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Artigo pedofilia

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Pedofilia no seio familiar e as consequências psicológicas nas vítimas. 
Juliana Aires Barbosa Ribeiro 
Kairo Ferreira Costa
Luciana Mancinelli Vilar
Mirelle Mara de Souza Santos
 
Resumo 
Este trabalho é um estudo sobre a pedofilia feita por alunos do terceiro semestre do curso de direito do Centro Universitário Icesp. Com o desígnio de verificar as consequências psicológicas causadas na vítima de pedofilia verificada no ambiente familiar. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de artigos, livros e sites referente ao tema, publicados, a maioria, ao longo dos anos de 2007 a 2017. A pesquisa ainda conta com capítulos com perspectiva jurídica e com particularidades da pedofilia como, por exemplo, “o que é pedofilia?”; “perfil do pedófilo”, entre outros. Os resultados alcançados mostram um desconhecimento da sociedade a respeito da pedofilia. Assim, conclui-se que a pedofilia é um tema de grande relevância e merecedor de estudo pela área do direito e pela sociedade. 
Palavras chaves: Pedofilia; criança; pedófilo; violência; jurídico. 
Abstract 
This work is a study on pedophilia made by students in the third semester of the law course at Centro Universitário Icesp. With or without verification of psychological consequences caused by a victim of pedophilia verified in a family environment. The methodology used was the bibliographic review of articles, books and websites related to the theme, published, most, from the years 2007 to 2017. The research still contains chapters with a legal perspective and with particularities of pedophilia, for example, “O is pedophilia? ”; “Profile of the pedophile”, among others. The results achieved show a lack of knowledge by society about pedophilia. Thus, it is concluded that pedophilia is a topic of great relevance and deserving of study by the area of law and society.
Key words: Pedophilia; child; pedophile; violence; legal.
Pergunta
Quais são as consequências psicológicas causadas na vítima de pedofilia ocorrida no ambiente intrafamiliar? 
Introdução
O presente artigo tem como princípio perpetrar o estudo do direito fundamental e a dignidade da pessoa humana no caso de menores inimputáveis, ou seja, crianças mais especificamente entre 5 a 8 anos que sofrem ou sofreram agressões físicas e psicológicas no ambiente familiar, nos casos de pedofilia parental. Uma vez que, o problema é vinculado ao seio familiar, o questionamento que será utilizada é a consequência que essa violência traz para a mente do menor. 
 
Logo, também trabalharemos com a situação da pedofilia como doença, visto que, essa condição pode prejudicar uma intervenção judicial, principalmente quando a denúncia é sobre a conjuntura que envolve um inimputável dentro do ambiente familiar. Nesse sentido, o Estado buscará a melhor forma de atuar para evitar que novos abusos aconteçam, muitas vezes optando por retirar a criança daquele local para outro, seja enviando para parente ou um orfanato. Quando isso ocorre, significa que as queixas foram comprovadas, e então o agressor será encaminhado para o judiciário é responderá pelo crime. 
Objetivo Geral
Analisar quais os impactos psicológicos ocorridos nas vítimas de pedofilia com idade entre 5 e 8 quando ocorrido no ambiente familiar. 
 
Objetivos específicos 
· Definir a pedofilia;
· Descrever o perfil do pedófilo;
· Conhecer como e quando ocorre a pedofilia no ambiente intrafamiliar;
· Apontar as consequências psicológicas sofridas pela vítima de pedofilia. 
Justificativa
Esta pesquisa tem como intuito o estudo da pedofilia no corpo social, visando entender o que acontece na mente da criança que sofreu ou sofre pedofilia no ambiente familiar. Tal estudo, ainda, pode ser utilizado como fonte de estudo para estudantes, universitários de direito e outros áreas que tenham interesse no assunto com a finalidade de elucidar algumas características abordadas no artigo. Sendo assim, busca a conscientização da sociedade sobre a questão da pedofilia. 
Referencial teórico 
	 
1.O que é pedofilia? 
A concepção de uma palavra significa a existência de uma história por trás que muitas vezes é triste e dolorosa. Segundo Trindade (2013 apud, ETAPECHUSK, 2017, p. 5) “ a palavra pedofilia deriva de uma combinação de radicais de origem grega: paidos que é criança ou infante, e philia, amizade ou amor, sendo definida então como atração sexual por crianças”. Porventura, entende-se, que a representação deste vocábulo foi implementado através da dor e lágrimas de muitas crianças que sofreram com o abuso em seu momento de maior fragilidade.
Naturalmente, a palavra citada é a representação mesmo que pequena da existência do abuso sexual de adultos contra crianças. Todavia, não foi fácil a implementação do tema no dicionário ou o debate sobre suas consequências, haja vista, que segundo a American Psychiatric Association (2014, p.699) em seu Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, considera a pedofilia como um distúrbio psiquiátrico de cunho sexual, classificada como uma parafilia. Desse modo, é avaliada como uma perversão, visto que, os indivíduos que a possuem, buscam satisfazer os seus desejos de transgredir a ordem natural das coisas, já que, considera o incerto atraente. 
Esse distúrbio é apontado pela psicanálise como uma das tripés das psicopatologias, juntamente com a neurose e psicose, e não tem cura.Segundo Hisgail (2007), citado por Dexheimer( 2009, p. 38):
 [...] perversão sexual que envolve fantasias sexuais da primeira infância abrigadas no complexo de Édipo, período de intensa ambivalência com os país. O ato do pedófilo caracteriza-se pela atitude de desafiar a lei simbólica da intervenção do incesto. O adulto seduz e impõe um tipo de ligação sigilosa sobre a criança, na tentativa de mascarar o abuso sexual. 
Bem como apresentado, os sujeitos praticantes de tal ato são portadores de uma parafilia que não tem cura. Mas isso não significa que eles não têm consciência da ilegalidade das práticas ilícitas, já que, são feitas em sigilo por medo das consequências. Logo, a prática de tal ato é uma violação do corpo e mente de um menor que não tem a força necessária para se defender. 
Certamente, como proposto pela Manuais Diagnósticos (2014,p. 699) citado anteriormente, a pedofilia é uma doença. Entretanto, o questionamento que fica, é se todos aqueles praticantes de abuso sexual contra petizes são detentores desta patologia ou se é apenas fetiches sexuais. Pois, nem todos que foram autuados e fichados como predadores sexuais (infantis) possuem uma comprovação psiquiátrica de manifestação da patologia.
2.Perfil do pedófilo na sociedade. 
Não há uma resposta concreta a respeito do perfil ou de quem é o indivíduo pedófilo, o que existe são diversas teses a respeito de quem é essa pessoa. (SILVA et al, 2013, p.3). Nessa mesma linha de pensamento Trindade e Breier (2013) apud Etapechusk (2017, p. 12) dizem que os pedófilos podem ser qualquer indivíduo, pois esses não tem uma característica padrão de comportamento pode até ser mesmo um indivíduos com comportamentos considerados normais para a sociedade podendo ser seus pais, parentes, homem, mulher, vizinho, etc. 
Ademais, para Spiziriri (2008) citado por Silva et al (2013, p. 03) [...]um dos fatores desencadeantes para o desenvolvimento do quadro é uma realidade familiar desestruturada na infância. Assim, em sua maioria, sofreram algum tipo de abuso quando criança. Dessa forma, um indivíduo que já sofreu abuso de algum tipo é considerado um risco para praticar os mesmos atos para com outros indivíduos. Todavia, essa prática talvez nem venha a acontecer, pois não é algo categórico/linear porquanto depende de vários fatores, por exemplo, a intensidade e duração do abuso sofrido por esse indivíduo (WILLIAMS, 2012, apud ETATECHUSK, 2017p.13).
Outrossim, tal sujeição, costuma ser crônica, ou seja, não há cura para ela. E é também não passível de alterações e mudanças no quadro , em sua grande maioria. A pessoa irá continuar a praticar os abusos, afinal de contasnão há cura, todavia existe um tratamento, mas que não é comprovado que o indivíduo pedófilo não volte mais a praticar tais atos (SILVA et al, 2013). Nesse contexto, em contraste, a ideia de Serafim(apud Silva et al, 2013) que diz “é consenso que portadores de pedofilia podem manter seus desejos em segredo durante toda a vida sem nunca compartilhá-los ou torná-los atos reais[...]”.
3.Pedofilia no seio da Família.
 	 As consequências da pedofilia no seio familiar, vai além do abuso sexual, visto que, o menor quando abusado dentro de casa tem dificuldades em aceitar o fato ocorrido, já que, ele foi praticado por uma pessoa de sua total confiança. De acordo com Minchoni (2010, p.80) “quando esse tipo de violência acontece no seio familiar, viola, também, o direito da criança/adolescente à convivência familiar protetora, além de desconstruir as representações sociais acerca dos papéis de pais, irmãos, avós, tios, primos”.
A falta de uma base familiar deixa a criança exposta aos males provocados pelo homem, já que, a falta de controle dos pais sobre o petiz o leva a buscar apoio em outros, seja, eles familiares ou não. Ao passo, em que a criança não é monitorada de perto as chances de abusos ocorrerem são maiores, principalmente quando estão vinculados a indivíduos detentores de certas parafilias.
Segundo Machado ( 2013, p.31).
“O contato sexual entre uma criança e um adulto da mesma família configura incesto e vitimização sexual. É um tipo de abuso sexual frequente, que emerge da ausência de estrutura familiar adequada a evitá-lo e cujas consequências são especialmente danosas para a vítima.”
Quando isso ocorre a vítima perde a sua inocência e torna-se impura perante si e a família, o violentador por sua vez, se aproveita dessa vulnerabilidade para calar o menor. Segundo Machado (2013, p.95).
“Ao notar a mudança de comportamento da criança com relação aos atos que pratica contra ela, o indivíduo pedófilo passa a discursar no sentido de atribuir à vítima toda a culpa pelo ocorrido, fazendo-a crer que não receberá apoio de seus familiares caso revele os atos de abuso, mas ao contrário, será vista com desprezo e desconfiança.”
 4.Crescendo em meio a violência. 
 	 As situações em que colocam a família em vulnerabilidade, são diversas, o momento de carência, a falta de conhecimento, o ambiente familiar desestruturado, pode levar a brecha que a violência precisa para se instalar.
Segundo Faleiros (2011, p. 20), "Ética, cultural e socialmente a violência sexual contra crianças e adolescentes é uma violação de direitos humanos universais, de regras sociais e familiares da sociedade em que ocorre.”
 	 As sequelas físicas na vida de uma criança abusada pela violência sexual, são muito graves, mas crescer com a sequela emocional, é quase um ato irreversível. O crescimento atrasado ou por muitas vezes evitado sem a busca do tratamento adequado e da percepção de cuidado aquela criança, ainda é uma grande zona obscura na vida da vítima. A família ainda é a única e melhor possível base de acolhimento e prevenção da mesma. Ainda nesse sentido, Bock (1999, p. 254) afirma que:
A família, como lugar de proteção e cuidados, é, em muitos casos, um mito. Muitas crianças e adolescentes sofrem ali suas primeiras experiências de violência: a negligência, os maus-tratos, a violência psicológica, a agressão física, o abuso sexual. As pesquisas demonstram que, no interior da família, a principal vítima da violência física é o menino e, do abuso sexual, a menina. O pai biológico constitui-se no principal agressor.
O ECA garante os direitos da criança e adolescente, de cuidados, respeito, proteção e ajuda a evitar qualquer tipo de abuso dentro ou fora do Âmbito familiar. O assunto é complexo, mas devemos lutar para que essas garantias não sejam violadas. O abuso sexual é uma forma violência, que afeta tanto o psicológico, quanto o físico. A informação e a prevenção, ainda é a melhor meio para que abusos deixem de acontecer. Segundo Gauer (2014, p.42)
[...] ilustra que a violência sexual que deixa como vitima crianças e adolescentes ocorre no interior da própria família. Destaca que 93,5%- vítimas do sexo feminino, as faixas etárias mais frequente é de 7 a 10 anos e de 11 a 13, perfazendo juntos 61,3% dos casos. No que se refere ao agressor, em 68,9 dos casos o abusador é o pai biológico e 29,8% dessa violência é praticada pelo padrasto.
 5.Abusos psicológicos nos petizes.
A complexidade do abuso no menor vai além dos traumas físicos, uma vez, que a consequência interna é mais extensa do que a externa. O impacto na vida de uma criança abusada a acompanha durante toda a sua vida, principalmente quando o abusador é alguém em que ela conhece e confia. Segundo o sociólogo Wieviorka citado por Rodrigues (2014, p.63).
 “ [...] do ponto de vista da vítima, a violência invariavelmente resulta num ataque à integridade física, e também pode ser resultado da negação de sua subjetividade, de destruição dos pontos de referências subjetivas que permitiam a vítima reconhecer-se. A vítima sente que sua personalidade se desintegrou, e que houve ruptura em sua trajetória de vida. Mas ser vítima também significa, em muitos casos, se sentir envergonhado ou culpado por experimentar tais adversidades na trajetória de vida pessoal. E questões relacionadas à culpa e à vergonha estão demasiadamente presentes nos relatos dos adultos que foram vítimas de abuso sexual infantil [...]”.
Logo, não há dúvidas que as lesões psicológicas são mais complicada de se tratar do que as visíveis, visto, que a culpa que a vítima carrega consigo a leva a ser destrutiva é desconfiada, haja vista, que a prática da pedofilia no ambiente familiar são muitas vezes tratadas de forma branda, ou seja, sem a punição do agressor, assim coibindo a criança de denunciar para terceiros as violações sofridas. Segundo Azambuja (2006,p.12)
“O medo de ser castigada, não acreditada e protegida, pode levar a criança a não revelar o abuso sexual, que “permanece um segredo de família, até mesmo depois de uma clara revelação, e inclusive quando as ameaças legais e estatutárias há muito tempo já foram removidas; este é o resultado da negação, não da mentira; a mentira relaciona-se ao conceito legal de prova, a negação pertence ao conceito psicológico de crença e assunção da autoria” 
6.Consequências dos abusos na vida da criança. 
A criança vítima de abuso sexual, caso não seja submetida ao tratamento adequado quanto antes, poderá acarretar para toda vida consequências psicológicas irreversíveis. Com isso a criança passará por dificuldades para integração em meio a sociedade, por medo, ou receio de que a violência sexual ocorra novamente. Passando a ter transtornos psicológicos e até dificuldade de aprendizagem e relacionamento com os demais que habita seu ambiente familiar e social. O saber e o tratar de forma adequada e correta a situação, o retira de situações de risco,em que evite que o menor possa vivenciar novamente todo o abuso já passado. Nesse sentido, Scherer (2009) aduz que:
o processo de desenvolvimento da personalidade ocorre quando, a fixação prévia do desenvolvimento infantil do indivíduo, soma-se ao trauma do abuso. Nessas situações podem ocorrer doenças psiquiátricas como: transtorno do estresse pós-traumático, transtorno borderline e antissocial de personalidade, depressão, usam de drogas, delinquência, prostituição e distúrbios ligados à sexualidade do indivíduo.. 
O abuso sexual praticado pela família, por vezes o padrasto/pai, se tornam difíceis de serem descobertos, pois o abusador utiliza meios de envolvimento a criança vítima, entender que o que está acontecendo é o certo, é que aquele comportamento é normal. Conseguimos encontrar muitos pais abusadores que mostravam para as crianças que tais carícias sobre sexo era considerado algo comum e normal para a mesma.
O Código Penal traz a tipificação no art. 217-A, no capítulo destinado aos “crimes sexuais contra vulnerável”: 
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menorde 14 (catorze) anos: Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. § 3º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: Pena – reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. § 4º Se da conduta resulta morte: Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. (BRASIL, CÓDIGO PENAL, ART. 217-A)
É inquestionável os inúmeros danos causados a vida de uma criança vítima de pedofilia, com base em estudos e profissionais que os assistem, uma infância afetada por esse tipo de conduta, é uma infância perdida e irrecuperável.
 	 A possibilidade da criança vítima de violência sexual se tornar uma praticante de crimes da mesma natureza depende muito de quanto tempo dura, ou da gravidade sofrida pela criança. Ao infante deve-se cuidar, e oferecer a proteção e o cuidado necessário para que se diminua as chances da mesma, em um futuro, se tornar um abusador(a). 
Furniss e outros (1993, p. 15) elaboraram sete fatores que podem estar positivamente relacionados ao dano emocional da criança abusada sexualmente. Cito agora dois dos fatores: […] 6) Ausência de figuras parentais protetoras; 7) Grau de segredo. 
 7. Pedofilia no âmbito jurídico. 
A Constituição do Brasil de 1988, reconhece em seu artigo 227 que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Ademais, tais direitos foram confirmados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),o qual considera a criança como sujeito de direitos, no artigo seu artigo 100, parágrafo único: São também princípios que regem a aplicação das medidas (de proteção):
I- Condição da criança e do adolescente como sujeito de direitos: crianças e adolescentes são titulares dos direitos previstos nesta e em outras leis, bem como na constituição federal (BRASIL, 1990).
Ademais, o ECA em seu artigo 5º estabelece:
Art. 5º da: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (BRASIL, 1990).
Nesse contexto, todavia o ECA combate tão somente a pornografia infantil em seu escopo deixando o combate a outros tipos de violações para o Código penal Brasileiro a responsabilização de persecução do infrator. Nessa perspectiva, que surge a principal falha do combate à violência sexual, pois ainda que o código penal abarque grande parte das condutas pedófilas essas deveriam estar inseridas em lei específica, no caso o ECA, porquanto trata da proteção da criança e do adolescente. O autor abaixo citado ainda fala que o único instrumento que ameniza essa diferença consta no artigo 224 do ECA (RODRIGUES 2008, apud ETAPECHUSK, 2017, p. 17).
Assim, a pedofilia caracteriza-se por alguns comportamentos pervertidos e inadequados socialmente contra a criança e o adolescente. Nesse contexto, é mister saber que não existe um crime propriamente dito para a pedofilia. Todavia, o que se pune é a exteriorização dos pensamentos do agente tornando se abuso. Dessa forma, enquanto o sujeito pedófilo não infringir um tipo penal que se caracteriza como crime, não vai interessar ao direito punitivo (CAROLINE, TAINÁ, 2018) .Nesse sentido, para corrobora com a ideia Orlandeli(2012 apud ETAPECHUSK, 2017, p. 18) diz que “a pedofilia não constitui crime na legislação brasileira, o que se pune no Brasil é a exteriorização da vontade presente no íntimo do sujeito pedófilo, que fere a liberdade sexual da criança ou adolescente, portanto, se a liberdade sexual do vulnerável não for violada, não tem como se falar em delito[...]”.
Nesse mesmo sentido, Zangrossi et al. (2012) citado pela autora Etapechusk (2017, p.18 ), fala que o que se procura hoje é a adequação da conduta pedófila praticada a tipos penais previstos no código penal, por exemplo, o estupro de vulnerável (art. 217-A, do CP) no qual o sujeito que praticou sexo ou outro tipo de conduta com menor de 13 anos incide no crime previsto. Assim, resta claro o entendimento de que Pedofilia não é crime, todavia, a conduta de um pedófilo que veio a infringir um tipo penal existente no ordenamento jurídico vigente é que podemos chamar de crime.
Assim, a pedofilia, embora não tipificada como crime, quem exteriorizar a sua conduta para satisfazer seus desejos perversos, cometem crimes previstos no Código Penal e dependendo da exteriorização no ECA (CAROLINE, TAINÁ, 2018). 
Metodologia 
O estudo se desenvolveu numa perspectiva qualitativa. Foi feito através de revisão bibliográfica utilizando livros, artigos, sites, revistas e legislação em meio eletrônico. As pesquisas foram buscadas a maioria a partir do ano de 2016, todavia foram encontradas de anos anteriores, por volta do ano de 2007, que achamos de bom grado trazer a pesquisa. Foram pesquisados, em sua grande maioria, no Google acadêmico, e sites como o JusBrasil utilizando as palavras chaves: pedofilia, perfil do pedófilo, pedofilia e legislação brasileiro; pedofilia e consequências psicológicas, entre outras. As pesquisas foram utilizadas, respectivamente, para fazer os seguintes capítulos: O que é pedofilia? Perfil do pedófilo na sociedade; Pedofilia no seio da Família; Crescendo em meio a violência; Abusos psicológicos nos petizes; Consequências dos abusos na vida da criança; Pedofilia no âmbito jurídico.
Os questionários foram aplicados para alunos de direito do terceiro semestre do centro universitário Icesp. A caracterização dos participantes foram feitas com questões como: seu sexo; sua idade; turno que estuda; estado civil se participante morava com os pais; se o participante tinha padrasto ou madrasta; se os participantes tinham filhos e se tinha irmão menor de idade. Os questionários foram enviados por meio digital(link) por meio da plataforma google sala de aula (classroom) e também por meio do WhatsApp contendo 11(onze) questões sobre a temática da pedofilia. Os questionários foram respondidos por 32 alunos do curso de direito dos turnos noturno e matutino do centro universitário icesp. A análise das respostas serão feitas por meio de estatística descritiva, a partir do cálculo de frequências absolutas e relativas. 
As entrevistas foram feitas por meio do app WhatsApp por com uso do recurso de áudio presente no aplicativo. As entrevistas ficaram gravadas no próprio app e posteriormente transcritas. Foram feitas 8 (oito) entrevistas, sendo duas por cada integrante do grupo. Foram feitas 5 (cinco) questões, sendo as seguintes :1- O que é pedofilia para você? 2- Você acha possível orientar uma criança sobre o que é o abuso sexual e como ela deve agir se for confrontada por um abusador? 3- Na sua opinião a criança possui uma mentalidade sexual? 4- Para você os professores podem ajudar na identificação de uma criança que sofre pedofilia? 5-Quando a polícia e o conselho tutelar tomam conhecimento sobre um caso de pedofilia em uma residência, quem deve sair? As análises das entrevistas foram feitas por agrupamento em categorias e depois foram feitas comparações entre os discursos dos entrevistados. Ademais, as questões foram feitas com garantia de total anonimato dos entrevistados. 
Resultados e discussões 
1- Desconhecimento sobre a pedofilia 
Através da análise obtida em virtude dos dados coletados, apoiados por entrevistas e questionários, conclui-se que o público entrevistado desconhece acerca do tema pedofilia e não sabem como proceder diante de um caso que envolve um inimputável. Consoante com os dados adquiridos é possível compreender que tanto os entrevistados, quanto os que responderam ao questionário, denunciariam um caso de pedofilia. Porém, não sabem como proceder diante de uma possível notificação, ou seja, não conhecem os canais utilizadospara denunciar essa prática ilícita.
Figura 1: Denúncia da pedofilia. 
Figura 2: O que fazer em casos de pedofilia.
Em conformidade com as figura 1 ( 56,25%) dos questionados não sabem sobre os canais de denúncias disponível para os casos de pedofilia, além do fato de não conhecerem os órgãos responsáveis pela criança vítima de pedofilia. Desse modo, consoante com a figura 1 a 2 tem uma taxa de 81,3% de pessoas que denunciariam o pedófilo. No entanto, em virtude dos fatos mencionados, não existe uma analogia entre as duas, dado que, os indivíduos inquiridos denunciariam um caso de pedofilia, mas não sabem como proceder a denúncia. 
2 - Dificuldade em denunciar o pedófilo 
Figura 3: Medo do pedófilo.
De acordo com a figura 3; 100% dos entrevistados, acreditam que a vítima de pedofilia tem dificuldades em denunciar, dado que, a criança tem medo do abusador, como também receio de como a família vai reagir à acusação de pedofilia. Em vista disso, de acordo com Azambuja (2006, p.12) “o medo de ser castigada, não acreditada e protegida, pode levar a criança a não revelar o abuso sexual, que “permanece um segredo de família [...]”. 
Então concluiu-se que o padecente tem dificuldade para denunciar o ocorrido, visto que, o medo de expor o pedófilo e se desacreditado é maior do que as violações sofridas. Outro ponto, é que o petiz cria um vínculo com o pederasta, pois olha para o abusador como uma figura de autoridade, assim permitindo, através da coação que os abusos aconteçam. Segundo Machado (2013,p.27) “característica marcante dos atos abusivos é o caráter impositivo que possuem, obtido tanto pela coação física e/ou moral, quanto pela indução/engodo da vítima.”
3 - Enfrentando o pedófilo 
Em consequência das práticas de abusos, violências, estupros e pedofilias, as crianças vítimas dessas mazelas, muitas vezes sofrem caladas, haja vista, que em muitos casos o doente ou criminosos está inserido no ambiente familiar daquele menor. Defronte a essa realidade, em conjunto com as perguntas feitas aos 8 entrevistados, relativo a consideração de uma possível orientação para as crianças, sobre o que é o abuso sexual e como ela deve agir quando confrontada por um pedófilo? 
Conforme algumas respostas transcritas a seguir: “Sim, acredito que é possível e indicado prevenir crianças de abusadores, ensinando a se defender ou assegurando a segurança da criança para que ela se sinta aberta a contar tudo o que acontece ao seu redor’’. “Sim, através de conversas com termos adequadas”. “Orientar uma criança sobre abuso sexual é muito complicado, pois acredito que ela não tenha certa capacidade para o entendimento sobre o assunto, mas com com ajuda de um profissional adequado ela pode sim ser orientada sobre como lidar e agir com tal situação”. “Acredito que a criança não tem percepção, amadurecimento para saber sobre sexo. Embora, caso isso ocorresse seria muito positivo, mas não acho que uma criança esteja pronta ou reaja a tal ensino. Acho que isso faria a criança perde sua inocência”.
Bem como, exemplificado 6 dos 8 entrevistados acreditam que devem ocorrerem as orientação,enquanto o restante não concorda com a explicação sobre o que é pedofilia para as crianças, pois entende que o petiz não tem capacidade para entender. Embora, haja uma divergência de opinião, os dois posicionamento tem méritos, entretanto, o mais correto é a orientação sobre como ocorre a prática de pedofilia e como a criança pode se defender de um agressor, seja dentro do ambiente familiar ou fora. Posto que, é direito do petiz saber sobre o que é a pedofilia e como pode ser evitada. Segundo Faleiros (2011, p. 20), ".... a violência sexual contra crianças e adolescentes é uma violação de direitos humanos universais, de regras sociais e familiares da sociedade em que ocorre.
4-O que é a pedofilia 
Logo diante das entrevistas feitas, referente ao tema pedofilia, foi observado que 100% dos entrevistados, vinculam a pedofilia como um crime de violência praticada por um adulto e não como uma parafilia, como indicada no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (2014). 
Logo, expondo alguns exemplo, em relação a algumas entrevistas, quando é feita a pergunta: “Para você o que é pedofilia?”. Transcritas, a frente: “seriam relações sexuais com menores de 12 anos de idade”; “pedofilia pra mim, é alguém usar da violência para forçar uma criança/adolescente a ter relações sexuais sem consentimento da vítima”; “Pra mim é quando um adulto é psicopata ao ponto de ser atraído sexualmente por uma criança”. 
Todavia, a pedofilia não é nada disso, como afirma American Psychiatric Association (2014) em seu Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, pois este considera a pedofilia como um distúrbio psiquiátrico de cunho sexual, não exteriorizada ao mundo, ou seja, só acontece na cabeça do agente, todavia se esses pensamentos passarem para atos concretos teremos outros crimes decorrentes da pedofilia. Dessa forma, conclui-se que a maioria dos entrevistados desconhece o real conceito da pedofilia. 
5. A vítima de pedofilia 
Figura 4: O(a) padecente 
Segundo a figura 4 (53,1%) dos questionados, conhecem ou conheceram alguém que foi vítima de pedofilia. Diante disso, é possível perceber que existe um quantitativo maior de adultos que sofreram tal abuso, quando criança. Outro ponto relevante é que os entrevistados são acadêmicos, ou seja, estão em sua primeira ou segunda graduação. Esse fato, demonstra que o grupo questionado em sua maioria conhecem pessoas que já sofreram essa violência, mas desconhecem o que é realmente a pedofilia e como ela afeta a vida da vítima.
Todavia, a falta de conhecimento desse grupo entrevistado, se dá, em virtude da ausências de conversas entre os estudantes sobre o tema, dado que, a pedofilia ainda é um assunto bastante delicado que envolve não só a criança como toda a sua família. Haja vista, que a vítima tem medo de expor os abusos, e os guarda durante anos. De acordo com Machado (2013, p.95):
[...] o indivíduo pedófilo passa a discursar no sentido de atribuir à vítima toda a culpa pelo ocorrido, fazendo-a crer que não receberá apoio de seus familiares caso revele os atos de abuso, mas ao contrário, será vista com desprezo e desconfiança.
6 - Consequências psicológicas nas vítimas
Figura 5: Resgatar a confiança de um menor abusado
Outrossim, as crianças que passaram por abusos como a pedofilia desenvolvem restrições sociais e psicológicas, ou seja, a mesma deixa de acreditar nas figuras de autoridades. Posto que, segundo Minchoni (2010, p.80) “quando esse tipo de violência acontece no seio familiar, viola, também, o direito da criança/adolescente à convivência familiar protetora, além de desconstruir as representações sociais acerca dos papéis de pais, irmãos, avós, tios, primos”.
Conforme Gottardi (2016,p.42):
Múltiplas são as consequências da violência sexual cometida contra crianças e adolescentes, como, por exemplo, o comprometimento do desenvolvimento físico, psíquico e social. O infanto-juvenil pode sofrer com a síndrome do segredo, com o sentimento de culpa, a vergonha, a dor e o medo, que são consequências da violência sexual contra crianças e adolescentes. Essa violência não pode ser medida, porque pode acompanhar o infanto-juvenil por toda a vida. 
Afinal, como indicado pelos autores Minchoni e Gottardi, o infantil que sofre um abuso, como a pedofila tem dificuldades em se conectar com a sociedade, pois sua confiança foi fragmentada. Entretanto, como indicado na figura 5 56,3% dos questionados acredita que a criança pode voltar a confiar em um adulto, mas desde que todo esse processos seja acompanhado por um psicólogo, assim como conselheiro tutelar, tendo em conta que o conselheiro deve acompanhar tanto a criança, quanto o maior responsável por ele, seja a família consanguínea ou a adotiva.
7- A justiça e seu ordenamento jurídico 
Figura 6: Condenação por pedofilia 
Figura 7: pedofilia não é crime, mas pode vir a ser 
Naturalmente o conceito depedofilia chocam a todos que não sabem sobre o assunto. No entanto, o que é mais relevante nessa pesquisa, além das consequências psicológicas do abuso para a vítima, é o que pode ocorrer com um indivíduo que pratica atos libidinosos com um petiz. Dado a isso, em conformidade com o tema, foi questionado aos 32 entrevistados se eles acreditava que a pedofilia deveria ser considerada um crime, com pena de reclusão prevista na lei. A figura 6 (62,5%) dos questionados julgam necessário a condenação e 87,5% (figura 7) votariam a favor da introdução da prática de pedofilia no código penal brasileiro.
Em conformidade com os dado apresentados, os indivíduos consentem em vincular a pedodilia como delito e não doença. Nesse sentido, corroborando com o mesmo pensamento, já ocorreu julgamentos com o termo pedofilia, entretanto, não houve a sentença pela prática de pedofilia dado que ela não está presente no ordenamento jurídico. 
Conforme cita Rodrigues ( 2014, p.152). 
Mas a primeira condenação em que o termo pedofilia foi utilizado de maneira mais consistente ocorreu no ano de 1998, na comarca de São José do Rio Preto (SP). A pena aplicada foi de dois anos e seis meses de reclusão pelo crime de atentado violento ao pudor(...).
Considerações Finais
Consoante com as entrevistas e os questionários obtidos pelos 40 alunos (32 do questionário e 8 das entrevistas) ao todo, do curso de direito da icesp, referente aos turnos matutinos e noturno. Conclui-se, em virtude dos dados coletados que esse grupo de pessoas pouco sabe sobre a pedofilia, pois acreditam que ela seja um delito criminoso e não uma doença. Outrossim, é que para os alunos a pedofilia tem que ser denunciada mas 56,5 % dos entrevistados não sabem sobre os canais de denúncia, ou seja, querem denunciar só não sabem a forma de fazê-la.
Do mesmo modo, infere-se segundo o grupo pesquisado que pouco se sabe sobre a pedofilia como doença, haja vista, que para o corpo discente questionando, tal ato é um crime e deve ser julgado como qualquer outra conduta ilícita. Ademais, outro fator relevante encontrado, e pouco conhecido sobre os danos psicológicos no menor abusado, posto que, para os estudantes a criança tem medo de denunciar o pedófilo.Portanto, entende-se que a pedofilia não é conhecida com uma parafilia e a vítima não e dada a devida assistência, seja judicial ou psicológica.
Ademais, é notável que a temática da pedofilia precisar ser melhor estudada, como visto acima, pois a questão encontra-se bastante retrógrada em nosso país. Principalmente, quando o tema é relacionado à assistência para o criança e o adolescente que chegou a ser abusado pelo pedófilo. Também o Estado tem que investir em políticas públicas com abrangência nacional ao combate a esse tipo de comportamento pedófilo por meio de campanha para buscar a conscientização da sociedade, principalmente com relação aos principais atingidos, que no caso são as criança e adolescentes, e isso pode ser feitos em estabelecimentos escolares com ministração de disciplina no currículo nacional como, por exemplo, inserir a educação sexual na grade da escola que preveniria não só a pedofilia como também outros tipos de problemas como a gravidez na adolescência, a título de exemplo. 
Agradecimentos 
A Deus, que nós deu essa oportunidade de aprendizado. Ao corpo docente da universidade, que mesmo em tempos difíceis como este, nos incentiva em seguir em frente e concluir com os nossos sonhos almejados. Ao nosso orientador Marcelo Silveira Alcântara, que nos instruiu e usou de seus ensinamentos para nos dar o maior e melhor suporte, para que este trabalho fosse desenvolvido com êxito. Aos colegas que participaram diretamente, um apoiando o outro, quando se fazia necessário, mesmo quando o desânimo nos abateu em algum momento, usamos a sabedoria como forma de pilar, e empenho para desenvolver o trabalho proposto, levando em consideração as dificuldades passadas, devido ao que o nosso mundo vivencia nos dias de hoje. De não nos deixarmos abalar e seguir em frente. Aos nossos pais por todo amor, carinho e confiança. E a todos que propuseram a nos ajudar, o nosso muito Obrigado!
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