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UNIVERSIDADE PAULISTA 
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA SILVA DE MENEZES 
BRUNA CONSTÂNCIO ZANELLA 
GABRIELA NASCIMENTO BISPO 
LOREN PEREIRA RACHID 
NICOLY BARROS LIMA 
THAINAN MARINA GONÇALVES DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O USO DA DRENAGEM LINFÁTICA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS” 
 
 
 
 
Orientadora (a): Profª. Ma Patricia Oliveira Moura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
Marquês/Noite 
Junho/2020 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA SILVA DE MENEZES 
BRUNA CONSTÂNCIO ZANELLA 
GABRIELA NASCIMENTO BISPO 
LOREN PEREIRA RACHID 
NICOLY BARROS LIMA 
THAINAN MARINA GONÇALVES DE ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O USO DA DRENAGEM LINFÁTICA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS” 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no Curso Superior de Estética e 
Cosmética da Universidade Paulista - UNIP para o 
Projeto Integrado Multidisciplinar III. 
 
 Orientadora(a): Prof.ª Ma.Patricia Oliveira Moura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
Marquês/Noite 
Junho/2020 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O USO DA DRENAGEM LINFÁTICA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS” 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no Curso Superior 
de Estética e Cosmética da Universidade 
Paulista - UNIP para o Projeto Integrado 
Multidisciplinar III. 
 
 
 
 
 
Aprovado em: 
 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_____________________________ 
Prof.ªMa.Patricia Oliveira Moura 
Universidade Paulista 
 
_____________________________ 
Prof.ªTatiana Calissi PetraMa 
Universidade Paulista 
_____________________________ 
 Prof. ªDaniela Fernandes Gusmão 
 Universidade Paulista 
 
 
INTEGRANTES 
 
 
AMANDA SILVA DE MENEZES ........................................................... RA F095JG8 
BRUNA CONSTÂNCIO ZANELLA ....................................................... RA N4350H8 
GABRIELA NASCIMENTO BISPO ........................................................RA N51OHA7 
LOREN PEREIRA RACHID ...................................................................RA N4047C5 
NICOLY BARROS LIMA ....................................................................... RA F038FI1 
THAINAN MARINA GONÇALVES DE ANDRADE ................................RA N444797 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO................... ....................................................................................................................................................... 7 
2 REVISÃO DA LITERATURA ....................................................................................................................................................... 8 
2.1 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO	........................................................................................................................................	8	
2.2 HISTÓRIA E MÉTODOS DA DRENAGEM LINFÁTICA ......................................................................................................... 12 
2.2.1 HISTÓRIA DA DLM	...................................................................................................................................................................................	12	
2.2.2 MÉTODO GODOY & GODOY	.....................................................................................................................................................................	13	
2.2.3 MÉTODO DE VODDER	...............................................................................................................................................................................	17	
2.2.4 MÉTODO DE LEDUC	.................................................................................................................................................................................	21	
2.2 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA ............................................................................... 23 
2.2.1 INDICAÇÕES DA DLM	...............................................................................................................................................................................	23	
2.2.2 CONTRAINDICAÇÕES DA DLM	.................................................................................................................................................................	24	
2.4 EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS DA DRENAGEM LINFÁTICO ..................................................................... 24 
2.5 RELATOS CIENTÍFICOS DO USO DA DRENAGEM LINFÁTICA EM TRATAMENTOS ESTÉTICOS ................................ 25 
2.6 DIFERENÇAS ENTRE MASSAGEM MODELADORA E DRENAGEM LINFÁTICA ............................................................. 32 
3 OBJETIVOS............... ................................................................................................................................................................ 40 
3.1 OBJETIVOS GERAIS	....................................................................................................................................................................................	40	
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	...........................................................................................................................................................................	40	
3 MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................................................................................................... 40 
4 DISCUSSÃO........................... ................................................................................................................................................... 41 
5 CONCLUSÃO............ ................................................................................................................................................................ 42 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................................................... 43 
7 ANEXO 1 – RESUMO PARA OS ANAIS DO ENCONTRO ACADÊMICO ....................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.	
8 ANEXO 2 - BANNER...........................................................................................................43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE IMAGENS 
 
FIGURA 1 ...............................................................................................................10 
FIGURA 2 ...............................................................................................................11 
FIGURA 3 ...............................................................................................................13 
FIGURA 4 ...............................................................................................................13 
FIGURA 5 ...............................................................................................................16 
FIGURA 6 ...............................................................................................................18 
FIGURA 7 ...............................................................................................................18 
FIGURA 8 ...............................................................................................................19 
FIGURA 9 ...............................................................................................................20 
FIGURA 10 .............................................................................................................26 
FIGURA 11 .............................................................................................................27 
FIGURA 12 .............................................................................................................28 
FIGURA 13 .............................................................................................................29FIGURA 14 .............................................................................................................32 
FIGURA 15 .............................................................................................................34 
FIGURA 16 .............................................................................................................34 
FIGURA 17 .............................................................................................................35 
FIGURA 18 .............................................................................................................35 
FIGURA 19 .............................................................................................................36 
 
 
7 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo refere-se sobre a importância da técnica 
drenagem linfática, é composta por manobras lentas, superficiais e ritmadas 
sob a pele, seguindo o trajeto anatômicos do corpo humano pelo caminho do 
sistema linfático,a fim de melhorar o escoamento do líquido intersticial. 
(TIVERON e BARREIROS, 2014) 
A drenagem linfática feita de modo correto tem diversos benefícios 
como auxiliar no pré e pós operatório, sempre respeitando as contra indicações 
e o percurso do sistema linfático. 
Segundo Leduc e Leduc (2008), o sistema linfático tem como 
componentes principais os capilares linfático,pré-coletores e coletores. 
Também é constituído por órgãos linfoides como o timo, baço e tonsilas 
palatinas. Sendo uma resposta ao sistema imune e não só responsável por 
filtrar a linfa. (BORGES, 2010). 
Na sociedade de hoje, é muito observado o aumento do culto ao 
corpo, já que a mídia “obriga”, em sua maior parte, mulheres de todas as 
idades a seguirem um padrão de beleza e aspecto físico.Por isso, é perceptível 
um grande aumento na procura de tratamentos estéticos, visto que as pessoas 
querem participar desse padrão para não serem excluídas ou aumentarem a 
auto estima. (SILVA; MEJIA, 2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
 
2.1 Anatomia e Fisiologia do Sistema Linfático 
 
O sistema linfático é uma via acessória da circulação sanguínea, 
permitindo que os líquidos dos espaços intersticiais possam fluir para o sangue 
sob a forma de linfa. Este sistema é composto pelo fluido linfático (linfa), 
capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos linfáticos, linfonodos, baço, timo e 
tonsilas (Figura 1). 
Possui grande importância para manutenção da homeostase do 
tecido, um sistema quase tão difundido quanto o sistema circulatório. Atua na 
absorção e transporte do excesso do líquido intersticial, ajudando a manter o 
equilíbrio dos fluidos do corpo, removendo impurezas e auxiliando na 
circulação sanguínea. Assim ajuda na defesa do organismo e na criação de 
linfócitos (glóbulos brancos) contra possíveis invasores. Representa, também, 
uma das principais vias de absorção de nutrientes, podem-se absorver 
bactérias e partículas maiores, sendo eliminadas à medida que a linfa passa 
pelos linfonodos. 
O sangue carrega nutrientes, sais minerais e vitaminas, deixa o 
capilar arterial, chega ao meio intersticial e banham as células (ultra filtração), 
estas adquirem os elementos necessários para sua função. Logo após o líquido 
intersticial é tomado por diferentes pressões, sendo absorvidos pelos capilares 
venosos, muitas vezes a filtragem é mais eficiente que a reabsorção, ocorrendo 
um acúmulo nos espaços intersticiais, que será retomado por vias específicas, 
se tornando a linfa. Ela possui uma composição quase idêntica ao plasma, 
semelhante ao sangue, porém sem presença de hemácias, não havendo 
coloração avermelhada. A linfa é o plasma que passa através das células das 
paredes dos capilares, formando uma parte líquida e uma parte celular 
(linfócitos). Trata-se de um tecido de transporte, claro, hialino, rico em 
proteínas. 
Dentro do sistema linfático existe um percurso a ser percorrido pela 
linfa, onde sua reabsorção começa a partir dos capilares linfáticos ou vasos 
linfáticos iniciais, que se diferem dos vasos sanguíneos, pois neles existe uma 
sobreposição de camadas celulares que permitem a entrada do liquido 
9 
 
intersticial para dentro dos vasos linfáticos. O capilar linfático é a porta de 
entrada do sistema linfático, compostos por paredes permeáveis que facilitam a 
entrada de macromoléculas de proteínas e minerais, pois essas paredes são 
como “portões” permitindo a passagem de grandes moléculas e pequenas 
células. Já as macromoléculas não seriam absorvidas pelo sistema venoso, 
pois, as paredes dos capilares venosos apresentam “poros” não permitindo a 
absorção de grandes moléculas (CAMARGO, MARX, 2000; LEDUC, 2007). 
Onde então esses líquidos são reabsorvidos pelos capilares 
linfáticos e renomeados linfa, evacuando dos vasos linfáticos para os pré- 
coletores. 
Os pré-coletores possuem válvulas impedindo assim o refluxo dessa 
linfa, apresentando um trajeto sinuoso. Estão localizados entre os capilares e 
os coletores. Suas paredes são formadas por tecido endotelial, tecido 
conjuntivo e fibras elásticas e musculares. Possuem válvulas e conduzem a 
linfa no sentido centrípeto. Essas válvulas são comparadas com a do sistema 
venoso, porém seu número é maior nos vasos linfáticos. E os coletores dão 
continuidade aos pré-coletores, porém apresentam maior calibre (LEDUC, A.; 
LEDUC, O. 2007; TASSINARY, 2015). 
Os gânglios linfáticos ou, também titulados, coletores linfáticos são 
dilatações dos vasos linfáticos, que retêm partículas de invasores. Os gânglios 
podem ser encontrados individualmente ou em grupo, espalhados por várias 
regiões do corpo e estão em maior concentração nas axilas, virilhas e pescoço. 
Os vasos linfáticos transportam à linfa em direção as cadeias ganglionares 
onde contém dois tipos de células: as reticulares e as linfoides, ambas 
responsáveis pela defesa do organismo, com ação imunológica, agindo de 
forma direta. Sua principal função é a preservação do organismo contra 
qualquer agressor ou substâncias estranhas. Essa defesa é resultado de uma 
reação imulógica muito complexa. Quando o organismo está combatendo uma 
infecção, elas aumentam de tamanho, tornando perceptíveis e formando a 
ínguas (LEDUC; LEDUC, 2007). 
Os linfócitos são glóbulos brancos que são formados na medula 
óssea e são responsáveis pela defesa no organismo. Quando um invasor está 
no organismo, é imediatamente detectado e ocorre a fagocitose (onde 
substâncias são englobadas). Os macrófagos presentes no sistema fagocitam 
10 
 
corpos estranhos presentes na linfa e estimulam a multiplicação de linfócitos T 
e B capazes de reconhecê-los e combatê-los. Ínguas são inchaços causados, 
quando o aumento da produção de linfócitos faz com que os linfonodos 
próximos do local da infecção aumentem de tamanhos. O sistema linfático é 
quem filtra os fluidos, devolvendo para o sistema venoso a linfa mais filtrada. 
O Baço está localizado na região superior esquerda do abdômen. É 
o maior órgão linfático apesar de não fazer a filtração da linfa. Atua como filtro 
para as correntes sanguíneas, que fabricam e armazenam os linfócitos. Agem 
como reservatórios de sangue durante hemorragias. 
O Timo é considerado um órgão linfático, pois a única função é a 
maturação funcional dos linfócitos T, que são encontrados na parece intestinal, 
no apêndice e nas amígdalas (Figura 2). 
As Tonsilas são pequenas massas incluídas nas mucosas e 
encontradas nas partes posteriores das cavidades bucal e faríngea. De acordo 
com sua região são chamados de amígdalas (palatina), adenoides (faríngea) 
ou inguinais. E todos atuam na defesa adicional (Figura 2). 
O Ducto linfático é um grande canal linfático que se estende do 
abdômen até o pescoço. O ducto torácico é responsável por coletar a maior 
parte da linfa, as únicas regiões que a linfa não é drenada por este canal são 
as provenientes do lado direitoda cabeça e do pescoço, membro superior 
direito e lado direito do tórax. Inicia-se no abdômen, na cisterna de quilo, é 
contínua subindo pelo mediastino posterior e pela abertura torácica superior. 
Em parte do seu trajeto, o ducto entra na veia branquiocefálica esquerda. É 
Formado pela reunião do tronco intestinal com os troncos lombares, sendo que 
sua reunião pode acontecer acima ou abaixo do diafragma. 
O sistema linfático é o componente principal do sistema imunológico, 
pois colabora com a proteção do organismo contra invasores. 
O sistema imunológico é constituído principalmente pelos órgãos 
linfáticos e por células isoladas. Este sistema defende o organismo contra 
moléculas estranhas, como as toxinas produzidas por microrganismos 
invasores. As células do sistema imunitário são capazes de distinguir as 
moléculas que são próprias do corpo das moléculas estranhas. Após identificar 
os agressores, o sistema imunitário coordena a inativação e/ou a destruição 
deles, funcionam como uma guerrilha. 
11 
 
O sistema imune é formado por estruturas individualizadas, como 
nódulos linfáticos, linfonodos, baço e células livres, presentes no sangue, na 
linfa e nos tecidos conjuntivos. As células do sistema imunitário se comunicam 
entre si e com as células de outros sistemas principalmente por intermédio de 
moléculas proteicas denominadas citocinas. 
Os órgãos linfáticos, baço, linfonodos e nódulos linfáticos, são as 
principais estruturas que participam da resposta imunitária, são responsáveis 
por produzir e tornar funcionais as células do sistema imune. Os nódulos são 
agregados de tecido linfático localizados na mucosa dos aparelhos digestivos, 
respiratório e urinário. O extenso conjunto de tecido linfático das mucosas 
chama-se MALT. 
A DLM, para ser efetiva, deve sempre ser realizada por 
fisioterapeuta habilitado em linfoterapia, que conheça bem a anatomia, 
fisiologia e patologias linfáticas e que saiba aplicar com segurança todos os 
componentes da técnica (MARX E CAMARGO, 2000). 
 
Figura 1: Formação da linfa 
 
Fonte: Tortora e Derrickson. Princípios de Anatomia e Fisiologia (Eleventh Edition), 2010. 
12 
 
Figura 2: Baço, timo e tonsilas. 
 
FONTE: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-linfatico/,2001 
 
2.2 História e Métodos da Drenagem Linfática 
 
2.2.1 História da DLM 
 
A drenagem linfática manual apresenta inúmeras técnicas e 
benefícios, sendo eficaz diante de muitas etiologias.Criada por Vodder era 
utilizada em quadros patológicos e somente depois de um tempo a técnica foi 
reconhecida e comprovada sua eficácia. Possui a função de estimular o 
sistema linfático, contribuindo com a circulação, podendo ser tão eficaz quantos 
outros tratamentos, averiguando também a reabsorção de edemas e ganho de 
amplitude de movimento. 
 Atua juntamente com o sistema linfático e seus órgãos, o qual 
sendo visto como uma via acessória da circulação e também com a 
colaboração no sistema imunológico. Na história da DLM, encontramos vários 
autores como Godoy e Godoy, Albert Leduc entre outros, cada um com suas 
técnicas e convicções, baseados no histórico de Vodder, mostram com 
13 
 
pesquisas e teses a capacidade que a drenagem tem e sua importância no 
meio fisioterapêutico. 
 
2.2.2 Método Godoy & Godoy 
 
Á técnica de Godoy & Godoy foi desenvolvida pelo casal de médicos 
Prof. Dra. Maria de Fátima Guerreiro Godoy e pelo Prof. José Maria Pereira de 
Godoy que desde 1999 divulgam seus trabalhos sobre a técnica, sempre 
baseados em estudos e evidências científicas (GODOY, 1999). 
Este método trouxe à comunidade científica novos conceitos no 
estímulo do sistema linfático, visando uma abordagem global deste sistema. 
Assim, os movimentos lineares no trajeto dos vasos e na direção dos 
linfonodos correspondentes, a par da compressão manual constante durante 
todo trajeto, são algumas das principais inovações deste método (GODOY, 
GODOY, 2011). 
Durante seu processo de validação, os autores seguiram as fases de 
avaliação científica, sendo a técnica analisada nas três etapas: estudo In vitro, 
In vivo e clínico. Portanto, é o único método de drenagem linfática manual que 
segue toda a rigorosidade científica exigida. leves, seguindo o sentido da 
circulação linfática. Desenvolveram esse novo método de drenagem linfática 
baseadas nos conceitos de fisiologia, fisiopatologia, anatomia e hidrodinâmica, 
que surgiu para questionar certos movimentos da drenagem linfática 
convencional (GODOY, GODOY, 2004,1999). 
Pode se utilizar as mãos ou instrumentos que permitem o sentido 
dos vasos linfáticos (GODOY, 2004). Há também a valorização desse método 
na região cervical como parte importante da abordagem, onde apenas com 
esses estímulos houve melhora nos padrões volumétricos (GODOY, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Figura 3: Técnica de drenagem linfática manual Godoy e Godoy usando rolete 
para o sentido da corrente linfática. 
 
Fonte:Disponívelem:http://drenagemlinfatica.chakalat.net/2011/06/metodo-godoy-godoy-de-
drenagem.html. 
 
Nessa técnica os roletes e bastões são usados para exercer como 
instrumentos facilitadores para ocorrer a pressão externa, seguindo as 
manipulações de Vodder e são compostas por três fases: Ativa (Movimentos de 
empurre), e duas passivas (o apoio das mãos e relaxamento posterior) 
(LEDUC, 2007). 
 
Figura 4: Utilização do rolete durante a drenagem da coxa 
 
Fonte: Drenagem linfática manual: um novo conceito (Godoy e Godoy). 
 
Ela elimina alguns movimentos usados na técnica de Vodder, e a 
utilização de movimentos mais objetivos, seguindo as regras fisiológicas, 
anatomia e hidrodinâmica (GODOY, 2007). 
Godoy (2011) defende que a velocidade deve ser observada com 
cautela, pois os linfonodos são limitantes à velocidade do fluxo, logo, os 
movimentos precisam ser tão lentos tanto como o trajeto da linfa. 
15 
 
O sistema linfático é condutor de fluidos (linfa) e, portanto, devem 
seguir as leis da hidrodinâmica. Para o deslocamento de qualquer tipo de 
fluido, devemos empregar uma diferença de pressão entre as determinadas 
regiões que contêm esse fluido, no caso do sistema linfático, os vasos 
linfáticos. Qualquer tipo de compressão externa que promova um diferencial de 
pressão entre as extremidades pode deslocar o fluido contido num conduto, o 
que pode ter como resultado final a redução da pressão no seu interior e, 
assim, a facilitação da entrada de novo conteúdo por diferente pressão. 
Diversos materiais, além das mãos, podem ser utilizados como instrumentos 
facilitadores para exercer a pressão externa (NASCIMENTO, 2017). 
A DLM, método Godoy é uma abordagem inovadora e que permite 
resultados muito positivos e rápidos quando comparadas com outras 
metodologias similares. Contribui para aperfeiçoamento e facilita a circulação 
da linfa, é sentido, tanto em longo prazo, como também no imediato (GODOY, 
GODOY, 2011). 
Tratamento extensivo através desta técnica de drenagem permite a 
redução em torno de 10% do volume do membro diariamente na primeira 
semana e em torno de 50% do volume do membro em uma semana. Porém, 
estudos comprovam que nos graus I e II é possível a redução total ou quase 
total do edema, sem processo fibrótico, em mais de 95% dos pacientes em 
poucos dias ou semanas. O método Godoy é uma associação de terapia 
aplicada no tratamento do linfedema, na estética e nas doenças que envolvem 
os vasos linfáticos (GODOY, GODOY, 2011). 
Outro conceito que surgiu com a evolução das pesquisas foi quanto 
ao que se diz desbloquear as cadeias linfonodais, que na realidade há um 
equivoco muito grande quanto a este conceito e que é mantido há décadas. 
Pois é impossível desbloquear manualmente um linfonodo obstruído. Estudo 
dinâmico com linfocintilografia mostra que a linfa passa através dos linfonodos 
com velocidade muito reduzida em relação ao que elapode deslocar nos 
coletores linfáticos. Portanto, a função de “filtro” dos linfonodos limita a 
velocidade da linfa neste trajeto do sistema e qualquer força que se exerça 
para vencer poderá lesar o sistema. 
Nestes anos a observação prática e as pesquisas permitiram a 
evolução do conceito da drenagem linfática inicialmente descrito por Godoy & 
16 
 
Godoy para um novo conceito que é descrito como drenagem linfática total. 
Este conceito fundamenta-se na associação de estímulos que interferem nos 
mecanismos fisiológicos de drenagem linfática, de forma mais abrangente do 
que na drenagem convencional, procurando maximizar todos os estímulos do 
sistema linfático. 
O domínio do conhecimento anatômico, fisiológico, fisiopatológico e 
das regras da hidrodinâmica é fundamental para execução destes conceitos. O 
objetivo é envolver de forma correta a formação da linfa com o seu 
deslocamento até atingir o sistema venoso de forma global. 
 
Evolução da técnica de drenagem linfática Godoy e Godoy; nestes anos 
a observação prática e as pesquisas feitas, permitiram a evolução do conceito da 
drenagem linfático descrito por Godoy & Godoy para um novo conceito que é 
descrito como drenagem linfática total. Este conceito fundamenta-se na 
associação de estímulos que interferem nos mecanismos fisiológicos de drenagem 
linfática, de forma mais compreensiva do que na drenagem convencional, 
procurando elevar ao máximo todos os estímulos do sistema linfático. O comando 
do conhecimento anatômico, fisiológico, fisiopatológico e das regras da 
hidrodinâmica é fundamental para execução destes conceitos. O objetivo é 
envolver de forma harmoniosa a formação da linfa com o seu deslocamento até 
atingir o sistema venoso de forma normal. 
 
Para que isso aconteça é fundamental seguir as regras de 
deslocamento de fluidos e associar os movimentos da melhor forma. Deste modo 
envolve a formação da linfa e o seu imediato deslocamento no sistema linfático. 
Assim, ela vai aumentar o volume de linfa nos linfângios e estimular sua contração 
e desencadeando a drenagem proximal em cascata. 
 
17 
 
Figura 5: método DLM GODOY GODOY 
 
FONTE: Vasos linfáticos e movimentos do método Godoy Godoy, 2011. 
 
 
2.2.3 Método de Vodder 
 
O método de drenagem linfática manual foi desenvolvido em 1932 
pelo dinamarquês Vodder e sua esposa e se tornou conhecido graças aos 
efeitos gerados e referidos pelos pacientes, tendo sido aperfeiçoada cada vez 
mais. Trata-se de uma técnica usada para drenar e limpar macromoléculas e 
resíduos celulares que devido ao seu tamanho, não entram no sistema venoso, 
acabando ficando no interstício, virando líquido intersticial. Devido a esse 
acumulo de macromoléculas e resíduos celulares juntamente agua e gordura 
acontece o inchaço, o que chamamos de edema ou linfedema, ocorre muito 
nas pernas principalmente. (SATO, DOMENE, 2013,2002). 
18 
 
A principal função dessa técnica se da pela retirada de líquidos 
acumulados, entre as células e os resíduos metabólicos. A drenagem consiste 
em desobstruir os gânglios, e a captação, que nada mais é do que a captar a 
linfa do interstício para os capilares linfáticos. De forma manual a drenagem é 
feita em movimentos leves e circulares com as mãos e polegares. Na técnica 
de Vodder a drenagem trabalha no sentido proximal a dista, ao segmento a ser 
drenado (SANTOS, BORGES, 2013,2002). 
Para Ribeiro (2003) as diversas manobras de drenagem linfática 
manual são realizadas em todos os segmentos do corpo, sendo que cada 
manobra é realizada sobre o mesmo local de cinco a sete vezes. Alguns 
autores recomendam iniciar a DLM pelo segmento proximal, processo de 
evacuação, obtendo assim um esvaziamento prévio das vias pelas quais a linfa 
terá que fluir (GUIRRO; GUIRRO, RIBEIRO, 2004, 2003). 
A drenagem tem dois processos: evacuação e a captação. Na 
evacuação estimulam-se os gânglios e as vias aéreas, fazendo uma pressão 
extremamente leve, tendo por objetivo descongestionar os gânglios para 
receber a linfa durante a massagem de drenagem. Na captação é quando 
realizamos de fato o processo de drenagem, a linfa entra nos vasos linfáticos e 
ali da iniciação para todo o processo a ser seguido pela linfa. Ela é feita de 
movimentos leves, sendo realizados círculos com as mãos e polegares 
(SANTOS 2013). 
Aplicada por movimentos suaves, rítmica, lenta e continua. Assim, 
não se deve fazer com pressão, nunca havendo dores ao cliente, vermelhidão 
ou hematomas após a massagem. Assim causaria uma vasodilatação, que 
consiste em um fluxo forte de sangue na área tratada e posteriormente 
agravaria a situação. Com a prática da DLM são ativados os gânglios, quando 
o organismo esta combatendo alguma infecção aumentam de tamanho e se 
tornam perceptíveis. Filtram a linfa retendo partículas grandes, como as 
bactérias, destruindo-as (DOMENE, 2002). 
Hoje a técnica de Vodder vem sendo muito utilizada por diversos 
profissionais da área da saúde como, por exemplo, médicos, enfermeiros, 
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e também por esteticistas. Sendo 
assim, a drenagem linfática deve ser somente realizada por pessoas 
especializadas. 
19 
 
Na técnica de Vodder, a massagem se inicia distalmente ao 
seguimento que irá ser drenado (BORGES, 2006). E ira seguir sempre o fluxo 
linfático. Os movimentos de Vodder, nomeado como círculos estacionários (fixos) 
é feito na região da face e no pescoço, realizado com as mãos abertas sobre a 
pele, os dedos fazem movimentos circulares, a “pouca” pressão é feita até a 
metade do círculo, e termina-se esse círculo sem pressão. Sendo assim começa o 
circulo com pressão e termina sem pressão alguma. Realiza-se de 5 a 7 
movimentos (SANTOS 2013). 
Figura 6: Movimentos circulares – técnica Vooder. 
 
Fonte: Disponível em: www.babiunica.blogshop.com 
 
Movimentos de bombeamento, o polegar e os dedos movem-se na 
mesma direção em sentido circular. O controle do movimento é realizado pelo 
punho do terapeuta. Nessa manobra as pontas dos dedos não serão utilizadas. De 
5 a 7 movimentos. (SANTOS, 2013). 
Figura 7: Movimento de bombeamento. 
 
Fonte: disponível em: www.essenciaestetica.com 
 
20 
 
Movimento giratório ou de rotação, é empregado em superfícies 
planas. O braço é posicionado em leve abdução no plano da escápula, com o 
antebraço em máxima pronação. A mão que inicia o movimento toca a 
superfície do segmento com a face palmar e realiza um movimento de desvio 
ulnar na direção e sentido da drenagem proposta, simultaneamente aos 
movimentos de supinação e adução. A outra mão terá o mesmo 
posicionamento e realizará os mesmos movimentos descritos anteriormente, 
tendo-se o cuidado para que os movimentos sejam sequenciais e rítmicos, 
alternando-se as mãos para a região imediatamente adjacente. O 
posicionamento das mãos depende da sequência realizada, e podem ser 
posicionadas proximal ou distalmente, seguindo sempre o fluxo da linfa 
(GUIRRO; GUIRRO, 2004). 
Figura 8: Movimento do doador 
 
Fonte: Disponível em: www.terapiasalternativascuritiba.wordpress.com 
 
O movimento doador é iniciado com as palmas das mãos retas às 
vias de drenagem, baseada em manobras que consistem em arrastar, 
combinando vários movimentos. Primeiramente toca-se a borda medial da mão 
a área que se pretende drenar, seguido dos movimentos de pronação do 
antebraço e abdução do braço. Em seguida a mão oposta com o polegar 
estendido realizar um movimento de arraste com a borda lateral, combinando 
movimentos de supinação do antebraço e adução do braço. O movimento se 
repete de imediato na região adjacente à região manipulada. 
21 
 
Figura 9: Movimento giratório 
 
 Fonte disponível em: www.mundodastribos.com 
 
A Drenagem Linfática está representada principalmente pelas 
técnicas de Vodder e Leduc. A diferença entre elas está no tipo de movimento. 
Vodder utiliza movimentoscirculares, rotatórios e de bombeio, já Leduc 
propõem movimentos mais restritos (PACCINI et al., 2009). 
Quanto mais sessões de DLM, menor será a probabilidade do 
acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas pacientes, 
ajudando na penetração do líquido excedente nos capilares sanguíneos e 
linfáticos intactos da região adjacente à lesão (RIBEIRO, SOARES, 2003, 
2005.). 
 
 
2.2.4 Método de Leduc 
 
Albert Leduc mantém algumas técnicas criadas por Vodder, como 
drenar as regiões proximais antes das distais, desobstrução dos gânglios 
principais da região antes de encaminhar o fluxo linfático. A principal diferença 
de Leduc para Vodder era o não início da drenagem linfática de seus pacientes 
pelo pescoço, principalmente quando se tratava de edemas muito distantes. 
Dizia que as manobras sobre o ângulo venoso não tem o poder de acelerar 
significativamente o fluxo linfático de locais distantes do pescoço, como uma 
das pernas por exemplo. Sua técnica é baseada no trajeto dos coletores 
linfáticos e linfonodos, associando basicamente duas manobras: captação e 
reabsorção. 
22 
 
O objetivo da captação é auxiliar na absorção do líquido intersticial 
excedente para dentro dos capilares linfáticos terminais e o aumento do fluxo 
em direção aos linfonodos regionais e finalmente, em direção ao canal torácico 
e ao ducto linfático direito.Já a evacuação ou demanda tem por objetivo 
proporcionar um aumento do fluxo linfático na região proximal, deixando está 
descongestionada e preparada para receber a linfa de outras regiões mais 
distais. 
Ao se facilitar e melhorar a circulação linfática dessa, não haverá 
sobrecargas maiores a esses vasos. Leduc ainda possui uma combinação mais 
restrita de movimentos e propõem protocolos de tratamentos com base no tipo 
de distúrbio encontrado e utiliza bandagens compreensivas após as técnicas 
de drenagem linfática. 
Sendo considerado como uma via alternativa de Drenagem, o 
sistema linfático age juntamente com o sistema vascular numa constante 
mobilização de líquidos. Possui função de manter o equilíbrio de volume de 
líquido existente no corpo, eliminação de substância gerada pelo metabolismo 
celular e coopera com reações imunitárias. 
Podemos utilizar a DLM em alguns tratamentos como: 
Edemas pós- operatórios (status pós-fraturas, rupturas musculares, 
entorses, pós – cirurgia plástica ou lipoaspiração); 
Edemas por insuficiência congênito-hereditária do sistema linfático 
(linfedemas primários) 
Edemas pós-esvaziamento ganglionar (edemas que surgem após 
remoção de gânglios em cirurgias oncológicas, por exemplo, o cancro da 
mama). Tem como benéfico a melhora da imunidade fazendo com que aja 
estimulação da pele para ativar linfócitos T no organismo segundo Montagu 
(1998, p. 195).Possui um efeito calmante, de acordo com Montagu (1998, p. 
382) o toque do terapeuta pode diminuir a ansiedade aguda em pacientes 
hospitalizados em procedimentos pós-cirúrgicos, é Pisani (1985, p. 110) diz 
que quando se atua sobre o sistema nervoso, acalmam as emoções. 
Segundo Leduc (2000, p. 2) se consegue uma circulação de retorno, 
onde se encontra lenta ou estagnada e ainda segundo Jacquemay (2000, p. 
21) absorve toxinas e ativar a circulação de proteínas do meio intersticial. 
23 
 
A DLM pode não ser suficiente no tratamento de edemas linfáticos, 
podendo ser associados a terapias compressivas para potencialização de 
resultados. Drenagem dos linfonodos: contato direto dos dedos indicador e 
médio com a pele, colocados sobre os nodos linfáticos, fazendo uma linha 
perpendicular, com pressão leve e rítmica. Tem por objetivo evacuar a linfa. 
Movimentos circulares com os dedos: movimentos circulares e 
concêntricos, com os dedos unidos, com exceção do polegar. Feita com o 
objetivo de captar a linfa, realizada no caminho das vias linfáticas. Não é 
realizada nenhuma pressão nas manobras, círculos leves, rítmicos e com 
pressão intermitente na área edemaciada, recomenda se de 5 a 7 movimentos 
no mesmo local. Movimentos circulares com o polegar: realizada do mesmo modo 
que a de circulação com os dedos, porém somente com o polegar. 
Movimentos combinados: combinação de manobras circulares 
utilizando os dedos e os polegares. Bracelete: utilizado quando temos inchaço de 
grandes áreas, podendo ser feita com uma ou duas mãos, dependendo da 
necessidade. A pressão em bracelete tem por objetivo aumentar o fluxo linfático, 
para ser recolhido em direção aos linfonodos da região. Realizada com pressões 
intermitentes (pressiona e solta sucessivas vezes). A pressão deve durar dois 
segundos em média, o relaxamento deve ser feito com o mesmo tempo de 
duração e assim por diante. 
 
2.2 Indicações e Contraindicações da Drenagem Linfática 
 
2.2.1 Indicações da DLM 
A drenagem linfática é boa para essas situações pois tem como 
objetivo o melhor funcionamento da circulação linfática, propondo assim, 
menos toxinas e líquidos em excesso no corpo, e um melhor funcionamento do 
organismo, é uma técnica de massagem realizada com pressões suaves 
seguindo o trajeto do sistema linfático e atualmente é um dos recursos mais 
indicados no pós-operatório de cirurgias plásticas. Pois, na abdominoplastia ou 
dermolipectomia é uma cirurgia que retira o excesso de pele e tecido adiposo 
do abdome de pacientes com ptose de pele ou flacidez em mulheres após 
múltiplas gestações e a drenagem é bastante indicada nesses casos 
(SOARES. 2005). 
24 
 
Indicada também para insuficiência de safena (insuficiência venosa); 
Linfedemas de maneira geral; Irritação cutânea (dermatites, eczemas); 
Contratura e tensão muscular; Distúrbios neuro vegetativos e neuro psíquicos; 
Cefaléias; Estados pré e pós-operatórios e pós-traumáticos; Edema no período 
gestacional e síndrome pré-menstrual. 
De acordo com Guirro e Guirro (2002), as manobras de drenagem 
linfática manual são indicadas na prevenção e/ou tratamento de: - Edemas; - 
Linfedemas; - Fibro edema gelóide; - Queimaduras; - Enxertos; - Acne 
2.2.2 Contraindicações da DLM 
Como a drenagem linfática tem por objetivo acelerar o sistema 
linfático do organismo, as vezes por algumas doenças crônicas, ou riscos em 
determinadas situações, como a gravidez de alto risco por exemplo, pode 
acabar prejudicando e as vezes até ocorrendo risco letal para aqueles que 
possuem doenças relacionadas a pressão sanguínea, Nesses presentes casos 
não se deve aplicar podendo haver a poira do quadro infeccioso; Edemas 
Sistêmicos de origem cardíaca, Insuficiência cardíaca, Hipertensão e Diabetes 
descompensadas’,Flebites,Tromboses e Tromboflebites, Reações alérgicas 
agudas, Afecções da pele não tratadas, Câncer, Asma brônquica e bronquite 
asmática, Hipertireoidismo, Imunodepressão, Insuficiência Renal dependente 
de diuréticos ou diálise. 
2.4 Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos da Drenagem Linfático 
 
Quando a drenagem linfática manual é muito bem executada pode-
se obter ótimos resultados tanto fisiológicos como terapêuticos, no quesito 
efeito terapêutico ela age auxiliando para um melhor resultados nos casos de 
procedimentos estéticos, como no pré e pós operatório, melhorando a 
circulação e diminuindo a retenção de líquido. (SCHWARTZBACH; 
TASSINARY,2018) 
Além disso, promove nas células uma maior nutrição, reduz edemas 
e linfedemas, ajuda a cicatrização de ferimentos com maior agilidade e auxilia 
na absorção de lesões, tais como hematomas e equimoses. (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2019) 
25 
 
Existem diversos efeitos fisiológicos, dentre eles podemos evidenciar 
o relaxamento da musculatura, ajuda na distribuição dos hormônios e de 
medicamentos no corpo, estimula as defesas imunológicas, intensifica e 
reabsorve melhor as proteínas, proporciona uma desintoxicação do interstício e 
promove um aumento de velocidade do líquido. (SILVA; MEJIA, 2018) 
A drenagem linfática manual auxilia no escoamentodos capilares 
linfáticos, a linfa gasta um tempo menor para ser transportada, o linfonodo tem 
uma maior facilidade na hora de absorver uma quantidade maior de linfa para 
ser filtrada, tem um papel significativo na oxigenação e desoxigenação na 
musculatura esquelética, com o procedimento o intestino tem um aumento no 
peristaltismo intestinal, vontade excessiva de urinar, redução nas retrações no 
meio de cicatrizes, o trabalho celular tem um melhor desenvolvimento e a 
nutrição dos tecidos torna-se eficaz (ANDREOLI; PAZINATTO, 2009). 
A DLM tem como principal objetivo reduzir o acúmulo de líquido no 
interstício, drenando a linfa que está em excesso nas células, promovendo um 
equilíbrio intersticial, sendo assim muito indicada para tratamentos de 
linfedema. (SCHWARTZBACH; TASSINARY, 2018) 
 
2.5 Relatos Científicos do Uso da Drenagem Linfática em Tratamentos 
Estéticos 
 
No estudo de Ceolin (2016) sobre os efeitos da drenagem linfática 
manual (DLM) no pós-operatório (PO) imediato de lipoaspiração do abdome, 
realizado com três pacientes do sexo feminino, demonstraram que após 15 
sessões, edemas e dores foram aliviadas logo nas primeiras sessões, e ao 
final de um mês de tratamento houve satisfação positiva das pacientes. 
 Foi realizado uma pesquisa em que utilizou a DLM no pós-operatório 
de abdominoplastia. A prática clínica foi realizada em um paciente do sexo 
masculino, de 39 anos de idade, sedentário. Foram executadas, 15 sessões de 
DLM, 2 vezes por semana e reconsiderações periódicas para analisar os 
efeitos do tratamento. Os efeitos analisados confirmam a eficácia da DLM na 
reabsorção do líquido intersticial e por consequência reabsorção do edema 
residual. O edema reduziu visivelmente e o paciente a cada procedimento 
expunha sensação de alívio do desconforto. Conclui-se que a DLM é eficaz e 
26 
 
apresenta bons resultados na recuperação de pró e pós-operatório de 
abdominoplastia (Guimarães, 2015). A seguir, na imagem a baixo mostra um 
resultado de um pós operatório de abdominoplastia, antes e depois da 
drenagem linfática. 
Segundo Pereira (2013) afirma que a drenagem linfática manual é um 
mecanismo que auxilia o sistema linfático no processo de drenagem do líquido 
intersticial. Técnica validada cientificamente para redução do edema de origem 
linfática. Nos últimos anos a DLM vem sendo utilizada, dentre as enumeras 
aplicações no pós-cirurgias plásticas dentre as quais a abdominoplastia. 
No estudo de abdominoplastia foram selecionadas 14 mulheres,sendo 
que 7 mulheres foram submetidas à drenagem linfática manual e as outras 7 
foram submetidas a drenagem linfática mecânica.A idade das mulheres 
incluídas foi de 43,57 com variação de peso entre 54 e 70 Kg. Todas as 
pacientes avaliadas apresentavam no pós-operatório,alterações clínicas 
como:edemas,equimoses,dor e parestesia e todas tinham passado por uma 
abdominoplastia – dermolipectomia e no 8º e 26 º dia de pós-operatório foram 
encaminhadas pelo médico para a realização do procedimento,a escolha foi 
aleatoriamente.Os sintomas dos eventuais clínicos foram diminuídos após o 2º 
dia de intervenção da DLM (Drenagem Linfática Manual) e da DLME 
(Drenagem Linfática Mecânica) e mostrando uma grande melhora após dez 
atendimentos. E foi aplicado um questionário para medir o nível de aceitação 
pelas as pacientes pós – operadas entre a DLM e a DLME,e puderam 
comprovar que o nível de aceitação é maior pela drenagem linfática 
manual,porém os dois métodos quando aplicados num pós-operatório mostra-
se muito eficiente(Soares,2005). 
Para Foldi (2012), 72 horas após a cirurgia de lipoaspiração é 
necessário o uso da técnica de drenagem linfática manual para a prevenção de 
possíveis fibroses e retrações no tecido aspirado. Essas manobras têm que 
acompanhar a circulação linfáticas sendo rítmicas, suaves e lentas. 
 
 
27 
 
 
Figura 10 – antes e depois da drenagem linfática no pós operatório da 
abdominoplastia. 
 
 Fonte: (katiaestetics.blogspot.com) 
 
A utilização da Drenagem Linfática Manual no pós-operatório da cirurgia 
plástica de mamoplastia de aumento pode trazer grandes vantagens se 
aplicada de forma correta, contribuindo para o reparo da cicatriz, contribuindo 
no processo de cicatrização, melhorando a textura e elasticidade da pele, 
diminuindo e precavendo aderências, reduzindo os edemas causados pela 
cirurgia, reconstituindo a corrente circulatória periférica da lesão, fazendo de 
maneira reabilitadora e preventiva, desta forma reduzindo a existência dos 
problemas de contratura capsular e demais adversidades da cirurgia de 
mamoplastia de aumento (verne, Pereira, 2010). Segue os resultados a baixo 
de uma cirurgia de aumento depois de 10 sessões de drenagem linfática. 
Para Alencar apud Lacerda (2010), uma Drenagem Linfática bem feita é 
capaz de alcançar os mais diversos resultados, como otimização de resultados 
de pós-operatório, tratamentos e preparação para todas as cirurgias estéticas. 
O tratamento no pós-operatório tem o objetivo de diminuir o edema e auxiliar 
no processo de cicatrização, na redução das áreas anestesiadas, na 
tonificação muscular e na microcirculação. 
 
 
28 
 
 
Figura 11 - Antes e depois da cirurgia de aumento após 10 sessões da DLM. 
 
 Fonte: (aquinoticias.com) 
No uso da DLM no tratamento de FEG (Fibro Edema Gelóide) não 
houve resultado significante referente ao grau do FEG, porém foi observado 
melhora no aspecto da pele. As pacientes analisadas declararam satisfeitas 
com o procedimento. A DLM mostrou-se eficaz como uma opção coadjuvante 
no tratamento do FEG, foi visto melhora na autoestima e da satisfação das 
pacientes. Foram analisadas 10 mulheres, sedentárias com FEG entre os 
graus I ao III(Brandão, 2010). 
Gravena (2004), realizou um estudo com o objetivo de estudar os efeitos 
da drenagem linfática no tratamento do FEG nos seus três a quatro estágios, 
sendo que foi delimitado neste trabalho até o terceiro estágio. Foram 
estudadas três pacientes, cada uma delas acometida por um dos três estágios 
do fibro edema, foi aplicado uma avaliação fisioterapêutica específica, sendo 
também aplicado um protocolo de drenagem linfática manual, durante dois 
meses, com uma média de três atendimentos semanais, de trinta minutos cada 
sessão. Pôde ser observado que na paciente com estágio 1 do FEG foi 
possível reduzir as medidas de perimetria, bem como as alterações da pele 
significativamente. Na paciente com grau 2 os resultados obtidos foram 
moderados e, na de grau 3 não foram obtidos resultados satisfatórios. Assim, o 
autor conclui que, através de um programa de drenagem adequado e precoce 
é possível reduzir as decorrências da patologia e melhorar o aspecto da pele. 
Já em estágios mais avançados, a drenagem mostrou se eficaz no efeito da 
29 
 
analgesia, mas não mostrou resultados satisfatórios nas medidas de perimetria 
e no aspecto e mobilidade da pele, podendo, então, ser escolhida como 
técnica coadjuvante no início do tratamento, visando analgesia. Na imagem a 
baixo mostra um resultado de um tratamento para FEG com drenagem 
linfática, com resultados visíveis. 
 Figura 12 - FEG antes e depois da drenagem linfática. 
 
 Fonte: (esteticistacomovoce.com) 
No estudo de Silva e Tokarsa (2017) sobre a cirurgia de Blefaroplastia 
(remoção da pele excessiva das pálpebras superiores e inferiores) sua revisão 
de literatura apontou que a drenagem pode ser importante na melhora da 
qualidade de vida do paciente, minimização do controle da dor facial causada 
pela cirurgia, edema, auxiliando para que os pacientes retornem mais rápido 
para suas atividades cotidianas. Na imagem a baixo pode-se observar que 
houve uma melhora do antes e depois com o auxílio da drenagem linfática. 
 
 
 
 
 
 
 
30Figura 13 - Antes e depois com drenagem linfática no pós operatório da 
cirurgia de Blefaroplastia. 
 
 Fonte: (jornalnovafronteira.com) 
Godoy (2004), realizou estudo com objetivo de relatar a experiência 
inicial da drenagem linfática no tratamento de linfedema para adolescentes. 
Foram estudados qualitativamente seis pacientes adolescentes com linfedema 
de extremidades, sendo quatro do sexo feminino e dois do sexo masculino. As 
idades variaram de 13 a 17 anos. Foram realizadas drenagem linfática, técnica 
Godoy & Godoy, três vezes por semana, durante trinta dias, orientação de vida 
diária para os pacientes e familiares e uso de bandagens não elásticas, 
seguidas de meias elásticas para manutenção. Logo após o primeiro mês, o 
acompanhamento passou a ser quinzenal, mensal e trimestral. Foram 
realizadasperimetrias dos membros no início do tratamento e durante o 
acompanhamento. Em todos os pacientes obteve-se a melhora clínica do 
linfedema, constatada pela redução antropométrica em relação às medidas 
iniciais. Sabe-se que a drenagem linfática constitui a base do tratamento, onde 
a cronicidade e a progressão da doença devem ser explicadas. Portanto, exige 
cuidados para toda a vida, sabendo-se que estes cuidados permitem uma 
evolução favorável em relação à doença. A equipe multidisciplinar e a 
participação da família facilitam a adesão e a realização do tratamento. 
 Além do estudo da drenagem linfática no linfedema de extremidade 
foi realizado um estudo no qual observava a DLM no pós-operatório imediato 
de cirurgia vascular de membros inferiores, foram realizados um total de 7 
atendimentos de 45 minutos cada e pode ser concluído que, além do 
procedimento de DLM ter amenizado a formação do edema, também 
31 
 
proporcionou uma aparência mais saudável e normal da pele, devido ao 
transporte do líquido que retornou a circulação sanguínea, ocasionando a 
melhora na oxigenação e nutrição celular, reduzindo os hematomas 
procedentes do processo cirúrgico. A DLM também realizou um papel 
importante na compensação das incisões, dando início a uma barreira 
protetora das lesões contribuindo ainda mais no processo de cicatrização 
(Alencar, 2011). 
Em estudos realizados foi constatado resultados que confirmam os 
benefícios da drenagem linfática manual na reabsorção do líquido intersticial e 
consequente reabsorção do edema residual (Piccinin, 2009). 
Wolf, Theiss e Dell´Antonio (2011), realizaram uma pesquisa onde 
aplicaram um questionário para vinte e oito gestantes, com média de idade de 
trinta anos, questionando se as gestantes conhecem os benefícios da técnica 
de drenagem linfática, se estão realizando a drenagem e, se sim, quais 
benefícios já notados. De acordo com o estudo, as autoras demostraram em 
gráficos os resultados, que indicaram que 32% das respondentes realizavam 
drenagem na gestação e 68% não. Destas que realizavam a massoterapia, 
27% indicaram que procuraram o tratamento para relaxamento e bem-estar e, 
apenas, 5% para diminuir edemas. O resultado da pesquisa ainda indicou que 
75% das gestantes conheciam os benefícios da drenagem linfática. A partir 
dos estudos citados, pode-se verificar que estudos específicos com gestantes 
indicaram benefícios percebidos após sessões de drenagem linfática. Nas 
perimetrias realizadas observou diminuição do diâmetro dos membros das 
gestantes e as mesmas relataram estar se sentindo mais dispostas e que 
realmente notaram uma diminuição do inchaço das pernas. 
Os estudos apontam a relevância da técnica de DLM em pacientes 
gestantes, a partir do terceiro mês de gestação. A DLM aplicada em gestantes 
é eficaz, pois tem uma redução significativa do edema e alívio dos sintomas de 
dor, formigamento, pernas pesadas e inchaço. Certificou-se ainda, segurança 
na prática da DLM em relação a pressão arterial sistêmica, por não ter tido 
mudança significativa dos níveis tensionais após a sua efetuação (Cardoso, 
2017). 
32 
 
 
2.6 Diferenças entre Massagem Modeladora e Drenagem Linfática 
 
A massagem modeladora é definida como uso de diversas técnicas 
manuais com o objetivo de promover a mobilização da gordura, aumento da 
circulação vascular periférica e auxílio na eliminação de toxinas(Borges, 2006). 
Tem como objetivo reduzir o tecido adiposo e a FEG. De forma 
localizada, as manobras manuais rápidas, repetitivas e vigorosas sobre os 
tecidos do corpo, como amassamento, torções e fricções, conferem a 
modelagem da região trabalhada, auxiliam o sistema linfático indiretamente, 
promovem a vasodilatação, oxigenação e a nutrição tecidual melhorando o 
tônus da pele (Uliane, 2014). 
Segundo Ribeiro (2010) a massagem modeladora é um tipo de 
massagem que se utiliza de movimentos de amassamento, deslizamento e 
pressão com movimentos rápidos e vigorosos sobre a pele, tem como objetivo 
trabalhar de forma localizada as regiões do corpo onde deseja uma redução de 
medidas e melhora do quadro de celulite. Basicamente os movimentos da 
massagem modeladora são os mesmos da massagem relaxante, porém 
efetuados com mais vigor e com pressão um pouco maior. 
De acordo com GUELFI e SIMÕES (2002) a drenagem linfática é um 
método de massagem altamente especializado, realizado através de pressões 
suaves, lentas e rítmicas, que seguem o trajeto do sistema linfático. Isto 
proporciona a drenagem de líquidos e a estimulação de defesa imunológica, 
aumentando a diurese, a eliminação de toxinas e desenvolvendo com isso o 
equilíbrio do organismo. 
A Drenagem linfática manual faz parte as técnicas utilizadas para 
favorecer a circulação dita de “retorno” (Leduc, 2007).Segundo GUIRRO e 
GUIRRO (2004) “a massagem de drenagem linfática é de grande valia no 
tratamento do fibro edema gelóide (FEG) diante do quadro de estase 
sanguínea e linfática”. A massagem promove analgesia e incremento na 
circulação sanguínea e linfática, além de aumento da maleabilidade tecidual. 
33 
 
Deve ser realizada de maneira intermitente, suave e superficial, a princípio, 
visando a dissensibilização. 
A técnica de drenagem linfática manual (DLM), consiste em um conjunto 
de manobras de massagem terapêutica específica que atuam sobre o sistema 
linfático, com o objetivo de drenar o excesso de líquido acumulado no 
interstício (Ferreira, 2010). A imagem a seguir mostra por onde o sistema 
linfático passa. 
 
 
Figura 14 – Sistema linfático 
 
Fonte: (brasilescola.uol.com.br) 
A massagem modeladora tem como efeitos o aumento da circulação 
sanguínea e linfática, aumenta a nutrição e maleabilidade tecidual ainda 
auxiliando na penetração de fármacos (Guirro; Guirro, 2004).Normalmente 
utiliza-se para a massagem modeladora um produto cosmético com princípios 
ativos redutores e descongestionantes a massagem dura de 45 a 60 minutos. 
As formulações cosméticas para massagem são elaboradas com uma 
substancia parte oleosa ou umectante que tem como objetivo diminuir o atrito 
entre a pele de quem aplica a massagem e a de quem recebe, facilitando as 
manobras a serem realizadas e tornando-as menos incômodas ou doloridas 
para quem recebe (Ribeiro, 2010). 
34 
 
A massagem modeladora no tratamento do FEG pode ser 
potencializada com uso da cosmetologia, que tem um efeito na gordura 
localizada e no FEG, de promover um aumento da circulação e ativar a 
permeabilidade da pele (Borges, 2016). 
O creme para drenagem linfática possui agentes antioxidantes que 
ativam a microcirculação, prevenindo o aparecimento de estrias e varizes. Com 
o auxílio de massagem específica, mobiliza a linfa até os gânglios linfáticos, 
eliminando o excesso de líquido e toxinas. Pode ser aplicado manualmente ou 
com o auxílio de aparelhos estéticos (Ceolin, 2016). 
Segundo Pereira (2007) os movimentos da massagem modeladora são 
realizados da seguinte maneira, Amassamento: O objetivo do amassamento é 
amassar por pressão, tração ou compressãoem uma determinada região, 
ajudando na circulação linfática e venosa ainda alongando os músculos, 
tendões que estão contraídos e ajudar a estirar aderências. Deslizamento 
Profundo: Nessa manobra as mãos caminham uma após a outra no mesmo 
músculo, sendo realizado na parte inferior e superior. Seu objetivo é ajudar no 
fluxo natural da linfa e dos vasos venosos. Fricção: Manobra empregada em 
torno das articulações para liberar a pele aderente realizar soltura de cicatrizes 
aderentes de partes profundas e auxiliar a absorção de uma efusão local. 
Derivada da massagem clássica, utilizando-se das mesmas manobras, 
porém com pressão maior, ritmo e velocidade mais intensos, possui como 
objetivo principal, o auxílio na modelagem corporal por meio da mobilização 
intensa dos tecidos mais profundos (tecido adiposo e muscular); entre elas 
citamos: deslizamento, amassamento e percussão; outros movimentos 
também são encontrados, como vibração, fricção e rolamento (Pereira, 2013). 
As imagens a seguir mostram os locais onde pode ser realizado a massagem 
modeladora. 
 
 
 
 
35 
 
Figura 15 - Barriga e coxas. Figura 16 - Braços. 
 
 
Fonte: (harmoniacorpoemente.com.br) 
A técnica da drenagem linfática, fala sobre a utilização de cinco 
movimentos combinados entre si formando um sistema de massagem, são 
eles: Drenagem dos linfonodos, onde é preciso conhecer suas localizações 
iniciando a massagem pelo contato direto dos dedos indicador e médio sobre 
os linfonodos, a manobra é realizada com uma pressão moderada e rítmica; 
movimentos circulares utilizando-se todos os dedos da mão do terapeuta, 
sendo eles leves e rítmicos, seguindo sempre o sentido da drenagem 
fisiológica; movimentos circulares realizados somente com o polegar; 
movimentos combinados, sendo feitos movimentos circulares hora com todos 
os dedos da mão, hora apenas com o polegar; e por fim a técnica conhecida 
como bracelete, utilizada quando o edema atinge grandes áreas, a manobra 
pode ser realizada pelo terapeuta uni ou bimanual, e o sentido deve ser distal 
para proximal, obedecendo o sentido da drenagem fisiológica e a pressão deve 
ser intermitente (Leduc, 2010). 
 
 
 
 
 
 
36 
 
Mauad (2008) os movimentos devem ser lentos, delicados e rítmicos, 
reproduzindo o bombeamento fisiológico, evitando, assim, o rompimento dos 
vasos. As manobras são lentas, leves e monótonas, seguindo sempre a 
direção do fluxo linfático, não devem causar dor ou eritema, sendo repetidas 
num ritmo determinado (Herpetz, 2006). 
A técnica de acordo com EmillVodder, propõe quatro tipos de 
movimentos, sendo eles: Círculos fixos, colocando a mão espalmada sobre a 
pele fazendo movimentos circulares com os dedos promovendo um 
estiramento do tecido; movimentos de bombeamento, onde são realizadas 
pressões decrescentes da palma da mão para os dedos de forma intermitente; 
movimento do “doador”, que é feito com as palmas das mãos realizando um 
movimento de arraste seguido de uma pronação do antebraço; A técnica de 
movimento giratório ou de rotação, que é realizado com a face palmar 
deslizando sobre a pele do paciente fazendo um desvio ulnar. Os movimentos 
de todas as técnicas devem ser rítmicos, alternados e unidirecionais, sempre 
seguindo o sentido da drenagem fisiológica. As imagens a seguir mostram 
alguns locais onde se realizam a drenagem linfática e a direção indicado pelos 
números 1 e 2. 
Figura 17 – cotovelo até a região da axila. 
 
Figura 18 – barriga até a região inguinal 
 
 Fonte: (tuasaude.com) 
 
37 
 
 
Figura 19 – pernas até a região inguinal. 
 
 Fonte: (tuasaude.com) 
Os efeitos fisiológicos da massagem modeladora são: vasodilatação, 
melhora da oxigenação e nutrição tecidual, melhora do sistema linfático, 
estimulação da eliminação dos metabolitos. Indicação: modelagem corporal, 
redução de medidas, gordura localizada (Ribeiro, 2010). 
Melhora também a flacidez da pele, pois com o aumento da circulação 
sanguínea no tecido epitelial, as células (fibroblastos) funcionam melhor, 
produzindo mais colágeno e elastina, o que dá mais firmeza à pele.A 
massagem promove duas ações diferentes: vascular e muscular. Na primeira, 
após a massagem, observa-se uma elevação da temperatura local da pele, de 
1 a 3 graus centígrados, pela ação mecânica e pela vasodilatação. Assim, as 
trocas líquidas em nível tecidual e sua respectiva nutrição são aumentadas e 
os produtos tóxicos são eliminados. A outra ação é obtida por meio da 
movimentação rápida e deformação da fibra muscular, que uma vez 
estimulada, responde com contrações reflexas, aumentando assim o tônus 
muscular. A massagem modeladora torna os músculos mais firmes e elásticos. 
Melhora ainda a nutrição dos músculos, facilitando o seu desenvolvimento 
(Gregório, 2010). 
A massagem se destaca por sua variedade de técnicas, além de sua 
ampla aplicabilidade, sendo definida como compressão metódica e rítmica do 
corpo ou parte dele para efeitos terapêuticos. Tendo efeito na circulação 
sanguínea aumentando transitoriamente o fluxo superficial de sangue (Guirro; 
Guirro, 2004). 
38 
 
Sendo indicada para melhorar a circulação e o tônus muscular, 
fortalecimento e aumento da elasticidade dos músculos ainda removendo 
toxinas do corpo (Dimitriou, 2015). 
Para Cassar (2001) ao exercer a pressão mecânica, a massagem 
promove o rompimento dos glóbulos de gordura, fazendo-o gastar e liberar sua 
energia, além de ajudar na transferência das moléculas de gordura do intestino 
para os canais linfáticos. Uma técnica de massagem chamada de 
“amassamento” exerce um efeito muito significativo sobre o tecido adiposo, 
desde que seja aplicada de forma vigorosa, emulsionando a gordura nas 
células superficiais do tecido conjuntivo. Os glóbulos de gordura, podem sim, 
escapar para o sistema linfático e serem eliminados. 
A drenagem linfática tem por objetivo estimular o sistema linfático (uma 
rede complexa de vasos que movem fluidos pelo corpo) a trabalhar de forma 
mais acelerada. Entre os principais benefícios do método estão a redução de 
retenção de líquido (Chedy, 2017). 
A drenagem linfática é uma técnica de massagem que utiliza manobras 
suaves e precisas, em um sentindo único e respeitando a fisiologia do sistema 
linfático, que é unidirecional. Sua ação é de grande valia no aumento da 
reabsorção de líquidos excedentes no meio extracelular, mantendo o equilíbrio 
hídrico entre os espaços intersticiais e, dessa forma, estimulando a 
cicatrização (Schwanke, Helena, 2017). 
A DLM auxilia o retorno venoso e é essencial no uso da terapia de 
compressão, uma vez que aumenta taxa de cicatrização de úlceras venosas e 
pré-diabéticos, agindo tanto na micro circulação quanto na macro circulação, 
aumentando o volume de ejeção durante a ativação dos músculos da 
panturrilha, favorecendo a reabsorção do edema e melhorando a drenagem 
linfática (Azoubel, 2010). 
As contraindicações da massagem modeladora são para Pessoas com 
cardiopatias ou hipertensão, pois a massagem promove uma vasodilatação e 
isso pode aumentar a pressão arterial sistêmica. Pessoas com febre também 
devem evitar, pois o procedimento eleva ainda mais a temperatura. Quem tem 
osteoporose pode sofrer fraturas ou micro fraturas por causa da fragilidade 
39 
 
óssea. Varizes e fragilidade capilar também são contra indicadas pelos 
movimentos vigorosos que podem romper os vasinhos (que causará 
hematomas) e em casos mais graves de varizes, um vaso mais calibroso pode 
ser prejudicado (Regina, 2018) 
Também sendo contra indicada em queimaduras, dermatites agudas, 
feridas, inflamação aguda das articulações (Pereira, 2007). 
Já as contraindicações da drenagem linfática são em casos de asma 
brônquica grave e não medicada,eczema agudo, febre, flebites e 
tromboflebites agudas, hipertireoidismo não tratado, hipotensão arterial, 
infecções agudas, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e neoplasias 
malignas (câncer) (Ceolin, 2016). 
Conforme Ribeiro (2004), as manobras de DLM são absolutamente 
contraindicadas em casos de: câncer (suspeita ou em tratamento), febre, 
afecções cutâneas, processos infecciosos, asma, hipertireoidismo, 
insuficiência cardíaca. As contraindicações podem ser associadas a outras 
patologias, por isso, quando há suspeita de outras alterações o paciente deve 
ser encaminhado ao médico e a DLM deve ser iniciada após autorização 
médica. 
As também contraindicações para aplicação da técnica de DLM citadas 
por Lopes (2002): hipertireoidismo, infecções agudas, tumores malignos, 
tuberculose, extirpação de um segmento do intestino (abdômen), insuficiência 
cardíaca descompensada, menstruação abundante (abdômen), flebite, asma 
brônquica e bronquite asmática, parto natural ou aborto espontâneo (após a 
primeira menstruação), trombose, tromboflebite e hipotensão. 
 
 
 
 
 
 
40 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivos Gerais 
Demonstrar as diferenças entre as técnicas de drenagem linfática 
mais utilizada para tratar de problemas no sistema linfático. 
 
3.2 Objetivos Específicos 
 
 Mostrar a eficiência e eficácia das técnicas da drenagem de forma 
científica, sendo utilizada não apenas as mãos, mas outros mecanismos. 
Compreender os recursos e estruturas do sistema linfático. 
Analisar os métodos disponíveis para realizar a drenagem linfática, 
além de suas especificidades. 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
Este projeto tem como foco principal tratar da importância da 
drenagem linfática manual na área da estética. Através de pesquisas, almeja-
se coletar dados sobre os benefícios promovidos pela mesma desde a 
estimulação do sistema linfático nos procedimentos estéticos. Pretende-se, 
também analisar pesquisas científicas que demonstram os resultados da 
realização nos protocolos estéticos. Desta forma, pesquisas envolvendo os 
temas estéticos, manobras e métodos da DLM, indicações e contraindicações 
da técnica serão realizadas, tendo como fonte bases de dados de bibliotecas 
virtuais como Scielo, Ebsco, Science Direct, Google Acadêmico além de livros, 
artigos científicos, teses, dissertações e revistas na área de saúde e estética. 
 
 
 
 
41 
 
5 DISCUSSÃO 
Segundo Dr. HERPERTZ, em 1990, foram apresentados trabalhos 
científicos sobre as contraindicações do câncer, onde não seria possível o 
transporte das células tumorais levadas para outros sítios do organismo 
durante o estímulo da DLM. 
Existem trabalhos na área da mastologia (Câncer mamas) 
mostrando que células tumorais sofrem efeito chave fechadura, que nada mais 
é do que um encontro entre a célula cancerígena e uma célula que se encaixe 
a ela para que ocorra a metástase ou que gere outro tumor. Não havendo 
assim possibilidades de que esse estímulo forme tumor durante as sessões de 
DLM. Mas existem restrições quando este câncer estiver localizado no próprio 
sistema linfático, pois não se sabe o que pode ou não ser estimulado. 
Estudos mostram o dano que cirurgias causam ao e essa agressão 
varia de acordo com a característica da operação. Para aumentar a imunidade, 
o organismo reage e algumas dessas reações são normais e passageiras, 
outras demoram um pouco. O edema, como outros sinais de pós-operatório é a 
defesa, dez por conta da filtração capilar do líquido intersticial são de 
responsabilidade do sistema linfático, quando esse líquido não é captado , uma 
quantidade excessiva de líquido se acumula, formando o edema. 
Com a DLM é possível deslocar o edema do espaço intersticial por 
meio de pressões com as mãos, essa técnica será usada por vezes na terapia 
para levar o líquido filtrado, de forma prudente, em direção as regiões onde a 
circulação é capaz de assegurar a reabsorção e evacuação posteriormente. 
Seu objetivo básico é drenar o excesso de líquido acumulado, de forma a 
manter o equilíbrio da pressão tissular e hidrostática. 
No entanto ambos os autores estão citando dos benefícios que a 
DLM trás para o ser humano, para aqueles que fazem dela uma prática, e pode 
ser vista ou aceita como algo bom que gera muito cuidado, confiança e 
melhora a saúde. 
 
 
 
42 
 
6 CONCLUSÃO 
Este estudo objetivou levantar a respeito os benefícios que a 
drenagem linfática traz, visto que, melhora a circulação sanguínea e ativa de 
forma eficiente o sistema linfático, é notória sua eficácia na estética, 
principalmente em pós-operatório, e que associada a outros recursos da 
estética potencializa ainda mais os resultados. A técnica de drenagem linfática 
não é algo novo, desde sua criação, diversos estudos foram realizados visando 
o aprimoramento, sempre respeitando a anatomia e fisiologia do sistema 
linfático. 
Deste modo, observa-se que, independentemente do método 
aplicado, os movimentos da drenagem sempre devem ser suaves e lentos, 
seguindo o sentido do fluxo da linfa. Ressalta-se ainda que, quando realizada 
por profissional capacitado e da maneira correta, a drenagem linfática manual 
proporciona resultados positivos na redução de edemas, motivo pelo qual é tão 
difundida pelo mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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drenagem linfática manual em pós-operatório imediato de cirurgia vascular de 
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Científica, [S.L], out./dez. 2010. 
 
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DRENAGEM LINFÁTICA: TEORIA E PRÁTICA – 3ª EDIÇÃO - IMPRESSO 
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Manual no Tratamento do Fibro Edema Gelóide: Revisão Bibliográfica. 2018. 
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46 
 
ANEXO 1 - Resumo para os anais do Encontro Acadêmico 
CAMPUS MARQUÊS 
“O USO DA DRENAGEM LINFÁTICA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS” 
AUTOR(ES): 
AmandaS.Menezes;BrunaC.Zanella;GabrielaN.Bispo;LorenP.Rachid;Nicoly 
B.Lima;Thainan M.G. de Andrade. 
(1) = ORIENTADOR DO PROJETO - Prof*Maria Patrícia Moura 
(2) = ALUNOS DO CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA 
(3) = COLABORADOR DO PROJETO (Coordenadora – Daniela Fernandes Gusmão) (Prof*Tatiana Calissi 
Petra) 
Introdução: Neste presente trabalho serão abordados alguns assuntos pertinentes à 
drenagem linfática manual, sua diversidade de técnicas e o sistema linfático. Segundo Herpertz 
(2004) “Entendemos por drenagem linfática manual (DLM) a ativação manual da drenagem do 
líquido intersticial através de fendas microscópicas nos tecidos (canais pré-linfáticos) e da linfa 
através de vasos linfáticos”. Essa técnica foi criada pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder e 
sua esposa Estrid Vodder, onde ambos perceberam que quando havia quadros gripais, como 
uma dor de garganta, as glândulas inchavam, e após várias observações, descobriram que ao 
massagear o local inflamado com determinados movimentos suaves, melhorava o aspecto de 
inchaço e havia melhoria nos quadros (GODOY ,2017). 
 Objetivos: Demonstrar as diferenças entre as técnicas de drenagem linfática mais utilizada 
para tratar de problemas no sistema linfático,dentro dos tratamentos estéticos. 
Materiais e Métodos: Pesquisas envolvendo os temas estéticos, manobras e métodos da 
DLM, indicações e contraindicações da técnica serão realizadas, tendo como fonte bases de 
dados de bibliotecas virtuais como Scielo, Ebsco, Science Direct, Google Acadêmico além de 
livros, artigos científicos, teses, dissertações e revistas na área de saúde e estética. 
Resultados: Com a DLM é possível deslocar o edema do espaço intersticial por meio de 
pressões com as mãos, essa técnica será usada por vezes na terapia para levar o líquido 
filtrado, de forma prudente, em direção as regiões onde a circulação é capaz de assegurar a 
reabsorção e evacuação posteriormente. Seu objetivo básico é drenar o excesso de líquido. 
Conclusões: Constatou-se que a drenagem é uma técnica de suma importância no cotidiano 
dos indivíduos, sejam elas sadias ou com alguma enfermidade. A drenagem, quando realizada 
corretamente possui inúmeros benefícios para o corpo. Ao longo do trabalho, foi possível 
analisar que o corpo reage muito bem aos movimentos, desde que sejam feitos de maneira 
correta. 
Palavras- chave: Ex.: Estética,Drenagem linfática,Métodos de drenagem linfática. 
Referências Bibliográficas GODOY J.M.P., GODOY M.F.G. Drenagem Linfática Manual uma 
Nova Abordagem. 1999. 
BORGES, FÁBIO. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: 
Phorte, 2006. 
LEDUC. LEDUC. Drenagem Linfática Teoria e Prática. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2007. 
47 
 
ANEXO 2 BANNER