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Brasil Imperial

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BRASIL IMPERIAL 
Ø O	Reino	do	Brasil,	independente	em	1822	,	torna-se	Império	do	Brasil	em	12	de	outubro	de	1822,	com	a	aclamação	do	
imperador	D.	Pedro	I.	O	Império	do	Brasil	terminou	com	a	deposição,	em	15	de	novembro	de	1889,	do	imperador	D.	
Pedro	II,	após	um	reinado	de	58	anos,	por	meio	de	um	golpe	de	estado	encabeçado	por	um	grupo	de	líderes	militares,	
que	culminou	com	a	adoção	de	uma	forma	republicana	de	governo.	
	
PRIMEIRO	REINADO	(1822	–	1831)	
Ø 12	de	outubro	de	1822:	aclamação	do	imperador	D.	Pedro	I,	confirmado	em	25	de	março	de	1824,	com	a	outorga	da	
Constituição	brasileira	de	1824.	
	
		Guerras	de	Independência	
è Nordeste:	
ü Causa:	envio	de	tropas	joaninas	para	reverter	a	independência		
ü Essa	região	era	um	reduto	do	Partido	Conservador	
ü Reação	brasileira:	contratação	de	mercenários	(Lorde	Cocharane)	
ü Resultados:	expulsão	dos	portugueses	do	Nordeste	em	1823	
	
è Sul:	Guerra	da	Cisplatina	
ü Causa:	invasão	da	Argentina	sobre	a	Província	Cisplatina	
ü Participantes:	Argentina	X	Brasil	
ü Objetivo:	posse	sobre	a	Cisplatina	
ü Houve	ocupação	argentina	sobre	o	território	e	desgaste	dos	dois	exércitos	
ü Intervenção	da	Inglaterra:	pôs	fim	aos	combates	e	proclamou	a	República	Oriental	do	Uruguai	
	
Reconhecimento	internacional	da	independência		
è Os	EUA	foram	o	primeiro	país	a	reconhecer	o	Brasil	como	independente,	em	1824	(Doutrina	Monroe	–	‘’A	América	para	os	
americanos’’)	
	
è Tratado	de	Paz	e	Amizade	(1825):	reconhecimento	português	da	independência	do	Brasil	
ü Bases:	intermédio	inglês	
ü Pagamento	de	uma	indenização	de	2	milhões	de	libras	para	Portugal,	os	quais	foram	emprestados	da	Inglaterra	
ü Brasil	começa	um	Estado	independente	já	com	uma	dívida	externa	milionária		
	
Constituição	da	Mandioca	(1823):	Assembleia	Constituinte	de	1822,	composta	majoritariamente	por	liberais	
è Modelo	de	Estado:	Monarquia	Constitucional		
ü Estado	dividido	em	3	poderes:	Executivo,	Legislativo	e	Judiciário	
ü Limitações	de	poder	Executivo	(Imperador	D.	Pedro	I)	
	
è Eleições:	censitárias	aristocráticas,	abertas	e	indiretas	
ü Quem	era	eleitor?	Aqueles	que	possuíssem	100	alqueires	com	mandioca	
ü Quem	era	delegado?	Aqueles	que	possuíssem	200	alqueires	com	mandioca	
ü Quem	era	candidato?	Aqueles	que	possuíssem	400	alqueires	com	mandioca	
	
è Noite	da	Agonia:	fechamento	da	Assembleia	Constituinte	por	D.	Pedro	I	
ü Liberais	presos	e	deportados	
ü Retorno	de	D.	Pedro	I	para	o	Partido	Conservador		
	
è Outorga	da	Constituição	de	1824:	baseada	na	constituição	austríaca	
ü Elaborada	pelo	Conselho	de	Estado	
	
Constituição	de	1824:	outorgada	por	D.	Pedro	I	
è Monarquia	Constitucional:	na	prática	era	um	absolutismo	
ü Estado	dividido	em	4	poderes:	Executivo,	Legislativo,	Judiciário	e	Moderador	(direito	do	rei	intervir	nos	demais	poderes)	
	
è Eleições	Censitárias:	econômicas	indiretas	
ü Eleitor:	renda	anual	de	100	mil	réis	
ü Delegado:	renda	anual	de	200	mil	réis	
ü Candidato:	renda	anual	de	400	mil	réis	
	
è Confederação	do	Equador	(1824)	
ü Localização:	Nordeste	
ü Causas:	Noite	da	Agonia	e	retirada	de	um	governador	liberal	do	poder	em	Recife	
ü Participantes:	liberais	e	populares	
ü Líder:	Frei	Caneca	
ü Objetivo:	criação	de	uma	República	Federalista	no	Nordeste	
ü Houve	tomada	de	Recife	e	proclamação	da	Confederação	do	Equador	com	a	adesão	de	todo	o	Nordeste	
ü Reação	violenta	do	Governo	Brasileiro:	uso	de	mercenários	e	destruição	da	revolta	
ü Frei	Caneca	foi	fuzilado	(primeiro	fuzilamento	no	Brasil)	
	
Crise	do	1º	Reinado:		
è Crise	econômica	interna	
ü Queda	nos	preços	dos	produtos	de	exportação:	café,	ouro,	tabaco,	etc	
ü Aumento	da	dívida	externa:	dependência	ao	capital	inglês	
ü Falência	do	Banco	do	Brasil	
	
è Crise	sucessória	em	Portugal	
ü Morte	de	D.	João	VI	em	1826:	trono	oferecido	a	D.	Pedro	I	
ü Abdicação	de	D.	Pedro	I	ao	trono	luso	em	favor	de	sua	filha	Maria	da	Glória	(1826),	que	se	casaria	com	seu	tio,	D.	
Miguel	
ü Regência	de	D.	Miguel	(1826	–	1828):	até	que	Maria	completasse	18	anos		
ü Golpe	de	Estado	por	D.	Miguel	
	
è Manifestações	estudantis	contra	o	rei	
ü Reprimidas	violentamente,	com	líderes	presos	
	
è Críticas	do	Jornal	liberal	‘’O	Observador	Constitucional’’	ao	Rei		
ü Assassinato	de	Líbero	Badaró,	redator	do	Jornal		
	
è Viagem	oficial	de	D.	Pedro	I	a	Minas	Gerais	
ü Recebido	com	festa	em	homenagem	a	Líbero	Badaró	
ü Retorno	ao	Rio	de	Janeiro:	recebido	com	festa	pelos	conservadores	
	
è Noite	das	Garrafadas	(1831)	
ü O	que	foi?	Foram	4	noites	de	combates	entre	liberais	e	conservadores	nas	ruas	do	Rio	de	Janeiro	(guerra	civil)	
ü Abandono	de	exército	ao	rei	
ü Fuga	dos	deputados	do	Rio	de	Janeiro	
ü Resolução	política:	criação	do	Ministério	dos	Brasileiros	(poder	aos	liberais)	
	
	
è Readmissão	do	Ministério	dos	Marqueses	e	suspensão	do	Ministério	dos	Brasileiros	após	15	dias	
ü Recomeço	dos	conflitos	entre	liberais	e	conservadores	
	
è Abdicação	de	D.	Pedro	I	ao	trono	do	Brasil	(1831)	
ü Em	favor	de	seu	filho	Pedro	de	Alcântara,	com	5	anos	de	idade	
	
	
PERÍODO	REGENCIAL	(1831	–	1840)	
Ø Teve	início	após	D.	Pedro	I	abdicar	do	trono	brasileiro	em	1831.	Como	o	filho	dele	não	poderia	assumir	o	trono	por	ter	
apenas	cinco	anos,	foi	feita	uma	transição	em	que	o	país	foi	governado	por	regentes.	Nesse	período,	o	Brasil	teve	uma	
breve	experiência	de	descentralização	que	resultou	em	uma	série	de	rebeliões	em	diferentes	províncias.	
	
Estrutura	Política	Interna:	
	
Partido	Conservador																							Partido	dos	Restauradores		
• Objetivo:	retorno	de	D.	Pedro	I	
• Líder:	José	Bonifácio		
	
																																																				Partido	Liberal	Moderado	
• 	
• Objetivo:	manter	a	regência	
• Líder:	Diogo	Feijó	
																																																				Partido	Liberal	Exaltado	
• 	Objetivo:	República	
• Líder:	Cipriano	Barata	
	
	
								Período	do	Avanço	Liberal	(1831	–	1837):	fase	da	política	regencial	controlada	pelo	Partido	Liberal	Moderado	
è Regência	Trina	Provisória	(1831):	
ü Liberdade	aos	presos	políticos	
ü Readmissão	do	Ministério	dos	Brasileiros:	ministros	liberais	no	poder	
ü Retorno	dos	deputados	para	o	Rio	de	Janeiro:	eleição	da	Regência	Permanente	
	
è Regência	Trina	Permanente	(1831	–	1835)	
ü Criação	da	Guarda	Nacional	(1831):	milícias	locais	criadas	para	controlar	revoltas	(polícia),	composta	por	eleitores	
(origem	do	coronelismo)	
ü Criação	do	Código	de	Processo	Criminal	(1832):	cargos	de	‘’Juiz	de	Paz’’,	eleitos	pelo	voto	censitário	para	a	função	de	
controle	moral,	papel	conciliatório	e	eleitoral.	
ü Ato	Adicional	(1834):	criação	das	Assembleias	Legislativas	Provinciais	(deputados	estaduais	–	leis)	e	da	Regência	Una	
(apenas	um	regente	governando)	
ü Eleições	para	a	nova	Regência	
	
è Regência	Uma	de	Diogo	Feijó	(1835	–	1837):	uma	bosssssssssta	
ü Período	das	revoltas	regenciais:	ameaça	ao	território	brasileiro	
ü Divisão	do	Partido	Liberal	Moderado	(olhar	esquema	da	estrutura	política	interna)	
ü Renúncia	de	Diogo	Feijó	(1837):	eleições	para	um	novo	regente	
1831
1831
1831
Partido	Conservador	
Partido	Liberal	
Partido	Liberal	
Regressistas		
Progressistas	
	
	Período	do	Regresso	Conservador	(1837	–	1840):	fase	da	política	regencial	que	teve	por	objetivo	reestabelecer	a	
ordem	e	preparar	o	país	para	a	centralização	nas	mãos	do	imperador.	
	
è Regência	Uma	de	Araújo	Lima	(1837	–	1840)	
ü Ministério	das	Capacidades:	Ministros	técnicos	
ü Fundação	do	Clube	da	Maioridade:	área	para	discutir	a	antecipação	do	2º	Reinado	
ü Lei	Interpretativa	do	Ato	Adicional	(1840):	fechamento	das	Assembleias	Legislativas	Provinciais		
ü Golpe	da	Maioridade	(1840):	coroação	de	D.	Pedro	II	aos	15	anos	de	idade	
ü Fim	do	período	regencial	com	uma	‘’união’’	de	liberais	e	conservadores:	nada	mais	liberal	que	um	conservador	no	
poder	e	nada	mais	conservador	que	um	liberal	no	poder	
	
	Revoltas	Regenciais:	Aconteceram	em	função	da	instabilidade	política	que	havia	no	país	(falta	de	um	governo	forte)	e	das	
condições	de	vida	precárias	da	população	pobre,	que	era	amaioria	naquele	período.	
è Revoltas	do	Norte	e	Nordeste:	Cabanagem	–	Pará	(1832	–	1840),	Balaiada	–	Maranhão	(1833	–	1841),	Sabinada	–	Bahia	(1837	–	1838)	
ü Causas:	crise	econômica	local	
ü Participantes:	populares	(Guarda	Nacional)	
ü Objetivos:	proclamação	de	Repúblicas	nas	regiões	
ü Houve	tomada	do	poder	nas	capitais	e	execução	dos	projetos	republicanos	
ü Reação	do	governo	monárquico:	usos	de	tropas	do	exército	e	destruição	violenta	das	revoltas	
	
è Revolta	dos	Malês	(1835):	
ü Localização:	Salvador	–	Bahia	
ü Causas:	sistema	escravista	e	restrições	contra	a	religião	islâmica		
ü Participantes:	escravos	malês	(1500	escravos)	
ü Objetivos:	criação	de	uma	República	Islâmica	de	libertos		
ü Levante	nas	ruas	de	Salvador	
ü Repressão	violenta	pela	Guarda	Nacional		
	
è Guerra	dos	Farrapos	(1835	–	1845)	
ü Localização:	Rio	Grande	do	Sul	e	Santa	Catarina	
ü Causas:	altos	tributos	sobre	o	charque	gaúcho,	contrabando	do	charque	platino	e	invasões	do	Uruguai	ao	RS	
ü Participantes:	estancieiros	(fazendeiros),	populares	(Guarda	Nacional	e	escravos)	
ü Líder:	Bento	Gonçalves	e	Giuseppe	Garibaldi		
ü Objetivos:	República	no	RS,	controle	da	fronteira	e	redução	dos	tributos	sobre	o	charque		
ü Criação	do	Exército	dos	Farrapos:	Guarda	Nacional	do	RS	e	escravos		
ü 1ª	Fase:	tomada	de	Porto	Alegre,	proclamação	da	República	Rio	Grandense	(Capital	Vila	de	Piratini)	
ü 2ª	Fase:	adesão	de	SC	ao	movimento,	proclamação	da	República	Juliana	e	desgaste	do	exército	dos	farrapos	e	do	
brasileiro	
ü Paz	do	Poncho	Verde	(1845):	armistício	da	Guerra,	onde	RS	e	SC	são	reintegrados	ao	Brasil,	taxação	do	charque	platino	
em	25%,	fusão	entre	os	exércitos	dos	farrapos	e	brasileiro	
	
	
	
SEGUNDO	REINADO	(1840	–	1889)	
	
Ø Segundo	Reinado	é	um	período	da	história	do	Brasil	que	compreende	49	anos,	que	se	iniciou	com	o	fim	do	período	
regencial	em	23	de	julho	de	1840,	com	a	declaração	de	maioridade	de	Pedro	de	Alcântara,	e	teve	o	seu	término	em	15	
de	novembro	de	1889,	quando	a	monarquia	constitucional	parlamentarista	vigente	foi	derrubada	pela	proclamação	da	
república.	
	
	
Características	Gerais	
è Origem:	Golpe	da	Maioridade	
	
è Estrutura	Política:	Partido	Conservador	e	Partido	Liberal	
è Composição:	aristocracia	rural,	comerciantes	e	intelectuais	
è Objetivos:	manutenção	da	escravidão,	propriedades,	agro	exportação	e	monarquia	
	
è Eleições	do	Cacete:	coerção	física	ao	voto	
	
è Recentralização	de	poder	monárquico	
ü Reabertura	do	Conselho	de	Estado	
ü Reinterpretação	do	Código	de	Processo	Criminal:	perda	de	poder	do	Juiz	de	Paz	
ü Criação	da	Polícia:	delegados	nomeados	diretamente	pelo	rei	
	
è Parlamentarismo	às	avessas	(1847):	modelo	parlamentarista	EXECUTIVO	do	2°	Reinado	
ü Criação	do	cargo	de	“Chefe	do	Conselho	dos	Ministérios”:	uma	espécie	de	1º	Ministro	que	deveria	ser	escolhido	pelo	
Rei	entre	os	membros	do	partido	com	maioria	no	Congresso	
	
Revolução	Praieira	(1848	–	1850)	
ü Localização:	Pernambuco/Recife	
ü Causas:	controle	da	economia	canavieira	pela	família	Cavalcanti	em	Recife,	destituição	de	um	governador	liberal	de	
Recife	
ü Ideal:	socialismo	utópico	inspirado	nas	Revoluções	de	1830	e	1848	
ü Participantes:	Partido	Liberal	de	Recife	(praieiros)	
ü Objetivos:	federalismo,	abolição	fim	do	poder	Moderador	e	liberdade	de	comércio	(foram	divulgados	pelo	Jornal	
Manifesto	ao	Mundo)	
ü Formação	de	guerrilhas	no	interior	por	dois	anos	e	seguinte	invasão	sobre	Recife	
ü Os	revoltantes	foram	reprimidos	pelo	poder	local	
	
Economia	Cafeeira	no	Brasil	
ü Origem	do	produto	no	Brasil:	Francisco	de	Melo	Palheta	(1727)	–	Renascimento	Agrícola	no	Nordeste	
	
è 1ª	Fase	(1760	–	1800)	
ü Localização:	Baixada	Fluminense	
ü Uso	do	trabalho	escravo	
	
è 2ª	Fase	(1800	–	1830)	
ü Localização:	Vale	do	Paraíba	
ü Uso	do	trabalho	escravo	africano	negro	e	imigrantes	
ü Modernização	Conservadora:	ferrovias	para	o	escoamento	do	café	
	
è 3ª	(1830	–	1929)	
ü Localização:	Oeste	Paulista	(São	Paulo,	sul	de	Minas	Gerais,	norte	do	Paraná	e	leste	do	Mato	Grosso)	
ü Fatores	geográficos:	altitudes	médias,	temperaturas	médias,	solo	de	manchas	de	terra	roxa	e	pluviosidade	média	
ü Cidades	de	destaque:	Ribeirão	Preto,	Rio	Preto,	Araraquara	e	Bauru	
ü Ferrovias	escoadoras:	Mogiana,	Sorocabana,	Noroeste	e	Santos-Jundiaí		
ü Uso	majoritariamente	do	trabalho	livre	(imigrantes)	
ü Auge	em	1861,	com	o	café	responsável	por	61%	do	PIB	brasileiro	
	
	
	
Sistemas	imigratórios	no	Brasil	(séc.	XIX)	
è Fatores	de	emigração	de	europeus	ao	Brasil	
ü Guerras	(de	reunificação)	
ü Fome	
ü Busca	por	propriedades	(terras	devolutas)	
	
è Fator	de	atração	populacional	no	Brasil	
ü Terras	devolutas		
ü Teoria	do	‘’embranquecimento’’	da	população	(1880)	
	
è Sistema	de	Parceria	(1847)	
ü Financiamento	com	capital	privado	
ü Trabalho	livre:	meieiros	–	situação	de	semiescravidão		
ü Lei	de	Terras	(1850):	todas	as	terras	públicas	deveriam	ser	vendidas	e	registradas	
ü Revolta	dos	parceiros	(1856):	levante	de	imigrantes	contra	a	semiescravidão	
ü Suíça	e	Alemanha	proibiram	a	emigração	para	o	Brasil		
	
è Imigração	Subvencionada	(1870)	
ü Financiamento	com	capital	público	
ü Trabalho	assalariado		
ü Resultado:	1,5	milhões	de	imigrantes	ao	Brasil	no	séc.	XIX	
	
Surto	Industrial	do	século	XIX	
ü Origem	do	capital:	elite	cafeeira	(diversificação	de	investimentos)	e	lei	Eusébio	de	Queiroz	(liberações	de	capitais)	
ü Tipos	de	industrias:	tecidos,	alimentos,	barcos	a	vapor	e	indústria	bélica	
	
è Estruturas	públicas	
ü Tarifa	Alves	Branco	(1844):	protecionismo	alfandegário	–	tarifas	entre	30	a	60%	
ü Código	Comercial	(1850):	regras	de	produção	
ü Ministério	da	Conciliação	(1853	–	1856):	concessão	de	privilégios	simultaneamente	para	conservadores	e	liberais	afim	
de	conseguir	estabilidade	política	
	
è Era	Mauá	(1850	–	1878)	
ü Irineu	Evangelista:	Barão	de	Mauá	
ü Áreas	de	atuação:	parcerias	público	privadas	(companhia	de	gás	do	RJ	e	ferrovias)	e	com	capital	privado	(industrias,	
bancos	e	setor	naval)	
ü Locais	de	atuação:	Brasil,	Argentina,	México,	USA	e	Inglaterra	
	
è Fator	de	crise	da	indústria		
ü Tarifa	Silva	Ferraz	(1860):	revogação	da	Tarifa	Alves	Branco	
ü Falência	de	Mauá	em	1878	
	
Questão	Christie	(1862	–	1865)	
ü Crise	diplomática	entre	Brasil	e	Inglaterra	
	
è Evolução	da	crise	-	causas	
ü Tarifa	Alves	Branco	(1844):	protecionismo	brasileiro	
ü Bill	Aberdeen	(1845):	lei	inglesa	que	determinava	o	direito	da	Marinha	Inglesa	de	interceptar	navios	negreiros	no	
Atlântico	Sul	ou	nos	portos	brasileiros	
ü Lei	Eusébio	de	Queiroz	(1850)	
ü Incidentes	envolvendo	ingleses	no	Brasil:	naufrágio	de	um	navio	inglês	no	litoral	do	Rio	Grande	do	Sul	e	roubo	da	carga;	
prisão	de	marinheiros	ingleses	no	Rio	de	Janeiro	que	estavam	provocando	desordem		
	
è Saída	do	Embaixador	inglês	John	Christie	do	Brasil	(1863)	
ü Exigências	inglesas	ao	Brasil	para	solucionar	o	conflito	
ü Pagamento	pela	carga	roubada	no	RS	
ü Prisão	dos	policiais	envolvidos	no	caso	dos	marinheiros,	que	deveriam	ser	investigados	pela	polícia	inglesa	
	
è Retorno	do	Embaixador	brasileiro	ao	Rio	de	Janeiro	
ü Ruptura	da	diplomacia	entre	as	partes	
	
è Questão	levada	ao	Arbitramento	Internacional	
ü Acordo	selado	pelo	Rei	Leopoldo	da	Bélgica	
ü Bases	do	acordo:	o	Brasil	deveria	pagar	pela	carga	roubada	e	a	Inglaterra	faria	um	pedido	oficial	de	desculpas	ao	Brasil	
	
Questão	Platina	(1816	–	1864)	
ü Foi	um	conjunto	de	conflitos	diplomáticos	e	militares	que	ocorreram	no	século	XIX	entre	os	países	da	região	do	Prata	
	
è Intervenção	entre	Oribe	(Uruguai)	e	Rosas	(Argentina)		
ü Causas:	processo	de	unificação	política	entre	Argentina	e	Uruguai	
ü Brasil	se	sentiu	ameaçado	com	a	possível	unificação		
ü Invasão	militar	do	Brasil	ao	Uruguai	e	deposição	do	presidente	Oribe	
ü Apoio	do	Brasil	a	uma	guerra	civil	na	Argentina:	deposição	do	presidente	Rosas	
	
è Guerra	contra	Aguirre	(presidente	do	Uruguai)	–	(1863	–	1864)	
ü Causa:	invasão	do	Uruguai	ao	Rio	Grande	do	Sul	
ü Dupla	invasão	(por	terra	e	por	mar)	do	Brasil	ao	Uruguai:	deposição	e	fuga	de	Aguirrepara	o	Paraguai	
	
Guerra	do	Paraguai	(1865	–	1870)	
ü Foi	o	maior	conflito	armado	internacional	ocorrido	na	América	do	Sul.	Foi	travada	entre	o	Paraguai	e	a	Tríplice	Aliança,	
composta	pelo	Brasil,	Argentina	e	Uruguai.	
	
è Desenvolvimento	paraguaio	no	século	XIX	
ü Desenvolvimento	educacional	
ü Investimentos	em	infraestrutura	
ü Investimentos	militares:	exército	de	64	mil	soldados	
ü Projeto	industrializante	
ü Grán	Paraguay	
	
è Causas	da	guerra	
ü Prisão	de	um	navio	brasileiro	no	Rio	Paraguai	
ü Invasão	paraguaia	ao	Brasil	(MT)	e	Argentina	(Corrientes)	
	
è Estrutura	brasileira	para	a	guerra	
ü Recomposição	do	exército:	fusão	com	a	Guarda	Nacional	e	aceitação	de	escravos	(200	mil	soldados)	
ü Aproximação	com	os	ingleses:	dinheiro	e	armas	
ü Formação	da	Tríplice	Aliança:	Brasil,	Argentina	e	Uruguai	
	
è A	Guerra	
ü Destruição	da	base	militar	paraguaia	(1666)	
ü Saída	da	Argentina	e	Uruguai	(1668)	
ü Destruição	física	do	Paraguai:	600	mil	mortos	e	danos	estruturais	profundos	
	
è Resultados	para	o	Brasil	
ü Endividamento	externo	com	a	Inglaterra	
ü 33	mil	mortos	
ü Anexação	de	parte	do	Mato	Grosso	
ü Reinstitucionalização	do	exército	
ü Criação	da	‘’Escola	Militar	da	Praia	Vermelha’’:	ideias	positivistas,	abolicionistas,	republicanas	e	liberalistas		
	
Abolicionismo	no	Brasil	
è Grupos	de	pressão	
ü Exército	positivista:	devido	a	participação	dos	escravos	na	Guerra	do	Paraguai	
ü Capitalismo	inglês:	mercado	consumidor	
ü Intelectuais:	ideais	iluminista	de	liberdade,	igualdade	e	fraternidade	
ü Escravos:	várias	formas	de	resistência		
	
è Evolução	legal	até	a	abolição		
ü Lei	Eusébio	de	Queiróz	(1850):	proibição	do	tráfico	negreiro	
ü Lei	do	Ventre	Livre/	Rio	Branco	(1871):	considerava	livres	todos	os	filhos	de	escravas	nascidos	a	partir	da	data	da	lei	
ü Lei	Saraiva	(1881):	direito	do	voto	a	libertos,	censo	cultural	e	voto	direto	
ü Lei	do	Sexagenário	(1885):	liberdade	aos	escravos	com	mais	de	60	anos	
ü Lei	Áurea	(1888):	abolição	não	indenizada	da	escravidão		
	
è Situação	dos	libertos		
ü Segregação	social	e	racial:	não	houve	uma	orientação	destinada	a	integrar	os	negros	às	novas	regras	de	uma	sociedade	
baseada	no	trabalho	assalariado.	
	
Crise	do	2º	Reinado		
è Questão	Abolicionista	
ü Oposição	da	elite	cafeeira	conservadora	(carioca)	ao	rei	devido	à	falta	de	indenização	pela	lei	Áurea		
ü Perda	de	força	do	imperador	e	crescimento	do	movimento	republicano	
	
è Questão	Republicana	
ü Oposição	da	elite	cafeeira	moderna	ao	Rei	
ü Ideal	positivista		
ü Fundação	do	Partido	Republicano	Paulista	(1870)	
	
è Questão	Religiosa	
ü Oposição	da	Igreja	Católica	Apostólica	Romana	ao	rei:	perseguição	a	maçonaria		
ü Origem	da	crise	nas	ingerências	de	D.	Pedro	II	sobre	a	Igreja:	o	imperador	não	aceita	as	sanções	da	igreja		
ü Resultado:	influência	sobre	o	povo	contra	o	rei	
	
è Questão	Militar	
ü Oposição	do	Exército	ao	rei	
ü Positivismo	no	Exército	
ü Revolta	dos	Militares	da	Alta	Patente	(1884):	oposição	do	exército	a	punições	contra	os	militares	
ü Fundação	do	Clube	Militar	(1887):	área	de	discussão	da	forma	de	acabar	com	a	Monarquia	
	
è Golpe	Republicano	
ü Levante	do	Exército	contra	a	Monarquia	
ü Cerco	do	Exército	ao	Palácio	de	Governo:	deposição	e	exílio	de	D.	Pedro	II	
ü Proclamação	da	República	dos	Estados	Unidos	do	Brasil	(15/11/1889)

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