
cobertura vacinal, por unidade 
básica, município, regional da 
Secretaria Estadual de Saúde, estado 
e país. 
 Fornece informações sobre rotina e 
campanhas, taxa de abandono e 
envio de boletins de imunização. 
 Pode ser utilizado nos âmbitos federal, 
estadual, regional e municipal. 
 
 Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - 
EDI. 
 Gerencia o estoque e a distribuição dos 
imunobiológicos. 
 Contempla o âmbito federal, estadual, 
regional e municipal. 
 
 Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV. 
 Permite o acompanhamento de casos 
de reação adversa ocorridos pós-
vacinação e a rápida identificação e 
localização de lotes de vacinas. Para 
a gestão federal, estadual, regional e 
municipal. 
 
 Programa de Avaliação do Instrumento de 
Supervisão em Sala de Vacinação - PAISSV. 
 Sistema utilizado pelos coordenadores 
estaduais de imunizações para 
padronização do perfil de avaliação, 
capaz de agilizar a tabulação de 
resultados. Desenvolvido para a 
supervisão das salas de vacina. 
 
 Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - 
AIU. 
 Permite realizar o gerenciamento das 
doses utilizadas e das perdas físicas 
para calcular as perdas técnicas a 
partir das doses aplicadas. 
Desenvolvido para a gestão federal, 
estadual, regional e municipal. 
 
 Programa de Avaliação do Instrumento de 
Supervisão - PAIS. 
 Sistema utilizado pelos supervisores e 
assessores técnicos do PNI para 
padronização do perfil de avaliação, 
capaz de agilizar a tabulação de 
resultados. Desenvolvido para a 
supervisão dos estados. 
 
 Sistema de Informações dos Centros de 
Referência em Imunobiológicos Especiais - 
SICRIE. 
 Registra os atendimentos nos CRIEs e 
informa a utilização dos 
imunobiológicos especiais e eventos 
adversos. 
 
 https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/ma
rco/04/Calendario-Vacinao-2020-Crian--a.pdf 
 
Questões: 
 
1. Sobre a imunização e as doenças passíveis de prevenção por vacinas, assinale a alternativa correta: 
a. As doenças consideradas erradicadas necessitam de vacinação contínua com o objetivo de impedir o 
ressurgimento da doença. 
b. A imunização é uma importante medida de prevenção e reabilitação das pessoas suscetíveis a doenças 
transmissíveis. 
c. O público-alvo prioritário para a imunização são as crianças devido à sua maior vulnerabilidade para 
enfermidades. 
d. As doenças consideradas eliminadas e erradicadas são passíveis de prevenção por vacinas, porém, não 
fazem mais parte do calendário vacinal. 
e. Os programas de imunização estão relacionados aos objetivos de controlar, eliminar e erradicar doenças 
passíveis de prevenção por vacinas. 
 
2. Há diversas medidas de prevenção de doenças infecciosas. Considerando a cadeia epidemiológica de 
transmissão de doenças, assinale a afirmativa correta: 
a. As medidas de prevenção mais efetivas são aquelas que intervêm no agente e no hospedeiro 
concomitantemente. 
b. A medida de prevenção mais efetiva será aquela que for aplicada no elo mais frágil da cadeia de 
transmissão. 
c. A infecção ocorre quando o agente causador da doença encontra um hospedeiro e produz a doença. 
d. O hospedeiro é aquele que recebe o agente causador por um período de desenvolvimento e 
multiplicação, até que possa ser transmitido para o hospedeiro final. 
e. A cadeia de transmissão de doenças é interrompida pela imunização. 
 
3. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) demandam atenção por parte dos profissionais de saúde. 
Seu controle e manejo são complexos devido aos inúmeros fatores de risco que contribuem para seu 
desenvolvimento e complicações. Sobre as DCNTs é correto afirmar: 
a. O autocuidado é um dos fatores mais importantes no controle das DCNTs. 
b. As DCNTs são de difícil prevenção, pois ainda não há vacinas para elas. 
c. As DCNTs são de difícil manejo, pois o tratamento requer diversos medicamentos. 
d. A adesão ao tratamento das DCNTs é bem-sucedido quando a cura é alcançada. 
e. Uma pessoa com uma ou mais DCNTs possui o mesmo risco de desenvolver uma doença transmissível que 
uma pessoa sem diagnóstico de doenças. 
 
4. A precaução padrão trata dos cuidados que os profissionais devem ter ao atender todos os pacientes, 
independente, se eles têm ou não infecção. Para os pacientes portadores de microrganismos transmissíveis são 
adicionadas outras precauções. Sobre estas precauções adicionais é correto afirmar: 
a. Na ausência de quarto privativo, é possível implementar a precaução adicional para aerossóis, desde 
que se utilize biombo ou cortina para separar os pacientes. 
b. As precauções adicionais recomendam os equipamentos de proteção individual que o paciente deverá 
utilizar para interromper a cadeia de transmissão da doença. 
c. As precauções adicionais levam em consideração o modo de transmissão do agente e recomenda o uso 
de equipamentos de proteção individual adequados para interromper a cadeia de transmissão. 
d. As precauções adicionais são medidas acrescentadas à precaução padrão para agentes transmitidos 
por via respiratória. 
https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Crian--a.pdf
https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/04/Calendario-Vacinao-2020-Crian--a.pdf
e. As precauções adicionais substituem a precaução padrão, pois o paciente colonizado por 
microrganismos transmissíveis não se enquadra no grupo de pacientes padrão. 
 
 
5. As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRASs) são infecções que os pacientes adquirem enquanto 
recebem tratamento em uma instituição de saúde. Sobre as IRASs assinale a alternativa correta: 
a. As IRASs ocorrem quando os profissionais transmitem microrganismos de um paciente para ooutro. 
b. A higienização das mãos é uma medida importante para interromper a transmissão quando associada 
ao uso de luvas no procedimento. 
c. As IRASs devem ser tratadas com antibióticos de amplo espectro por se tratarem de microrganismos 
adquiridos no ambiente hospitalar. 
d. A presença de dispositivos invasivos (cateter venoso periférico, sonda vesical etc.) são fatores que 
aumentam a suscetibilidade dos pacientes às IRASs. 
e. As IRASs são de difícil prevenção, pois no ambiente hospitalar estão os pacientes já doentes