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abrandamento da lei da cadeirinha

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O veículo, desde a sua expansão por conta do Fordismo, sempre foi um objeto de desejo de muitos cidadãos brasileiros. Hoje, esse objeto desejado se converteu em um pesadelo para muitas famílias, pois, ao concordarem com o abrandamento da lei da cadeirinha, também, compactuam com seus terríveis impactos. Nesse sentido, é preciso discutir essas consequências, seja o aumento de mortes infantis, seja o desenvolvimento da irresponsabilidade nas crianças.
A princípio, é indubitável que essa flexibilização da lei provocará a morte de muitas crianças. Nessa situação, os infantes, quando ocorrerem acidentes, estarão totalmente suscetíveis aos impactos por conta da ausência de medidas de proteção, as quais, com o auxílio da cadeirinha, podem ser impedidas e, por consequência, protege a vida desses indivíduos. Essa lamentável prática, antes de ser permitida, era posta em prática e já era responsável pela principal causa de morte de pessoas de 5 a 14 anos, segundo a Iniciativa Blooberg. Dessa forma, é, sem dúvidas, lastimável que pequenas atitudes, como o uso da cadeirinha, seja deixado de lado e gere impactos absurdas ou até mesmo a morte.
Outrossim, outra consequência gerada por essa flexibilização da lei é o desenvolvimento da irresponsabilidade nos futuros cidadãos. Nesse lúgubre cenário, a atitude irresponsável dos pais de não usar a cadeirinha e não respeitar as normas do trânsito geram a imagem de que não é preciso obedecê-las e, repetidamente, esses atos influenciam na formação das crianças. Isso ocorre bem como afirma o sociólogo Émile Durkhein, que situações rotineiras exercem coerção no comportamento das pessoas. Dessa maneira, é inquestionável que essa prática nefasta de descuidado seja totalmente abolida, visto que ela formará adultos desrespeitosos que prejudicarão a sociedade toda.
Evidencia-se, portanto, a necessidade do não abrandamento da lei da cadeirinha. Logo, é dever do Poder Legislativo, órgão responsável pela legislação, restaurar tal lei e a Polícia Rodoviária garantir o cumprimento dela, por meio de vistorias recorrentes em todas vias de tráfego, com o fito de impedir que a ausência da cadeirinha gere impactos negativos na vida dos infantes. Somente assim, com o passar dos anos, haverá uma sociedade que além estimar ter carros, também desejará a segurança.

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