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3 - Drenagem Livro-Texto

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81
DRENAGEM LINFÁTICA
Unidade III
5 DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL FACIAL
A partir de agora, descreveremos a drenagem linfática manual facial (DLMF) com base na técnica de 
Vodder, seguindo as etapas de evacuação e captação realizadas no sentido centrípeto da circulação linfática, 
com o objetivo de melhorar a reabsorção e facilitar o transporte dos líquidos, das proteínas plasmáticas que 
escaparam dos vasos sanguíneos, dos resíduos metabólicos e toxinas excedentes para serem eliminados.
 Observação
O sentido ascendente segue o trajeto da circulação sanguínea e linfática.
Antes de iniciar o estudo do procedimento, vamos relembrar as principais indicações para a execução 
da drenagem linfática manual facial:
• reduzir edemas;
• aumentar a circulação sanguínea e linfática;
• fazer o tratamento pré e pós‑operatório para cirurgias estéticas faciais;
• amenizar quadros de olheiras;
• integrar o procedimento da limpeza de pele, sendo a etapa seguinte à de extração.
 Observação
Em peles acneicas a drenagem pode ser realizada, pois não causa atrito 
e vasodilatação, podendo ser feita sem o uso de cremes, proporcionando 
melhora no aspecto dessa afecção.
É importante não se esquecer de preparar o ambiente/local onde será feito o atendimento. Ele deve 
estar organizado e trazer conforto tanto para o cliente quanto para o terapeuta:
• temperatura agradável para o profissional e para o cliente/paciente;
• iluminação suave;
82
Unidade III
• música, se tanto cliente quanto profissional acharem conveniente;
• aroma de acordo com a indicação terapêutica;
• maca coberta com lençol e, se necessário, lençol térmico. Cobrir o colo com toalha facial 
individualizada, que pode ser utilizada para proteger a região.
5.1 Preparação para a técnica de drenagem linfática
Devemos seguir o passo a passo da drenagem linfática manual facial, que descreveremos a seguir.
O terapeuta deve auxiliar o cliente/paciente a se posicionar na maca, para manter o conforto e a 
postura adequada, fazendo o uso de rolinhos/coxins abaixo dos joelhos, como ilustra a figura a seguir.
Figura 57 – Posicionamento adequado, com uso de rolinhos/coxins
A drenagem linfática manual facial inicia‑se com a higienização da face, pescoço e colo, através do 
uso de uma loção de limpeza ou demaquilante, que depois será removida com algodão e água.
Figura 58 – Emulsão de limpeza
83
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 59 – Higienização facial
Antes de se iniciar a drenagem linfática, é importante auxiliar o cliente/paciente nos movimentos 
respiratórios com o objetivo de promover o relaxamento, aumentar o fluxo linfático, o que tem como 
resultado uma ação descongestionante para receber a linfa proveniente do local drenado. O terapeuta 
posiciona as mãos sobrepostas na altura do osso esterno e pede para o cliente/paciente puxar (inspiração) 
e soltar o ar (expiração) em torno de três a cinco vezes.
Figura 60 – Terapeuta com as mãos no esterno, 
auxiliando o cliente/paciente nos movimentos respiratórios
84
Unidade III
 Lembrete
Antes de iniciar as manobras de captação, deve‑se realizar a evacuação 
dos linfonodos.
5.2 Evacuação dos linfonodos faciais
A evacuação deve ser realizada na sequência que descrevemos a seguir, com movimentos de 
compressão e descompressão ou circulares, de três a cinco vezes em todos os linfonodos/gânglios.
• linfonodos/gânglios infraclaviculares, supraclaviculares ou simultaneamente em ambos, com os 
dedos em tesoura;
• linfonodos/gânglios cervicais;
• linfonodos/gânglios submandibulares;
• linfonodos/gânglios submentonianos;
• linfonodos/gânglios pré e retroauriculares;
• linfonodos/gânglios occipitais;
• linfonodos/gânglios temporais.
Figura 61 – Evacuação dos linfonodos/gânglios infraclaviculares
85
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 62 – Evacuação dos linfonodos/gânglios supraclaviculares
Figura 63 – Evacuação dos linfonodos/gânglios supra e 
infraclaviculares simultaneamente, com os dedos em tesoura
86
Unidade III
Figura 64 – Evacuação dos linfonodos/gânglios cervicais
Figura 65 – Evacuação dos linfonodos/gânglios submandibulares
87
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 66 – Evacuação dos linfonodos/gânglios submentonianos
Figura 67 – Evacuação bilateral dos linfonodos/gânglios pré‑auriculares
88
Unidade III
Figura 68 – Evacuação unilateral dos linfonodos/gânglios pré‑auriculares
Figura 69 – Evacuação dos linfonodos/gânglios retroauriculares
89
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 70 – Evacuação dos linfonodos/gânglios pré e 
retroauriculares simultaneamente, com os dedos em tesoura
Figura 71 – Posicionamento das mãos na evacuação 
dos linfonodos/gânglios occipitais
90
Unidade III
Figura 72 – Posicionamento das mãos para a 
evacuação dos linfonodos/gânglios occipitais
Figura 73 – Evacuação dos linfonodos/gânglios occipitais
91
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 74 – Evacuação dos linfonodos/gânglios temporais
 Saiba mais
Leia mais sobre as manobras de evacuação no livro:
GUSMÃO, C. Drenagem linfática manual. São Paulo: Atheneu, 1999.
5.3 Captação da linfa facial
Após realizar os movimentos respiratórios e a evacuação dos linfonodos/gânglios, devem‑se iniciar 
os movimentos de captação da linfa, que poderão ser realizados de três a cinco vezes ou de acordo com 
as necessidades de cada indivíduo. A seguir descreveremos esses movimentos.
 Lembrete
Nosso procedimento tem como base a drenagem linfática de Vodder.
92
Unidade III
Figura 75 – Captação do líquido na região cervical: manobras 
de compressão e descompressão abaixo do lóbulo da orelha, descendo 
pelo músculo esternocleidomastoídeo até os linfonodos/gânglios supraclaviculares
Figura 76 – Captação da região cervical: o movimento inicia‑se 
 abaixo do lóbulo da orelha e desce pelo músculo esternocleidomastoídeo 
 até os linfonodos/gânglios supraclaviculares
93
DRENAGEM LINFÁTICA
Realizar movimentos de compressão e descompressão nos linfonodos/gânglios submandibulares 
localizados abaixo do osso da mandíbula até perto do lóbulo da orelha, encaminhando a linfa até os 
linfonodos supraclaviculares, área conhecida como saboneteira anatômica.
Figura 77 – Captação da mandíbula nos linfonodos 
submandibulares para os linfonodos supraclaviculares
Figura 78 – Captação da mandíbula nos linfonodos 
submandibulares para os linfonodos supraclaviculares
94
Unidade III
Figura 79 – Captação da mandíbula nos linfonodos 
submandibulares para os linfonodos supraclaviculares
Executar manobras de compressão e descompressão no músculo depressor do lábio inferior da boca 
para os linfonodos submentonianos localizados abaixo do queixo.
Figura 80 – Captação do músculo depressor do lábio 
inferior da boca para os linfonodos submentonianos
95
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 81 – Captação do músculo depressor do lábio 
inferior da boca para os linfonodos submentonianos
Figura 82 – Captação do músculo depressor do lábio inferior 
da boca para os linfonodos submentonianos
Realizar manobras de compressão e descompressão no músculo orbicular da boca, começando a 
drenagem acima do lábio e encaminhando a linfa para os linfonodos submandibulares.
96
Unidade III
Figura 83 – Captação do músculo orbicular da 
boca para os linfonodos submandibulares
Figura 84 – Captação do músculo orbicular 
da boca para os linfonodos submandibulares
97
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 85 – Captação do músculo orbicular da 
boca para os linfonodos submandibulares
Executar manobras de compressão e descompressão no músculo elevador da asa do nariz 
perto do sulco nasogeniano localizado próximo aos cantos do nariz, encaminhando a linfa para os 
linfonodos submandibulares.
Figura 86 – Captação do músculo elevador da asa 
do nariz para os linfonodos submandibulares
98
Unidade III
Figura 87 – Captação do músculo elevador da asa 
do nariz para os linfonodos submandibulares
Figura 88 – Captação do músculo elevador da asa 
do nariz para os linfonodos submandibulares
A drenagem nasal deve ser dividida em três terços:pode ser realizada com as pontas do dedo 
indicador ou médio, começando na porção inferior, depois medial e finalizando na porção superior, 
99
DRENAGEM LINFÁTICA
encaminhando a linfa ao lado do osso do nariz, próximo ao canto dos olhos, realizando movimentos 
de compressão e descompressão.
Figura 89 – Captação da região nasal, encaminhando 
a linfa ao lado do osso do nariz
Figura 90 – Captação da região nasal, encaminhando 
a linfa ao lado do osso do nariz
100
Unidade III
Figura 91 – Captação da região nasal, encaminhando 
a linfa ao lado do osso do nariz
Realizar manobras de compressão e descompressão da região do osso zigomático localizado próximo 
à maçã do rosto, encaminhando a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares.
Figura 92 – Captação da região do osso zigomático, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
101
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 93 – Captação da região do osso zigomático, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
Figura 94 – Captação da região do osso zigomático, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
 Observação
De acordo com o movimento executado, o terapeuta pode virar a 
cabeça do cliente/paciente para que o tratamento fique o mais confortável 
e agradável possível.
102
Unidade III
Fazer movimentos de compressão e descompressão da região do orbicular dos olhos, iniciando pelo 
canto interno dos olhos, encaminhando a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares.
Figura 95 – Captação do orbicular dos olhos, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
Figura 96 – Captação do orbicular dos olhos, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
103
DRENAGEM LINFÁTICA
A drenagem linfática da região frontal (testa) deve ser dividida em duas ou três partes, dependendo 
do tamanho da área. Iniciar a drenagem no centro da fronte com os quatro dedos de cada mão, realizando 
movimentos de compressão e descompressão e seguindo para os linfonodos pré‑auriculares.
Figura 97 – Captação da região do frontal, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
Figura 98 – Captação da região do frontal, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
104
Unidade III
Figura 99 – Captação da região do frontal, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos pré‑auriculares
A drenagem linfática da cabeça deve ser realizada com as manobras de compressão e descompressão, 
conforme a ilustração seguinte, encaminhando a linfa até os linfonodos retroauriculares localizados 
atrás da orelha.
Figura 100 – Captação da região cabeça, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos retroauriculares
105
DRENAGEM LINFÁTICA
Figura 101 – Captação da região cabeça, encaminhando 
a linfa em direção aos linfonodos retroauriculares
 Saiba mais
Para se aprofundar mais na técnica de captação drenagem linfática 
facial, leia:
AUGUSTO, A. B.; LACRIMANTI, L. M. Curso didático de estética. São Caetano 
do Sul: Yendis, v. 1‑2, 2008.
Para finalizar o atendimento, após realizar os movimentos de captação, podem ser realizadas 
manobras de relaxamento com movimentos deslizantes, iniciando pela base da nuca e seguindo pela 
cervical até o trapézio, o que proporciona ao cliente segurança sobre o toque das mãos do profissional.
Figura 102 – Relaxamento, com movimentos 
deslizantes na cervical
106
Unidade III
Figura 103 – Relaxamento, com movimentos 
deslizantes na cervical
Figura 104 – Relaxamento, com movimentos 
deslizantes no trapézio
 Observação
No final do procedimento, deve‑se aplicar protetor solar de acordo com 
o biotipo cutâneo do cliente/paciente, para que ele não fique exposto à 
radiação solar ou à luz visível e assim se previna do fotoenvelhecimento.
107
DRENAGEM LINFÁTICA
6 DRENAGEM LINFÁTICA REVERSA: PRINCÍPIOS ATIVOS DESINTOXICANTES E 
PROTOCOLO DESINTOXICANTE FACIAL
6.1 Drenagem linfática reversa
É chamada de drenagem linfática reversa a técnica da drenagem do pós‑operatório das cirurgias 
plásticas estéticas faciais, das mamas e de abdome. No caso dessas cirurgias, ocorre uma alteração da 
anatomia vascular circulatória, venosa e linfática.
Após o procedimento cirúrgico, a rede vascular se ramifica e a linfa é conduzida para várias direções. 
Isso ocorre pelo deslocamento durante o ato cirúrgico, o qual interrompe a rede linfática superficial, que 
se direciona para a profundidade. Assim, resta um sentido único de envio da linfa, pelo qual passam as 
circulações venosas, arteriais e linfáticas, determinando um sentido oposto à direção da cicatriz – e é 
para lá que será escoada a linfa.
6.2 Princípios ativos desintoxicantes
Quando pensamos em protocolo de tratamento estético, precisamos considerar os princípios 
ativos que serão utilizados para potencializar os resultados. Para a técnica da drenagem linfática, 
normalmente o objetivo é promover ação desintoxicante e drenante. Tendo isso em mente, 
descreveremos a seguir alguns dos ativos mais indicados para serem associados com a técnica:
• O carvão ativado, conhecido por seus poderes desintoxicantes, possui ação adsorvente, 
descongestionante, depurativa, quelante, com alta capacidade de filtragem e remoção de 
impurezas. É indicado para peles cansadas, que sofrem estresse por poluição, ou peles de fumantes.
• A centella asiática é uma planta muito utilizada na cosmetologia estética para tratamento da 
celulite e gordura localizada. Ela promove ação desintoxicante e ajuda a restabelecer a trama de 
colágeno e elastina, tornando a pele mais flexível.
• A castanha‑da‑Índia é uma planta extraída de uma árvore. Com ação anti‑inflamatória, favorece 
o retorno venoso e vasoconstritor. Na estética, é utilizada em cosméticos em cuja composição 
normalmente é feito um blend de ativos associados, como a castanha‑da‑Índia, a centella asiática, 
a cavalinha, o gengibre, a ginkgo biloba, a arnica.
• A cavalinha também é conhecida como extrato de equisetum. É uma planta que não possui 
flores nem sementes. É utilizada na estética pela ação estimulante (de seus fibroblastos) e 
antirradicais livres.
• O gengibre é uma planta herbácea encontrada, na estética, em óleos e cremes; como chá, ele 
ativa a circulação sanguínea, estimula o metabolismo e promove um efeito térmico, por isso, nos 
tratamentos estéticos e drenantes, muitos profissionais optam por utilizar esse princípio ativo.
• A ginkgo biloba é considerada pelos botânicos um fóssil. Por ser uma planta velha, tem ação 
curativa, preventiva, antioxidante, anti‑inflamatória, estimula a circulação sanguínea, atua na 
circulação arterial, venosa e capilar e aumenta a permeabilidade vascular.
108
Unidade III
• A arnica é chamada, na cosmetologia, de Arnica montana. É uma planta de origem vegetal 
utilizada desde a Antiguidade pela medicina complementar e alternativa na forma de cremes, 
óleos, géis e chá, por seus efeitos anti‑inflamatórios na circulação arterial, venosa e capilar. Na 
drenagem, quando utilizada nos membros inferiores, como pernas e pés, ajuda a aliviar a dor, 
reduzindo o edema e melhorando a sensação de cansaço e peso.
As argilas são muito utilizadas por possuírem propriedades remineralizantes na sua composição, 
como manganês, magnésio, alumínio, ferro, sílica, titânio, cobre, zinco, cálcio, fósforo, potássio, 
sódio, selênio, entre outros minerais.
Vamos a seguir descrever um pouco da ação das argilas mais usadas:
• A argila verde age na desintoxicação metabólica facial e corporal. Por possuir ação antioxidante, 
combatendo os radicais livres, ela é a mais utilizada com finalidade de promover um tratamento 
“detox”. Além disso, é rica em silício, promovendo uma suave esfoliação, é desintoxicante e regula 
a produção sebácea pelo efeito adstringente.
• A argila amarela é rica em silício orgânico, alumínio e oligoelementos. Possui efeito tensor, ativa 
a circulação pela produção do ferro e maior teor de potássio, é desinfiltrante, adstringente e 
desintoxicante,e é muito utilizada contra a flacidez tissular.
• A argila branca é composta de silício orgânico, alumínio e oligoelementos. Ela auxilia no aumento 
da oxigenação e é eficaz para áreas congestionadas. Possui influência uniformizadora do tom da 
pele e promove ação revitalizante.
6.3 Protocolo desintoxicante facial
O protocolo visa amenizar a retenção de líquidos da face, melhorando olheiras, bolsas da área 
do orbicular dos olhos, preparar a pele (nos casos de pré‑operatório de cirurgias estéticas faciais) 
e promover relaxamento. O protocolo deve ser iniciado com higienização facial para limpar as 
sujeiras da pele, seguido de esfoliação para remoção de células mortas, tonificação para equilibrar 
o pH cutâneo, argila, para promover uma ação remineralizante e desintoxicante, drenagem linfática 
para estimular o funcionamento do sistema linfático e potencializar a desintoxicação, e, por fim, 
aplicação de protetor solar adequado para o tipo de pele do cliente/paciente.
Na sequência, faremos algumas sugestões com relação ao protocolo desintoxicante facial.
Sugestão 1
É recomendado:
1. Higienizar a pele com emulsão de limpeza e depois removê‑la com algodão e água.
109
DRENAGEM LINFÁTICA
2. Fazer esfoliação facial com sabonete peeling químico, que deve permanecer agindo por dois 
minutos antes de ser removido primeiro com uma gaze seca e depois com uma úmida. Por fim, a 
pele deve ser seca com lenços de papel.
3. Tonificar a pele com um tônico específico de acordo com o fototipo.
4. Aplicar argila para redensificar a derme e estimular colágeno; deixar agir por 15 minutos e 
removê‑la com água.
5. Se houver necessidade, lubrificar as mãos com creme neutro e iniciar a drenagem linfática facial.
6. Aplicar protetor solar com FPS de acordo com o biótipo cutâneo.
Figura 105 – Máscara desintoxicante de argila
Sugestão 2
A indicação consiste em:
1. Higienizar a pele com emulsão de limpeza e remover com algodão e água.
2. Fazer esfoliação facial com esfoliante físico facial; aplicar na pele e remover primeiro com uma 
gaze seca, depois com uma úmida e por fim secar a pele com lenço de papel.
3. Aplicar máscara de carvão ativo para potencializar a ação desintoxicante, deixar agir 15 minutos 
e remover.
110
Unidade III
Figura 106 – Carvão ativado
4. Aplicar algodão com loção tônica calmante na área dos olhos do cliente/paciente, para acalmar e 
clarear olheiras.
 Observação
Nessa etapa, a máscara de carvão ativado pode ser ocluída com máscara 
desidratada embebida em soro fisiológico associada com máscara térmica 
facial ou vapor de ozônio.
Figura 107 – Máscara desidratada
111
DRENAGEM LINFÁTICA
5. Tonificar a pele com um tônico específico de acordo com o biótipo cutâneo.
6. Realizar a drenagem linfática manual facial.
7. Aplicar protetor solar de acordo com o biótipo cutâneo.
Sugestão 3
Indica‑se:
1. Higienizar a pele com emulsão de limpeza e depois retirá‑la com algodão e água.
2. Remover as células mortas com esfoliante físico facial: aplicá‑lo na pele em movimentos circulares, 
removendo primeiro com uma gaze seca e depois com uma úmida. Finalizar secando a pele com 
lenço de papel.
3. Aplicar máscara de carvão ativo para potencializar a ação desintoxicante, deixar agir 15 minutos 
e removê‑la com algodão úmido.
 Lembrete
Nessa etapa, a máscara de carvão ativado pode ser ocluída com máscara 
desidratada embebida em soro fisiológico, associado com máscara térmica 
facial ou vapor de ozônio.
4. Aplicar loção tônica calmante embebida em algodão na área dos olhos do cliente/paciente para 
acalmar e clarear as olheiras.
5. Realizar a drenagem linfática manual facial.
6. Aplicar com protetor solar de acordo com o biótipo cutâneo.
 Observação
Na segunda etapa, sugere‑se um esfoliante peeling químico com 
ácido glicólico para promover uma remoção do extrato córneo e, 
consequentemente, um efeito iluminador na pele.
Caso clínico
Como exemplo, citamos o caso de uma cliente/paciente, MFS, 28 anos, sexo feminino. Ela procurou 
a clínica com queixa de edema na região dos seios da face e orbicular dos olhos em decorrência de uma 
112
Unidade III
sinusite, de dores de cabeça e congestão nasal. A conduta profissional nesse caso foi: como tratamento 
auxiliar e preventivo, foram indicadas dez sessões de DLMF, duas vezes por semana, para aliviar o 
quadro, amenizar o inchaço facial e aumentar a oxigenação, melhorando, assim, a aparência da face e 
contribuindo para o conforto e bem‑estar da cliente/paciente.
 Resumo
Descrevemos os movimentos da técnica da drenagem linfática manual 
facial (DLMF), permitindo ao aluno o auxílio na realização dos movimentos 
sobre a prática clínica de acordo com suas indicações e contraindicações.
Explicamos como a drenagem linfática facial manual baseada no 
método Vodder consiste em movimentos de evacuação dos gânglios 
cervicais, gânglios submandibulares, gânglios submentonianos, gânglios 
pré e retroauriculares, gânglios occipitais e gânglios temporais. A captação 
da linfa é realizada por toda a região cervical e face, a fim de promover 
ação desintoxicante, melhorar o edema, estimular a circulação linfática e 
proporcionar o relaxamento facial.
O profissional deve ajudar no posicionamento do cliente/paciente, 
realizar a higienização da face, do pescoço e do colo e conscientizá‑lo 
sobre os movimentos respiratórios antes da drenagem linfática e durante 
ela com a finalidade de favorecer o aumento do funcionamento do 
sistema linfático.
 Exercícios
Questão 1. A drenagem linfática facial é muito indicada para eliminar o inchaço do rosto, para 
aliviar a dor e o incômodo após uma consulta com o dentista ou após uma cirurgia facial, porque 
atua diminuindo hematomas, edemas e as bolsas embaixo dos olhos, que costumam ficar inchadas 
após a cirurgia. É importante, assim, para que as toxinas acumuladas em toda a fase possam 
realmente ser eliminadas através do sistema linfático e, por conseguinte, para diminuir o tempo 
de recuperação.
Para sua realização, é preciso seguir um passo a passo. Assinale, dentre as alternativas a seguir, a 
única incorreta sobre esses passos.
A) Estímulo do ângulo venoso.
B) Higienização facial.
C) Drenagem do queixo e da boca.
113
DRENAGEM LINFÁTICA
D) Drenagem das pernas.
E) Estímulo do ângulo venoso.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: a drenagem linfática facial começa obrigatoriamente no pescoço, com movimentos 
circulares ou de pressão com as pontas dos dedos na região logo acima das clavículas, de forma lenta e 
constante, com movimentos circulares, repetidos de 6 a 10 vezes.
B) Alternativa correta.
Justificativa: a drenagem linfática manual facial inicia‑se com a higienização da face, do pescoço e 
do colo, fazendo o uso de uma loção de limpeza ou demaquilante.
C) Alternativa correta.
Justificativa: com movimentos circulares que se iniciam no canto da boca, leve a linfa até o centro 
do queixo e realize movimentos circulares.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: a drenagem facial é relativamente rápida e não inclui as pernas.
E) Alternativa correta.
Justificativa: na finalização, deve‑se repetir o estímulo do ângulo venoso com movimentos de 
pressão com as pontas dos dedos em ciclos de cinco a sete repetições.
Questão 2. (Uniban, 2018) Por volta de 1930, Vodder teve a ideia de massagear os gânglios da 
região do pescoço de maneira suave e, com o passar do tempo, observou efeitos favoráveis em muitos 
dos casos analisados. As regiões da face e pescoço são repletas de gânglios linfáticos e a massagem 
nesta região deve seguir o trajeto fisiológico do seu fluxo linfático. Conforme o texto, aponte a 
alternativa correta:
A) Para a realização da DLM facial, devemos iniciar o procedimento sempre na região da face e, em 
seguida, drenar o pescoço.
B) A pressão dos movimentos deve ser extremamente suave em todo procedimento, não devendo 
ultrapassar 80 mmHg.
114
Unidade III
C) A partir dos linfonodos cervicaisprofundos, os vasos eferentes formam, de cada lado, o tronco jugular.
D) Na DLM facial deve‑se iniciar o procedimento realizando a captação da linfa, e em seguida 
evacuam‑se os linfonodos.
E) Os linfonodos submandibulares estão localizados no nível da glândula parótida e drenam da 
porção superior da face e da região temporal.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a drenagem linfática manual facial inicia‑se com a higienização da face, pescoço e 
colo, fazendo o uso de uma loção de limpeza ou demaquilante, que, na sequência, deve ser removida 
com algodão e água.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a pressão dos movimentos deve ser de compressão e descompressão em todo o procedimento.
C) Alternativa correta.
Justificativa: o grupo principal dos linfonodos cervicais profundos forma uma cadeia de dez a doze 
linfonodos ao longo da veia jugular interna e costuma ser dividido em grupo superior e inferior.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: deve‑se iniciar os movimentos de captação da linfa, que poderão ser realizados de três 
a cinco vezes ou de acordo com as necessidades de cada indivíduo.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: os linfonodos submandibulares estão situados entre a glândula submandibular e a face 
medial da mandíbula e drenam a região submandibular e porção lateral da língua.

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