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Entendendo o Suicídio

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Entendendo mais sobre o suicídio.
O suicídio é visto, muitas vezes, como um ato de covardia. Na realidade, trata-se de um sintoma perigoso de uma sociedade que evita falar e discutir abertamente sobre problemas, como depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Estima-se que 90% das pessoas que se matam ou tentam se matar, sofrem de algum transtorno mental. Por outro lado, a maioria das pessoas que tem problemas do tipo, não tenta colocar fim à própria vida e sim na DOR. Logo, os distúrbios mentais têm, sim, papel fundamental em grande parte dos casos, mas o que leva ao suicídio é uma combinação fatal com outras circunstâncias pessoais e ambientais adversas.
Mas, afinal, quem tem o maior risco de cometer suicídio? Quem são as pessoas que tentaram se matar, mas superam o desejo de morrer? No Brasil, o grupo mais sujeito ao ato é o de homens, com idade entre 15 e 34 anos. 
Para cada homem que tira a própria vida, há, pelo menos, três mulheres que tentaram e não conseguiram. Isso acontece por conta dos métodos mais diretos que são, geralmente, usados pelo sexo masculino, como armas de fogo. As mulheres optam por meios que proporcionem menos dor, como a ingestão de remédios.
Quando falamos sobre o suicídio, é comum ouvirmos que há quem se veja em situação de grande desespero ou solidão e, mesmo assim, não tenta tirar a própria vida. Qual é a diferença de quem realmente tenta se matar?
A diferença diz respeito à intencionalidade, ou seja, à consciência e à voluntariedade no planejamento e preparo do ato. A segunda diferença, por sua vez, é sobre a letalidade. Ou melhor, o grau de prejuízo físico que a pessoa se inflige.
Há casos em que a pessoa demonstra claramente a intenção de morrer e com alto grau de letalidade, optando por um método “eficiente”. Em outros, a vontade de morrer é menos intensa, apesar de voluntária, e o método escolhido é menos prejudicial. Dessa forma, há casos de atos suicidas e casos em que a pessoa está implorando por socorro, pedindo para ser resgatada.
Essa fragilidade emocional, que pode ser trabalhada com o apoio de familiares, amigos próximos e, principalmente, com um psicoterapeuta. Especialistas avaliam a tentativa ou o ato de se matar a partir de duas variáveis.
De modo geral, o suicídio é um ato que expressa dor, desesperança e desespero em relação à vida. Acontece quando o sofrimento atinge níveis insuportáveis e a morte se apresenta, muitas vezes, como a única saída capaz de colocar um fim a dor de existir.
Diante dessa situação, a pessoa inicia uma busca praticamente incessante de acabar com o seu sofrimento. Ao observar os casos de suicídio, é possível constatar que existem certos fatores que estão relacionados a uma maior ou menor probabilidade de cometer o ato
Entendendo o comportamento suicida
É comum que amigos e familiares de pessoas que tentaram se matar concebam o acontecimento como uma decisão repentina. No entanto, em grande parte dos casos, o suicídio é algo planejado. A pessoa traça um plano, com data, horário e métodos definidos, e pensa nessa possibilidade ao longo do tempo, antes de tomar uma decisão definitiva.
Por outro lado, a impulsividade é uma característica da personalidade que interfere na tomada de decisão. Há casos, por exemplo, em que a pessoa toma uma decisão imediata e precipitada. De modo geral, a maioria das pessoas que comete o suicídio dá pistas e sinais de aviso.
Quem pretende cometer o ato tende a se expressar — não de forma clara, mas dando a entender quais são as suas intenções. Os familiares e amigos não estão conscientes do seu significado ou, quando estão, não sabem como lidar com a situação. A intenção pode ser interpretada como um simples desabafo ou, até mesmo, como uma brincadeira.
Como ajudar?
Se você ouviu de um amigo ou parente frases que dão a entender que a morte é a solução para os problemas, ou viu algumas atitudes diferentes e que tendem ao mal, fique atento. Esse é o momento para agir e oferecer ajuda. Embora a maioria de nós não saiba como agir (pois não somos especialistas como Psicólogos e Psiquiatras), nós podemos ajudar no primeiro momento. No entanto não esqueça de alertar os familiares ou incentivar que o seu amigo procure a ajuda de um especialista.
Em suma, mostre-se aberto e interessado em ajudar. Ouça. Sério, ouvir e mostrar-se atento ao que a pessoa está falando é muito importante! Evite termos como: “supera isso! ” Ou “é só frescura, logo passa”. Quando uma pessoa está sentindo-se mal consigo mesma, a última coisa que ela precisa é desse tipo de apoio. Seja gentil e mostra-se aberto.
Outra coisa. Você pode até ouvir, mas por favor, indique um acompanhamento profissional com Psicólogos e ou Psiquiatras. Você não vai ser a solução dos problemas da pessoa. Além disso, você também pode indicar o CVV, que pode ajudar vocês naquele momento, pois estão a uma ligação ou a um chat de distância e atendem 24h.
E você, já olhou para pessoa que está a seu lado?

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