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Implicações para as técnicas de avaliação e para o diagnóstico de nível intelectual Teorias sobre a inteligência O que é inteligência? Desde o início da disciplina de psicologia psicólogos têm dado diferentes definições para a inteligência; empregado diferentes formas para medi-la. Dom divino Sistema de reações bioquímicas Número de conexões nervosas Capacidade de adaptação Herança biológica Herança social Falta de consenso Conhecimento única ou composto por capacidades diversas? Definições Dicionário Michaelis (1998) 1. Faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar; entendimento, intelecto 2. Compreensão, conhecimento profundo 3. Capacidade de resolver situações novas com rapidez e êxito e, bem assim, de aprender. Dicionário de Psicologia (2001) Função psicológica, ou conjunto das ações graças às quais o organismo se adapta a seu meio. Pelo emprego de combinações originais de condutas, adquire e explora novos conhecimentos, e, eventualmente, discute e resolve os problemas, conforme as regras extraídas pelas formalizações da lógica. Capacidade multifacetada que se manifesta de diferentes formas ao longo da vida. Em geral, inteligência inclui capacidades de: Adquirir e aplicar conhecimento Raciocinar com lógica Planejar de maneira eficaz Deduzir perceptivamente Fazer julgamentos sólidos e solucionar problemas Entender e visualizar conceitos Prestar atenção Ser intuitivo Encontrar palavras e pensamentos com certa facilidade Enfrentar situações novas, ajustar-se a elas e tirar delas o melhor proveito. Definições como ponto de partida para a reflexão sobre o significado paradoxalmente simples e complexo. Criar uma definição de inteligência de ampla aceitação tem sido historicamente e continua sendo hoje um desafio. Estudo do comportamento humano Qualidade mais valorizada: a inteligência Medida da inteligência: Através dos comportamentos considerados como sua manifestação Testes de inteligência Avaliação da inteligência: 1ª atividade característica da Psicologia Clínica Enfoque psicométrico Abordagem psicométrica Iniciou no final do século XIX Hebert Spencer: Introduzir o termo inteligência na psicologia. Inteligência favorecia o ajustamento contínuo das relações internas às externas. (Darwin). Francis Galton: acreditava na capacidade mental geral Pessoas mais inteligentes eram equipadas com melhores capacidades sensoriais. Comparar membros da família – descrições quantitativas de diversas características dos indivíduos. Abordagem psicométrica Binet: 1ªs escalas de desenvolvimento mental (Educação: crianças com def. Mental; Não tinha uma definição de inteligência explícita). Componentes da inteligência (raciocínio, julgamento, memória e abstração). Galton inteligência – série de processos distintos avaliados por testes separados. Binet capacidades não podem ser separadas pois interagem para produzir a solução. Ex: memória e concentração interagem quando um indivíduo é instruído a repetir dígitos apresentados oralmente. Abordagem psicométrica Catell: introduziu a expressão “teste mental”. Para se medir a inteligência e as aptidões em geral criação de vários testes pouca preocupação com a teoria interesse era a descrição e mensuração das diferenças individuais. Depois de desenvolver testes para medir inteligência necessidade de melhor defini-la. Abordagem psicométrica Simpósio sobre inteligência de 1921: Opiniões diversas a respeito da inteligência. Opiniões a respeito da natureza da inteligência Capacidade de pensamento abstrato; Capacidade de se adaptar ao ambiente ou adaptar a situações relativamente novas; capacidade de aquisição de novos conhecimentos; Teorias sobre a inteligência Postulavam a existência de uma inteligência geral; Postulavam a existência de várias capacidades diferenciadas; Existência de múltiplas aptidões independentes. Abordagem psicométrica Solução recorrer a análise fatorial. Analise Fatorial Baseia-se nas diferenças individuais reveladas por uma centena de testes criados para avaliar as capacidades cognitivas. O propósito da análise fatorial é identificar subgrupos de testes que avaliam uma mesma capacidade cognitiva. Se dois testes requerem uma mesma capacidade cognitiva, então pessoas que tiverem esta capacidade desenvolvida tenderão apresentar escores mais altos nos dois testes simultaneamente. Pessoas com menor desenvolvimento tenderão apresentar escores baixos nos dois testes simultaneamente. Análise Fatorial Método estatístico que permite separar ou decompor um constructo, neste caso a inteligência, em muitos fatores ou habilidades hipotéticas que supostamente explicariam as diferenças individuais no desempenho dos testes. Abordagem psicométrica Teorias fatoriais foco é direcionado à identificação da capacidade ou de grupos de capacidades consideradas componentes da inteligência. Na primeira metade do século passado os estudos fatoriais da inteligência debatiam a estrutura (quantas) e definição (quais) das capacidades intelectuais. Abordagem psicométrica Análise fatorial - Charles Spearman: Técnicas utilizada para determinar, mediante analise estatística de uma série de correlações entre um certo número de testes, se alguns elementos estão contidos como fatores em comum a todos os testes. Correlações entre testes (fatores comuns e o peso de cada um deles). Fator matemático e fator psicológico. Abordagem psicométrica Análise fatorial Teorias a partir da utilização dessa técnica Teoria Bifatorial – Spearman (1927) Teoria das capacidades mentais primárias - Thurstone (1938) Charles Spearman (1927) - Teoria bifatorial da inteligência Spearman recorreu a testes de inteligência e a cálculos matemáticos de correlação para fundamentar a sua teoria. Os Testes de Inteligência eram compostos por vários subtestes, incidindo em áreas ou competências diferentes. Inteligência poderia ser definida através de um fator simples (fator g) subjacente a todo o tipo de atividade intelectual e responsável pela maior parte da variância encontrada nos testes. Ao mesmo tempo, em cada teste existiria um fator específico (fator s), não generalizável a todos os testes (Almeida, 1988; Almeida & Buela-Casal, 1997; Ribeiro, 1998). Os dois fatores teriam origem distinta. O fator geral dependeria de uma energia mental essencialmente biológica e inata, enquanto os fatores específicos dependeriam da aprendizagem, ou seja, seriam treináveis e educáveis, e ativados pelo fator g. (Almeida, 1988; Ribeiro, 1998) Teoria bifatorial da inteligência – Charles Spearman (1904). Spearman verificou que as pessoas mais bem sucedidas num subteste obtinham, em regra, bons resultados em outros subtestes (correlação positiva entre resultados de subtestes). A correlação não era, todavia, perfeita. Por isso, Spearman admitiu a intervenção de fatores específicos (fatores s), mas com menos influência do que o fator g nos resultado finais. Abordagem psicométrica Todas as Habilidades humanas tem um fator comum, geral (g) e um específico (s). Embora em cada habilidade estejam presentes, os dois fatores nem sempre desempenham o mesmo papel: enquanto para algumas habilidades g é o fator principal, para outras s que predomina. g energia subjacente e constante a todas as operações psíquicas. s próprios de cada habilidade em particular. Qualquer atividade inteligente seria a combinação entre: O fator "g", disponível num mesmo indivíduo, no mesmo grau para todos os atos intelectuais; Os fatores “s”, responsáveis por atividades intelectuais específicas, por exemplo, atividades visuais, verbais, numéricas, musicais, entre outras. 24 Fator g: Capacidadeedutiva (extrair um significado de uma situação confusa, desenvolver novas compreensões, ir além do que é dado para perceber o que não é imediatamente obvio; deduzir ou inferir correlatos, para perceber, ou para produzir esquemas de nível elevado, que torna possível resolver problemas complexos Ex: Raven, R2 Thurstone (1938) - Teoria das capacidades mentais primárias Defende a inexistência de um fator geral Inteligência como composto da combinação das capacidades mentais primárias; Capacidade visual (fator espacial), perceptiva, numérico, compreensão verbal, fluidez verbal, memorização, indução, raciocínio aritmético e dedução. Inteligência é resultante de algumas capacidades mentais, cuja quantidade relativa varia não só entre as pessoas mas também em cada indivíduo. Thurstone (1931) - existência de um determinado número de aptidões primárias independentes entre si, e que explicariam o desempenho intelectual dos sujeitos. Fator geral é um artefato estatístico que descreve a estrutura da inteligência de uma forma muito pobre e nem sempre observável. A inteligência é melhor compreendida como um conjunto de habilidades mentais primárias, isto é, por um conjunto de sete fatores independentes entre si. Mesmo não sendo possível verificar empiricamente a total independência entre os fatores isolados, Thurstone defende que os mesmos reúnem especificidade suficiente para serem concebidos como unidades funcionais independentes, justificando as próprias diferenças intraindividuais num conjunto de testes. (Thurstone & Thurstone, 1941). Guilford (1959)– Estrutura do Intelecto Modelo estrutural Cada pessoa é um composto particular de um grande número diferente de habilidades intelectuais (independentes), sendo que cada habilidade envolve 3 títulos de tipos possíveis de capacidades que podem variar quanto: Aos processos psicológicos básicos ou operações cognitivas/ mentais (5): processo cognitivo envolvido numa dada tarefa Ao tipo de material ou conteúdo (4): tipo de informação em que a tarefa se expressa Às formas apresentadas pela informação está sendo processada (produto) (6): forma final da informação ou resultado após a atividade mental do sujeito. Cruzando cinco tipos de operações, quatro tipos de conteúdos e seis tipos de produtos. Formula 120 aptidões no seu modelo estrutural da inteligência. 5 operações cognitivas: avaliação (processo de análise das respostas possíveis de acordo com critérios lógicos), produção convergente (resolução de problemas envolvendo processos de indução e dedução de relações), produção divergente (resolução de problemas envolvendo a produção de várias soluções possíveis), memória (retenção e evocação da informação) e cognição (reconhecimento e compreensão da informação); 4 conteúdos: figurativo (informação na forma de imagens), simbólico (informação na forma de signos cuja significação decorre de códigos), semântica (informação decorrente do significado de palavras ou outros elementos) e comportamental (informação associada a pensamentos e sentimentos acerca do próprio indivíduo e dos outros); 6 produtos: unidades (partes de informação relativamente limitadas), classes (agrupamentos de informação em função de características comuns), relações (conexões entre itens de informação), sistemas (agrupamentos de unidades estruturadas segundo padrões interrelacionados), transformações (modificações ou definição de fases da informação) e implicações (conexão circunstancial entre itens devido à sua proximidade). Um modelo tão complexo - dificuldades na sua verificação empírica. Várias das funções cognitivas permanecem pouco definidas e, desde logo, sem provas específicas para a sua avaliação. Algumas provas construídas pelo autor e seus colaboradores apresentam fracos índices de precisão e validade. (Almeida, 1988; Armour-Thomas & Gopaul-McNicol, 1998; Eysenck, 1979; Ribeiro, 1998). Contribuições: a inclusão de processos cognitivos mais associados com a criatividade (produção divergente), complementares aos processos de raciocínio (produção convergente). a inclusão do conteúdo comportamental entre os conteúdos que poderão diversificar as aptidões intelectuais dos indivíduos. Este conteúdo remete-nos para uma "inteligência social" que, por vezes, reaparece como questão importante no estudo da inteligência. (Kihsltrom & Cantor, 2000). Teoria da inteligência proposta por Cattell(1931) atenção aplicadores e desenvolvedores de testes. 2 tipos importantes de capacidades cognitivas: inteligência cristalizada (Gc) e inteligência fluida (Gf). Habilidades e conhecimentos adquiridos que são dependentes de exposição a uma determinada cultura bem como educação formal e informal (vocabulário) Capacidades não verbais, relativamente livres de cultura e independentes de instrução específica (memória para dígitos) A inteligência fluida (Gf) é caracterizada pela capacidade básica de resolução de problemas novos, não dependendo da cultura, mas, sim, das capacidades de raciocínio. Ela diminuiria ao longo do desenvolvimento. A Gf tem alta correlação com o fator g, a ponto de muitos autores considerarem ambos construtos como um só. A inteligência cristalizada é caracterizada pela capacidade de se utilizar adequadamente o conhecimento adquirido, dependendo da cultura e de capacidades verbais. Ela aumentaria ao longo do desenvolvimento. Ao longo de melhorias do estudo de Cattel, surgiram outros fatores: Gv (fator de visualização): ligados à percepção e à manipulação viso-espacial. Gr (fator de lembrança): ligado à velocidade de acesso a alguma memória. Gs (fator de velocidade): ligado à velocidade/rapidez cognitiva. Modificada por Horn (1991) Autores mais significativos na área identificam-se com uma posição não unitária da inteligência defendem funções ou processos cognitivos diferenciados entre si. A existência de fatores cognitivos funcionando em diferentes níveis de generalidade, isto é, uns mais gerais ou comuns a várias tarefas e outros mais específicos de uma dada tarefa. Decorre daqui a proposta de modelos hierárquicos sobre a estrutura da inteligência (Eysenck, 1979; Gustafsson, 1984, 1994). 1993 - o livro de John B. Carroll - Human Cognitive Abilities: a survey of factor analytic studies. Carroll – pesquisas dos últimos 60 anos- selecionou 1500 artigos dos quais obteve 461 conjuntos de dados. Ele fez então uma reanálise utilizando métodos de análise fatorial mais avançados. O produto final desta análise foi publicado em seu livro - chamado a Teoria dos Três Estratos. Teoria dos 3 estratos de capacidades cognitivas- Carroll. Semelhante à concepção moderna da teoria Gf-Gc de Horn (1991). 1998 - McGrew e Flanagan propuseram uma integração das teorias Gf-Gc e dos Três Estrados criando-se a Teoria de Cattell-Horn-Carroll - CHC das Habilidades Cognitivas. Este modelo consiste numa visão multidimensional com dez fatores ligados a áreas amplas do funcionamento cognitivo. Teoria de Cattell-Horn-Carroll - CHC das Habilidades Cognitivas. Estas capacidades associam-se aos domínios da linguagem, raciocínio, memória, percepção visual, recepção auditiva, produção de ideias, velocidade cognitiva, conhecimento e rendimento acadêmico. (Carroll, 1997). Teoria de Cattell-Horn-Carroll - CHC das Habilidades Cognitivas. Mais de 70 fatores 10 capacidades são chamadas de fatores amplos e organizam-se no segundo nível de uma hierarquia de três níveis. Camada abaixo deste nível existem aproximadamente 70 fatores específicos subdividindo os dez fatores amplos. Estes fatores estão ligados às capacidades específicas avaliadas pelos testes de inteligência. Acimados fatores amplos existe o fator g de Spearman representando existência de uma associação geral entre todas as capacidades cognitivas. O movimento do nível mais alto da hierarquia (fator g) ao nível mais baixo (fatores específicos) indica o progressivo aumento da especialização das capacidades cognitivas (McGrew & Flanagan 1998). Ex: WISC III os subtestes Informação, Semelhanças, Vocabulário, e Compreensão são medidas de fatores específicos da inteligência cristalizada, o subteste Aritmética do fator Conhecimento Quantitativo. O subteste Dígitos mede o fator memória de curto prazo. Os subtestes Completar Figuras, Arranjo de Figuras, Cubos e Armar Objetos medem o processamento visual. Os subtestes Código e Procurar Símbolos são medidas específicas de Velocidade de Processamento. Portanto o QI total WISC-III reflete principalmente três fatores amplos: inteligência cristalizada (Gc), processamento visual (Gv) e velocidade de processamento (Gs). Abordagem psicogenética Preocupação com a gênese do funcionamento cognitivo em particular e mental Estudos do desenvolvimento infantil Principais representantes: Teoria piagetiana Psicanálise Teoria Piagetiana: Estrutura e desenvolvimento das operações intelectuais (Interação do indivíduo com o meio). Adaptação (equilíbrio entre as ações e o meio) Assimilação ( incorporação de um objeto ou ideia a um esquema ou ideia já possuído pela criança. Acomodação (ajustar a um novo objeto e alterar os esquemas de ação). Teoria Piagetiana: Estágios de crescimento intelectual: Sensório-motor (até 18 meses) Pré-operatório (18 meses – 7 anos) Operações concretas (7 – 12 anos) Operações formais (a partir dos 12 anos) Teoria Psicanalítica: Desenvolvimento global da personalidade (desenvolvimento do ego). Sistemas de funcionamento psíquico: Id, Ego e Superego Entrevistas – dados amplos / contexto (linguagem verbal e não-verbal) Observações – instância dominante, dinâmica de personalidade Testes e técnicas psicológicas – auxiliam na investigação das hipóteses já obtidas e na proposta de intervenção. Alterações na Inteligência Desenvolvimento deficiente –deficiência intelectual Deteriorização – secundaria a uma condição geral Superdotação Entrevista clinica Instrumentos padronizados Wisc/Wais, Raven, R1 e R2, G-36/38 Alterações na Inteligência DSM-5 Nomenclatura – Deficiência intelectual Déficits nas funções intelectuais (racionalização, resolução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, julgamento, aprendizado acadêmico e aprendizado advindo da experiência) Confirmados na avaliação clínica e testagem de inteligência. Avaliar falhas na independência pessoal, responsabilidade social, necessidade de suporte nas Avds (casa, escola, trabalho e comunidade). Além das capacidades cognitivas – resultados dos testes Entrevistas com familiares, observações – caracterizar o desempenho nos domínios social e prático. Alterações na Inteligência Dificuldades escolares Questões emocionais Autoestima Motivação para aprender Questões sensoriais Habilidades específicas (leitura e escrita, aritmética) Entraves físicos ou emocionais no processo de ensino e aprendizagem Avaliação deve enfocar Capacidades perceptivas Atencionais Linguagem Memória Inteligência Resolução de problemas Dificuldades escolares ALMEIDA, Leandro S..As aptidões na definição e avaliação da inteligência: o concurso da análise fatorial. Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2002, vol.12, n.23, pp.5-17. ANCONA-LOPEZ, M. (org.) Avaliação da Inteligência I. São Paulo: E.P.U., 1987. DELOU, C.M.C. Inteligência. In: Maia, H. (org.) Neurociências e desenvolvimento cognitivo. Rio de Janeiro: WAK editora, 2011, p. 95-106 DORON, R.; PAROT, F. (org.) Dicionário de Psicologia. 1ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2001 Bibliografia HUTZ, Claudio Simon et al. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. 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