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Aula 02 - 2021 - noções preliminares

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Centro de Ciências do Homem – CCH 
 
Licenciatura em Pedagogia – EAD / semipresencial 
 
Disciplina: Psicologia Social Aplicada à Educação 
 
Equipe: Gustavo Smiderle e Bianca Monteiro de Castro 
 
 
 
 
2º Encontro: 
 
 
 
 
Socialização: o que pode significar isto? 
 
Meta: 
 
Apresentar diferentes conceitos de socialização. 
 
 
 
 
Objetivo: 
 
Ao final desta aula, você deve ser capaz de: 
 
1. Explicar a tensão entre indivíduo e sociedade; 
 
2. Aplicar a casos concretos teorias que enfatizam a sociedade determinando o 
comportamento do indivíduo e outras que focam o indivíduo na construção de sua própria 
trajetória. 
 
I – Para começo de conversa 
 
 
 
É provável que você tenha uma noção prévia do significado da palavra “socialização”, 
que não chega a ser estranha ao dia a dia da maioria de nós. Mas uma mesma palavra 
costuma ter significados diferentes conforme a corrente acadêmica em que esteja inserida, 
como, aliás, também ocorre no nosso cotidiano. Para conhecer um pouco destes 
significados, vamos nos guiar pelo artigo “Infância, mídias e educação: revisitando o conceito 
de socialização”, de Maria Luiza Belloni, uma autora contemporânea. Ela nos lembra que o 
conceito de socialização varia muito, abrangendo desde concepções mais deterministas (que 
enxergam a sociedade determinando o comportamento dos indivíduos) até abordagens mais 
abertas à consideração do papel do indivíduo na construção de sua própria personalidade e 
atuação no mundo (BELLONI, 2007). 
 
Comecemos, então, pelo que já sabemos. O que lhe vem à mente quando falamos em 
“socialização”? Provavelmente você pensou em algo como “socialização é o ato ou o 
processo de a gente se socializar, se tornar uma pessoa social, inserida na sociedade”. 
Imaginando um exemplo prático, você poderia estar pensando em socialização como um 
processo capaz de transformar dois bebês (um nascido no Brasil, outro no Japão) em um 
adulto tipicamente brasileiro e um adulto tipicamente japonês. Não é isso? 
 
 
 
II – Não tenho escolha: a sociedade me invade! 
 
 
 
A princípio, portanto, e fazendo uma comparação ainda pouco rigorosa, poderíamos 
pensar que um recém-nascido seja uma espécie de folha em branco a ser preenchida pelo 
processo de socialização. Se, por hipótese (como às vezes se vê nos romances e nas 
novelas), o bebê japonês crescesse no Brasil e o bebê brasileiro fosse educado do outro lado 
do mundo por uma família japonesa, o que aconteceria com os dois ao se tornarem adultos? 
Claro que, em termos de comportamento, valores e visão de mundo (traços físicos não 
contam aqui), o nascido no Japão seria muito mais brasileiro do que o nascido no Brasil, não 
é verdade? 
 
Sob este ponto de vista, poderíamos entender a socialização como se fosse um 
processo pelo qual a sociedade penetra o coração e a mente do indivíduo. Esta concepção 
— que ainda não é precisa nem consensual, mas também não é absurda — corresponde 
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/1629/1370
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/1629/1370
Juliana
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Aproximadamente (não exatamente, pois estamos abordando de forma didática) a um grupo 
de teorias sociais que enfatizam a força da sociedade sobre a formação dos indivíduos. Há 
várias vertentes neste campo, mas poderíamos citar, a título de exemplo, a sociologia de 
Durkheim (1858-1917), autor francês da segunda metade do século XIX, considerado um dos 
pais da sociologia. “Para Durkheim (1958), o indivíduo socializado é o produto das influências 
múltiplas da sociedade, e o objetivo da socialização é a manutenção do consenso 
que torna possível a vida social.” (BELLONI, 2007, p. 64). Para o autor francês, 
 
 
[...] o antagonismo entre indivíduo e sociedade não corresponde a nada nos 
fatos. [....] O indivíduo, ao querer a sociedade, quer-se a si mesmo. A ação 
que ela exerce sobre ele, notadamente por meio da educação, não tem por 
objeto e por efeito de comprimi-lo, de diminuí-lo, de desnaturalizá-lo, mas, ao 
contrário, de engrandecê-lo e de fazer dele um ser verdadeiramente 
humano.(DURKHEIM, 1958, apud BELLONI, 2007, p. 65). 
 
 
 
Na mesma linha, a antropóloga estadunidense Margaret Mead (1901-1978), em seus 
trabalhos sobre os ritos de iniciação e diferenças de gênero em tribos de Samoa, na Oceania, 
aponta o caráter cultural do processo de socialização. Suas pesquisas evidenciam algo que 
hoje é mais tranquilamente aceito no senso comum: não existiriam personalidades femininas 
e masculinas naturais, já que os comportamentos típicos do homem ou da mulher são definidos 
culturalmente. 
 
 
Nesta concepção típica da Antropologia Culturalista, está muito claro que (...) a 
personalidade e, no exemplo específico, os comportamentos relativos à 
maternidade, à parentalidade e à criação das crianças são amplamente 
determinados pela ação da sociedade sobre os indivíduos. (BELLONI, 2007, p. 
64). 
 
 
 
Talvez você esteja achando razoável a argumentação dos que enfatizam a força da 
sociedade sobre o comportamento dos indivíduos, mas um problema pode ocorrer na sua 
mente: o que estamos chamando de “a sociedade” é algo muito marcado por diferenças de 
classe, renda, nível de instrução, e assim por diante. Você pode estar se perguntando: 
voltando ao exemplo inicial do japonês criado no Brasil, será que aquele menino se tornaria 
um adulto mais ou menos igual independentemente de ser criado por uma família rica ou 
pobre? Será que daria no mesmo ser socializado em uma família de brasileiros instruídos ou 
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em um lar de pessoas que nunca tiveram acesso à escola? Ser criado no interior da 
Amazônia ou no bairro mais nobre do Rio de Janeiro? Claro que faz diferença, não é? Pois é. 
De que sociedade, então, estamos falando? Uma resposta possível a este problema 
nos é oferecida por Pierre Bourdieu, um sociólogo francês contemporâneo, falecido em 2002. 
Um dos conceitos mais difundidos de sua obra é o de habitus. Faz lembrar a palavra hábito, 
em português, mas não é a mesma coisa. Em Bourdieu (1989, p. 61), o conceito de habitus 
é entendido como um “conhecimento adquirido, um haver, um capital” e indica “a disposição 
incorporada” para a ação, ou seja, uma forte predisposição para agir de determinada maneira 
de acordo com o grupo social no qual o indivíduo tenha sido socializado. Na perspectiva de 
Bourdieu, que se move em uma teoria da dominação, faz toda a diferença se uma criança é 
socializada em um grupo dominante ou dominado. (Note que ainda estamos em uma vertente 
que enfatiza o quanto a sociedade condiciona os indivíduos.) 
 
Vamos deixar claro um ponto, que pode evitar confusões em encontros futuros ou em 
outras disciplinas: não é que Durkheim, Margaret Mead ou Bourdieu negassem a existência 
dos traços tipicamente individuais, mas a ênfase destes estudiosos está na evidência do 
quanto a sociedade se impõe aos indivíduos. Lembra aquela história do copo meio cheio ou 
meio vazio, dependendo do ponto de vista de quem observa? Não é que os otimistas 
acreditem que o copo esteja completamente cheio, nem que os pessimistas acreditem que 
ele esteja completamente vazio. Trata-se de uma questão de ênfase. 
 
 
 
Atividade 1 
 
 
 
Considere que você esteja participando de um amigo oculto (também chamado de 
amigo secreto) onde o sorteio é feito na hora em que ele acontece, e não com antecedência. 
Cada um leva um presente genérico, que possa servir para qualquer pessoa. O método é 
o seguinte: cada participante deve escrever em um papelzinho algumas de suas próprias 
características. Na hora do sorteio, a pessoa deve descobrir quem é o seu amigo a partir 
das características descritas no papel. 
Escreva quatro características suas e destaque pelo menos uma que você considere 
ser uma imposição da sociedade sobre o seu jeito de ser. Explique por que você entendecomo determinação da sociedade a(s) característica(s) destacada. 
 
 
 
A sociedade condiciona os indivíduos
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III – Para me invadir, tem que pedir licença! 
 
 
 
Agora veremos autores que veem a socialização de outra maneira. Por exemplo, o 
sociólogo contemporâneo William Corsaro prefere usar, em lugar do conceito de 
socialização, o de “reprodução interpretativa”. Segundo esse autor, as crianças não assimilam 
pura e simplesmente a informação vinda do adulto, mas se apropriam criativamente dela para 
criar suas próprias culturas de pares (CORSARO, 2005, apud BELLONI, 2007). Percebe a 
diferença? 
 
Também George Herbert Mead (1863-1931) — que tinha o mesmo sobrenome de 
Margaret, mas um pensamento oposto — propôs uma teoria da socialização reconciliando 
sociologia (que, nos autores clássicos, enfatizava a influência da sociedade) e psicologia 
(que focava o aspecto individual). Como nos aponta Belloni (2007), para G.H. Mead a 
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socialização não é somente o processo de transmissão e interiorização da cultura, mas 
também o processo de constituição do ser social, de construção da identidade pessoal, do eu 
(self), no contato com o outro. O elemento mais importante, aponta Belloni, é a compreensão 
do processo de socialização como construção da identidade que ocorre na interação. O autor 
aponta a importância do jogo na socialização e a ocorrência de três momentos fortes: (a) na 
primeira infância (até os seis anos de idade), a criança aprende imitando inconscientemente 
os adultos; (b) em um momento seguinte, a criança se torna capaz de participar de jogos com 
regras explícitas (já não se trata de imitar alguém, mas de se enquadrar em regras abstratas 
e impessoais, que simbolizam o “outro generalizado”); (c) por fim, o indivíduo se apropria, a 
seu modo, do espírito da sociedade (mind), no momento em que adquire o reconhecimento 
do grupo e se identifica com os papéis sociais, aprendendo a desempenhá-los de modo 
pessoal (MEAD, 2006, apud BELLONI, 2007). 
 
Sob este ponto de vista, a socialização não é um processo “de cima para baixo” 
(apenas da sociedade para o indivíduo), mas sim algo que se constitui na interação entre os 
indivíduos. Esta perspectiva envolve “o reconhecimento social do personagem que se 
constrói, a consideração do outro e a incorporação de papéis sociais que significam a 
aprendizagem de modelos” (BELLONI, 2007, p. 67). Vamos assinalar também aqui: não se 
trata de negar a influência da sociedade (tanto que se reconhece a existência de papéis 
sociais a serem incorporados e de modelos a serem aprendidos), mas sim de enfatizar a 
importância do indivíduo em interação no processo de socialização. Um comentário de Peter 
L. Berger à obra de Mead, transcrito por Belloni (2007), mostra como estamos na interface 
entre o nível coletivo e o individual: 
 
 
A análise teórica mais penetrante deste processo é sem dúvida a de (G.H.) 
Mead, onde a gênese do eu aparece como se confundindo com a descoberta 
da sociedade: a criança descobre quem ela é aprendendo o que é a 
sociedade. Ela aprende a desempenhar os papéis que são os seus 
aprendendo (...) a “assumir o papel do outro” — o que (...) é a função 
psicossociológica do jogo, no qual as crianças brincam de desempenhar todo 
tipo de papéis sociais e, ao fazê-lo, descobrem a significação dos papéis que 
lhes são atribuídos. Toda esta aprendizagem ocorre e só pode ocorrer em 
interação com outros seres humanos, pais ou quem quer que crie a criança. A 
criança assume primeiro os papéis em relação com o que Mead chama os 
“outros privilegiados”, isto é, as pessoas de seu círculo familiar, cujas atitudes 
são determinantes para a formação de sua concepção de si mesma. Mais 
tarde a criança aprende que os papéis desempenhados têm sentido não 
apenas para seu círculo íntimo, mas têm a ver com as expectativas da 
sociedade em geral com relação a ela (criança). Este nível superior de 
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abstração na resposta social, Mead designa como a descoberta do “outro 
generalizado. (BERGER, 2006, apud BELLONI, p. 68-69, grifos nossos). 
 
 
 
Atividade 2 
 
 
 
Suponha que o casal Adriana e Marcio seja muito religioso. Eles tiveram cinco filhos — 
três meninas e dois meninos. Todos foram educados com forte ênfase nos ensinamentos da 
religião dos pais. Isto acontecia não apenas em casa, mas também na escola (todos 
frequentaram escolas confessionais) e por meio de frequência regular às atividades religiosas. 
O mundo deles girava em torno da religião. Tudo o que acontecia de importante, na família 
ou nos registros do noticiário, era compreendido por eles pelas lentes da religião. A grande 
preocupação dos pais era evitar que seus filhos, na adolescência ou na juventude, 
abandonassem a fé. 
 
Apesar da centralidade da religião na vida da família, seria impossível impedir que os 
meninos tivessem contato com outras visões de mundo com o decorrer do tempo. No ensino 
médio, todos tiveram que trocar a escola confessional por uma escola pública, e depois todos 
ingressaram na universidade. Dos cinco, quatro permaneceram “fiéis” à religião dos pais, 
mas o mais novo trilhou outros caminhos. Quando perguntado a respeito, dizia que não tinha 
religião, embora tivesse assumido na prática vários dos ensinamentos de sua infância (por 
exemplo, a importância de perdoar e dar uma nova chance aos que erram). Na visão dos 
pais, a participação do rapaz em uma banda de música “do mundo” (profana) teria 
contribuído fortemente para a mudança nas suas concepções. 
 
Como você explicaria, à luz do nosso material de estudo, o fato de quatro filhos terem 
seguido o estilo dos pais e apenas um ter se diferenciado? 
 
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IV - Um alô final 
 
 
 
A essa altura, tendo conversado sobre diferentes perspectivas a respeito do conceito 
de socialização (algumas enfatizando o peso da sociedade, outras chamando a atenção para 
a atuação dos próprios indivíduos frente às influências sociais), podemos destacar uma frase 
de Belloni que sintetiza nosso encontro: “A socialização como categoria sociológica básica 
podeser compreendida dialeticamente em seu duplo aspecto como a ação da sociedade 
sobre as crianças e a apropriação do universo de socialização pela ação das crianças.” 
(BELLONI, 2007, p. 63). 
 
Procure dialogar com esse texto, entendendo o que ele tenta dizer, discordando do que 
lhe parecer pouco convincente. Desafie o texto com problemas que ele não abordou. Se 
quiser um diálogo efetivo, converse com a gente na sala de tutoria. Tendo dominado a ideia 
central, leia o artigo que serviu de guia para nossa reflexão. 
 
No próximo encontro, ao tratar da socialização, vamos nos deter na perspectiva 
funcionalista, que se enquadra naquele ponto de vista que enfatiza o quanto a sociedade 
determina a condição dos indivíduos. Até lá! 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
 
BELLONI, Maria Luiza. Infância, Mídias e Educação: revisitando o conceito de socialização. 
Perspectiva, Florianópolis, v. 25, n. 1, 41-56, jan./jun. 2007. Disponível em: 
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/1629. Consulta em: 30/01/19 
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico: memória e sociedade. Lisboa: Difel, 1989 
 
LANE, Silvia T. Maurer. O que é psicologia social - 1ªed. – São Paulo: Brasiliense, 1981 -(Coleção 
primeiros passos; 39) 
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/1629
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